Transformacao Social
O sujeito contemporâneo aprendeu que precisa estar rodeado de bens de consumo para ser feliz, isso inclui as experiências interpessoais, uma obsessão numérica e quantitativa, relações que nascem rasas e morrem efêmeras.
O Brasil só vai mudar, quando os intelectuais e corajosos das redes sociais regaçarem as mangas, para contribuírem de fato com essa sonhada mudança.
A mais baixa forma de corrupção é a ajuda governamental criada para despertar no pobre uma dívida de gratidão para com o governo.
Quando o povo entender que a corrupção tem que ser veementemente combatida e não imbecilmente aclamada, o Brasil terá condições de ser um país democrático e, quiçá, a igualdade social será tangível a todos.
Triste
decisões oblíquas
ilusões colossais
vindas de espíritos opacos
triste
por natureza translúcido
nunca soube quem sou eu
conto agora minha história
de lutas e glórias
mas vem um louco sádico
acádico arcaico
me dizendo o que devo fazer
RAM!!! vou dizer:
ou melhor o meu querer
se expande do meu ser
vai além do que posso ver
olha aqui seu doutor
sou um mendigo desgraçado
em pais capitalizado
quase não como
quando bebo falo meu vômito
minhas entranhas, minha esperança
meu povo empalidece
mas não se esquece
chão rachado
vento calado
mas aqui a fome
não tem outro nome
bota mais água no feijão para o homem
aquele que consome a vida social
Nós chegamos em um período onde desejamos a ética pessoal e não o grupo. E eu, em minha humilde visão, independente do que uns ou outros pensem, quero:
*Igreja sem placa.
*Política sem partido
*Justiça limpa e sem demora
*Religião com base no amor e não em dogmas
*Famílias empenhadas no cuidado e nunca na busca pela separação.
*Divisão justa de renda e diminuição do distanciamento social sem que isso seja taxado de política econômica, mas de direito humano.
Sei que é utopia, mas é o meu direito de sonhar, querer e desejar e sei que meu sonho pode se unir ao teu e juntos faremos acontecer.
-Aqui um valor mais alto se levanta !
Se a sua moral não permite que o seu caráter controle a sua ética... então só resta uma definição para o seu comportamento social: canalhice!
Hey.. Sai deste vício! Vem viver de verdade, com intensidade. Se desprende de tudo que te aprisiona, cega e lhe afasta dos que querem seu bem, sua companhia, seu olhar sincero, aquele seu melhor sorriso, aquele que abraça!
Vem, exclui essas porcarias que te viciam e te fazem viver nesse mundo aonde todos são seus amigos, mas na vida real ninguém prova nada, aonde 99% das indiretas lançadas são diretas para quem as mesmo lançaram, aonde desnudam a alma ao invés de publicarem idéias e guardarem no coração para quem estão perto o suficiente para olharem em seus olhos, jogam a alma no ventilador da internet e se arriscam em nunca mais juntarem seus pedaços, comentam sobre intimidades no qual não seriam para amigos de facebook e sim de face a face!
Tudo acontece dentro deste ciclo vicioso enquanto a realidade da vida aqui fora esta sendo bela e as pessoas que te amam jamais cansarão de esperar por sua atenção! Sai deste telefone, se liberta por uns dias, evite essas redes sociais no qual não deixam você socializar com quem esta ao seu redor.
Vem viver intensamente, os minutos, as horas e os segundos voam enquanto você esta aí, deslizando o dedo procurando algo que nem sabe o que, mas é tão vicioso, que te consome, o dia passa e simplesmente você não vê!
Larga tudo isso.. E só pega neste telefone se for pra me ligar e dizer: Estou indo ao seu encontro, quero ser feliz com você!
O contra:
Hoje em dia temos que ser iguais
Iguais temos que ser
Mas eu remei contra a maré
fiz o que tinha que fazer
então se me ver
fazendo o que eu gosto de fazer
Faça o que eu fiz
e feliz venha ser
torne-se o contra
o contra torne-se
É difícil ser educado com quem está fazendo os corre certo
Com quem ta na humildade tentando ser honesto.
Depois não venha reclamar, ficar assustado se então...
Porque pra você ser educado e dizer palavras como ''não obrigado''
Talvez só quando você estiver na minha frente ajoelhado
E eu apontando no meio da sua cabeça o meu "oitão"!
Pequena pobre formiga
Não vê que o tempo passa
e ela só trabalha e procria
Pequena pobre formiga.
Mas ela não tem culpa
De residir numa sociedade normativa
e não criar abstratas expectativas.
CRIE EXPECTATIVAS! Pequena pobre formiga,
Pequena pobre formiga...
A beleza da alma
"Toda vida busquei por coisas que embelezassem e nutrissem minha alma. Preferi registrar o perfume da flor do que sua foto. Um registro verdadeiro precisa mexer com todos os sentidos, não só o visual. Procurei viver, mas, viver a eternidade do momento presente. Me pareceu o correto a fazer.
Acreditei que um dia, talvez, depois de uma boa conversa com algum estranho ele diria:
- Nossa! Mais que bela alma você tem aí!
Tolo, hoje com essa necessidade visceral de viver e de registrar que se viveu, só para provar que se está vivendo, ninguém liga pra isso.
Daí pensei: Como me tornarei popular, se a alma não dá pra fotografar? Infelizmente não dá.
A beleza da alma só pode ser vista, quando observada atentamente, por olhos fechados e ouvidos abertos.
Talvez o problema não seja eu, talvez, seja culpa da dificuldade que a maioria das pessoas tem de fechar os olhos para o todo, e assim concentrar toda sua atenção apenas em quem está. Talvez o problema seja calar e abraçar quem está perto com os ouvidos.
A beleza da alma pode ser vista somente com o olhar pra fora de si. O espelho da alma é o outro. Talvez isso mude quando considerarmos o terreno alheio como sagrado, já que é na relação com o outro que vemos a nós mesmos."
Vou escrever como sempre faço por aqui também, e hoje vou escrever um assunto delicado, que poderá gerar ou não alguma polemica, ou um sentimento de angustia, porém, vamos lá, estava lendo alguns artigos, capitalista modernos, e relacionamentos amorosos, e vou passar uns dados, ou seja, um tema propício seria: Mulheres poderosas ou bem sucedidas e o amor... Pois bem, avanço na crônica e de acordo com o IBGE, 54% das mulheres diplomadas e bem instruídas, não tem parceiros a sua altura, e em contra partida, mulheres com menor instrução ou cargo, essa taxa cai para menos de 10%. Pois é, a coisa ficou séria, e olha que não se trata de machismo ou feminismo barato, mas o fato é que mulheres que tem poder, querem homens tão ou mais instruídos e bem sucedidos que elas, e dai as opções amorosas verdadeiras caem quase que por terra, sabe-se que homens ditos poderosos não querem como esposas mulheres iguais, pois não gostam de concorrência e ainda mais dentro do lar, e de muitos nesse caso deixaria de ser um relacionamento amoroso e sim um business, algo frio e calculista, cheio de regras e números. Também notei que mulheres desse nível, para casarem, a tendencia e ir para o "andar de baixo" pois para algumas é a melhor opção para não ficarem sozinhas. Dizem os estudiosos que a essência da mulher é procurar e compartilhar o bem estar, ter alguém para ser feliz, algumas dizem que não importa o nível social do futuro marido. Na teoria é fácil, mas na prática a história é bem diferente. Pois é um desafio a ser vencido, sem tornar esse seu marido um mordomo e um amate de luxo, e sem perder a posição social que tanto quis conquistar. Talvez a solidão seja o preço a ser pago pelo poder. Mas lembremos que Deus abençoa casais que tem no coração o fogo do amor e não o deus financeiro. Ser rico não é pecado, mas a ganancia, arrogância, vaidade tornam o coração frio.
►28 de Fevereiro
As vezes me pego pensando nela
É difícil aceitar a ausência permanente dela
Relembrar dos momentos que vive com ela
E eu sei que estou sendo um idiota
Em escrever em forma de poema uma antiga história
Não conheço nenhum homem que faria o mesmo
Escrever poemas para o amor desfeito
Mas eu simplesmente não consigo parar
Já tentei, não consegui, então aceitei.
Fico tão triste quando me lembro daquele tempo
Lá no parque aproveitando, junto à ela, a brisa do vento
E que agora me encontro assentado relembrando dos momentos
Pior mesmo é saber que o sofrimento é em vão
Que ela provavelmente já está vivendo uma nova paixão
E eu afundando de vez na solidão
Mesmo com o carnaval reunindo uma multidão
Me encontro sem escutar batidas do meu coração
Pensei que escreveria um poema de alegria para o fim de Fevereiro
Mas simplesmente não esqueço o que vivi o ano passado inteiro
A tristeza, e o desânimo, se acomodaram sobre meus ombros
Que me deixam tonto, sem ter um plano, sem ter por onde caminhar
Acho que por hora não há nada para se fazer
Não consigo me ajudar, não sei como devo me convencer a viver.
Tenho o amor de meus pais e da minha tia
Mas por que que, apesar disso, eu não sinto alegria?
Por que não tenho autoestima?
Não sei mais o que é sorrir, me perdi
Sei muito bem que "é normal"
Hoje não consigo nem mesmo rimar
Acho melhor eu terminar aqui
Mas quero sorrir, só isso que gostaria de pedir...
►Eu Estou Bem
Eu não sei por que está acontecendo isso comigo
Estou feliz, ou talvez tranquilo
Mesmo sabendo que continuo sozinho
Mas não entendo por que que, neste instante, eu não ligo
Parece até que eu estava sendo preparado para isso
Lembrando como 2016 e o início de 2017 foram sofridos
Estava totalmente abatido, com o coração partido
Por dentro eu estava chorando, e isso ia me desgastando
Mas agora eu consigo sonhar, consigo pensar
E somente no começo de Março que consegui aceitar
Sim, desde de Novembro sentia falta daquela garota maravilhosa
Mas o problema era sentir aquela dor impiedosa.
Acho que sou o tipo de pessoa incapaz de amar
Como aquelas que em uma relação não consegue ficar
Pois quando o fim chegar, essa pessoa irá se isolar
Foi o que aconteceu comigo, foi difícil
Passava noites em claro, com a miragem de tê-la ao meu lado
Em alguns momentos meu corpo se separava do meu pensamento
Puro tormento, não quero viver novamente como naquele tempo
Como disse meu amigo "foi tenso"
No meu quarto não entrava nada, proibi até a entrada do vento
Eu era espancado a cada segundo pelas lembranças, sofrimento
O mais difícil era ver que no caderno onde estão meus poemas,
Estão escritos muitos sobre o tempo que passei com ela
Eles estão bem aqui perto de mim, mas estou bem
Foi demorado, mas aprendi a viver sem.
Tenho muito ainda o que viver
O que tive foi a primeira paixão e nunca irei esquecer
Mas tudo o que ocorreu me fez amadurecer
Os problemas que apareceram me fizeram perceber
E hoje sei o que errei, e sei no que acertei
Não vou mentir, até tentei me seduzir em um novo prazer
Sim, mas não era para ser, então estou aqui a escrever
Devo dizer que estou sossegado
O ponto de vista que enxergo é que não estou desesperado
Meu dia hoje é incerto, talvez piore, talvez se aprimore.
Essa sensação de tranquilidade era o que eu esperava
Pelo ano passado inteiro ela estava sendo procurada
Agora que finalmente encontrei não vou soltá-la
E, mesmo continuando preso dentro de casa
Não sinto mais melancolia, sinto algo que me contagia
Eu não estava acreditando em mais nada
Mas hoje eu posso acreditar até em fadas
No lixo minhas mágoas foram jogadas
Não quero esses sentimentos para mim
Vou tentar criar novos momentos, isso sim.
Eu pensei que não ia conseguir
Pensei que não iria mais sorrir
Pensei, por um segundo, em desistir
Minha salvação foi a persistência
Graças a isso, hoje não vivo em abstinência de alegria
Posso ser feliz como antes, termino essa rima marcante
Do jeito que eu queria!
Um dia no Sistema Penitenciário – um olhar sobre a situação carcerária no Brasil
Recentemente tive a oportunidade, como aluno de Direito e jornalista, de conhecer de perto como é a vida por detrás das grades. A visita foi aqui em uma das unidades penitenciárias de Salvador. Não vou me ater aos procedimentos que me levaram a fazer isso, nem aos detalhes do lugar em si (por mais que isso seja relevante), mas somente nos fatos, na observação e nos impactos que isso, de certa maneira, me causou. Foi como se, de alguma forma, pudesse me embrenhar nos intestinos, sobretudo nas regiões mais eivadas de nossa sociedade. Acho que todo cidadão, enquanto parte de uma sociedade organizada deveria ter a iniciativa de visitar a sua própria concavidade.
De longe, parece ficção. Mas de perto, a realidade é repugnante, catastrófica, quase perdida. Pouco se vê de esperança ali naquele ambiente marginal e selvagem. Há um misto de questionamentos e certezas que logo se exalam na impotência de sermos quem somos, de produzir o que estamos produzindo, ao ignorarmos - como sociedade - um fato social que simplesmente pode vir a ser uma avalanche que pode – e deve – nos engolir a qualquer momento. É como uma chaga mortal, escondida por debaixo de nossos mais belos trajes.
Dizer que é isso mesmo, que não estamos nem aí, que tudo é uma questão de escolhas, ou, em uma visão mais invasiva, do quanto pior o sofrimento daqueles seres, melhor para a sociedade é fechar os olhos para uma realidade que a gente sabe que existe, mas que nunca estaremos dispostos a mudar, simplesmente pela questão do justiçamento (que é muito diferente de justiça). Ainda carregamos essa visão, internalizada pelos programas televisivos, que o criminoso para se recuperar precisa sofrer na própria pele a violência de seu crime. Ou que se matássemos todos que ali estivessem, o exemplo desse ato já seria o bastante para inibir um pretenso ato criminoso. Porém, o que não conseguimos refletir é que isso sempre aconteceu aqui no Brasil. As prisões estão dominadas por facções criminosas que produzem consequências devastadoras, seja para o Estado ou para o próprio preso, seja para a sociedade na manutenção desse sistema, que por sua vez, absorve isso e devolve com instintos discriminatórios, reduzindo assim a oportunidade na questão da ressocialização.
E, no meu modo de pensar, é justamente aí a raiz de todo o mal. Se analisarmos pelo lado social, não é preciso ir muito longe para enxergarmos qual a cor que enfeita as prisões e a que tipo de classe social essas pessoas pertencem. Indiscutivelmente, a grande maioria é negra, sem escolaridade e moradoras de bairros periféricos, onde não há orientação ou base educacional.
Desde muito cedo, essas pessoas, seduzidas por uma vida de criminalidade, onde as condições são mais favoráveis, aprendem que viver a margem da lei é talvez a única oportunidade de vida. São esses indivíduos que superlotam o Sistema Penitenciário. Não carregam em si uma importância que estimulem, enquanto cidadão, uma estrutura melhor para o cumprimento de sua pena com eficiência. Sendo assim, o ato da dignidade humana muitas vezes é violado e esse sujeito volta para as ruas (ainda muito mais imoderado do que entrou).
Não é preciso ser especialista para perceber que do jeito que está é impossível a recuperação de qualquer que seja o indivíduo. O modelo está saturado, desestruturado, completamente ultrapassado. Não há investimentos, nem interesse do poder público na questão da recuperação humana. Não há uma política séria nesse sentido, apesar de que muito dinheiro é despejado sobre os telhados do sistema. Simplesmente esses indivíduos são lançados dentro desse cubículo e o Estado apenas mantém o controle parcial de tudo, enquanto o sistema corrói como um câncer os orifícios inóspitos de nossa sociedade.
É preciso rasgarmos os tecidos que encobrem as nossas mazelas e buscarmos outras alternativas que possam aliviar essa trágica condição. Temos sim que punir. Se cometeu ilegalidade tem que ser responsabilizado por isso - com todo o rigor da lei, inclusive. Mas, como disse anteriormente é preciso oferecer uma estrutura adequada para que esse indivíduo possa cumprir com dignidade a sua dívida com o Estado, com a sociedade e com a justiça.
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