Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
A MINHA VINGANÇA
..
Ela é sobre mim
E não pensa em prejudicar
É sobre as minhas lutas
E as vezes não conseguir
dormir
..
A minha vingança
Não é sobre odiar
É sobre conseguir amar
Além de não conseguir imaginar.
..
A minha vingança
É doce como o mel
E traz consigo um acordo de Paz
Sem conflito, ela não Pensa em ferir.
..
A minha vingança
É paciente e sabe esperar
Está bem disposta e
Quer sempre ajudar.
..
A minha vingança
É meio fria e meio desmotivada
Por isso que é só minha
Aquela vingança que
Me faz parecer um fracasso
..
A minha vingança
É sobre vos ver bem e
Feliz, assim como são os
Contos de fada, com um final
De desejar... Assim é
A minha vingança.
...
📝COM TRISTEZA: Osvaldo J Bartolomeu😅
Se liga tem mais♥️❤️😞
Morremos Sozinhos
Hoje, decidi não carregar mais as correntes dentro de mim. Estou tentando aceitar o que a vida oferece entre os dois estágios: nascer e morrer sozinhos. A beleza de tudo isso está no processo entre esses dois momentos. O que realmente importa é a forma como vivemos e o que deixamos, não o que levamos, pois desta vida só deixamos lembranças, raízes e bons exemplos.
Curiosamente, muitas pessoas estão mais preocupadas com o que possuem ou não, esquecendo-se de que, no final, não levamos nada. Perdemos tempo com bens materiais e deixamos de viver os sentimentos. No fim, "acabamos morrendo sozinhos."
Nada em mim é efêmero,
quando me calo é porque
ainda penso e sinto,
Não serve como perfume
a hipocrisia,
No coração há um arrebol
etéreo e uma limirência
solitária e poética
que cruza o oceano
de silêncio que espero
que não seja eterno,
mas que também não tarde
para que no tempo
se converta em amor verdadeiro.
A CARTA
.
.
Me perdi de mim!
Desde então, já não mais me encontro.
Não sei o que quero... não sei o que quis...
Não sei, mesmo na imaginação,
o que um dia fiz.
.
O futuro era promissor:
Eu tinha uma carta de instruções,
com uma frase escrita em letras góticas
pela azul magia dos próprios anjos.
Ela, Ela, Ela – Carta-Chancela
do mais Alto dos Cartórios,
dizia tudo o que eu faria
quando enfim-nascido
– quando,
por fim chegado,
àquilo que me cabia –.
.
Estava no bolso, bem me lembro disto:
a carta no seu envelope – minha tão cara carta!
Dela me lembro com a tal nitidez
das brumas do Paraíso.
.
Mas a carta
escapou voando,
faceira, cruel e cínica.
Zombando da distração fatal,
foi-se ao sempre, longe pela janela
da suave estrada conducente
ao calor do ventre.
.
Já no útero,
levei as mãos aos bolsos;
vi que, tolo, já não tinha bolso.
.
O que a carta – tão vital – traria?
Seria a alegre ordem, para fazer rir?
Um pedido para deixar chorar?
Ou seria um país difícil
para em vão liderar?
Seria talvez uma arte?
Ou quem sabe uma ciência
dessas que se acham em parte?
Seria uma daquelas missões
no coração da África?
Uma criança triste
para alegrar?
.
Já não posso saber,
pois me perdi de mim;
e não mais me encontro
para ler a carta: Ela, Ela, Ela.
.
Sozinho, caminho sempre,
confuso e triste, pelo azar da estrada.
Busco o que não posso, mas não encontro nada.
Se me perguntam o que quero, digo que não sei,
pois perdi a carta, tão imprescindível.
.
Se me apontam uma direção,
por ela sigo com frio entusiasmo,
na esperança de encontrar a mim,
para ler a carta.
.
Ah, felizes de vós
que me ouvem agora!
Felizes daqueles que sequer sabem
que existem cartas escritas pelos anjos.
Felizes de vós, que as perderam,
mas não se lembram disso;
e disso não se verão
cobrados.
.
Felizes, de tu e de ti,
os que não sabem que se perderam!
Felizes todos os que não sabem que nasceram
sem a carta que traziam
ao suave calor
do ventre.
.
.
[BARROS, José D'Assunção. Publicado na revista Juçara, vol.6, nº1, 2022]
Às vezes eu tenho raiva...
Raiva de saber que você é tão boa pra mim, mas não vai ficar.
Raiva de saber que alguns dos nossos pensamentos são tão alinhados que é quase telepático.
Raiva porque eu sei que vai chegar o dia que ela vai partir, que o destino vai pregar mais uma peça e tira-la de mim.
Raiva porque eu não quero entregar tudo nas mãos do acaso e esperar que nossos caminhos se cruzem algum dia numa avenida as 3 da tarde.
Sinto raiva porque os pores do sol não serão os mesmos e toda vez que eu o assistir vou lembrar da cor dos seus cachinhos as 17h30.
Raiva de lembrar que outras pessoas usam o seu perfume e cada vez que alguém passar por mim com ele, minha memória vai te buscar no mesmo instante.
Eu quero sentir raiva por tudo, simplesmente por saber que apesar de você ser dona de si, eu não vou mais te ter no sentido menos possessivo da palavra. E dói!
As vezes eu acho que sou invisível aos teus olhos.
Passas por mim, e não me olhas.
Como, se eu não existisse, na tua vida.
Talvez para você, eu seja como uma partícula.
Ou uma gota d'água no mar do teu orgulho.
Mas eu acredito que o mundo é pequeno.
Quem sabe um dia eu seja o sol.
E possa-te iluminar, e passar todo o calor do meu amor para você.
Ou quem sabe eu seja a lua.
E um dia eu possa iluminar as tuas noites.
Precisava -
Queria tanto que alguém gostasse de mim ...
Esta ansiedade no meu corpo já não quero!
Precisava ser amado até ao fim,
pois ser poeta, nesta vida, não tolero!
Precisava de um olhar no meu olhar
alguém que me visse como alguém
queria tanto dar silencio ao meu penar
e arrancar do meu sentir tanto desdém!
Dizem que sou fraude, sou mentira,
que mereço ir à forca ...
Pobre de quem tanta pedra me atira!
Mas eu sou como a água, vem e vai,
não fura a pedra pela força,
mas pela persistência com que cai!
Num dia de ninguém -
Da vida que me deram
sobrou pouco para mim
só os sonhos que não quiseram
e o que resta além do fim.
Tantas vidas, tantas calhas
sem amor nem coração
que só me deram as migalhas
caídas pelo chão ...
E eu sozinho nesta escola
mendigando caridade
fui vivendo só de esmola
com destino à saudade...
Mas num dia de ninguém
numa triste madrugada,
prometi: Serei alguém
com tão pouco ou mais que nada!
Teu amor de fim de semana me cega, não te sinto
Longe de mim aperceber teu querer
Sai de mim esse sentimento de te pretender
Te sentir em mim viver.
Vivo em busca de chamego
Não de dor no peito ou olho perdido nas tulipas
És belo ser físico quase ficção
O fulgor das trevas vem de você
Me deixa amedrontada de tanto querer te pertencer.
Não quero viver você
Pula o muro do meu coração
Sai de mim mal querer
Quero viver fins de semana sem medo
Meu celular não aguenta te viver
Quero sentir amor e não desespero.
Teu querer me deixa descontente
Todo fim de semana é eloquente
Que teu querer por mim não é convincente
Fim de semana adolescente
Viva sozinho louco, descontente
Eu quero um amor, não um imaturo de momento
Eu prometi a mim mesma que não escreveria nada pra você, mas não dá. Eu gosto de você, eu gosto de estar perto de você, eu amo quando ficamos agarradinhos juntos e eu fico mexendo no teu cabelo, ou quando discutimos o que vamos ver na tv e sempre escolhemos a mesma coisa, o quanto somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, quando eu fico te olhando dormindo e fico olhando cada detalhe do seu rosto, o quanto nos fazemos bem, mas nós dois não admitimos.
Será que eu to me apaixonando?
Resolvir me cuidar , e pensar em mim.
Desistir de querer ler o mesmo livro .
Nao me conta nada de novo.
Quero ser protagonista e ser escolhida nesse mundo torto .
Quem sabe um dia alguém me ame ao ponto de querer vive o novo .
E que minha companhia seja sua maior alegria .Desistir também é um ato de amor
Que o sentimento que habita em mim o universo me recompensará com novo olá.
Porque tudo que a gente dá recebe em dobro.
Outro Sonho/outro menino -
Nunca gostei que de mim tivessem pena
mas mentia se dissesse que não sinto
uma alegria, ora grande ora pequena,
quando me encontro só, de amor faminto!
Meu caminho triste sempre o fiz por mim,
de poesia embriagado, longo e frio,
sempre o caminhei ferido de mim a mim
no alcance de outra terra, de outro rio!
Mas nunca lá cheguei! Aí onde queria ir ...
E aqui onde estou só, não estou só afinal,
estou comigo, mas estou prestes a desistir!
É que lá no fim, onde está isso que quero,
há outro Sonho, outro Menino, outro Natal,
há outro Poeta, mais doce, mais sincero ...
O melhor de mim -
Sinto que o melhor de mim 'inda não veio!
Mas de que horizontes há-de esse bem chegar?!
Há magoas a bailar no vale do meu seio
e tantas dores que sinto ainda aconchegar ...
E é ter fome de ser alguém diferente
é ter sede d'encontrar outro caminho,
procurar outro destino, ir em frente,
recordar as ilusões de pequenino.
E é sentir uma vontade de te amar
num campo de açucenas a florir
que se dá, por dar, aos olhos de quem chegar.
Que vontade de adormecer nesse teu seio
que vontade de chorar, contigo rir ...
Serás tu o melhor de mim qu'inda não veio?!
Aprendi muita coisa sobre mim, sobre quem sou e o que pretendo ser.
Calar eu não vou, e quando qualquer coisa me apertar o pé, feito sapato novo de um número a menos, eu irei me recusar a seguir com dor.
Aprendi que sou vulnerável e que sou humana, como qualquer um, mas não posso aplaudir meus erros como quem não sabe reconhecer.
Calar eu não vou.
Nildinha Freitas
Meio sem graça
Quando a beleza sair de mim
O que vai ser?
Conteúdo eu não vou ter?
Sinto-me tão angustiada em pensar que esse conteúdo não vale de nada.
Estar presa a algo passageiro,
torna tudo um tremendo vazio sem jeito.
Nessa sociedade em que o bonito e magro tem destaque.
Mas que tolice pensar que seu estereótipo vale mais que seu caráter…
Pois é,
um mundo em que padrões são formados, tendo um preconceito enraizado.
Ah se todos soubessem que o colorido que torna tudo mais bonito, que a diferença é a chave para uma boa convivência.
Imagine aí, se todos fôssemos iguais, que graça teria?
O mundo não ia ter essa energia tão cheia de cores e estilos.
Seria só algo assim, meio sem graça.
"Figurado contato"
Escrevi, até sair de mim,
medo humano,
De não existir
A cada retalho meu mundo,
Se tornara real.
Meu bem respira,
Tua coragem nasceu
do medo "banal".
Mas nessa [v]ida
Eu já me perdi.
Curiosa vontade,
Me trouxe aqui.
Distraído à toco
Sem ao menos me ver,
Figura eterna, adormece,
Ai dentro,
Dentro do ser.
Outro amor -
Tu foste mentira
Não menos verdade
Mas não era de mim
Que tinhas saudade.
Tiveste saudade
d'Alguém que não eu
Por isso é verdade
Nosso amor morreu.
E morreu o que fomos
Diante do povo
Ser o que somos
É sermos de novo.
E o povo só viu
Que secou uma flor
P'la dor que sentiu
Nasceu outro amor ...
Tanto tempo Faz
Que não via o seu rosto.
Que não sentia você perto de mim
O aconchego dos teus braços a me envolver
Por ruas escuras andei, becos íngremes eu subi só para te encontrar.
E quanto te encontrei foi como de costume, mas as saudades transbordaram no meu coração.
Corri p você, pedi p me esperar, pois algo me forçava a continuar . Me espera eu volto.
E quando voltei você estava lá.
Não pude me conter, logo te abracei deitei ao seu lado, com a cabeça sobre seu peito.
Ficamos ali por um momento, como antigamente acariciando e com beijos de ternura. Foi quando te perguntei.
-porque não me procurou mais? Sinto saudades! Encontrou outra pessoa?
Você sorriu. Desconversou, pois como poderia. Até nos meus sonhos ainda consigo sentir ciúmes. Sonhos...
Somente neles posso vê-lo novamente.
Já fazem 11 anos que partiu desse plano , mas o meu coração ainda é seu. E ainda hoje posso dizer eu te amo todos os dias.
Nós
Hoje eu percebi o quanto eu me afastei de mim
Percebi o quanto eu não sou boa em mim.
Mas sabe o que percebi também?
Nós, é nós… Não somos os mesmo a tempo.
Somos estranhos agora, mas por quê? Foi eu?
Você? Ninguém sabe.
O que sabemos é o nosso coração congelado.
A nossa mente bloqueadas em mil chaves.
O meu corpo preso em mim mesmo.
O que eu sei, é que não sei como deixamos isso Acontecer, não deveríamos. Porém aconteceu!
É triste entender que você se foi, e longe demais.
Me sinto meio monogâmica, pois te quero.
Aprendi que não deve te prender, me prender.
Aprendi que tenho que deixar escoar, cai…
Dói tanto, mas tenho que deixar partir assim.
Mas e se a gente tivesse uma outra chance?
Daria certo dessa vez? Preciso tentar…
MORRIA À NOITE...
Já não me queixo da sorte
Já não tenho medo da morte
A morte já está em mim mesmo
Envelheci, tive que morrer
A cal da sepultura
Agora sou como casa abandonada
Um vento frio gemendo
Como uma pantera feia
Morria à noite, morria de dia
Transitoriedade da matéria...
Sete chagas do martírio de Cristo
Sete passos que entristeceram o Cristo
Este sepulcro imenso que não fala!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp