Vaidade
Tentei explicar com a teoria do caos que o egoismo e a vaidade humana são efeitos da sociedade catastrófica, mas logo vejo que a sociedade é composta por humanos.
É um equívoco atribuir a este ou aquele indivíduo total ausência de vaidade. O ser humano é vaidoso por natureza, embora nem sempre possa dar vazão, por motivos que incluem condições socioeconômicas, a todos os pormenores de sua vaidade.
Quem usa roupas rasgadas mesmo podendo vestir-se com apuro ou luxo, é porque vê nisso algum charme. Portanto, é vaidoso. Aliás, faz pouco tempo que a última moda eram as roupas deliberadamente rasgadas. Ainda há, com menos frequência, pessoas que usam essas roupas, bastante caras, com rasgões estilizados produzidos nas confecções. Quem não pode comprá-las, mas aprecia essa moda, produz o efeito em casa e certamente alcança o objetivo de estar em sintonia com o mundo moderno.
A vaidade está refletida nas roupas, nos carros, nas bicicletas, nos aparelhos de celular, nas casas e muito mais. Ela se configura quando aquilo que usamos ou obtemos não tem a única intenção de nos satisfazer, mas também de mostrar aos outros, de alguma forma clara ou velada, o que nos pertence. Não fosse assim, só teríamos telefone para fazer e receber chamadas. Carros e outros veículos, motorizados ou não, somente para nos locomover, sem importar os modelos. Verificaríamos quesitos como conforto, economia e desenvoltura, dentro das nossas possibilidades, mas abriríamos mão daqueles que visam muito mais impressionar o outro.
Pode-se afirmar o mesmo da ambição. Ninguém é verdadeiro quando se diz não ambicioso. Tal pessoa terá, no mínimo, a ambição de não ter ambição, com o objetivo específico (e ambicioso) de alcançar a paz espiritual, por exemplo. Há quem abra mão de qualquer conforto material, para se dedicar ao acúmulo de conhecimentos. Outros querem fazer contatos com alienígenas e tantos não querem nada, mas ainda assim, com vistas à libertação total do ser, para fugir do peso e do cansaço de uma vida vertiginosa.
Jamais afirme para si mesmo que uma pessoa é modesta e absolutamente sem apego. Trabalhar menos para dar aos filhos mais atenção e presença, já não podendo lhes dar tantos presentes, é um belo exemplo de ambição humana.
Toda grandeza se esvai sob o peso do orgulho
e da vaidade, restando apenas algo lamentável,
triste de se ver.
Mentiras funcionam comigo como a feiura fere a vaidade dos loucos. Quando enganado, inconscientemente eu acabo enganando. Mentir é feio !
MEU TEXTO
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque tem gente que chega sorrindo e sorrindo lindo já me invade
Porque tem dessa de olhar perdido, que até bambeia se não se planta
No balanceio zum de zumbido, de quem tonteia quando se encanta
Porque tem lugares de se encontrar perdido e tantos ares de quem estanca
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque tem gente que nem nos liga, e tem abraço que é de verdade
E assim tem dessa que nos abriga, que quando parte deixa saudade
Porque me encanta o mar na noite, e me "espanta" a liberdade
Mas sou mais leve no pensamento, de quem me leve na seriedade
Escrevo por necessidade, sem medir tempo, sem vaidade
Porque ainda tem serenata, com sol de ouro, lua de prata
Porque a vida corre na veia, e o céu acolhe toda a estrada
Tem passarinho cantando tanto, parece até estar perdido
Parece procurar seu canto, tal qual meu
texto querendo abrigo
Escrevo por necessidade
Lá no fundo a gente sempre sabe o que é certo; o que é vaidade e o que é o essencial. No fundo sabemos que é bobagem fazer com as pessoas enxerguem certas coisas em nós, mostrar que não estamos por baixo, ou mesmo se importar em responder a tudo, rebater cada opinião que nos desagrade. A sabedoria está na capacidade de ouvir, na humildade de se calar e na eterna vontade de aprender a ser alguém melhor, não melhor que ninguém mas cada vez melhor que nós mesmos.
O AMOR é tão simples !
Não precisa de mistério, de vaidade, de sacrifício, de esmola ,
de fantasia , de liturgia , de explicação...
O amor só precisa amar com o nude do coração .
Ser eterno abrigo d'alma .
A VERDADE DA MENINA FALECIDA
Era uma vez num desses bairros ignorados onde a vaidade falava mais alto que os planos ,
E tudo era empoeirado pelo os senhores de fama ,
E assim tudo se esquecia na moeda dos olhos orgulhosos,
Mas havia um detalhe neste feixe do escritor que de coração acanetava ao escuro morno da tinta que escorria no papel.
E bem lá no canto do abstracto havia um rosto molhado de lágrimas, era uma menina de poucas palavras mas com um silêncio turbulento,
Aproximei-me a beira do seu mar de lágrimas e enxuguei-a de esperanças,
Abriu seu coração nublado com escuridão foi difícil decifra-los em códigos lia seus lábios estranhamente avermelhados
Que no silêncio secava-se na sua própria solidão,
Mas era tão complicado compreende-la era preciso estende-la em marés de problemas,
E nem sempre era exacto pois não era tão matemático
Entre as sombras de um semblante mal-humorado
Caía gotas de lágrimas que coloria os seus lábios vermelhos perpétuo.
Ela contava suas angustias dizia que o inverno era um inferno
E por perto estava eu na dúvida da sua vida perdida num desses cemitérios.
Será que já existiu alguém além de Deus e Jesus Cristo, nesse mundo
que nunca amou a vaidade como o mais íntimo
desejo escondido em seu âmago?
Escravos da modas muitos
somos, valorizamos mais a vaidade
do que o conhecimento, este comportamento desde que
nascemos estamos disposto a adquirir,
mais um retrato da ignorância essa é
mais uma amarga realidade....
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