Vamos Rir
O cretone do destino
foi nos unindo fio a fio
nesta imensidão azul,
Vamos juntos celebrar
num distante paraíso
onde somente dois
cabem num mar imenso
e brilhante tal qual
a água-marinha lapidada
na jóia mais fina .
Por aqui não
vamos nos calar,
Pode continuar
a se queixar.
A população
a voz elevou
para dizer que
sem condição,
sem satisfação
e sem solução,
é impossível
se conformar.
Por isso não
vamos parar
De virar
as páginas.
Não existe
canção de um
ritmo só,
Os poetas
estão sempre
do lado certo
da história.
Não escrevo poesia
para me mostrar,
Caminho com a certeza
que vamos todos
chegar no mesmo lugar.
Fui bem criada e seria
até pecado lamentar,
e eu conheço bem
na vida o meu lugar.
Sou convictamente
a poetisa dos invisíveis
que pelas mãos do Universo
continua a se guiar
e continua a acreditar.
Namorando com os olhos,
sarandeando com as pontas
da saia e você sapateando,
Vamos neste tatu com volta
no meio pelo salão bailando,
Todo mundo percebeu que
estamos nos apaixonando.
Rabeca, pandeiro e ganzá
para tocar o Cavalo Marinho,
Todos nós vamos dançar
cada um com seu cordão
e com com arcos de fitas na mão,
Quem sabe o teu amor
vou encontrar no meio da multidão,
e farei você cair na minha sedução.
Vamos cuidar da nossa paz interior e das nossa atitudes externas? Toda a gentileza é um ato de liberação.
No ritmo do Mineiro Pau
nós vamos levantando
toda a nossa cidade,
As mulheres atravessando
o cortejo dos brincantes
e os bichos seguindo adiante,
e no final você virá charmoso,
derramado, carinhoso e radiante.
Você remexe de cá,
e eu remelexo de lá,
Neste Xote Bragantino
não vamos mais parar,
Eu bem sei que o seu
plano não é desistir,
Quando este dia chegar
você vai se enroscar,
não vai mais querer
outra coisa na vida
que não seja viver
o tempo só para amar.
Só de te ver o meu
coração entra em Retumbão,
Dessa vez nós vamos
encontrar com a Marujada
no meio do estradão,
Dançando ao até o Sol raiar
e o amor nos encontrar
com o balanço deste oceano
de desejos a nos inundar,
Está escrita a poesia nas estrelas
que você já me adora,
vai me amar e se enredar.
Não vamos entrar na pilha de nervos dos outros. Fortalecemos todos os dias a nossa estabilidade e a nossa paz interior.
Quando chegar a hora
você virá me buscar,
Nós vamos pegar
a estrada e nas paradas
vamos namorar,
Queijadas de São Cristóvão
comigo vai provar,
vai ter orgulho de andar
de mãos dadas comigo
e vai rir do que o povo falar.
Não vamos nos desgrudar
nem por um segundo,
Outros beijos não farão
mais a sua cabeça,
A cada dia você sempre
busca um novo poema,
Comigo você vai beber
da Fonte da Panelinha,
e vai buscar inspiração
para ser toda a poesia.
Vamos passear no Caverá,
não nasci para ser Ponaim:
amar é simples para mim.
Amor que é amor não pede
que você seja como Camaco,
apenas pede que seja franco.
Um romance não sobrevive
a base de mistérios e joguinhos,
e sim de paixão e muitos carinhos.
Os Tapiás floridos
abençoam com carinho
os nossos destinos,
Nós vamos nos encontrar
porque a poesia
existe no caminho,
É só esperar a hora certa
para a gente caminhar.
No mar de cristal
conseguimos olhar
a profundidade,
Vamos submergindo,
olhos nos olhos,
as tuas mãos me coroam
com uma coroa
feita de Acropora tenella,
a fé nos guia
e o amor nos governa.
O céu está todo ensolarado
e deste lado estão os Lambe-sujos,
vamos encontrar e nos encantar
com a festa entre dois mundos.
O Rei Africano, a Rainha e
os Embaixadores fazem acenam
corteses e a Mãe Suzana
também nos cumprimentam.
O Pai Juá e o Feitor conversam,
riem distraídos e neles esbarram
correndo um grupo de meninos.
Os tocadores e os brincantes
fazem o aquecimento com
os seus ganzás afinados,
pandeiros rodopiantes,
cuícas chorosas, tambores
alucinantes e reco-recos inebriantes.
Os teus olhos hipnotizados
se encontram com os meus
ainda mais encantados pelos teus.
Você ganhou de surpresa
uma foice e um cachimbo,
e eu ganhei uma chupeta,
Passou um nós um homem rindo
dizendo que daqui a pouco o carvão
e o mel de cabaú estarão servindo.
De longe sem sentir ciúme
sinto o aroma do mel que parece
que pegou do teu perfume.
De longe vejo os donos dos engenhos
cortejados pelos Caboclinhos
pintados de marrom com os seus
magníficos cocares coloridos.
Antes do Padre chegar para abençoar,
todos nós estaremos prontos
para dançar os combates até
a noite se estrelar e os Caboclinhos
a vitória da tradição sob todas
as vitórias ao povo declarar.
No embalo deste encontro
feito para abençoar e festejar
entre o Lambe-sujo e os Caboclinhos:
ao nosso amor vamos nos entregar.
Vamos começar o dia agradecendo a Deus por tudo.
Agradecer também com os olhos da fé desde já as bênçãos que vamos receber...
Senhor, agradeço pelo ar que respiro...
Senhor, agradeço pela água que bebo...
Senhor, agradeço pelo alimento na despensa na minha casa...
Senhor, agradeço pelo banho que tomo...
Senhor, agradeço pelo lar abençoado q tenho...
Senhor, agradeço pela família abençoada que tenho..
Senhor, agradeço pelos amigos fiéis que tenho....
Senhor, agradeço pela saúde que me deu...
Senhor, já te agradeço com olhos da fé, todos os meus projetos e sonhos sendo realizados com muitas bênçãos e vitórias...
Em Primeiro Lugar, vamos olhar adiante em toda a obra de Deus, na salvação do homem; considerando-a, do começo, o primeiro ponto, até terminar na glória. O Primeiro passo é a presciência de Deus. Deus "previu" aqueles em todas as nações; aqueles que iriam crer, desde o começo do mundo até a consumação de todas as coisas. Mas, com o objetivo de lançar uma luz sobre esta questão obscura, dever-se-ia observar que, quando nós falamos da presciência de Deus, nós não falamos de acordo com a natureza das coisas, mas segundo a maneira de homens. Porque, se nós falarmos propriamente, não existe tal coisa como presciência, ou pós-ciência em Deus. Todo o tempo, ou preferivelmente, toda a eternidade (para os filhos dos homens), é o momento presente para Ele; Ele não conhece uma coisa em um ponto de vista, mas do eterno para o eterno. Como todo o tempo, com tudo que existe nele, é o momento presente para Ele, então, Ele vê, de imediato, o que quer que foi ou será até o fim dos tempos. John Wesley, Sermão Sobre a predestinação.