Use o Silencio quando Ouvir
Sinto uma dor forte sem machucados visíveis.
Sofro em silêncio, por fora nem parece, mas por dentro eu grito em agonia.
Sinto que se eu falar de nada vai adiantar, pois minha realidade só eu conheço.
Tenho vontade de sumir, pois nada faz essa dor cessar.
Tento ser forte para não afetar os outros, pois eles já tem seus próprios problemas.
Uso a razão para continuar o caminho, enquanto meu psicológico afunda mais a cada dia.
Peço a Deus para me ajudar, não sei até quando vou aguentar levar as coisas dessa forma.
Será que existe uma cura? Bem tento aproveitar os breves momentos de tranquilidade que tenho para tentar esvaziar um pouco esse copo que está perto de transbordar.
Assinado: Júnior
E quantas vezes te olhei em silêncio, frágil de mais para agir, medrosa de mais pra falar, sincera de mais pra mentir, real de mais pra fugir...
Ha momentos em que o silêncio é a atitude mais protetiva e sábia que podemos tomar. Pode evitar as frustrantes mudanças de curso que nos afastam das oportunidades mais consubstanciais de satisfação interior legítima.
Prolixo silêncio.
Seres humanos eram pra ser racionais...
E a racionalidade está no diálogo, silêncio só traz uma coisa,
Separação, distância,
Então se um dia eu tiver que responder com silêncio,
Ele vira com certeza com um antecessor adeus.
O silêncio tem sido fonte de
Inspiração para algumas pessoas; e fazê-lo ou não requer algumas reflexões.
Descobri que muitas pessoas temem o silêncio, pois tem medo de olhar profundamente para si mesmas, outras tentam, mas não conseguem silenciar, outras admitem que precisam e pedem ajuda. Porém, ficar em silêncio está ficando cada vez mais difícil, o barulho dos carros, os alarmes dos celulares, os sons, músicas, pessoas que precisam se preencher de algo e não param com a tagarelice mental.
É assim, que vivemos, somos inundados com ruidos das vozes, luminosidade das telas e dos egos.
Saturamos os locais onde vivemos com tantos barulhos que é cada vez mais difícil encontrar o silêncio.
Dai vem o medo do desconhecido, e os questionamentos: que não é possível, que encontrará um abismo interno, que enlouquecerá.
Isto faz parte dos estímulos constante do momento que vivemos, pois tudo é consumo. Tudo é para ser consumido.
Se você permanece tranquilo, harmonizado, equilibrado certamente seu consumo cairá e sabemos que o sistema não quer isto de você não é mesmo?
O que devemos fazer é ter medo do mal que estes ruídos nos fazem e confrontar estes
medos com a coragem de silenciar, de estar em plena harmonia consigo mesmo.
É necessário tomar consciência do quanto este estado autêntico de Ser, silenciando pode lhe trazer benefícios.
O silêncio é um repouso da mente, é o estado natural e autêntico de de estar na mais plena presença presente.
O silêncio provoca inúmeros benefícios, porém o maior deles é que ele aumenta nossa inteligência emocional. Eu pratico há alguns anos vários períodos , nunca menor que três dias de silêncio. Eu consigo me conduzir sozinha, ouvir meus sons internos, mergulhar em minhas emoções sem medo. Neste último período fiquei por sete dias completos e foi maravilhoso, libertador e cheio de coisas boas, varias descobertas.
Porém, sei que para muitos isto seria apavorante, mas eu lhes convido a experimentar esta maravilhosa experiência. Posso dizer sem sombras de duvidas, é verdadeiramente libertador achar o botão que pausa ou desliga a sua mente.
Giovana Barbosa
Cuidado com suas conversas internas, o que você diz pra você em silêncio se tornar realidade em vida.
DIANTE DO PORTÃO, SENTIRÁS UM SILÊNCIO
( Nilo Deyson )
A velha silenciosa casa rangia.
Uma velha silenciosa solidão morava ali.
Em meio aos lírios do campo e dos crisântemos.
Áspera vida aérea de vento.
Todos os dias oscilavam as flores,
nos fundos tenebrosos daquele quintal dourado pela caridade do sol.
Há muito tempo a porta não se abria, mas rangia por dentro de saudades de ninguém.
E o lustre da luz banhava o telhado que se congelava com o frio de todo amanhecer, quando um par de pássaros vindo acasalar e fomentar ninhos ali pairava.
Se demoravam muito, escolhendo a estação e seus portos seguros.
Partiam, desconfiando daquela morada que não mais reconhecia os ventos rarefeitos de horizontes distantes.
A pobre solidão ali se contorcia toda de dor.
Dentro da velha casa rangida, resmungando do tempo.
Em meio aos dias desconhecidos, quando os quintais se emudeciam sob o passar das sombras no inverno, dois pássaros pequenos se acomodaram dentro de uma das calhas, e depois expulsos pelos repetentes de uma chuva que desatou todas as suas flores e choros nas brincadeiras e alambiques da enxurrada.
Nunca mais foram vistos.
Nem entrevistos entre as folhagens que cercavam a casa e compunham quadro morto com a copa de uma árvore baixa que não mais gemia quando do alvorecer do vento em seus galhos frágeis, minguados.
Depois desse dia, a casa perdurou muitos meses até se recuperar do profundo sono que a chuva lhe causara, lhe contara um grande sonho.
A pobre solidão ali pensava.
Dentro da velha casa tingida de breu.
Comungando em sua igreja sem alma.
Nunca rezava, apenas ouvia os afagos da ventania que lhe sombrava a vida.
E os quintais se emudeciam com o passar da mão do sol pelo chão ainda noturno sob a árvore, de tão sombra .
Que o dia se estendia no mar de nuvens do céu, clarão de flor entreaberta.
Era verão.
E a casa antiga, onde adormecia alguém mais antigo do que ela, a infinita solidão, se condoia toda, com dor nas juntas.
E dois pássaros um dia pressagearam em seus telhados impingidos de luz.
A casa olhou para o solo e desmoronou.
Os pássaros se foram.
Era o fim do tempo.
- Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Meu silêncio é um grito no vazio, que ecoa por dentro.
Sempre a procura de algo, mas não encontra nada além de solidão..!
No vazio e silêncio da solidão,encontrei a minha melhor companhia ,e juntos criamos a mais bela canção.
Eu estive ali
Mergulhado em loucuras escrevendo
As 2 da manhã no imenso silêncio
Procurando por uma estrela brilhante
Talvez o acaso
A lucidez por um instante
Sem ninguém a recorrer
A madrugada a me benzer
E dentre tantos pensamentos
Algumas conclusões
Tão raras.
Eu estive ali
Sim estive
Naquele quarto
Hoje não sei como está
Para aquela casanunca voltei
Somente os momentos herdei
Tão supérfluos
Tanto tempo perdido
Minha sorte é a segurança
De que aquele já se foi
Mas de minhas certezas eu não garanto
Ao lembrar ainda me espanto
De aquele já fui eu
Se foi o tempo
Se foram seus motivos
Mas mesmo assim
Mesmo você sendo esquecido
Uma imagem apagada
Tenho receio
O que já fui posso definir
Mas de minha ascenção
Tão abstrata
Mal sei de autonomia
Um dia já tive
Hoje vertem as raízes
Os malditos resquícios
Da máscara
Esculpida de minha própria carne
O retrocesso é um caminho de espinhos
E por ele preciso andar ocasionalmente
Mesmo que eu saiba as respostas
Me entrego a essa releitura
Eu aprendo do mundo
Me esforço demais
Acho melhor cerrilhar os olhos
E não olhar para trás
Pois tudo isso ainda é vivo
E se me pego pensando
Acabo voltando para lá.
Silêncio impossível do pirilampo voar
Som descartável o impede a escutar,
Criação imensurável, incapaz de aspirar
Quão vulnerável, insectum iluminar.
Meu pensamento
supõe
teu silêncio
o teu itinerário
o teu fogo cruzado
o teu quarto escuro
o teu ponto fraco
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