Vago
Floresta 'eu'
Caminho em meio a uma floresta nomeada "eu". Vago por entre as árvores, busco um caminho menos tortuoso. Encontro (ou não) repouso...
O sol brilha forte e seca apenas as plantas insentas da humidade de um rio que passa por ali, ora com águas claras ora com águas escuras, dependendo da estação.
A tempestade chega e modifica a textura do solo, das pedras e das plantas. Raios atingem árvores, danificando-as temporariamente ou para sempre. Meus passos tornam-se mais rápidos e minha respiração ofegante, pois os abrigos seguros tornam-se escassos. A tempestade cessa e vem a calmaria.
O sol se põe, uma brisa leve movimenta lentamente algumas folhas. Ouço um relâmpago em um local muito distante. O medo desaparece junto com a preocupação.
Os perigos são inevitáveis quando surge a noite. Não há lua nem estrelas para clarear o céu. As malditas feras trazem consigo a insegurança. A morte poderia vir a qualquer momento.
A noite termina e a claridade consome com a minha amargura o dia é torna-se normal e rotineiro.
De repente, árvores surgem e outras desaparecem a minha frente, interajo com criaturas metafísicas e o sol muda de cor (cor desconhecida). Tudo muda de textura: solo, pedras e plantas (texturas desconhecidas). O rio inverte seu curso.
E por momento o tempo para e não consigo diferenciar o dia da noite, a manhã da tarde e a tempestade da calmaria. Passado, presente e futuro se encontram. Cores e texturas desaparecem por completo e o rio congela.
Depois de tudo isso, vejo algo inacreditável e espetacular: tudo volta ao normal, isto é, volto a caminhar em meio a floresta como se nada tivesse acontecido. Na verdade, nada aconteceu ou tudo deixou de acontecer. Chego ao final!
[..]Vago por dias e noites como um verdadeiro romântico sem causa, existem muitos sentimentos e nenhum destinatário definido. Há tanta coisa a ser compartilhada que chega a ser pesado o fardo de carregar tudo isso sozinho. Ainda sim, continuo a sonhar e carrego comigo os meus sonhos e estes por sua vez me carregam aliviando um pouco o peso dessa tal realidade. [...]
VAGO VÃO VOU SENDO EU
VAGO EM VÃO NO VÃ ADEUS
ME VAGO VAZIA
VENTANDO NO VENTO VENDO O RELENTO
E ME TENTO POR DENTRO DO MEU SER.
Ainda é meio vago, o sentindo de lembraças boas ou ruins, pois só tive lembranças boas, o ruim é só ter na lembrança…
“Meu pensamento vago, vagueia por aí, em busca de alguma vaga dentro do teu pensamento; triste destino que me deixa a pensar em nada, triste ilusão que me faz pensar em tudo. Meu mundo é muito pequeno mas meu amor, supera a grande imensidão desse mundo. Mundo que não se divide em uma duas ou três classes, mas se divide entre as pessoas que pensam e as que seguem pensamentos alheios, mundo onde uns criam e outros invejam onde uns amam e outros se desesperam, onde uns sentem e outros imaginam, onde uns escrevem enquanto outros apenas pensam e mundo ridículo onde apenas eu vejo com meus próprios olhos cegos.”
A distância que tanto nos preocupa já existe.E mesmo ao seu lado, eu sinto que seu olhar vago está triste.
Conclusão
Vago nas sombras,
A desilusão toma meu corpo.
E ele somente zombas
Do que faço, sinto e ouço.
Mentira e falsidade
É o caráter desse ser.
E a felicidade
Já sumiu do meu ver.
Porém ela continua linda
Com um sorriso de menina.
Agora nem lembras de mim
Estou no começo do fim.
Os pensamentos triviais
Tornam-se lógicos e reais.
Amigos, que confio, tenho poucos,
O resto são os outros.
Minha vida agora está acabada,
Não penso em mais nada.
Era simplesmente um conto de fada
Mas ainda quero minha amada!
O DESPERTAR
Vago pela madrugada triste
Procurando transmitir o signo do amor
Colorindo a alma no brilho do horizonte
Num canto das aves anunciando o amanhã
Clareando o mar num murmuro longo e sombrio
Na pequena geada que cai do céu
Como se fossem gotas de felicidade
Envolvendo todos os seres da cidade
Vendo a paisagem que se forma
Lembro da outrora da minha vida
Que neste instante se torna sofrida e mal vivida
De repente o bramido das ondas da areia
Vejo que o mar também clareia.
Da gravidade, em que vago solúvel...
Sublime é o amor !
Essa dimensão única,
os dias tem mais horas, me sinto mais perto do eterno...
Uma verdade tecnológica. Um mundo indizível de se viver, mas que se pode compactuar sentimentos vagos, sem presenças, firmados por ausências, onde o fator regrado é ser abstrato, por não ser concreto os sentimentos. O relacionamento virtual só é válido, enquanto perdurar a conexão. A uma relação flutuante, vazia e fria, é o que se atem a maioria dos desconexos da realidade.- Almany Sol
Abandono
Desde que você frio e indiferente abandonou-me
Vago triste vida afora,tornei-me andarilho do amor.
Solitário, despojado de afeto hoje resta-me a dor.
Passo os dias a caminhar entre as vias movimentadas,
Vez ou outra encontro o repouso em alguma calçada.
Adormeço entre a multidão indiferente e apressada.
O tempo e as perdas petrificaram lentamente a dor.
Acida angústia, vida vazia ancorada no teu desamor.
Vago por ai
Na ânsia de te ver
Nem que seja por meio segundo.
Vivo do que não tenho...
Nem poderia comprar...
As pessoas que se auto rotulam , estão se auto limitando - se dentre de um mundo vago e sombrio , longe de quaisquer conhecimento produtivo .
“A mesma chuva, o mesmo sol e os pensamentos não mudam. A mesmice me carrega pelo mundo e vago sem nenhum motivo. O sentido já não é uma palavra pra minha vida, a vontade já sumiu de meu dicionário vital e a saudade anda vagando pela minha alma. Tudo se torna dispensável, sem retorno. O amor que tanto reinava, não me traz mais alegria, e os sonhos que me levantavam a cada dia, sopram pelos ventos. O desanimo é profundo mas continuo a buscar o antidoto para essa desgraça.”
É sentimento vago, não sei, acho que renomeado pelo espírito de cada um. Vivemos uma constante luta contra nós mesmos. O que importa é que alguém vem e nos redime no viver e no sentir.
Quem ama não precisa de tempo pra pensar, não corre atrás do vago, definitivamente não o trata com rispidez, e sim, não o vê com indiferença teus sentimentos.
SONETO VAGO
Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor...
Porque a lua é sem fulgor
E sem você nada consiste,
Porque em mim tudo persiste
Na luz branca do esplendor...
Porque morrem meus encantos
E intensos são meus prantos
Na noite imensa sem luar...
Porque eu perduro a solidão,
E na dor intensa ao coração
Eu vagueio sem te encontrar...
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