Tormenta
tormenta torrencial...
momento sem lembranças
ações que debatem em pensamentos,
vultos em aparições,
pensamentos que virtua,
no senso o desejo virtual,
quando se acredita torna se vago,
estranhamente pensamentos,
me pergunto até quando...
Chuva
Ah essa chuva
Implacável e necessária
Garoa ou tormenta
Imprevisivel fenomenal natural
Tem em si a dialética
Decisão própria
Escolhe seus ungidos
Disciplina seus excluídos
Falam em precipitação
O que ela realiza com emocao
Rega o solo com orgulho
Sem causar nem um barulho
A chuva de nós todos
Observância divina
Aos que a chamam de calamidade
Não vislumbram sua necessidade
No coração um julgamento se levanta, para ver dos impostores o grau da tormenta... tomei a frente logo e declarei: É este amor ! Sem culpa nenhuma o apontei, acima de todos meus flagelos e medalhas, sem esforço algum você triunfa.
Há, essa ausência tão precoce tormenta minhas lembranças, sua saudade manterá minhas esperanças, meu coração baterá simultaneamente com o seu, para eternamente te amar...
E foi no exato momento da paixão, da tormenta, do acaso, do destino, que eu me entreguei completa.
A se tu tivesse tido a sabedoria de fazer uso disso.
Quanto feliz tu seria!
Desespero provisório
Ser caniço, ser pensante, enfrentar tormenta
Até onde, até quando,coração agüenta?
Aprender com os seus erros, sim, mas até quando?
Sempre tatear em volta, sempre ir tentando?
Para onde seguirá, alma insensata,
Se a jóia cobiçada não passou de lata?
Um momento de amor com penar se paga.
Para a praia tanto faz que será da vaga.
O tributo pagarei, ano após ano.
Vitimado pelo meu colossal engano.
Cambaleio ao caminhar, sem querer, aderno
Só me resta constatar: nada é eterno.
Cabisbaixo integrar o rol dos vencidos,
Fortunados por deixar de ser iludidos.
Até quando lamentar minha triste sina
Verter lágrimas sem fim em cada esquina?
O regalo que restou, brinde postimeiro
Foi não ser original. Não fui o primeiro.
É melhor me conformar :É assim a vida
Voam horas de prazer, sobra a ferida.
Vendaval ou aquilão, o caniço agüenta
O desânimo passou. A poeira assenta.
Sei que há de me chamar com voz doce :Venha!
Só me restará pegar uma nova senha.
Tormenta
Que a magia dos ventos
Me traga contentos
Que o poder dos mares
Apague os pesares
E quando a chuva
A terra voltar
Possa me lavar, banhar, limpar
E o fogo
Me secar, esquentar, transmutar
Que quando meu corpo
Na terra recaia
Eu não recaia
Nas sombras de meus pensamentos
Onde havia trevas você trouxe a luz, onde havia a tormenta você trouxe a paz, onde havia a solidão você trouxe o amor
Usted sabe cuando su corazón se hunde y parece que todo se convierte en una tormenta que es como me siento : (
Olha pra mim
Deixa voar os sonhos
Deixa acalmar a tormenta
Senta-te um pouco aí.
Olha pra mim
Fica no meu abrigo
Dorme no meu abraço
E conta comigo
Que eu estarei aqui
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só
Olha pra mim
Hoje não há batalhas
Hoje não há tristeza
deixa sair o sol
Olha pra mim
fica no meu abrigo
perde-te nos teus sonhos
e conta comigo
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só.
Realidade que tanto me tortura
na madrugada mais fria e solitária
a tormenta se manisfeta como uma ditadura
Quem há de aguentar tanto sofrimento
haverá o messias suportado tanta angústia
até a consequência do último apedrejamento.
outra vez te revejo tormenta
entranhado nos recônditos do meu cansaço
e nesse tédio fastiento
aguardo naufrágio certo desse amor outrora sonhado
não compreendo esses intervalos indefinidos
que parte a alma minha inquieta em pedaços
deixo ruir então sem esforço algum
os sentimentos agora calados
a noite recolhe as lágrimas rendilhadas
que umedecem os olhos meus desamparados
ofereço-me treva na dor da sombria madrugada
um choro infindo gemente e desesperado
na fronte minha difusa liquida descabelada
sou sombra na escuridão da tua ausência
perco-me toda em lamento, desassossego e angústia
estremeço a turbulência de uma mágoa soluçada
Bebo o cálice da eterna solidão
E caio morta por dentro no pesado frio dos mares de sonho
Destrono-te das vagas espumantes do meu coração
E sigo quieta vazia incompleta
Deixe fluir!
O que há de bom em mim;
Para sentir
Essa essência
Aonde a tormenta
Não se prevaleça.
Ser assim
Tal beleza
Vinda da alma
Só... acalma.
Tudo passará, demora, mas vai passar e sobreviveremos...E aí, passada a tormenta, daqueles benditos raios, chega então a tranquilidade, o livrearbítrio...
Seremos bonitas, desejáveis, invejadas, admiradas por todos, e, o melhor ainda... “Gostosas”...
No livro É Mais Ou Menos Assim
"Quando a escuridão culmina em luz a calmaria chega e a tormenta se dissipa. Do contrário, no momento em que o dia deixa seu lugar para as trevas, os apaixonados desperta de seus sonhos e dão lugar ao desejo em vosso coração trazendo luz ao olhar de seus amores".
Anos e anos a contornar a tormenta
A fintar os desígnios dos deuses e dos homens.
Anos e anos a murmurar silêncios, as mãos trémulas, carregadas de esperança.
Na página dos livros, as madrugadas eram menos penosas.
Quiseste sempre fintar a sorte, encontrar um propósito que fosse verdadeiro. Mas nada te afastava dessa incapacidade de contornar a desventura.
E mesmo assim, são suaves as palavras, e mesmo assim não trazes nos olhos a cor negra da tormenta.
São de luz as sementes que carregas na palma das mãos.