Cristina Fürst

1 - 25 do total de 58 pensamentos de Cristina Fürst

Para minha essência não abandonar o meu ser.

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O fogo destrói o corpo de um povo sem alma.

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Nas horas de desespero não é bom ter bom senso.

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Não sou tudo o que pensa. Nem sou nada do que acha.

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Você entende que possui intimidade com uma pessoa quando consegue comer na frente dela sem pudor.

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Por vezes desejo estar morto. Antes esquecido do que mal lembrado.

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Para sobrevivermos aos novos tempos, precisaremos ter:um bom anjo da guarda, uma boa área de escoamento interno e uma boa adega em casa.

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A energia está tão densa que dá para cortar com faca e comer de colher, acompanhada de uma taça de tempestade.

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Existe monstro que se faz passar por herói, desejando no fundo de sua alma ser um Deus. Entretanto esquece que monstro não existe, heróis morrem cedo e que Deuses não vivem fora do Olimpo.

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A visão ofuscada aprisiona os anseios. A audição prejudicada não absorve sinais.

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O conhecimento que forja os loucos é ofensivo.

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Do ponto de vista do osso, todos morremos sorrindo.

Cultuo a onipotência festiva do nada.

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Não olhe dentro dos meus olhos, nem tudo quero saber.

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Sabotamos o tempo despendido travestido sob o manto da renúncia singela.

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Se todas as rosas ao nascer, exuberassem sua beleza... elas nasceriam murchas.

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A orfandade às avessas não me ofende. Extravasa.

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Aprendo a amar por aclamação.

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Pegue o seu incêndio e devolva a minha graça!

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Visto-me por dentro para poder andar despida por fora.

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O distanciamento é tanto que falta assunto. Falta dia a dia. Falta rotina.

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Vejo sempre com certa desconfiança pessoas com virtudes em excesso.

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O luto imposto deixou-me órfã de representação. Abandonada na exceção.

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As novas gerações frutos da procriação por tradição, o que herdarão?

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A normalidade cáustica corrói limites. Pressinto o melhor do pior.

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