Trovão
O trovão é bom, o trovão é impressionante; mas é o raio que faz o trabalho.
Dia de Iansã…
Raio de luz clarão no céu é ventania que vem lá. Som do trovão vem de longe, rodopia o vento, chuva forte a bailar. Iansã com a espada erguida ao luar, flor em vento vem me cuidar!
Sou filha de Iansã, sou força da natureza, subo nos ventos, toco os tambores, agradeço as chuvas e a proteção!
Eparrey bela Oyá!
Rodeio em Tempestade
Os pingos da chuva, o rufar
do trovão fazem a orquestra
da divina criação e as nuvens
vestem de gala o Montanhão:
Rodeio em tempestade
embala sempre o meu coração.
Olhei para o céu se carregando
e agora chove aqui em Rodeio
e por todo o nosso Estado,
eis tempestade que vem teimosa
e eia brava tempestade que volta.
Leio notícias dos efeitos da chuva
no Ipiranga e no Rodeio 12,
e saúdo o esforço sublime
contra o tempo e uma gigante luta:
a nossa Rodeio até durante
a tempestade sempre orgulha.
A nossa gente é inspiradora
nunca decepciona e ilumina
com coragem o Médio Vale do Itajaí,
e pela poesia de cada dia repartida:
eu sou agraciada por viver aqui.
É essa poesia que se escreve
na História e somente
quem sente consegue ler,
é ela que me faz ter a doçura
na palavra e o respeito
para neste mundo conviver.
Quando amanhece chovendo
O galo canta molhado
lá fora o tempo fechado
com chuva raio e trovão,
me pego na oração para
agradecer mais um dia
e a Deus pedir valentia
para enfrentar esse mundão.
Áries solar
Lua em Câncer
Rosa e espinho
Raio e trovão
Arco e flecha
Som e música
Bem e mal
Cura e doença
Droga e veneno
Dose letal
Eu.
Raio e Trovão
Corre em minhas veias tempestade
Viajo em nuvens de fogo
Por estradas, campos e cidades
Sou relâmpago nos olhos do povo
A luz da lua e das estrelas
Faísca no casco dos cavalos
Nosso caminhão iluminado
É constelação, cometa, dragão dourado
Festa, fogueira, rodeio e canção
Essa caravana é luz e calor
Estrela cadente riscando o céu
Não deixa morrer esse sonho de amor
Diz quem resiste a uma paixão
Constante e eterna como a luz do sol
Cruzam espadas, homem, mulher
O branco e o negro, o raio e o trovão
Minha estrada é a cauda de um cometa
Nas noites de lua sou lobo
Tenho amigos em todos os planetas
Mas no mundo dos homens sou louco
A chama do amor cegou meus olhos
Só vejo teu rosto em cada esquina
Tua ausência é como a fome
Seguir tua luz, teu nome, é minha sina
Noites perdidas vagando ao luar
Sonhos guardados no fundo do peito
Por quantas vidas irei te buscar
Estrela do tempo me ensina a esperar
Diz quem resiste a essa paixão
Quente, indomável, força da vida
Cruzam o espaço, planetas e sóis
Vontade, destino, os deuses em nós
Um trovão ribomba no universo, risca o céu com fortes relâmpagos, parecendo que a natureza está zangada com as atitudes agressivas dos humanos, que a têm ferido de morte nalgumas zonas do planeta.
Só temos este para vivermos felizes ou não e os seres humanos, não pensam ou não querem pensar ou meditar um pouco, preservando - o, como se fosse o nosso pai ou a nossa mãe que nos deram o ser, e até mesmo os nossos filhos, porque fazemos dele a nossa casa, bem cuidada, que nos serve tanto a nós como aos nossos continuadores.
Mas os humanos não querem saber, desde que de momento se sintam bem, não querendo saber das consequências das agressões que lhe fazem, e por vezes a natureza vinga - se, espalhando as catástrofes, com a sua colaboração mas, ninguém aprende nada com estas lições, o que é preciso é que haja dinheiro para viver ou enriquecer e o resto não interessa. Eles são tão fracos de espírito que, não pensam que estão a cavar prematuramente a sua própria sepultura, onde se enterrarão a eles e o dinheiro fica.
Há - de chegar o momento, em que a natureza seja exterminada e com ela serão também todos os seres vivos existentes, e a Terra será um deserto, como qualquer planeta do Universo sem vida a deambular no espaço como um fantasma. E eu lanço um grito de alerta: humanos, acordem enquanto é tempo que o tempo está a acabar, para que este prognóstico não seja uma realidade futura. É mais cego aquele que não quer ver do que o próprio cego.
E como um trovão a rasgar o véu da noite, batestes em minha porta. Meu alicerces minaram e cá estão, estendidos pelo chão. Tua luz cortou o céu escuro ferozmente, iluminou-me o caminho e deu-me rumo. Não tenho medo de molhar-me na tua chuva, pois cada gota é parte da imensidão da tua graça e beleza. Eis que ergo o olhar para cima e quando adoro os céus, teu rosto adoro.
Chuva de Sensações
Ouço a chuva qual trovão, que avassala,
Homem algum deveria ter tal ousadia,
Sentir como um cão, a melodia
Da vida a ecoar, sensível, em sua fala.
Durante as tempestades
da vida, o trovão sinaliza a chegada do choro,
mas após a tormenta,
surge a bonança.
Quero ouvir protegida
pelos teus braços
o rugido de cada trovão,
Desejo me sentir protegida
por cada carícia
e pelo amor do seu coração,
Do nada ando até ouvindo
a doce chamada dos seus
lábios que são melhores
do que qualquer vinho,
E sobretudo agradecer
ao destino por ter colocado
você para ser meu no caminho.
VERDE.
Quando se ouve um trovão
dos vocais da natureza
é sinal que a irrigação
vai suprir nossa represa
e quando chove no sertão
a riqueza vem do chão
e é servida em nossa mesa.
Eu não tenho medo de tempo ruim. Nunca tive medo de trovão, raio e relâmpago. Chuva e vento forte, onda grande, a força da água quebrando na pedra, maré alta, bandeira vermelha, nada disso me intimida. Eu não tenho medo de tempestades.
Na profundidade das palavras, encontramos a força de uma tempestade, onde cada emoção é um trovão ecoando na alma, sacudindo o universo com sua intensidade. Cada sílaba é uma pérola lapidada, revelando a grandiosidade do que somos juntos, a magnitude do que nos une.
CHUVA POTENTE
.
Durante a noite, disparou
Trovão com chuva potente.
Era tanto relâmpago
Que de ateu virei crente.
Eu me tremendo de medo
Contando `AsHoraNosDedo´
Pro sol nascer, minha gente!
QUEM ME CONTOU?
.
Tamborilando nas folhas
Hoje, ela veio de mansinho
Sem raio e sem trovão
Passo a passo miudinho,
Mas cumpriu bem o seu papel
Houve até lua de mel
Quem me contou? Um passarinho!
Trovão da poesia
Que barulho embriagante.
Um trovão que nasce no meu coração.
Chega a relampejar dentro da mente.
Como um sinal de tempestade.
Logo vem a poesia.
Pedindo me para descansar.
Que o mar pode ter serenidade.
Que os gladiadores podem ser mansos.
Na selva.
No coliseu.
Nas arenas do pensamento.
O confronto dos sentimentos.
O vendaval sinaliza.
Leva as agonias.
Leva as perturbações.
Nos traz esperança.
Dita um novo ritmo.
E acreditamos nessa dança.
A trovoada permanece.
O frio violento do destino permanece.
Mas nesse clima medonho.
Se cria coragem.
Cria se embalagem.
Enfrentar o trovão.
O sangue continua pulsando.
E continuaremos meditando.
Na tempestade de cada coração.
A vida ensina.
A poesia rima.
E tudo vira quadrilha.
Dançando continuamos.
Nos relâmpagos da vida.
Giovane Silva Santos
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp