Coleção pessoal de nina-chan

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⁠Mais ardente que beber café quente,
É engolir essas lágrimas secas que rasgam minha garganta,
Quando nossas memórias vem me assombrar.
E de assombração em assombração, estes vagos fantasmas
Me aterrorizam constantemente
Ao me lembrar que você não se importa com o estrago que fez,
Com suas vagas promessas e doce voz,
Que continuam a causar devassidão em m'alma.
Meu luminoso anjo, aos tropeços segui em frente da melhor forma que pude,
E por meses já não guardo seu número com medo de te falar,
Dessa saudade a que sou submetido, quiça escravizado.
Em segredo me reencontro contigo nas mais impossíveis horas,
Ansiando respostas para tudo,
Desistindo de certas perguntas, por migalhas de paz.
Compreendi no meio deste grande conflito e com grande tristeza,
Que nascemos para ficarmos juntos,
Mas...não fomos feitos para ser um só.

⁠O tempo não perdoa ninguém,
Nem a mim e nem a ti…
Nossas almas atormentadas…sussurram
Incessantemente uma pela outra, acalentando
Um amor improvável…um amor impossível

Aaa senhor do Tempo, não tem compaixão por nós?
Em seu coração existe calor ou somente o gélido limiar do eterno?
Cada minuto transformado em longos períodos de aprisionamento,
Ele quase ficou louco,
Eu quase morri por dentro.

Heei! Diga-nos a verdade, será que já não pagamos
O suficiente por esta transgressão?
A infelicidade precisa ser perene enquanto não conseguimos desistir de nós?
Eu te imploro…por que não conseguimos renunciar?
Subindo o mais alto que pode, ele olhou pro céu,
Enquanto abaixo murcha e seca, deixei este amor sangrar.

Então em pura contradição e teimosia, sua voz vibrou o ar
Em rompantes, murmúrios e tentações apaixonadas,
Criando delírios e tormentas intensas em minh’alma,
Abalou por completo a estrutura que fiz pra te afastar.

Fez brotar então de terra seca…anseio, impulso e caloroso desejo.
Dos beijos doces que suplicava, nada mais existia
Apenas fome insaciável, penetrações possessivas, toques gulosos e beijos lascivos.
Me tornando lentamente sua,
Você se tornou completamente meu.

A rendição foi inevitável e o futuro é incerto
A necessidade do outro crescendo, urgência que berra.
Mas…nada mais importa,
Apenas o tempo que passamos juntos em nosso pequeno espaço,
Quero viver e me afogar nos teus olhos,
Enquanto os segundos levam para longe, o nosso cansaço.

O que vem do coração
Além de Desejo?
Este desejo que tu impos
Assim que te conheci.
Desejo de carne, de toque, de saudade,
Que come mais do que devia!
Do meu pobre coração...
E..aaaa...coração!
Sofre pela distância,
Sofre pelo tempo,
Só nao sofre quando seu sorriso
Acalento...
Em minhas quentes mãos.
Vem para perto mim?
Meu ser pede pelo seu,
Em infidaveis perguntas
Que só serão respondidas se vier...
E quando tu vens
É sol, é calor,
É vida,
É...amor.

Meu pequeno passarinho

Sua gaiola abri, e saiu de fininho
Ao ter sua liberdade, não me olhou nem um pouquinho.
Voou voou, e não demonstrou,
Quando ele voltou pois ja não encontrou.

Descobri então que quem ganhou a liberdade fui eu
Pois ao sair, o coração era meu.

As painas dançam pelo ar,
e eu vou aprendendo a nao te amar

A primeira vez que meu coração quebrou fez um som alto, doído, de algo importante perdido, me tornei ateu, chorei, ansei, voltei a acreditar em Deus.
Pensei tolamente que colaria como com super bonder e tudo estaria resolvido, como era boba, como era inocente, tive o coracao requebrado por seu sorriso inocente, que escondia tal solidão que sentia que me tragava.
E ainda assim, fui feliz, demasiadamente feliz mesmo ignoranto todas as verdades, eu queria tanto que me ama-se que ops! Que pela terceira vez o coração se partiu e com ele também parti!
Cansei desses sentimentos dolorosos, cansei desta agonia de pensar e repensar em cada detalhe do seu rosto, te esqueço! Um pouco a cada dia...
A quarta vez nem percebi, ja estava casada com outro e me tornei ferro para aguentar, eu disse ' ja nem dói tanto assim', e ainda assim doía.
Na quinta vez foi porque você voltou, e já nao me sinto tão jovem e tao forte e tao sadia para aguentar tanto amor e mesmo assim anseio para sentir a pulsação drle novamente.
Na sexta resolvi escrever, preciso que me consolem, preciso que me entendam, eu te deixo livre mas sou presa por esse coração que insiste em quebrar.
Na sétima ele morreu.
Finalmente descanso em paz.

Fechei meus olhos para não ver,
A dor que pulsa ao coração,
Meu amado pássaro voa cada vez mais longe, para onde não o posso ter
E me deixa presa, sozinha, em meio a multidão.

Oh pássaro! O que eu lhe fiz?
Deixe me pelo menos esquece-lo,
Qual desenho feito a giz,
Pois é tanto amor que padeço quanto mais forte nosso vinculo.

Deixe-o ir,
Deixe-o ficar

Eu cantei ao vento,
Das coisas que iam ao coração,
Acho que ele estava me entendendo,
Porque logo veio a chuva, como que ilustração.

Estou caindo em desespero!
Meus olhos não param de verter minha indignação,
E meus punhos fechados em fúria!
Gritam comigo até a exaustão.
Porque me traiu?
Que mal lhe fiz além de lhe dedicar meu terno amor?
Oh doce e desgraçada mulher,
Levou-me embora os últimos resquícios de humanidade.
Hoje sou metade, quebrado em mil partes,
E bebo para esquecer,
Da dor que ainda lateja.

No jazigo de minhas emoções,
Deitei-me tentando fazer aquela ultima dor parar,
Do amor que estava morrendo, aprendi lições,
Que para a próxima vida irei levar.

E quando saiu enterrei ali profundo,
O longínquo que minhas mãos conseguiram alcançar,
Mas seu sorriso marcado em mim bem fundo,
Ainda..ainda me faz suspirar.

É o fim, é o fim.
Teus olhos já não brilham mais,
Por mim.

De pingo em pingo,
Meu sangue todo escorreu,
No chão pálido o respingo,
Deixado donde meu coração morreu.

Que linda, que linda,
A beleza da balança que equilibra,
Toda sua frieza,
Com simpatia.

Realmente penso que o amor
É todo sobre momentos.

O momento em os dois se apaixonam primeiro,
O momento do primeiro beijo.
O momento em que tocou a minha mão,
O momento que lhe dei meu coração...

São pequenos retalhos de felicidade,
Que criam esperança por reciprocidade.
Mas garota se puder me conceder um desejo,
Fique apenas amanhã comigo o dia inteiro.

Porque o tempo é vingador,
E um dia é pouco para tanto amor em fragmentos.

Voz de prata, novamente sonhei contigo!
E sei que postigo,
O tempo de corte.
.
Na sala um moroso relógio antigo,
De horas passadas como castigo,
O tempo em que vivo, não me faz mais forte!.
.
Nas sozinhas juras da noite, teu coração meigo,
A de ser meu eterno jazigo,
E o tempo em que suspiro, é a bem vinda morte.
.
Mas se por certo mau entendido,
Entender tudo que desdigo,
O tempo então, até você sabe, será de sorte.

A reza da tormenta
Oh Deusa! Por que me apaixonei?
Senão conhecesse a fome de seus lábios e calor de tua mão!
Talvez amasse menos a loucura por quem me sujeitei.
.
Está doendo ser atirada nesta tormenta de sentimentos,
Apesar de me ser muito merecida, por ir na contramão da razão.
Então, me diga, por favor...ficará comigo por mais alguns minutos?
.
Antes que está alma,
Termine por fim em pedaços,
Após perder a calma?
.
...(longo suspiro), Oh Deusa.

A musica que ressoa em mim,
É o som prata da tua voz que canta! E que assim,
Enlaça e entrelaça meu pobre coração,
Nas batidas de uma torpe e cinza canção.
No silencio, ainda verto lagrimas em Carmesim.
E tremulo toco teus lábios fantasmas, ah sim!
Eu sei, é paixão!
Eu sei, é a doce e serena morte desta minha, aflição.

Haikai 07

_No Brasil,
Não neva,
Mas a garoa é bela.

As semanas passam lentamente,
E nem o suspiro do seu sorriso, eu vi.
Meu coração bate vagamente,
Mas já não sou mais aquela sombra que vivi.

Ao te desejar, mudei sucessivamente,
E meus sentimentos em poemas transcrevi.
Meu amor arde infinitamente,
Por tudo que me deu e eu absorvi.

Ontem à noite excepcionalmente,
Sonhando vi você sorri.
Que Deus perdoe minha mente,
Mas até o final dos meus dias, queria te manter aqui.

(Nina Chan)

Seu sorriso triste,
Me enche de ternura!
Então, venha cá que lhe darei um abraço.

E saiba que não existe,
Conjuntura ou censura,
Que fará deste abraço, embaraço.