Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
A vida não foi feita para os fracos! Ficar remoendo dores só alimenta e prolonga a sua vida útil.
Pare de maldizer a sua sorte e achar que o único que tem problemas é você, que a sua dor é maior que a dos outros.
Aceite que a vida não passa a mão na cabeça de ninguém, que o tempo não para, para curar suas feridas e a auto-piedade só atrai mais sofrimento.
Enxuga os olhos, olhar nublado não traz o sol para ninguém!
Levanta e anda! Não é se prostrando no chão que a vida vai ter compaixão de você.
Aprenda que a vida é recomeço e que para cada fim sempre existe um novo início.
Se não deu certo hoje é porque não tinha que acontecer. Conforme-se! Tente amanhã mais uma vez!
Reinvente-se, recicle-se, remende-se, se refaça, crie uma nova história. Qualquer uma dessas alternativas é válida, só não vale se acovardar, se vitimizar, se fazer de coitadinho e jogar nas costas do universo a responsabilidade dos teus erros e escolhas. Pena, é o pior do pior que alguém tem para oferecer.
Nossa última conversa
Foi cruel
Ainda não acredito
No que ouvi
Suas acusações
Fui do céu ao inferno
Precisa acreditar que te amo
Você era meu chão
Sem você estou na nuvens
E faz tanto frio lá
Não quebrei a promessa
Nunca lhe trai
Acredita em mim
Você sabe quem sou
Você me conhece vestida, desnuda
Eu não mentiria, acredite
Não vou pedir perdão
Não fiz nada
Você está me fazendo sofrer
Olhe bem para mim
Essa é a última vez
Você me conhece....
Pelo jeito não...
Eu também não te reconheço
Não quero e não vou ser
Julgada assim
Por favor
Vá embora
Quando você dorme
Conto seus suspiros
E sorrio
Lembro quando te conheci
Não foi em Paris
Chovia e fazia sol
A chuva escorria na sua face
E voce a bebia
Saboreando cada gota
Capturei essa cena
Num piscar de olhos
E eu debaixo do guarda chuva
E você bailava uma música imaginaria
Entre as barracas na feira
Dominava os passos com as sacolas
E saboreava a chuva
E eu fixa na sua boca
Que surpresa
Você também estava me olhando
Sua dança era para mim
Como um belo pavão
Largamos tudo
Nem sabemos das sacolas
Me levou na nascente das chuvas
Com os pés no chão
Entendi que o amor
Te leva nas alturas
Com os pés no chão
A atração foi fatal
A pele arrepiou
Não conseguia tirar o foco
Perdia -o na multidão
Meu coração já doia
Chegar até ele não foi fácil
Era a imagem de um Deus Grego
Como ser notada
Mas aí o destino deu uma força
Eu o havia perdido, ele me encontrou
Derrubou seu copo de bebida
Meu vestido branco transpareceu
Minha respiração acelerou
Rápido tirou seu paletó e me cobriu
Foi a entrega mais doce
Nunca mais nos deixamos
São noites e noites de juras
Muitos beijos e abraços
Mensagens trocadas
E isso já faz tempo
Continuamos enamorados
Nos amamos como jamais sonhamos
Somos eternos namorados
Não respiramos um sem o outro
Sou o ar ele o pulmão.
Às Dores de minha mãe -
Eu que não era
vim de onde não sei
e foi em breve Primavera
que em teu ventre me gerei.
Mãe! Eu nasci das dores de minha mãe!
Oh minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de minha mãe ...
Poderei algum dia esquece-lo?!
Deverei juntar minhas mãos
e algum dia agradece-lo?!
Serão apenas momentos vãos,
palavra alguma poderá agradecer
ao ventre de minha mãe.
Oh minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de minha mãe...
Mãe minha, minha mãe ...
Em ti me fiz poeta
em águas-de-solidão
e masceu minh'Alma insurrecta
do teu sanguíneo coração.
Mãe, minha mãe! Foi em teu ventre,
foi no ventre de mimha mãe.
É difícil amar alguém que não seja você. Desde que se foi, fico aqui pensando e repensando no que fazer. O destino é tão louco. Não sei pra onde ir. Quero me recuperar de você o mais rápido possível. Já pensei em várias saídas, até mesmo um sorteio com dois papéis - um com seu nome e outro com um destino diferente - o que sair, eu vou. Mas é que eu te amo tanto, que tenho certeza que nos dois papéis teriam o seu nome, então eu desisti. Deixa que o tempo se encarregue de te levar pra longe.
{Um dia eu me livro de você}
A Folha
Aquela folha amarelada e já castigada por pragas não veio trazida pelo vento, foi o meu cão quem trouxe. Na face da folha já moribunda os buracos feitos pelas lagartas e a marca de ferrugem gravada em sua pele devido à ação do tempo. Sinal da vida se esvaindo por entre os dedos e da morte se aproximando e se fazendo perceber. Em minhas mãos a percepção da dor e do lamento na alma, por entender a importância daquela simples folha e às inúmeras fotossínteses a que ela se prestou ao longo de toda a sua vida. É mais uma estação que se encerra e mais uma folha que cai e ao sabor do vento é levada. Nos olhos do meu cão o pedido de socorro: Salve-a, por favor!
'Oh irmã Doquinha, não diga isso não! Não podemos combatê-lo(s), pois toda autoridade foi posta por Deus.'
Protestante tolo! Lutero teu pai se levantou conta o próprio Papa, crido e havido como "avatar de Deus" na Terra, e senhor do mundo!
Ou ignora o que significa o termo "protestante", teu próprio nome?
O mundo não é perverso. Ele continua o mesmo desde que foi criado, você, nós que deixamos nós mesmo perverso.
Tenhamos positividade em estabelecer as diferenças do próximo, ele é nós em outra forma, talvez eloquente, mais abrangente, não despreze nem tente alguma forma de prejudicar a saúde mental, ao ser tentado a isso, saia ou cali-se.
Seu corpo lhe foi emprestado. Você não o criou. Honre esse empréstimo cuidando bem dele.
Não bastasse isso, sua mente também lhe foi generosamente concedida. Não é uma criação sua. Honre esse presente produzindo bons pensamentos.
Além disso, você foi agraciado com uma alma. Não foi você quem a concebeu, mas o controle dela foi gentilmente cedido a ti. Seja grato a essa dádiva, iluminando-a e compartilhando-a com Amor.
Depois do fim foi tão difícil te encontrar, não sabia o que dizer, como me expor e o que sentir. Nessas horas esquecemos quem somos e como agir.
E olha só você, desolado.
Olhando em teus olhos só vejo tristeza e uma lacuna na alma.
E nessa troca simultânea de olhares, sinto a dor não falada.
Posso estar enganada, porque não?
Como já dizia Machado de Assis em uma passagem no livro Memórias Póstumas de Brás Cubas: "posso estar enganado, a verdade que o engano é um dos eventos mas frequentes da minha vida." Descrever esse momento enternecedor é no mínimo angustiante , ver alguém que nos amou e com tanta intensidade amamos também agora não passar de um desconhecido.
Enquanto te olhava busquei respostas sobre a saudade, onde esta você?
Tive saudades de nós!
Quis dizer do que sinto, mas não te conheço mas.
Ainda bem que o tempo passa e nada espera.
E ainda bem que existe outros dias, outros sonhos e outros amores.
Nesse momento meu corpo estar parado, levando-me pra o nada, esse abismo da vida.
E o que me causa desassossego é sobre o que vai pensar de mim enquanto me olhas, e quanta tristeza se define nessa troca de olhares.
Olhos que se maqueiam com essa sombra de uma história triste. Embora, ainda me sinta grata por tudo que vivemos e que essa ternura jamais me abadone.
E eu, talvez pálida, sem ação ou voz, porque nesse momento meu coração acelera e me faz desejar de uma maneira desmedida tudo que já tive um dia.
É que nunca cogitei a possibilidade do deslaço dos braços para uma despedida.
Tão longe era percebido essa triste possibilidade, essa morte do encanto. Tolamente recusei o fim, essa idéia dolorosa que você partiu para nunca mais, nunca mais, nunca mais.
E então vou acionar ou gesticular e seguirei para a vida.
Meu último carinho será eterno, a oração pra que seja feliz onde estiver.
E por mais que eu queira dar uns passos para trás e te amar só mais uma vez, eu vou acordar atrasada e correr para o mundo, porque depois do fim, o que ficou foi apenas lembranças, que se transformam em sonhos que para sempre se vão.
Surgiu
Como uma flor no asfalto
Não foi nem de longe
Um clichê esperado
Desses que a gente vê na TV
Surgiu e apenas surgiu
Não explodiu
Mas desabrocha
As vezes parece mais duro que uma rocha
Não foi um clichê
Isso jamais vai ser
Longe te quero perto
Perto te quero mais próximo
Mais próximo quero sua boca na minha
E o seu sorriso doce
E esse seu jeito torto
Que me irrita
Não é conto de fadas
Nem daqueles que se observa no sofá da sala
Não foi nem de longe
Um clichê esperado
Um desabrochar rápido
Um arco íris colorido
Algo premeditado
Não foi nem de longe e nunca será
Algo que se espera
Algo que se imagina
Eu nem mesmo esperava
E hoje não imagino longe da minha vida.
Não foi quando te perdi que o mundo desabou, foi quando me perdi.
Não foi quando estive no fundo do poço que o desespero bateu, foi quando quis ficar lá.
Não foi quando meu bolso ficou vazio que afundei, foi quando meu coração esvaziou.
Não foi quando ninguém me quis que tudo ruiu, foi quando eu mesmo não me quis.
Não foi quando enxerguei a maldade do mundo que entrei em pânico, foi quando descobri minha própria maldade.
Conhecer a si mesmo é a pior das tragédias e a maior das dádivas.
Amarelo Rua a Baixo
Não foi fácil saber quais.
Amarelos que nem usas mais!
Nem descer aquela rua.
Alegre como o campo que não lá havia.
Fôramos apedrejados nesse dia.
Naquele frio,
Que ninguém tinha como nós,
Nem a nossa voz dizia ter sentido.
Mas as gotas do teu cabelo...
Essas sim!
Eram o "mim",
O pouco de ti,
O tudo dos teus e o nada,
Dos empertigados.
(nada que eu quisesse, pelo menos)
No dia em que fomos vistos a passar naquela rua,
Já nos conheciam,
Já lá haviam jardineiros,
Varredores rua a baixo...
Rua a cima!
E os porteiros do Jardim Botânico que nos viam
E os motoqueiros da Telepizza que nos deram!
Mas nesse dia era dia de Janeiro.
Não! Espera!
Era o dia que nos dera, como se fosse o ano inteiro!
Mas chegámos lá.
Ah!... Se chegámos lá, menina dos oníricos amarelos.
Lá a uma estrada,
A um rego de água
E a um caminho âmbar.
E lá alguém passava caminhando menos belo.
Sabendo tudo,
Não querendo dizer nada,
Mas alguém que passava disse:
- Deus vou ajude!
- Deus vou ajude meus filhos!
E ajudou tia!
Ajudou tia!
Tanto que sempre serei a forma da ponta do seu cajado!
Quanto a ti...
Não sei de ti nem pra onde foste!
Apenas deixaste os ganchos do teu cabelo
E a minha gaveta desarrumada.
A saudade da seda molhada
E da gota.
Garota, garota, garota!
É o que vejo agora na refracção da gota!
Três pontinhos.
Não chegam, garota!
Não chegam para cozer a ferida de felicidade,
Exposta pelo teu bisturi... na verdade.
Quando foi o teu estaladiço odor escarlate para depois?
Quando foi?
Quando foi a ferida sangrada pelas danças nocturnas dos dois?
Quando foi?
Pela foz do cais.
Pela voz do Rui.
Pela pedras marginais.
Pelo Porto sem sentido.
Pela cascata de mãos dadas,
No eco das Arrábidas!
Gritos felizes...
Berros no bruto pra escutar no ouvido.
Agora o Cronos,
Olha para o dia da ferida,
Para o depois da felicidade,
Para a parede fria... prá nostalgia
E vê-te a ti, garota,
Vê o teu bisturi,
Vê o corte de felicidade,
O desnorte
E os teus tais três pontos de Saudade!
Saudade, saudade, saudade de ti, garota!
Saudade dos amarelos que não usas mais.
e nada mais é
se não arte
uma bica
e um fim de tarde
em Marte
SACRIFÍCIO
Eu sei que tirar a própria vida não tem perdão!
Mais foi o único jeito de tomar a dor de mim
Criei uma ferida no coração de quem me ama
Bem na hora da minha partida
Só pude ser importante quando pendurado em uma corda fiquei
Só pude ser valorizado quando morto já estava
Só pude ser amado na despedida eterna
Eu sendo molhado por lágrimas e uma saudade sendo plantada na terra
Esse foi meu único jeito de tirar a dor de mim
Quando ajuda eu pedí, sendo zoado eu fiquei
Quando me falavam que eu era um tolo
Só me fez me afundar mais no mundo da margura e solidão.
Mais sempre em busca de uma luz
Mais aos pouco se apagou...
PERDÃO!
Só quero que um dia você me perdoe
Se eu coloquei magoas na sua vida,
não foi minha intenção.
Se eu transformei seu colorido mundo em preto e branco, lhe peço perdão
Se deixei sua alma em lágrimas, sou só decepção
Se te feri te machuquei
Se te fez chorar e não notei
Me desculpa pelas falhas e promessas não compridas
Pelo medo que me cercava todo dia
Pelas mentiras que não eram verdades
Pelos planos que não cumpri e felicidade que eu não lhe dei
E a ferida incurável que deixei no seu coração
Me perdoe por tudo
Sou um pedaço de mal caminho
Um mentiroso duente sem destino
Não sou oque você sempre sonhava
Invés de sonho eu era um pesadelo
que te atormentava
Não tenho rumo e nem direção
Só nasce pra machucar e causar decepção
Quero carregar o peso do mundo nas costas
Por cada lágrimas que você derramou por toda dor
que meu coração no seu causou
Me perdoe peço perdão espero um dia ser perdoado.
bom é acordar sabendo que a carência que um dia nos afligiu foi embora habitar no espaço.
Não importa o que aconteça na guerra da vida; com facilidade ou dificuldade
SOMOS nós mesmos
os responsáveis pela nossa felicidade !
não desisto de meus objetivos e sonhos.
Com a força do alto vou vencendo os obstáculos e sei que Pra Deus somos todos raridade
Ouvir e falar
Deus nos dotou de dois ouvidos e uma boca, certamente não foi por acaso, ele quer que a gente escute mais do que fale.
Considero essas duas atitudes uma verdadeira arte, sobretudo para aqueles que dominam as duas.
Isto porque tem gente que fala bem, mas não é bom ouvinte. Assim como tem gente que é bom ouvinte, mas não consegue verbalizar bem.
As duas características são essenciais ao ser humano, devemos trabalhar para que elas sejam rotina na nossa vida. Parar um pouco da correria do dia a dia e ouvir, ouvir seu coração, e também externar os sentimentos, verbalizar tudo aquilo que está dentro de nós. Faz bem pra quem ouve, e ainda melhor para quem fala.
Não deixe que nada te consuma internamente, fale, diga, dialogue. Mas pra isso tenha calma, nunca fale quando estiver irritado, porque normalmente nessa condição falamos coisas que não queremos e assim acabamos por magoar as pessoas.
Aprenda a controlar seu impulso, reze, ore, peça a Deus sabedoria para direcionar seus pensamentos e suas palavras. Ele certamente vai te dar a melhor orientação.
Certa vez ouvi uma frase que me marcou muito e que hoje me faz refletir ainda mais, a frase era mais ou menos assim: essa pessoa morreu de quê? Engasgado com as palavras que nunca disse!
Não morra sufocado pelos pensamentos e pela agonia de não conseguir dizer aquilo que precisa ser dito. Vai lá e fale, exponha, deixa o outro saber sobre sua posição. Talvez ao se poupar, você esteja também poupando o outro de ter mais sabedoria, de mudar algo que precisa ser mudado e ele talvez não tenha percebido. Na realidade você não estás poupando nada, está sendo apenas egoísta.
Saibamos também ouvir. Ouvir com o coração aberto, com a certeza de que estamos preparados para assimilar bem qualquer diálogo. Não se feche na sua ignorância, aprender com os erros dos outros é uma caraterística que só as pessoas mais sabias possuem. Por isso ouça, ouça com calma, com atenção, com a mente aberta para receber e assimilar.
Já vimos tantas amizades, tantos relacionamentos acabarem por falta de diálogo. Tudo porque não foi externado aquilo que precisa ser falado no momento certo. O que causa profundo arrependimento é mais tarde descobrir que tudo poderia ter sido tão mais simples, se as pessoas tivessem tido a sabedoria de abrir o coração ao outro.
A vida é muita curta para cometermos todos os erros que precisamos, porque são eles que mais nos ensinam, e é por isso que devemos ouvir mais do que falar. Porque quando ouvimos assimilamos aquilo que o outro está nos passando, e, principalmente, aprendendo com ele. Se for algo bom ouça reflita e assimile, se for algo ruim ouça apenas para fazer diferente.
A arte de falar e ouvir, são duas características que somente as pessoas especiais possuem. Se você ainda não domina ainda dá tempo. Nessa vida nunca é tarde para aprendermos.
Sou um aluno aplicado, aprendo todos os dias e não canso. Descobri depois de mais velho que ouvir e falar não são apenas duas condições humanas, são exercícios de sabedoria que Deus nos dotou para que sejamos úteis uns aos outros.
Por José Márcio Sousa
Eu ja peguei aquele velho navio
Não foi o navio do Baleiro
Foi navio sem destino
Navegarei a deriva
Talvez eu descubra poesia no mar
Que sejam devaneios
Não me importo
Amar também é sofrer
O doce sofrimento
Mesmo que eu não encontre continente
Farei do mar
Meu abrigo
Meu refugio
Minha companhia ao entardecer
Contemplarei a beleza do sol sobre o meu mar
Tocarei um bolero
O bolero de Ravel
O que me interessa são as lembraranças dos teus poemas
As margens do rio Paraiba
Já não tenho medo da solidão
Tornei-me amante do mar
Amigo dos bichos desse mar
Poeta do sol eu sou
O mar não tem roupa
O vento não mora aqui
Ele sopra e vai
A chuva é agua que desagua no rio
Rio que corre pra o mar
Chuva é também tormento
Que atormenta em noites escuras
Noites sem lua
Sem estrelas
Sempre nua
Serenata do amor de nós dois
Bolinhas de gude
Jorginho foi preso
quando jogava bolinha de gude
não usou arma de fogo
nem fez brilhar sua navalha
Jorginho era criança igual às outras
queria brincar
O brinquedo poderia ser um revólver
uma navalha
um pandeiro
quem sabe um cavalinho de pau
Jorginho queria brincar
Jorginho viu um filme americano
no outro dia
fez uma quadrilha de mentirinha
sempre brincando
a quadrilha foi ficando de verdade
Jorginho ficou grande como Pelé
todos os dias saía no jornal...
Televisionado
só não deu autógrafo
porque estava algemado
Ele era o facínora
que brincava com bolinhas de gude.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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