Um Estranho Impar Poesia
Eu poderia calar minha voz
Emudecer minha palavra
Mas neste caso,
que seria um belo acaso,
desejaria teus beijos vinte quatro horas por dia.
Mas na impossibilidade de tal acontecimento,
grito teu nome no vento
e este amor que me inebria
e encanta minh'alma
em verso, desejo e poesia!
Dois amantes
Juras eternas de instantes de um prazer
tão grande que beira à agonia.
Dois corpos que se fundem,
duas almas que se encontram,
um só sonho,
um só desejo
um só intento.
AMAR.
E a vida cria ares de levezas
e risos.
Nos bastamos.
Enquanto a lua não surge no céu
brincamos nas ondas do mar,
provamos o gosto um do outro.
Aqueçamos o amor que nos embala
... E quando a noite descer seu véu
sobre nossos corpos sedentos
vamos conjugar o verbo amar
em todos os seus tempos.
És perigosa como a mariposa negra
És encantadora como um dia de verão
És todo o pulsar do meu desejo
És todo meu encanto
...Em cada canto te vejo
Me encanto com sua ousadia
ao mesmo momento que se faz inocente.
Não há salvação para mim menina
Sou teu...
E não há um só movimento que desminta
o que por ti eu sinto.
Te amo
Não nego
Concito!
BELA JANELA
Tantas janelas! Belas...
N'elas, um sonhos uma lagrima,
um mundo... Em cada uma d'elas,
um olhar p'ra fora, no qual, ao mesmo tempo...
Sentimentos no interior,
caminham pelo alento e desalento.
Tantas janelas...
Um sol em cada uma d'elas! Lá fora...
Buzinas, latas, barulhos ensurdecedor,
lá dentro... Sentimentos de: simples...
Especialista, juiz, pastor, padre e doutor,
Lá fora terror, lá dentro, dor...
Lagrimas e sonhos que afagam
e uma formação de duvidas sob amor.
Tantas janelas, n'elas, traidores...
de tempo
de sonhos frios e quentes
de esperanças e de gente inocentes.
Tantas janelas fortes...
Em suporte de barro, concreto
de: Lata, madeira, lona, esteira
Tantas janelas...
Janelas que nunca rascunhou
um ponto no horizonte
mas que todas elas projetam...
Três ponto e também virgula
projeta a próxima linha d'essa
riqueza, que vaga pela linha
d'essa vida que se chama vida.
Antonio Montes
Existe em alguns...
Um poeta oculto dentro de si
A qualquer momento
Num pé de vento pode vir emergir
Escrever lindos versos do Sul ou do Norte
Soprar tão forte que nos fará sorrir...
Dar plena satisfação em ler sua canção interior
Cuja tradução chama-se AMOR!
Conversas em brasa...
Em tom bem acentuado
O parolar de dois pássaros alados
E entre um beijo e outro
Nos olhos um "eu te amo"
Bem apaixonado ♥
Conversas em brasa...
Em tom bem acentuado
O parolar de dois pássaros alados
E entre um beijo e outro
Nos olhos um "eu te amo"
Bem apaixonado ♥
Logo ali no gosto exposto...
Há um rosto escupido, ás vezes sonhos são banidos de nós com o tempo, leva o vento*
Logo ali no gosto exposto...
Há um rosto escupido, ás vezes sonhos são banidos de nós com o tempo, leva o vento.
PERFAZER
Do vinho eu trago um cheio trago...
Uma taça e meia telha outra cheia
saudades me permeia... E nesse
cabo, eu me afago... E me acabo.
Do milho um sopro, gosto verde...
Quando assado, cozido cural
pamonha, paixão em meu varal...
Uma vontade, me enche a sede.
Uma sede na cede que me cerca
em seu emaranhado arredondado
nos seus lados e bicos, eu me acabo.
Dou- me, com essa dança de lado
bailarino em notas, passos errado
eu me acabo, no passado desse fado.
Antonio Montes
Amor
Não se declara amor
Em apenas um momento
Deve ser tarde e noite
Pra declarar esse sentimento
Uns apenas falam e não agem
E não tem nenhuma ação
Vivem apenas de palavras
Vivem de enrolação
Amar é mais que palavras
Amar é doar-se
Mesmo sabendo que um dia
Um dia pode machucar-se
Por isso muitos não querem
Ao outro se entregar
Tudo isso é o medo
Do outro o machucar
Estes se escondem de várias formas
Pois não querem sofrer
Estes agem de modo incorreto
E acham que isso que é Viver.
Onde mora a fé, tem esperança.
Onde mora a felicidade tem um sorriso disponível.
Onde mora a saudade, tem um amor escondido.
O que pode ser?
Uma certa vez ouvi de um músico.
“Quando eu parar de fazer música,
Vou parar de gostar de poesia.”
E eu, no caso, quando eu parar de amar,
Vai ser quando eu morrer,
Talvez “O Amar” pode ser passageiro.
E o sentir é ligeiro.
Mas o meu, não é ligeiro.
O quão eu sinto por você.
Será mesmo ligeiro?
Acho que não,
Pois estou aqui pra dar tudo o que eu quero.
Não me olhe com um olho torto.
Não me olhe dizendo que sou cabeça tonta.
Não Receba,
Apenas Sinta,
Não Ame,
Apenas Ame.
Sorria então
Vem pra mim?
Ricardo Lima Brito
26/06/2017
Já estive naquela cama
De quem diz que ama
E não sabe amar
Mesmo que por uma noite
Um único beijo que fosse
Pra saciar o desejo doce
Que a carência insiste em deixar
NUNCA VIU ?
Quem foi que nunca viu um zaroio!
quem não teve piolho
ou nunca comeu um molho?
Piolho eu tive
zaroio eu vi de lado
e o molho, eu comi, disfarçado.
Eu vi o bem-te-vi que te viu
no trilho em que o vento sumiu
antes mesmo de partir.
Eu tive um molho de chaves, vivas
um olho molhando a ferida
antes da chuva cair.
Eu vi a saudade partida
sem tropicar sem dividir
laqueando o amor da vida
sob o tempo da despedida
sem direito de sair.
Antonio Montes
FULGOR DA VIDA
Na madrugada escura,
de uma rua estreita...
Explode um pau-de-fogo
... E um grito, projeta-se, sobre...
O beco macabro, de um momento fúnebre,
marcando o ultimo tíc, tác de um peito
dilacerado.
Uma bala e duas lagrimas rolam...
E sobre o leito de uma dor finda,
o arrependimento tomba apagando
o ultimo fulgor, de uma triste vida.
Nesse ínterim...
Como se fosse lençol de uma branca
mortalha... Brada o silencio sufocado
sob, o ultimo sopro da estupidez...
E os olhos, se enchem de nevoa branca,
impregnado de frio e de tremor, de uma
alma, que nunca foi aquecida,
pelo fulgor da doce vida.
Antonio Montes
AMOR ROBÔ
Trocou o meu amor, por um robô...
Só porque ele canta, e te encanta!
Limpa a casa
lava louças e roupas
faz teu almoço, café
e prepara a sua janta?
Ouça-me...
Me ouça!
Ele tem calor sentimental?
Ele pode sorrir e chorar?
As vezes ele briga e se irrita
lhe dar adeus e vai embora?!
Ele, lhe tem amor...
Ele te ama como eu?
Ouça-me: Eu não sou maquina!
Tenho dores, tenho vontades...
Observo o sol a lua e a chuva
tenho opinião, ouço e choro
sinto alegria de viver,
não sou um ser obediente...
movido por teclado de comando.
Eu tenho vida e estou vivo
posso partir, mas se eu morrer...
eu morrerei te amando
Antonio Montes
ULTIMO MOMENTO
Uma sala grande,
um caixão sobre a mesa...
Rostos, esboçavam tristezas
rostos, choravam saudades,
e rostos banhavam-se, sob lagrimas.
E as falas...
Umas falas, falavam faladas
outras falas, falavam caladas,
enquanto isso, n'aquele mundo ali...
o único mundo aonde parecia
parar de existir... Envolta do morto
a sensação era de aborto.
Bocas, rezavam para o morto
bocas, rezavam para a alma
enquanto outras bocas,
cochichavam sobre...
O futuro degradante dos ossos.
Antonio Montes
DE ASSOVIO
O clima do tempo,
estava assim...
Como se tivesse sobre as margens
de um rio... frio.
Não tinha garoa nem chuva...
Mas estava frio...
Frio, muito frio! Tão frio!
Que até os cânticos
dos pássaros...
Se ouvia de assovio.
Antonio Montes
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