Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida
Vaso oco do tempo
Vaso oco do tempo
Dono de todas as cores
Morto de sentimento
Abarrotado do nada
Enferruja caminhos
Desmorona estrada
Vaso fundo do tempo
Mestre da lembrança
Aprendiz na distância
Rígido com as horas
Rico de histórias
Rouco de memória
Vaso fino do tempo
Intransferível
Insubstituível
Indefinível.
Enide Santos 06/01/15
Nem tudo que é vivo esta vivo
Nem tudo que émorto esta morto
p que importa ao agora?
o ser ou o estar
seo presente é onde precisamos estar e ser
Chova, por aqui , Chova em algum lugar
não seria nada demais
Um pequeno encaixe nas notas certas
pois nao existe perguntas
pois as respostas precisam se vir primeiro
Por que antes de qalquer pergunta , a resposta ja esta lá
esta lá
Duas vezes...
No mesmo lugar
Duas curvas , um circulo , o haver real
mas nem em um liquidificador ,se cabe aquilo
nem cave agora nem muito menos antes e depois
Mas eu escuto , uma saída fácil
Eu escuto uma saída fácil
Como vai você?
Madrugada lenta,
Onde escondeste o dia que não chega?
Morto neste colchão,
Abraço o silêncio e a solidão.
Atrasado chega o dia, bocejante,
E pede que me levante.
O hotel se torna borbulhante.
Já sei que a rotina será maçante.
Sem escolhas vou adiante.
Bom dia. Como vai?
Olá. Tudo bem?
As pessoas bem dormidas,
Não sabem da minha vida.
Das esquinas descabidas.
Das péssimas investidas.
À tarde os importunos se multiplicam,
Ficam ainda mais pedantes.
Sem escolhas vou adiante.
Tentando não parecer arrogante.
Boa tarde. Como vai?
Olá. Tudo bem?
A noite outra vez me escolta,
Sábia e cheia de contra indicações.
Sigo cabisbaixo conduzindo minha revolta.
Ainda encontro uma multidão
Chata e sem emoção.
Boa noite. Como vai?
Olá. Tudo bem?
Em fim fico só comigo,
Empalideço a fisionomia.
Deito em meu jazido.
Meu corpo parece
Embalsamado pra aula de anatomia.
Entre paredes melancólicas deste mausoléu.
Refaço minhas angústias.
Minha consciência atrevida,
Pra infernizar ainda mais minha vida,
Pergunta destemida:
Olá. Tudo bem?
Como vai tua vida?
O Lago Morto
O lago morto, o céu cinzento ao luar;
Pálida, lutando, coberta pelas nuvens,
A lua;
O murmúrio obstinado que cochicha e passa
(Dir-se-ia que tem medo de falar em alta voz).
Tão tristes agora,
Recaem sobre meu coração,
Onde a alegria morre como um rio deserto.
Minhas pobres alegrias...
Não as toqueis,
Floridas e sorridentes.
Lentamente, a raiz acaba de morrer.
Lembrar que estarei morto em alguns anos é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões.
BA – JESUS
Sol mar coqueiros,
Queria agora o senhor Jesus,
Isso mesmo aquele morto na Cruz,
Deitar minha cabeça em seu colo,
Ter sua mão em meu cabelo
E não precisar nada falar.
Quero o Jesus do perdão
E para tudo dará um explicação.
Quero saber aonde eu errei.
Por que tanto amei?
Quero olhar nos olhos de Jesus,
Aquele que por mim foi morto na Cruz.
Pedir sossego,
Talvez descanso,
Talvez perdão,
Talvez apenas nada pedir.
Cansei de lutar contra meu mundo,
Cansei de querer de no perdão ir fundo.
Jesus...
Morto na Cruz...
Ajuda-me a caminhar...
Mesmo no paraíso não há ar...
Faça aqui no paraíso entender a sua vontade.
André Zanarella 04-09-2012
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4433488
Então eu perdi tudo, morto e partido
Minhas costas contra a parede
Corte-me
Eu estou apenas tentando respirar
Apenas tentando desvendar
Porque eu construí esses muros
Para vê-los desmoronando
Eu disse
Então eu perdi tudo
E quem pode me salvar agora?
Não acredito
Embora fosse o que sempre quis;
Me deitar no seu corpo como morto
Desfalecendo os meus músculos virís
E ressuscita-los no aconchego do seu porto
Embarquei na loucura de dissuadi-la
Organizei mil dúzias de caprichados versos
E os recitei docemente para comove-la
E se uniram em mim sentimentos dispersos
Para a minha espantosa alegria, me aceitaste
Não acreditei! Era um sonho ouvir de ti um “sim”
Quase enfartei quando amorosamente me osculaste
Na hora esqueci da vida, por conseguinte, de mim
Estou infinitamente feliz por tê-la ao meu lado
Alegras-me os momentos e viabilizas-me os sonhos
Embora não acredite, mesmo por ti sendo desejado
A verdade é que os meus dias já não são tristonhos
O DARDEJAMENTO D’ALMA
São Sebastião com suas setas, morto!
Mesmo amando estou sem conforto.
Maldito cupido que uso só um dardo,
Deixando o amor para mim como fardo.
Em Jesus na cruz usaram nele uma lança.
O amor tem que ser provado numa aliança?
Se for por que vale toda a atitude,
E na cama os momentos de plenitude?
Minha alma esta tão ferida agora,
Que queria para lugar ir embora.
Seria um problema entre gerações,
Ou seria algo de nossas criações?
Venha para o meu lado negra menina
Dissipa de minha alma toda a neblina,
Tira os dardos que feriu o meu coração
E vamos viver juntos para sempre nossa canção.
André Zanarella 31-10-2012
Dardejamento = Ação ou efeito de dardejar.
Arremessar ou ferir com dardos.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4577011
SOBRE O ESCREVER
Escrever me traz conforto,
Se não fosse isso estaria morto.
Escrevo riscos como quem planta flores,
Falo de minhas mazelas e de meus amores.
Escrevo mesmo que ninguém leia,
Tenho agendas que já estão cheias.
Muito do que escrevi foi para fogueira,
Pois achava que tudo era bobeira
Hoje jogo tudo na escrivaninha do recanto,
Às vezes eu posso até causar espanto;
Mas ali mostro um pedaço de mim que é minha alma
E em muitas situações me impediu de perder a calma.
André Zanarella 04-12-2012
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