Textos Tristes

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⁠A Tristeza Silenciosa da Existência

A vida nos molda como se fôssemos pedaços de algo que nunca se completou. Nascemos com promessas, com cores vibrantes e a ilusão de que podemos voar, mas, como os pássaros que veem seu voo interrompido, nossa liberdade é logo cortada. Somos arrastados pelas mãos do tempo, transformados em caricaturas de nós mesmos para servir ao olhar curioso de uma sociedade que só enxerga o que deseja. E, no final, a vida, que deveria ser grandiosa, se torna apenas uma coleção de momentos sem sentido, como uma festa que nunca termina, mas que já não tem alegria.

Vivemos para ser vistos, para ser consumidos, para nos tornarmos parte de algo que não entendemos. A solidão se faz presente em cada esquina, cada passo. Não estamos mais na floresta, mas em um mundo que nos devora com sua indiferença. Nossos sonhos, antes vivos e vibrantes, são esmagados pela rotina de um sistema que nunca se importa. Somos forçados a seguir, como se nossa dor fosse apenas parte do processo.

E no meio disso tudo, nos perguntamos: para que viemos? Será que existimos apenas para ocupar espaço? Para morrer lentamente na indiferença dos outros? Estamos todos, em certo sentido, esperando algo que nunca chega – a verdade, a paz, ou ao menos um pouco de compreensão.

A vida não faz sentido, e isso é a maior verdade que podemos encarar. Estamos todos aqui, buscando respostas, mas o mais doloroso é perceber que talvez a única verdade seja a nossa solidão. O vazio é o que nos resta, a vida é o que temos para preencher esse espaço. A dor não é só uma consequência, mas uma constante. E enquanto tentamos entender a razão de nossa existência, continuamos a andar, como se nada fosse realmente importante, mas no fundo, tudo fosse.

E se a única resposta fosse a aceitação de que estamos aqui, simplesmente, para viver, para sofrer, para aprender a ser quem somos, mesmo que ninguém nos veja, mesmo que ninguém entenda? Talvez a única verdade seja o vazio que carregamos e a liberdade que buscamos, mesmo sabendo que nunca a alcançaremos.
#David_Marinho.

Inserida por David_Marinho

Agressão à nossa Inteligência.

⁠Aos olhos de Spinoza, só morremos de tristeza. A tristeza é o aperitivo da morte, a alegria no sentido da vida na contramão da primeira. O ganho de potência é a lógica de nossa vida, usamos a nossa inteligência antecipando encontros que supomos alegradores, evitando encontros que supomos entristecedores. Mas aqui cabem 2 advertências.

A primeira delas: Pô, se às 7h da manhã você está alegre todo dia, eu acho que vou mudar para sua cidade, me tornar geólogo, dar aula particular, porquê todo os dias, ás 7h ter alegria, está bom demais.

Então vai aqui a minha resposta e como segunda evidência: Você não entendeu! Pois o que me alegra, não tem porque te alegrar, porquê como você deve ter percebido eu não sou você.

Inserida por samuelfortes

O EU DE ONTEM

Se um dia
Olhar pra trás e perceber
Chorando de tristeza
O eu de ontem
Entre tantos problemas padecer

Se um dia
Olhar pra trás e perceber
Brigando como um leão
O eu de ontem
A nenhum problema ceder

Se um dia
Olhar pra trás e perceber
Rangendo os dentes de esforço
O eu de ontem
Lutando mesmo sem entender

Se um dia
Olhar pra trás e perceber
A luta, o esforço e a vitória
O eu de ontem
Com alegria vou compreender

Que tudo terá valido a pena
Pois olhando, vou entender
Que devido às cicatrizes
Do eu de ontem
Jamais vou perecer

Inserida por malko

⁠Há Momentos

Há momentos em que nos sentimos sozinhos.
Estamos tristes, zangados, amargos e solitários.
Sentimos a dor da perda e da rejeição.

Então nos perguntamos porquê? Muitas vezes não obtivemos uma resposta.
Não conseguimos encontrar uma saída e nos sentimos presos em um labirinto. Más vamos com calma, quando iniciei este texto eu dizia: são apenas momentos.

Inserida por VanderleyAndrade

⁠Dia 33

Lembra de domingo?
Sempre é o dia mais triste sem ti,
Espero de braços abertos,
Acordei sonhando contigo,

Tem tantas histórias ainda pra viver,
Eu só quero te dar a mão,
Sair por aí nos lugares mais lindos,
Sem máscaras,

Sem muletas,
Somente a alegria do ser,
E nos ter,
Em cada fagulha de vida, em cada toque, cada afago, cada respiro.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Para o homem, muitas vezes, a resposta é: 'Foda-se.'
Você está triste? Lide com isso, você é homem.
Você está bravo? Enfrente isso, você é homem.
Você está cansado? Continue, você é homem.
Você está desanimado? Supere, você é homem.
Você está desempregado? Encontre uma saída, você é homem.
Você está se sentindo muito mal? Resista, você é homem.

Inserida por Aderson001

LIBERTADOR

Sempre há dias que a tristeza bate em nossa porta, visitada de lembranças e alguma saudade. É quando a gente abre a porta do passado e se perde do presente. É quando a gente não ver o futuro. E a dor visita todas as janelas de nossa alma e faz a gente gritar em silêncio o nó na garganta . Faz a gente chorar sem lacrimejar e faz chorar como oceano a água salgada do amargo no peito. Tem vezes que não sabemos se a gente recorda mais felicidades ou barreiras impostas pela vida. Porque a gente esquece de sorrir ao acordar e olhar pro céu que está sempre pronto a nos esperar para o dia ou noite. A gente esquece de olhar pra gente e ver o quanto de tanto que a gente lutou pra chegar onde chegamos e que somos vencedores. A gente esquece de lembrar de um abração que ganhamos porque a gente existe na vida de alguém e muitas vezes a gente não quer lembrar o abraço que queria dar em outro alguém. Porque é fácil esquecer o que nos deixa bem, feliz, alegre. A gente se acostuma mais com o que nos incomoda. É mais fácil sorrir, então, por que lembramos sempre de sofrer? Porque a gente esquece de amar a gente mesmo para poder amar o próximo, a gente esquece da gente mesmo, quem dirá o próximo. Mas a gente diz amar o próximo até o próximo não atender o que criamos de expectativas, sonhos e ilusões. Porque amor, o amor mesmo é liberta-dor. A gente sofre porque a gente precisa aprender amar como se ama a dor sem sentir nada além do amor.

Inserida por DaniLeao

Sou saudade em noites frias,
solidão ao amanhecer.
Sou tristeza e fantasia
quando falo em você.
Na verdade não sei quem sou,
talvez melancolia
Quem sabe poesia,
verso ou poema,
escrito sem autor.
Tudo que sei é que nada sei,
só sei, que não sei quem sou.
Sem você, não tenho nome
menos ainda sobrenome.
Sem você, tudo é saudade
tudo perde a cor.
Sem você não sou nada
sem você, nada sou.

Inserida por LeoniaTeixeira

Me leve onde possa levar-me.
Se na saudade, na lembrança ou no sorriso, se na tristeza, nos sonhos ou na incerteza.
Leve-me de qualquer jeito, em qualquer lugar.
Apenas leve-me, para que nos teus braços eu possa ficar.
Poeta não sou, música não sei cantar, falar de amor não aprendir
mais descobrir o que é amar.
Um homem e uma mulher no mar a navegar, sem remo, sem jangada, sem navio, sem nada, sem saber onde chegar.
Levados pela correnteza, naufrágados pela ilusão, envolvidos pelo desejo, consumidos pela paixão.
Somos amor proibido, pecado no mar perdido, carregados pelas ondas da mente, do corpo da alma e do coração.

Inserida por LeoniaTeixeira

Mar imenso, imenso mar, leva minhas mágoas, minhas tristezas, meu chorar. Leva minha vontade, meu desejo de amar quem não
sabe amar. Leva a saudade e as lembranças de quem vai e não quer voltar.
Mar infinito, infinito mar, mar que as ondas chega a tocar, toca minha alma, meus sentimentos, trás de volta o meu sorriso e me faz cantar. Cantar a poesia, falar em melodia, poemas declamar.
Cantar como sereia, em noites de lua cheia, pra encantar
quem de verdade sabe e quer amar, amar, amar.
Mar doce mar, mar de maresia, mar de alegria, de fantasia,
me faz flutuar em tuas ondas e viajar sem rumo certo, incerto, mas me faz sonhar !

Inserida por LeoniaTeixeira

Sou um verso triste em uma manhã escura.
Sou noite quente em madrugada fria.
Sou tarde gelada em dias de chuva.
Sou eu em noites de breu.
Sou lembrança pouco lembrada.
Sou livro escrito em folhas rasgadas.
Sou saudade no tempo de um tempo passado.
Sou um pouco do muito do tudo e do nada.
Sou mulher que ama e não amada.

Inserida por LeoniaTeixeira

Driblo a tristeza sambando com o sorriso.
Vai, vai...em mim não há lugar
Hoje é festa, samba no pé...alegria no rosto.
Sai, sai tristeza...hoje é carnaval !
Vou vestir a fantasia de colombina, seguir na avenida
pular a meia-noite...esquecer a nostalgia.
Vou colocar a minha máscara de engana, engana
Dançar frevo na passarela do vai, vai
Vou, ser feliz os quatro dias...
Se encontrar o pierrô apaixonado me apaixono também
Depois a gente vê de verdade quem é quem.
Vai vai, vem vem...

Inserida por LeoniaTeixeira

Sou poesia que canta tristeza, que grita saudade
Sou poesia que cala os medos, que fala de dores,
Sou poesia que chora os amores sentidos, não vividos
Sou poesia que sorri do tempo, que dança com o vento
Sou poesia que atravessa mares, que corre nos ares
Sou poesia que pensa distante, sonha perto.
Sou poesia esperança, criança...
Sou poesia que te abraça, te desperta
Sou poesia que te afaga , te cheira
Sou poesia menina, moça, moleca,
Sou poesia de um poeta menino
Sou poesia de um homem silêncio
Sou poesia de um garoto que sonha
Sou poesia de música que toca
Sou poesia de tudo que quero.
Sou poesia e você poema !

Inserida por LeoniaTeixeira

Lá vem você, galopando nos meus pensamentos
Derretendo o frio da saudade...da tristeza,
Lá vem você no galope do desejo
Apagando as chamas do meu corpo
Possuindo a minha mente,
A galope, rouba-me um cheiro.
Me leva na garupa em galopes,
Lá vem você, de mansinho...
Perturbando as minhas ideias
Queimando as minhas entranhas.

Inserida por LeoniaTeixeira

Não há motivos para guardar tristezas
Não há espaço.
Sacude o que falta para plantar sorrisos,
Esconde o que não contribui,
Apaga a falta de brilho, deleta traços cansados.
A vida é pra dançar agarradinho
Mergulhar nas incertezas,
Cair de cabeça
Nas paixões,
Naufragar
O bom,
O que seduz
São as incertezas
Pra onde vamos,
Onde chegar !

Inserida por LeoniaTeixeira

Vê os olhos do poeta
São diferentes
São alegres e tristes
Mudam de cor.
Vê os olhos do poeta
Tem a cor da poesia
Risos e dor se completam
Saudade faz morada
Viaja nos sonhos
Vê os olhos do poeta
Amam e desamam
Na mesma festa
Não são oito nem oitenta
Tem o tamanho do amor
Vê os olhos do poeta
São claros castanhos
Escuros,
Parecem noite sem luar
Pássaros cantam
Encantam
Vê os olhos do poeta
Ramificam as flores
Nascem os rios
Viajam e cantam
Amores,
Vê os olhos do poeta
São palhaços melodia
Crianças fantasia
Bem maior que há.
Vê os olhos do poeta
As vezes ódio
Outras alegria
Amar, amar
Se apaixona todo dia
Vê os olhos do poeta
Suave como vento
Apaixonantes
Quentes e frios
Vê os olhos do poeta
Cantam
Amam
Queimam
É fogo no ar.

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠XXI - Porto Alegre

Rua Alegria, do Bairro da Tristeza, em Porto Alegre,
Estradas de vidros, muros de vielas, casas de panela.
Solitários em companhias, companhias sem velas,
Malucos sem sequelas, pensamentos com parcelas.

Se a localização procurar, talvez encontre o lugar,
Talvez nem vidros ou muros tenham lá,
Muito menos casas de panela ou solitários em companhia,
Escrevo isso para não perder o meme que um dia via.

Inserida por Zeta

Vestígios dos Lençóis

Meu riso está tão triste...
Procuro suas mãos
no breu da noite,
na escuridão
do colchão.

Tateio e tateio...
Não sinto nada,
apenas a fronha,
onde um dia
te tive e desejava.

Te amava... e amava.
Nosso suor, pela cama,
sempre lá estava.

Escorria...
Pelo seu corpo,
nosso amor
líquido ficava.

Nossos receptáculos,
repletos de calor,
reluziam um brilho
jamais esperado.

Era o amor
de nossos corpos,
em memórias,
eternizado...

Inserida por Zeta

⁠Título: Talvez Eu Pertença ao Talvez.

Gosto de ruas vazias, tão calmas,
De rostos tristes — talvez por simpatia.
Prefiro as noites de poucas almas,
Com poesias sendo minha companhia.

Há uma alegria nas luzes apagadas,
No som da chuva a varrer a cidade,
E nos grilos que, entre pausas marcadas,
Regem o silêncio com suave sintonia.

O vento carrega segredos no ar,
Um eco perdido, sem rumo ou lugar.
Talvez eu pertença a esse divagar,
Ao "talvez" eterno de sonhos fugaz.

Um temporal não me traz tormenta,
Mas uma dança onde me encontro inteiro.
Sou um reflexo que ninguém sustenta,
Uma sombra errante, sem paradeiro.

No "talvez" eu habito — começo e final,
Entre o vazio e o desejo de estar.
Sou o instante breve, o ponto crucial,
Que nunca se cansa de apenas vagar.

Inserida por Zeta

⁠⁠Qual é a relevância do que conversa com todos os idiomas? Parecia triste, o que seria estranho… então, para animar, foi dito que tudo se renova, mas a chama do fogo se apagava no mesmo momento repentinamente, deixando registrado na vertical, em seu interior, com formato de um caixão, entre suas partes, a palavra escrita GOD?

A arte é uma chama que permanece viva em todos os fiéis, não desista.

Inserida por EisabethFey

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