Um Poema para as Maes Drummond
De um lado, a periferia é má e a burguesia é boa; do outro, a periferia é boa e a burguesia é má.
A eterna dicotomia.
Um pedaço dilacera da alma perdida,
como sonhos aprisionados que, sem abertura, sufocam
em meio aos nãos, entre paredes que trancafeiam multidões.
Um anseio pelo fracasso que não chega,
mas que convida a procrastinação,
um anseio de não chegar,
que chega sem falar.
Suspiro que nasce deste mundo,
é simples, é se calar,
seguir a este tormento, fazendo este eco soar,
para que o sim, tão detido e distraído,
se possa enfim chegar,
fazendo alusão ao sucesso que, a todos, de forma diferente,
anseiam, desta vez, transbordar.
Em cada curva um amor
Em cada passo um desejo
Em cada encontro uma entrega
Em cada entrega, a felicidade!
Simples brincadeiras;
Um amor escondido.
Simples olhares;
Um amor coberto.
Simples amizade;
Um amor incompreensível.
Simples brigas;
Abraços entrelaçados.
Simples toques;
Corações ligados.
2025…
Como tecer queixas diante de um ano em que cada passo meu foi conduzido por uma força que transcende a compreensão humana? Em 2024, senti o toque inconfundível do Criador, que não apenas me guiou, mas moldou meu ser com uma precisão divina, lapidando-o para que se tornasse um reflexo mais fiel daquilo que Ele planejou. A palavra, antes um eco distante, tornou-se minha morada, meu norte e o alicerce que sustentou minha caminhada. Encontrei, ao meu lado, corações que também almejam essa profundidade, almas que anseiam pela mesma sintonia com o infinito.
Minha fé, outrora uma chama branda, transformou-se em um fogo que me aquece e ilumina, revelando uma versão de mim que jamais vislumbrei ser possível. O Criador, em Sua infinita generosidade, respondeu às minhas súplicas com bênçãos que ultrapassaram qualquer expectativa terrena, demonstrando que Seus planos são tão vastos quanto insondáveis. Não recebi apenas o que pedi; recebi o que nem sequer sabia que precisava. Mais do que isso, fui surpreendido por dádivas que desafiam o mero entendimento humano, provando que Ele sempre vê além do horizonte que os nossos olhos alcançam.
Agora, diante de um 2025 que já foi desenhado pelas mãos do Autor de toda existência, não posso esperar nada que seja menos do que grandioso. O Criador, dono do tempo e do espaço, já preparou o terreno para que eu caminhe com ousadia, guiado pela certeza de que Seu poder é ilimitado e que Suas promessas jamais falham. Assim, sigo com os olhos postos no que está por vir, não em expectativa vazia, mas em confiança plena naquele que detém todas as coisas em Suas mãos.
Rendição, Transformação e a Soberania do Criador…
Ao despontar de um novo ano, que nossos corações se unam em um só propósito: exaltar o "Filho do Homem" como nosso Redentor absoluto, reconhecendo no Criador a origem de toda existência, a razão de nosso ser e o destino de nossa adoração. Que cada um de nós, ao olhar para 2024, mesmo com seus desafios, enxergue nos obstáculos o solo fértil do aprendizado e proclame vitória sobre cada batalha enfrentada.
Se mudanças forem necessárias, que tenhamos coragem para realizá-las, pois não há como colher novas bênçãos mantendo velhos hábitos que não nos conduziram à plenitude. A transformação começa na entrega, e é ao clamar, adorar e exaltar o Senhor que encontramos força, direção e renovo.
O Criador é poderoso para ressignificar vidas, restaurar sonhos e conceder graça abundante. Que este novo ano seja marcado pelo reconhecimento de Sua soberania e por uma fé viva e constante, pois em Suas mãos está o poder de fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.
Que 2025 seja o ano de recomeços, de propósitos alinhados ao coração de Deus e de uma vida plena em Sua presença. Declaremos vitória, vivamos a transformação e sigamos exaltando Aquele que é digno de todo louvor.
Que o Criador, em Sua infinita bondade, derrame sobre nós e sobre nossas famílias a plenitude de Suas bênçãos, renovando em cada dia a certeza de Sua presença e o transbordar de Sua graça em nossas vidas.
O que faz um Eu-lírico?
Debrucei-me sobre tal questão,
Vi o que a História disse até então
E eis a minha conclusão.
O Eu-lírico pode sobre a vida filosofar,
bem como guerrear e matar.
Pode orar e abençoar,
bem como uma alma espraguejar.
As vezes realiza trabalho forçado
ou, se tiver sorte, será mal pago.
Se tiver muita sorte, é abastado
e rimará até ser imortalizado.
Alguns somente louvam a mulher amada,
enquanto outros realizam a fantasia tão cobiçada.
Há até quem se ponha numa cilada
por uma dozela compromissada.
Há Eu-líricos que vivem de ciência,
das que envolvem justiça e jurisprudência
até as que envolvem números em sua essência
ou a origem da vida e da inteligência.
Há também os que não obtiveram educação,
mas emocionam com papel e caneta na mão.
Nos inspiram possuindo uma árdua profissão,
que não condiz com sua verdadeira paixão.
Enfim, Eu-lírico vai de quem leciona,
a quem cata lixo e seleciona.
de um Rei ou de um Governante,
a um mero indívíduo errante.
Estes Eu-líricos, que já viveram ou viverão,
compartilham da mesma paixão:
Transbordam de alguma emoção
E então cunham palavras em ordenação.
Assim sendo, concluo no parágrafo que estou
retomando a pergunta cujo texto iniciou.
Ainda que com esta última rima pobre eu terei respondido:
o que faz um Eu-lírico.
Interprete os sinais confusos como um não tenho interesse em você, não há equívoco relacionado ao que é positivo. Pessoas confusas só te enrolam, você fica recebendo migalhas em quanto eles(as) ofertam o seu melhor a outra (o) que lhes desafiem no mundo da conquista.
Frase de Islene Souza
Coração, outrora cheio de crença,
Agora vazio, sem esperança.
O amor, um sonho que se esvaiu,
Deixando sombras de desilusão.
Lágrimas secas, sorrisos falsos,
Palavras vazias, silêncios profundos.
Acreditei, sonhei, amei demais,
Agora resta apenas a saudade.
Mas ainda sinto, ainda respiro,
Ainda busco um raio de luz.
Talvez um dia, o amor renasça,
E o coração volte a crer
Ass Cícero Lyra
APRENDENDO A LIDAR COM O SILÊNCIO
"Aprender a lidar com o silêncio de uma pessoa é um exercício de paciência e compreensão. Muitas vezes, o silêncio fala mais do que mil palavras. É um convite para refletir, para entender que cada um tem seu próprio tempo e espaço. Em vez de preencher esse vazio com ansiedade, escolho ouvir o que não é dito, respeitar o processo do outro e lembrar que até mesmo no silêncio há uma forma de conexão. A verdadeira amizade se revela na capacidade de estar presente, mesmo quando as palavras não são necessárias."
Espero que isso ressoe com você!
SE UM DIA
Caso um dia eu não acorde,
Me deixe dormir, não se incomode.
Estou na última fase do amor,
Uma fase final, onde não há dor.
Um lugar novo, onde só se pode amar,
Ouvir rock e lembrar das pessoas novas.
Das que mais amamos, sem escapar,
Onde as poesias revestem as provas,
E as mentiras são nojentas e grudentas.
Tudo que podemos dizer é que vivemos,
E isso se torna bom, porque é.
Nesta última fase, esquecemos e lembramos,
Só para ter o prazer de lembrar, não é?
Lá se chama purgatório, onde vidas passam,
Vidas em 15 minutos,
Anos em 5 segundos.
Somos todos poetas, não importa quem seja:
Ladrão de carruagem ou de carros,
Ou um simples camponês fumante.
Todos são iguais, nada há para mudar,
Pois, se mudam, tornam-se diferentes,
E neste lugar não há indiferença.
Se você é diferente,
Você não está naquele lugar.
"eu adoro o capitalismo norte americano. Você pode até derrubar um homem, mas não pode impedi-lo de se levantar" diferente do comunismo/socialismo onde primeiro você precisa ser aceito pra depois babar ovo pra depois poder dar grandes voos...
Parênteses:shemeeles
Não preciso de drogas para me sentir bem
Não preciso ser um cafajeste para ser homem
Não preciso ser milionário para ter valor
Não preciso do seu sorriso para ser feliz
Isso se chama AMOR PRÓPRIO!
Conectando o mundo, podemos pessoas ver.
Mas conectar... será mesmo?
Para ver, basta um passo, um chamado, uma troca.
Se conectar é mais do que enxergar,
é deixar que o mundo nos toque,
é atravessar os muros invisíveis entre nós.
E, no entanto, a verdadeira conexão nunca chega.
Não porque está longe, mas porque a deixamos desluir.
Ela se dissolve entre os rostos —
amigos ou estranhos, conhecidos ou esquecidos.
Tristonho, enfim, lhes digo:
esta poesia é de nada,
mas, talvez, seja de tudo.
Entre versos doces ou amargos,
há um eco do que perdemos.
Simples é conectar.
Difícil é perceber que, entre os delírios do tempo,
fomos nós que nos perdemos...
"A saúde histórica de um país se mede por certa uniformidade de opiniões dos seus cidadãos, no decorrer do tempo. O pluralismo, em contrapartida, é o termômetro da perda decisiva de identidade, em qualquer comunidade humana; o triunfo da estupidez sobre o bom senso; a vitória da Revolução sobre a História; o motor da multiplicação das leis e conseqüente agigantamento do Estado.
Que civilização foi erguida sobre o pluralismo de gostos e de idéias? Nenhuma.
Apaixonado pela pluralidade – que imagina ser fruto da liberdade de consciência dos indivíduos –, o homem embriagado pela mentalidade liberal não percebe que a tirania estatal, nalguma de suas infinitas formas, é o fim inexorável das idéias que defende".
Entre Nós
Amizade que era tanto,
feito um farol na imensidão,
mas agora o tempo é manto
que cobre o brilho da conexão.
Perdi o riso que me dava,
o calor de tua presença,
e no vazio que restava,
caminha a dor da tua ausência.
Saudade é sombra que grita,
um eco que não quer calar,
percebi, tarde, a ferida
de te querer e não mais te achar.
Eu amei você, e talvez ainda ame,
num silêncio que ninguém vê,
porque há laços que o tempo não desfaz,
mesmo quando a vida nos separa outra vez.
Às vezes eu pego pensando em como a vida é cheia de altos e baixos, né? Um dia você tá rindo, achando que tá tudo certo, e no outro tá meio perdido, tentando entender o que tá sentindo.
É engraçado como as coisas mexem com a gente. Um abraço pode curar, uma palavra pode machucar, e a saudade... ah, a saudade tem o dom de apertar o coração de um jeito que só quem sente entende.
Mas acho que é isso que deixa tudo tão real. A vida não é sobre ter tudo sob controle, é sobre sentir, mesmo que doa, mesmo que confunda. No fim, cada sentimento vira parte da nossa história, e isso é o que importa.
O Navio Das Prioridades Invertidas e o Caos Moral.
Mulheres e crianças primeiro: um navio que deveria resgatá-las, mas que as lança ao mar da indiferença, onde mulheres tornam-se sombras esquecidas e as crianças, presas fáceis de monstros que nadam livres nas águas turvas da impunidade.
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