Tiago de Melo Poesia
Já não existem mais pontos.
Hoje,
Descobri minha alma...
E percebi que nela a inspiração se machucou...
Vejo também que existem mais pontos cobertos.
Pelo tempo ,se destruíram por várias situações.
Uma delas,
Um vento impiedoso que veio e marcou sua passagem agravadando minha existência.
Conduções vazias,ônibus sem condutores que me trouxeram muitas dores...
Busco emergências acompanhadas de urgências para me darem uma resposta coerente e as não encontro...
Ja passei por riscos salientes.
Dei tanta assistência poética imediata para quem tanto amei e fui derrubado com flechas super afiadas...
Fiz tantos versos de amor e ao léu com as folhas secas de decomporam..
Cruel etapa,
Fase periódica assídua e insana...
Feita como nó cego de gravata que degola,
e mata...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa...
Lágrimas de um compositor
😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔
Nasci assim,
Chorando...
Mesmo mamando, continuei chorando.
Crescendo, cresci chorando..
Sentindo fome,
Comi chorando...
Tentei encontrar a tal da felicidade e encontrei-me chorando...
Em busca um abraço amigo e como nunca encontrei, fiquei ao relento chorando...
Procurando um sentido para viver, alguém me viu chorando...
Pedi que fizessem um minuto de silêncio,
E todos me viram chorando...
Pedi para brincar como uma criança...
Como criança! Me fizeram de adulto e me espancaram, e chorei chorando...
Tentei estudar, e em plena sala de aula disseram que eu não podia fazer parte daquele mundo, e saí de lá chorando...
E falei comigo mesmo...
Um dia eu paro de chorar...
E quando chegar esse dia, eu tenho certeza que voltarei ser uma verdadeira criança que só quis nesse mundo brincar...
Quero porque eu desconheço a tal da alegria...
Quero brincar porque nunca brinquei...
Aliás,
Brincaram comigo...
Até que chegou esse dia,
E decidi isso escrever..
Achando que as lágrimas ja tinham secadas..
Tive a sensação que a alegria já tinha chegada em minha vida....
Sorrindo,
Comecei compor essa canção.
E foi aí que me afoguei no mar de lágrimas,
Porque estava eu ainda,
Chorando..
Vou continuar vivendo assim, tocando e cantando..
Achando que estou de fato sorrindo...
Mais na verdade estou é mesmo,
Chorando....
😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔😔
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
O choro de um Poetinha
Eu fui criança
Eu fui, só que não brinquei
Eu fui , só que muito trabalhei
Eu fui , e muito pouco estudei
Eu fui , só queria correr e parei,
Parei porquê me obrigaram parar...
Eu fui , só queria sorrir e chorei
Eu fui, só queria parar de chorar e só chorei
Eu fui, vi lâmpadas acesas e as apaguei
Apaguei porque me obrigaram apagar e no escuro, caminhei...
Eu fui,
E quando todos brincavam, esqueciam de mim.
Desconvidado, excluído eu sempre eu me achei..
Chegou esse tempo,
Esse!
O ontem e o agora,
E me encontro trancado porque me censuraram..
Sou essa criança antiga e de outrora,
E existe o amanhã , eu não sei..
Um exemplo de lágrimas porque muito ainda chora...
Chora por um mundo diferente e mais decente.
Chora por um prato de arroz com feijão, nem que esteja gelado ou quente.
E quando eu embora daqui
Morrerá junto comigo, a parte central do meu Eu, morrerá um poetinha..
Sim!
Um poetinha que só quis ser criança, e nem por fora e nem por dentro, ele foi..
E morrerá também milhares de criancinhas.
Mesmo afastado de outras crianças,
Eu senti e sinto suas dores aqui ,correndo em minhas veias..
Nessa vida,
Só não abri minha boca sorrir
O resto,
Sinto porque ainda me sinto.
Uma eterna criança sem alegrias...
Porque é muito triste saber que ainda tem,
muitas assim,
como eu...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Malabarismos da vida
Quantos de mim por ai, sonharam..
Tantas trajetórias invertidas ,mudadas e falhadas...
Não vou negar,
Sonhei, sonho e muitos estão sonhando..
Não sonhei com dinheiro e nem ouro..
Sonhei com um tesouro ,e ele por muitos é discriminado...
Desde criança ,venci muitas batalhas...
Vencer foi meu alvo arrancando todos os obstáculos...
Ativo,
Semore estou em busca da Alegria para fazê-la eternizar em todas as auroras...
Como eu , existem muitos e são valentes destemidos...
Busquei, busco e buscarei,
As forças que me roubaram...
De olhos fechados, vou...
Vou sim e acharei esse verso da vida dourada..
Não sou especial,
Mas quem é esse que me pode controlar?
Mesmo não sendo de vidro ,posso quebrar..
Não sou de cristal...
Sou a valsa que cambaleia de um lado a outro...
Sou fandango, sou rancheira e com os meus passos faço malabarismos subindo ladeiras..
Quando me enloqueço, pego fogo como a seca madeira...
Detesto a ideia de descer ribanceiras...
Vou na ordem matemática instruído pela cláusula finaceira...
Viro paginas,
Muitas delas rascunhei porque nunca fui perfeito..
Sou um sujeito, e trago uma herança genética.
E ela tem um pseudônimo poética..
Tenho uma ira desmedida que não faz mal a ninguém...
E ela sempre será minha sombra para que eu possa me inspirar...
Essa ira que vós falo não detalho,
Não é feita de folhas e nem de gotas de orvalho, muito menos de pedaços...
É uma ira acamada que alojou em
minh'alma por inteira..
Que me faz segurar em qualquer galho....
Espantando as falsas flores que se dizem,
Ser verdadeiras...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
" _ Tenho um coração com um buraquinho... Assim diz a letra da canção. Bem, "me falta, te falta, nos falta algo sempre. Mas o como lidar com as faltas, é a primordial diferença.
Pense nisso!
Voa Poeta, voa
Uma divisão de pensamentos.
De um lado, O Sol...
Do outro, uma desunião do luar com as águas do oceano.
Tudo Indica que não há um limite..
Me conecto com a outra parte de mim, não me vejo andando, me sinto no ar como pássaro voando...
Vejo apenas uma imensidão de terra e águas em círculos girando..
Acima de mim,
Um espaço neutro e sem medidas...
Ah! Poeta voador,
Somente tu sabes o que tu sente..
Somente tu ,teus olhos e tuas asas.
Teu corpo se retrai,
Tua alma vaga no redemoinho com o forte vento que te apraz...
Se desgarra vai desse mundo,
Te segura na órbita que te espera..
Vá!
Vá pelo tufão celestial..
Vá,
Vá vaondo sem cessar...
Voa ave sem rumo.
Voa para o além das montanhas inabitadas.
Tu consegue,
Não desista...
Voa ave de alma plumada.
Tu sabe o quanto ela para ti é leve..
E sabes também o quanto ela é pesada..
Voa !...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nada é para sempre
Tudo que dói hoje, amanhã cessará a dor.
Nada é eterno.
Nada é para sempre.
No final, o calor se torna frio..
O frio se torna calor..
A neve descongela,
Os campos florescem...
As fruteiras dão seus frutos.
Toda rima, tem seu tom de risos ou encanto...
Muitos poemas são retirados de uma verdade mista ou pura..
Muitos outros são pura ilusão que dói até o coração...
Existem versos picantes,
Outros salientes sem instinto indecentes.
Assinalar esse, " O agora " e reconhecer no cartório interno da alma, não é pra muitos e nem pra poucos.
Cada assinatura tem sua clareza tacográfica...
Teor distorcidos nos levam acreditar que são sabores naturais.
Na balança da verdade é um sintético laboratorial que engana até o maioral..
Cada labirinto tem sua arquitetura escondida...
E para chegar até a saída nos batemos demais...
Cada humano é escravo de alguma coisa.
Por mais que tentamos esconder isso , não conseguirmos...
Ou de sentimento, lembranças absurdas...
Um passado florido que se tornou um inferno...
Ou um passado machucado que nunca mais mostrou suas cicatrizes...
Temos que erguer a cabeça..
Temos que erguer e olhar para o auto e realmente contemplar o soberano...
Essa Cruz é de todos...
Não adianta ela pesa hoje, ela nos derruba..
E amanhã nos levantamos como se nada tivesse acontecido...
Esse Deus é poderoso.
Ele sabe, ele fez,
Ele sabe até onde aguentamos...
Ele sabe porque ele enxerga além do Sol.
E nós,
Nem um palmo diante de nossas faces.
Até,✋
Até mais...✋
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa...
Deixem a chuva cair
Deixem a chuva cair
Deixem ela desmoronar, lavar , despoluir..
Deixem a chuva cair ,higienizar e desempoeirar...
Deixem a chuva desabar de verdade sem ter horas para ir embora..
Deixem as portas dos céus abertas,
Quero vê-la batendo no solo e nos inundar de amor e de emoções..
Deixem,
Quero sentir que estamos respirando um ar mais puro como o de agora.
Quero ver plantações sedentas brotando por esse mundo a fora.
Quero ver os rios secos com suas vidas mais vivas...
Despenca-te oh ! Chuva fina e chuva grossa.
Despenca-te oh ! Garoa serena como maré alta nas tardes colorentas e nas madrugadas mornas...
Despenca-te,
Desça como cachoeira lavando o nosso ser,
Vem na banguela e esqueça os quebra- molas...
Vem,
O mundo está sedento de ti.
Vem de um jeito poupando vidas ricas e as pobres.
Vem,
Deixem,
Saiam da frente que a chuva quer passagem para regar essa nossa terra, Senhora......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Duplo Amor
Vovó!
Estou aqui, então Sorria!
Eu praticamente acabei de chegar ao mundo.
Não fique assim tão triste, não chore vovó.
Sou sua neta,
E não te deixarei aqui sozinha.
Diante de ti , estou aqui feliz por ter-te em minha vida...
Feliz por ser neta de uma avó como a senhora.
Estamos de frente,
E debaixo do mesmo teto.
Vovó,
Em todo sentido, há muitos sentidos.
Estou te sentindo agora..
E isso, é um sentido, e nesse sentido contém Amor.
E esse amor que tenho por ti vovó, nele existem muitos outros sentidos..
Um deles é o medo de lhe perder,
O outro,
é minha admiração pela pessoa que és..
Entenda,
Criastes muitos filhos com muita honra e muita dignidade...
Cuidastes de muitos netos com duplo amor, amor de mãe e amor de vó...
Se eu for vovó algum dia, vou me espelhar em ti tá...
Eu sei que meus pais me amavam muito.
Mas ser amada por um duplo amor,
Isso não é só viver,
É ter dupla vida e dupla felicidade também.....
Tá bom vovó,
Te amo, para sempre te amarei,
vovó...
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa...
A espera de um milagre
Até o momento,
Todos os acessos que fiz na internet foram em vãs..
Você,
Naquela fria manhã, saístes por essa porta dizendo que ia na padaria.
Ja se fazem sessenta dias, você, simplesmente, evaporou-se, sumiu...
Escrevo isso em forma de desabafos.
Já nem sei se são palavras sentidas ou jogadas...
Também não sei se estou perdendo meu tempo...
Expressar tudo que penso, impossível...
Já acionei as autoridades competentes,
Disseram que tudo foi bem articulado por você...
Já foi divulgado o seu desaparecimento..
Me exprimo, me retalho...
Anuncio em mim, o teu foi para sempre..
Relatar essa história para alguém com a cabeça insana , vão rir da minha cara....
Estou assim,
Respirando ofegante á sua espera.
Clamo, declamo, fico gelado e pego fogo..
Rasgadura sem cura...
Não levastes bolsas e nem roupas..
Apenas seus passos e seus trajes...
As vezes penso que fui assaltado no amor..
Ou melhor,
Roubado....
Quanta agressão em mim sem usar as mãos!
As buscas foram e estão sendo intensas..
Nem se quer um clipe de câmaras de ruas.
A única informação que tenho, é que você saiu com algo em mãos daquela padaria, e se dissipou pelas avenidas...
Na cachoeira de lágrimas ,me afoguei muitas vezes..
Já não existe mais o que derramar.
Os ohos estão secos, desnutridos e sem defesas..
Vou tentar,
Vou tentar acreditar que fui de fato roubado.
Vou vivendo...
Vivendo não acreditando que não estou atormentado..
Assim,
A espera de um milagre...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Cláusulas do amor
Um amor desobediente,
Um amor que não á espaço para outros sentimentos.
Um amor que faz de um, dois travesseiros
Um amor que faz uma almofada ser o suficiente.
Um amor que supera outros abraços
Um amor que afaga qualquer frio ou forte mormaço.
Um amor que sempre sobra tempo.
Um amor que mata qualquer sede sem água
Um amor que não há emergência
Um amor que não desiste de amar
Um amor que não promete, faz
Um amor que não chora , vive sorrindo
Um amor que faz o feio se tornar tudo bonito
Um amor que impera o silêncio
Um amor que não existe dores
Um amor que não acredita em fofoca
Um amor que não sente ciúmes
Um amor que tudo é sorriso
Um amor de domingo a domingo
Um amor que faz de um poço, um paraíso.
Um amor que não suplica por carinho...
Um amor que não se importa com cor e nem raça
Você vive isso?
Então você vive o amor porque é verdade...
Amor,
Amor que não mede o tempo e nem a idade..
Tudo isso,
É amor que não tem medo da seca e nem das tempestades....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Hoje aconteceu
Hoje aconteceu,
Aconteceu que escrevi um poema.
E ele falava de um outro poema.
Estava abafado,
E bebi água para poder refrescar a memória e entender o tema...
Queria eu,
Entender tudo que tinha nesse poema.
Quando terminei o poema que falava do outro poema,
Concluí que o poema era eu..
Perguntei a mim mesmo,
Até quando você quer sofrer assim?
E resolvi fazer outro poema,
Para ter certeza,
Que esse aquele poema,
Nunca foi eu...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Vende-se
Vende-se poemas já lidos.
Sim,
Todos usados...
Todos de segunda mão.
Ja vem com mentiras atualizadas.
Pois, os meus verdadeiros poemas, se perderam pela imensidão.
Já não querem poemas que falam verdades...
Só querem poemas que falam de ilusões.
Sim,
Ilusões mentirosas,
Pura enganação que faz qualquer leitor,
ficar de queixo no chão...
Será a promoção do momento.
Caso sobre alguns...
Montarei um esquema,
E darei tudo de graça como doação...
Os interessados devem tratar diretamente comigo,
Através, da minha inspiração...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Boot
Ela deu um boot,
Apertou o botão play da decisão e foi.
Nas escuras,
ela cambaleava de um lado a outro em busca de um interruptor e não os encontrava.
Ela foi e deixou tudo que era para ser deixado.
Para ela, nada mais faz sentidos.
Deixou casa, deixou mobília, deixou roupas, deixou todo seu passado...
Saiu descalça ,
Saiu deixando...
Por anos,
Ela deixou de ser ela para viver com alguém que tanto prometeu...
Ela despojou- de si mesma e deixou-se levar pelas palavras falsas de amor e carinho.
Durante esse tempo, ela deixou de sorrir sua vida para sorrir a vida de quem dizia a amar de verdade...
Ela se esqueceu,
Ela se ignorou...
Ela se abandonou...
Ela parou no tempo , para ser levada pelo vento das promessas...
Quanto esquecimento numa só situação..
Em uma noite,
Um anjo veio visitar suas estreitas paredes..
Os anjos choravam todos as noites com ela...
Até que numa madrugada fria, sonâmbula levantou-se e tocou no play sem saber...
Acendeu as luzes,
Pegou sua bolsa com documentos e saiu...
Saiu, não deixando bilhetes e nem recados..
Foi pelo tapete preto,
Não deixando nem se quer,
um dos seus rastros....
Ela deu, um verdadeiro,
Boot.......
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa...
Ébrio
Tirei o conector do meu celular hoje pela manhã e percebi que tinha algo errado com ele...
Quando digitei a senha, uma surpresa...
Curioso, adentrei pelas portas da ilusão e
desmaranhei a criptografia, quebrei as chaves da alma e fui pela tela da imaginação.
Como papel de parede,
Deparei-me com um recado, e vi que ele já estava me esperando.
E nesse recado dizia;
----Olá inspirador ingênuo!
Ingênuo ?
---É,
---Você mesmo, ingênuo , infantil, espontâneo.
---Sem malícia, acriançado e vive a toa sorrindo e chorando.
-- Estava eu te esperando,
---E pela minha surpresa, você acordou mais uma vez, ingênuo..
---Até quando continuará assim ?
Não entendo nada, calado continuei a ler o recado a mim endereçado...
---Pois é inspirador!
---Noto-te que acordas inspirando e flutuando.
-- E sei também a razão, que faz você ser assim.
-- Escreves como um Ébrio da felicidade, Ébrio do amor, Ébrio das dores , Ébrio das mágoas, Ébrio das saudades..
-- Enfim, você só vive de Ébrio, e é incapaz de saber que você é assim..
--- Eu, como seu aparelho de comunicação, percebo tudo isso em você e muito mais que isso..
--- Tem horas que dá vontade de me causar uma pane, e não te ver nunca mais...
---- E confesso, tem horas que me vejo também como um Ébrio, porque você só me usa, assim...
Será ?😳
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Rota poética
Dores, desamores e desvalores,
Está tudo descompreendido...
As plumas já não são mais plumas..
Na rota poética, deixo rastros e não encontro a minha cura.
Vejo conflitos...
Desarmado, me deparo com os combates..
Tantas trajetórias sem cursos que me fez perder os percursos..
Desplumos, sem sumos ..
Na direção não vejo as curvas e ultrapasso os desníveis...
Alguém por favor me guie,
Não!
Busco outros trajetos insertos,
E me perco no horizonte infinito...
Desvio, vou pelas correntezas ,me afundo nos rios..
Itinerários me levam a solidão profunda..
Até o silêncio é cansativo...
Uma hora é mar, outra hora é terra...
Me vejo no ar sem sonhar...
Bate a fome.
Vou em um bar e peço uma mesa
Aí vem o garçom e diz;
Temos mágoas, temos tristezas.
Temos lágrimas, e não temos gentilezas...
Saio cabisbaixo e de cabeça erguida, com mente florida..
Será sem tem uma rota que me leve até minha querida?
Será?
Não posso me dar o luxo de fazer parte de tantos insultos.
Não posso!
Quero com ela,
Logo encontrar...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Desassossego cruel
É viola,
Restam , apenas restos...
Dizem que fui, e não me disseram quem.
Dizem que fui, e não me disserem onde..
Não me lembro de nada.
Uns disseram que enlouqueci..
Outros disseram que nunca existi..
Desassossego cruel, no acordar, nos vejo embriagados,
Dois loucos, na pura melancolia...
Parece tudo piorar, pior, nem bebo..
Anormal,
Sinto o amargo no sal...
Não sei se estou vivo ou em estado de coma,
Eu sinto que existo, mas não me vejo de pé e nem deitado na cama..
Fel, doce loucura sem cura...
Viola sangrenta, me corta e se põe a comigo chorar...
Tento me reprimir e você me espreme..
O par não é mais par, se tornou ímpar..
Tento achar um santo remédio que cura esse tédio...
Até que o vocabulário insano não e mais fiel..
Quem te inventou viola? Quem?
Décadas se passaram, e você me acompanha...
Quem te ensinou a ser assim? Quem?
Você sabe que sou contra o ódio, e você está em mim , e quer sempre está no pódio...
Quê ódio!
Rasgo os pontos da poesia, e você exclama, mimada, se joga na lama...
E de repente você chega com cara de santa, e me serve tristeza como sobremesa...
Quem te ensinou essa proeza? Quem?
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Te condeno
Te condeno,
Sim, te condeno porque sou atrevido.
Te condeno porque sou o um mais novo bacharelado em direito , o teu menino..
Te condeno sem disciplinas, sem regras, sem medidas..
Te condeno porquê és agora minha menina.
Te condeno nesse instante a se casar comigo...
De pequenina que és agora,
Passarás a ser comigo uma nobre senhora...
Se tiveres dividas á pagar,
Então eu assumo todas elas.
Somos daqui por diante, uma só vida, um só coração e um só pensamento...
Se opinar ao contrário, perderás um ninho,
Perderás teu menino, e não herdarás o trono de nobre rainha...
Dedicação somente a ti, começo desde o agora...
Atrevido?
Eu?
Não tente adivinhar que sou eu.
Sou um Poeta indisciplinado e sem lei..
E na matéria do amor , não me limito..
Em tudo que se limita, nada disso aceitarei...
Tudo porque quando ti vi,
Decidi ser seu amor,
E o seu rei...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Dos avessos
🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼✒🎼
De um lado, a ilusão..
Do outro , a imaginação..
Nos tormentos, uma alucinação..
Reconheço, o meu olhar é verseiro.
Sou totalmente dos avessos e só ando na contramão..
Sertanejo até no sonhar,
Sem endereço certo, vou inspirando em qualquer lugar...
Vou remoendo histórias,
Voando nos sentimentos,
Desfabulando asas, do gavião...
Como guia, o meu cavalo alazão.
Da luz divina, nao posso dela abrir mão...
Retratos dos capítulos,
Dores e flores do sertão...
O presente, se faz de amigo.
O passado, o meu pior inimigo..
Dele, trago hoje uma conclusão.
Amado por muitos,
Odiado pelo leão.
Vou prateando estrofes,
Improvisando sucatas, que escorreram no Ribeirão...
Montando parábolas,
Pulando alto e pisando firme, com os pés no chão...
Ao céu aberto, desço agora do lombo do meu amigão...
Um até logo pro povo
Quem sabe em outro momento,
Trago outra,
inspiração...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Maldosa Viola
Viola!
Bandida viola,
Amiga viola, cruel Viola...
Insana Viola...
Impossível,
Impossível é te ver e me calar...
Impossível é pensar em ti e me deitar.
Ah! Se você falasse Viola maldosa...
Iria falar junto comigo,
Iria afogar nos mares onde sempre navego.
Iria deleitar nas minhas imaginações.
Iria chorar comigo, e com as minhas desilusões.
Iria na maldade , sem piedade de uma alma que te admira tanto... e vai soando livre no alto cerrado me levando ao ápice das inspirações..
Iria me levar de vez para o beleléu, além do céu...
Iria formatar o meu coração tão machucado...
Iria gravar suas digitais em meus pequenos guardados...
Iria fazer marcar em mim,
O teu tão encantado choro chorado com as tuas cordas que não são vocais...
Iria me fazer voar mais que ja estou voando por outros mandrigais...
Iria até me deixar flutuando no ar,
como pássaro abandonado...
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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