Um Estranho Impar Poesia
A poesia virou confete
É na areia que está o meu carnaval,
é no mar que estão as serpentinas,
brancas ondas a quebrar na praia.
Aqui encontro a magia da poesia,
vestindo fantasia que a luz do sol irradia.
No meu carnaval não tem máscaras!
Tem rostos, tem corpos bronzeados
desfilando naturais alegorias na praia,
que vem do mar, que vem da areia
desfilando como netunos e sereias.
É a palavra que brinca na praia,
no balanço das ondas faz o samba enredo,
o carro abre alas é um navio pirata
assaltando um coração enfeitado
por poesia que na areia virou confete.
Eu uso minhas lágrimas para lavar-me por dentro,
e uso minha poesia para visitar de ti, teu interior.
"...Toda vez que chove,
eu sinto tão forte
esse choro do céu ...
E respiro poesia
como se fosse cheiro
de terra molhada..."
VERSOS SECRETOS
Faço essa poesia
para saber que a fiz
não faço pensando
em fazer ninguem feliz
Alguém lerá meus versos
que fiz já para meu bem
mas os que agora faço
não mostro a ninguem
se estás agora lendo
pensando em se engraçar
infelizmente o poeta
terá de te matar
VERSOS SACRATOS
Faço essa poesia
para saber que a fiz
não faço pensando
em fazer ninguem feliz
Alguém lerá meus versos
que fiz já para meu bem
mas os que agora faço
não mostro a ninguem
se estás agora lendo
pensando em se engraçar
infelizmente o poeta
terá de te matar
VEERSOS SECRETOS
Faço essa poesia
para saber que a fiz
não faço pensando
em fazer ninguem feliz
Alguém lerá meus versos
que fiz já para meu bem
mas os que agora faço
não mostro a ninguem
se estás agora lendo
pensando em se engraçar
infelizmente o poeta
terá de te matar
POESIA, MINHA FIEL COMPANHIA
Num dia fui inventada, no outro me reinventei. Já tive asas quebradas. Já as tive inteiras, outra vez. Já pisei em pedregulhos e sorri por puro orgulho, quando a dor me visitou.
Já me perdi no horizonte sem sequer sair do lugar, viajando ao ver os navios
dançando felizes, nas águas, em alto mar.Já sonhei com outras terras, outros portos, com as gentes de outro lugar.
Já bebi minha própria saliva; já provei do meu próprio veneno; já tive a boca rachada de tanto tagarelar.
Já rasguei minhas memórias escritas em um papel qualquer que o tempo, no seu tempo, esqueceu em algum lugar.
Já tive medo do escuro, já me perdi em atalhos, já enlouqueci por bobagens.
e distraidamente, tranquei minha alma num armário.
Já chorei quando perdi amores; já dei risadas quando recebi flores; já voei nas nuvens, inflada pela felicidade.
Até corri em disparada, só para ganhar um abraço dos braços de quem eu tinha muita saudade.
Já tive o coração na garganta, na boca, na cabeça com sentimentos que nem me deixavam a realidade enxergar.
Já amei quem não devia e tremi mesmo quando me diziam: “Não tenha medo não”.
Os anos foram passando e eu sempre esperando que minha alma estabanada sossegasse e, quieta devorasse essa tal de poesia, que os mais velhos diziam que com o tempo nos fugia, desfigurando todas e quaisquer emoções.
De fato, passaram-se os anos, os dias, as horas e meus planos.
Porém, a poesia, dona absoluta de minhas fantasias, numa doce e eterna teimosia, resistiu ao tempo, às dores, aos desencantos , ao meu cansaço e como uma bactéria resistente, continua presente em minhas veias ,correndo com sofreguidão como sangue quente me fazendo companhia nas minhas horas de total e irrestrita solidão.
Meu Refrão - Saudade
Hoje a lua me faz sentir saudade. Saudade das horas senhoras da poesia que, em noites frias, me fizeram viver um verão. Saudade dos sorrisos tontos e de nossos planos sonsos de, algum dia, sermos o que nunca fomos. Saudade das palavras não ditas, apenas entendidas por nossos olhos atentos aos movimentos da emoção. Saudade das palavras perdidas nos sorrrisos cumplices da paixão. Saudade dos toques pretensiosos de nossas mãos, fingidos não terem nenhuma pretensão. Saudade da fragrância quente e envolvente do calor do abraço presente em nosso coração . Saudade dos sentimentos intensos e descompassados vividos com sofreguidão. Saudade, também, de todas as interrogações nos porquês sem necessidade de explicação. Hoje, a saudade me abraça e me tonteia, do mesmo modo de quando eu estava pertinho de você.
Dedico esta poesia a Alessandra Espínola, após matar a minha sede na fonte de seus escritos.
PROCURO-TE
Procuro-te nas palavras.
E em teus versos te encontro.
São diferentes as nossas estradas,
mas iguais as nossas madrugadas.
Perco-te pelas frias esquinas da vida
e em tua alma te reencontro.
São diferentes os nossos destinos,
mas iguais os nossos desatinos.
Nossas feridas são pulsantes.
Nossas dores, viajantes errantes.
Nossas vozes jamais podem descansar.
Procuro-te na prisão dos loucos.
Porque ouço gritos sufocados e roucos.
E vozes que mal posso escutar.
Amiga, sinto te informar.
Somos prisioneiras da fantasia
Estamos condenadas à poesia
Somos Deusas da nossa criação
Mudaram-se os ventos
as formas
os dias.
Mudou o tempo,
o sonho,
a palavra,
a poesia.
Esmaeceu-se na alma
a alegria
a beleza,
a euforia.
Perderam-se nas horas
as certezas,
as vontades,
a sintonia.
Ficou o cheiro - no apelo da saudade
e lembranças perpetuadas
num álbum de fotografias.
FRUSTRAÇÃO.
De nada adiantou,
Tanta emoção...
Tanta poesia...
Tanto amor...
De nada valeu,
A entrega...
A busca...
A procura constante.
Não valeu,
Porque amei,
A quem nunca amou.
Me entreguei,
A quem nunca se entregou.
Procurei,
A quem nunca
Quis encontrar-me.
E quando a poesia se faz ausente?
E a gente ama de repente
E detesta quase sempre
Quando vivemos no contrario dos nossos sentimentos?
Enlouquecendo a nossa mente
Vivendo nesse amplo insignificante momento
E a saudade se faz presente
E a vontade aflora de repente
E os sonhos de te encontrar
É quase sempre
A única vontade que me atende
Nas noites escuras
De uma vida ausente
Que tente a ir pelo inconsciente
De uma mente
Que mente
Quase sempre
E vive
A procura de um amor
Que me ame eternamente
Como encontrar a poesia?
Ela existe em todo lugar,
Presente se faz em todo o tempo,
Basta senti-la:
Na pele, nos cheiros, no olhar,
Quase consigo tocá-la com os dedos.
A poesia não se cria, transmite-se.
No pulsar da alma que faz da caneta
tradutora esforçada.
Buscamos a palavra certa, mas,
quase sempre, escrevemos a errada.
E essa é a graça da vida,
Simplesmente ela acontece.
às vezes sem querer, às vezes,
às vezes...
Como encontrar a poesia?
Não busque-a, viva intensamente,
e, certamente, ela te sequestrará,
para sempre, para sempre.
Não consigo separar a melodia da poesia...
Com a música meu corpo vibra,
Com os versos minha alma dança.
Minha mente pensa saber o que é amar,
Meu coração pensa ser lógico,
E meu corpo executa toda a loucura
De se entregar em seus braços.
Somos melodia e versos
Atravessando a fronteira do amor.
SER SIMPLESMENTE
Feito poesia desnudada
Quero ser a madrugada
No clarão da lua cheia
Esperando o sol nascer.
Quero ser promessa do amanhã
Da paixão além do tempo,
De amor puro e intenso
Que se vai sem se querer.
Quero ser os beijos
Que percorrem o corpo inteiro
Nas delicias de carinhos
Do arder dos seus desejos.
Quero ser todas as lembranças
De um passado vivente
Num coração apaixonado
Que se perdeu pelos caminhos.
Quero ser o olhar de cada instante,
Na coragem dos amantes,
Que se encontram as escondidas
E se amam sem ter fim.
Quero ser todas as palavras
De um amor, lindo e confesso,
Ao coração de sua amada
A espera de um sim.
Quero ser simplesmente
Cada emoção dos meus dias
Como são as poesias.
Procura pela poesia
Procurei por você aonde eu ia,
Gritava, chamava, às vezes até chorava,
Pois, de você avia me perdido.
Quanto mais eu procurava,
Mais eu me perdia.
E sempre por onde andava,
Não te encontrava não te via.
Não me conformava com a perda,
Então decidi fugir.
Se tu não estavas comigo,
Tive que reagir.
Procurei você nas mais belas moças,
Na chuva de todo dia,
Na criança que esperneava,
No caos do meu dia.
Nos sábios velhinhos na calçada.
Procurei nos casais dos parques,
No cantar dos pássaros.
Na lua que do sol se escondia,
E infelizmente não te encontrava,
Infelizmente não te via.
E no auge dessa procura,
Você surge, botando um fim nessa agonia,
Pra terminar com essa tortura,
Fiz-te pra sempre, poesia!
Poesia simples
Às vezes me sinto meio inflamado,
É a vontade de fazer poesia.
Sinto-me meio quente, atirado,
Quero ser a poesia.
São poesias simples,
Que nem mesmo eu sei de onde vem.
Meros versos, sem complexidade.
Tem amor, tem liberdade.
Ao escrever, antes eu me liberto,
Das coisas pérfidas...
Então estou pronto para fazê-las.
A maneira mais sutil que encontrei,
Para me expressar diante das coisas.
Sem elas não sei o que farei,
Sem elas não teria mais forças.
Então para os versos eu me doei.
Deixei que eles se realizassem.
Esperei pensativo, enfim encontrei,
O motivo que em você eles ficassem.
Ao terminar, fico pensando em poesia.
Fico meio bobo, feito criança.
Pensando o que fazer com a poesia.
E sem nenhuma resposta, a guardo em lembrança.
O meu pensamento,tem ave com poesia,não oq tu pensa,se tu late ou tu mia.
Por isso eu te digo,meu rap quero publica,ficar famoso por ai e no mundo viajar.
Então me ajude,me fçe esse favor,se tu fizer pra mim voce vai ser um grande amor
Eu não matei a minha poesia
Assassinei a inspiração
Fiz poesias para uma pessoa
Que não as reconheceu seu verdadeiro sentido
Reconheceu o sentido literário, isso pra mim é insignificante
Hoje,volto a me inspirar,no passado,pois esse pode se tornar presente.
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