Textos Teatro Infantil
Amor de Juventude
Ontem, quando era criança
Te conheci, logo me apaixonei
Aquele amor infantil sem malícias
Só o puro amor inocente.
Mas por ironia do destino
Tu tiveste que ir embora.
Chorei várias noites sem
Querer acreditar que tu te foras.
Hoje sou jovem, mas nunca
Te esqueci. Pois guardo comigo
A certeza de te encontra
Só te amo e a ninguém mais.
Me alegrei, pois Deus tinha um plano
Na nossa vida, era ele...
De nós ficarmos juntos até morrer.
Te encontrei para nunca mais te perder.
Amanhã tenho certeza que
O meu amor de juventude
Se multiplicará entre ti
E os nossos filhos.
Já casados e com
O nosso sonho realizado.
Te amo, minha Evangeline!
Sinto a palavra no ar.
Apaixonada por crianças e literatura infantil procuro resgatar em mim a criança que fui ou ainda sou... Procuro não deixá-la ir embora, a alegria do simples e do natural me encanta. Gosto de criar poesia da coisa mais banal, onde não se percebe nada captura-se muito.
Quando quero poemar e historiar sinto a palavra no ar, pelo cheiro, pelo som, pelas cores, pelas formas e até sabores. Percebo com olhar de criança usando todos os meios do sentir. Prefiro as ideias das crianças que fazem sentido na ingenuidade.
A dengue (Poema Infantil)
A dengue é terrível
faz um mal danado.
Os mosquitos da dengue
são como vampiros,
pois atacam os humanos.
Água empoçada,
você já deve saber,
é uma bela casa
para o mosquito da dengue
morar e crescer.
A mamãe coloca
as plantas em vasos,
os vasos em pratos,
os pratos nos cantos.
Quando molhar as plantas,
que vivem nos vasos,
cuide para que no prato
não fique água acumulada.
Pneus velhos, jogados,
com água empoçada
são perigosos
como velhas armas.
Homens e mulheres,
velhos e crianças,
devem ter cuidado
e espreitar direito.
E ao enxergar água
empoçada, devem
jogá-la na hora, limpar,
ou ligar para o prefeito.
É preciso acabar com a dengue!
Emojis (título não definido)
Ele me chama de infantil
Fala que meu amor é só passageiro
Já estou cansada
De sua arrogância
Agora vou falar
E provar que ele é real
Meu amor
Não é descrito por emojis
E sim por sorrisos
E um sincero olhar
É o que acontece
Assim que olho para você ...
Uma outra história...
No meu imaginário infantil povoado de contos de fadas criei a imagem de uma linda princesa de vestido de seda azul com uma coroa de pedras preciosas na cabeça. Ela trazia numa mão uma varinha de condão e na outra um bico de pena com a qual assinou uma lei. A partir de então, seres humanos que viviam explorados e açoitados ficaram livres. O ano era l888, o mês era maio (mês de Maria). Na escola, esta data era comemorada com festas e a princesa consagrada , redentora era a heroína. Não me lembro de ouvir nessas comemorações o som contagiante do samba ou o ritmo cadenciado do berimbau marcando os passos de Capoeira.
Naquela época eu acreditava que realmente a assinatura de uma lei houvesse transformado homens e mulheres africanos (as) ou descentes de africanos (as) em seres livres da dominação e exploração. Fui crescendo...
Minha adolescência inquieta fez com que eu começasse a questionar os contos de fadas. Muitas perguntas, poucas respostas...Por quê a madrasta é sempre má? Por quê o príncipe herói é sempre loiro? Por quê o corcunda, o caolho e o “coxo” são os que traziam prenúncios do mal? Por quê a princesa tem a pele branca como a neve e os cabelos como anéis de ouro? Por quê o Saci Pererê é negro e ainda tem uma perna só? Por quê?????????
Procurei respostas .Algumas encontrei em livros que nunca foram lidos nas escolas. Outras fui sentindo, percebendo...O olhar e o peso do preconceito e da discriminação que perpassaram a minha vida foram me ensinando também a obter algumas respostas...
Sofrendo cheguei à maturidade, consciente da ideologia de dominação que manipula a cultura brasileira. Ideologia que construiu valores hipócritas numa gama da sociedade. Ideologia que (des) construiu pessoas que negam sua origem e exaltam “os cabelos de ouro e os olhos claros como o céu”. Ideologia (re)produzida nas práticas (des)educativas. Ideologia que criou a vergonha de ser diferente.
Vivo hoje um outro tempo. Saboreio gostosamente a palavra liberdade. Em cada minuto “Cronos” de minha vida descubro a sensação prazerosa do minuto “Kairós” infinito.
Descubro outras histórias, de príncipes e princesas de pele negra como o ébano, belos homens e mulheres livres no solo africano, aprisionados em terras brasileiras, trabalhando de sol a sol nas lavouras de cana de açúcar e de café. Homens e mulheres produtores da riqueza do nosso país.
Sob a orientação de um Governo Federal, construído com o sonho de dignidade para todos os seres humanos, negando todo tipo de discriminação, o resgate da identidade do povo brasileiro vem rompendo com muitos modelos cristalizados e camuflados de racismo.
Aquela princesa, ao assinar a Lei Áurea e não assegurar qualquer tipo de oportunidade para o negro e a negra se integrarem à sociedade, legalizou a exclusão e a discriminação racial.
Muitas vezes pensei em esquecer o 13 de Maio, mas é impossível porque ele é carregado da dor de meus ancestrais. Comungo então esta data com milhares de outras brasileiras e brasileiros que neste dia aproveitam para denunciar os crimes cometidos contra os negros e negras que viveram e vivem neste solo brasileiro.
Apaixonada pela minha origem negra, referencio o meu avô Adão Passos negro de luta, que trazia um “mucuta” debaixo do braço, carregada de todo o misticismo do afoxé africano. Talvez fosse ele um descendente das princesas e príncipes, dos reis e rainhas arrancados da Mátria Mãe África para servir a um emergente sistema capitalista e que transformou seres humanos em “coisas”produtivas.
Ao meu avô e a todos os negros e negras resistentes, que construíram e constroem a riqueza social, econômica e cultural do Brasil dedico este poema de minha autoria:
REIS E RAINHAS DA AFRICA
Sol escaldante a
Escorrer sobre a terra
Feita de barro e de bronze
Fragmento de um povo
Sob o tórrido ouro
Do continente-Mãe
Lutas
Sangue
Prisões
Reis e rainhas entregues
A brancos mercenários
Cenários de choro e dor
Partida
Navio negreiro deixa o porto
Navega, navega...
Monstros marinhos
Povoam a mente nativa
Marcados por rituais
De magia...
Outra terra
Outro porto
Sons, tons, cores
Passarinhos cantam
Ondas a bater nas pedras
Cantam novas melodias
Gemidos
Coroas arrancadas
Dialetos misturados
Laços de sangue desfeitos
Dor
Dor
Dor
Músicas pipocam
Nas noites das senzalas
São gritos de guerra
Capoeira
Resistência
Lembranças
DA CORTE AFRICANA.
Olhar Infantil
E eu que tinha mãos tão delicadas e olhos tão vivos, olhar singelo, palavras sinceras e tímidas, pensamento livre... percebi que estou envelhecendo, e já não posso mais afirmar que tudo isso ainda é meu.
E me pergunto cada vez mais a cada dia que começa: Será que isso é viver!?
Tomaram-me a doce alegria da infância. Alegria que fazia todos os sonhos parecerem tão reais e nem parecia que tudo era imaginação...
Imaginação que virava realidade dentro de mim. Sonhos concretos autorizados pela fantasia.
Agora, esse mundo de Vygotsky vem me obrigar a ser além de mim, me fazendo recriar a realidade para aprender a conviver com ela. Vem me obrigar a deixar de ser...
...Criança.
Estava aqui editando um vídeo de um aniversário infantil de 1997, quando começaram a passar fatos, momentos em minha mente como se fosse um filme.
Me lembro bem que no final dos anos 70, década de 80, as pessoas eram mais felizes com menos. Os padrões de beleza não eram nem corpo sarado para homens nem a ditadura da magreza para as mulheres.
Não existia bullying, apanhava, batia, ganhava apelido, colocava apelido. Havia mais respeito ao ser humano.
Hoje, a vaidade excessiva impera. Magreza, corpos sarados, abdome definido, roupas da moda, afetados querendo afetar a todos.
Será que vale a pena um corpo sarado, bronzeado, da cor do pecado, roupas da moda, badalado nas redes sociais, porém rachado, mal formado, sem conteúdo? Claro que todas as regras tem excessões, mas confesso que prefiro ficar sozinho a ficar simplesmente com um rostinho bonito sem conteúdo.
Amor Infantil
No ano de (dois mil e um) eu Paulo tinha 11 anos de idade e minhas atividades diárias era brincar com os amigos,(jogar bola, empinar pipa e etc) Estudava de tarde e ao entardecer depois das aulas eu sempre subia no telhado de minha casa para soltar pipa, certo dia na época de férias um amigo me chamou bem na hora que eu estava soltando pipa,rejeitei o chamado dai ele me chamou novamente pra conhecer uma menina ,eu criança de tudo quis minha diversão..kkk, dai ele insistiu até que eu disse pra ele quem era essa menina , em uma rápida olhada eu vi várias meninas e falei qual era e ele me respondeu '' é a de óculos '' Meu Deus eu disse, na mesma da hora eu quebrei a linha do meu pipa e desci do telhado interessado naquela menina de óculos, eu fui indo na direção onde ela se encontrava (Era na casa de sua Vó) nisso minhas pernas começaram a tremer e minhas mãos suarem , parecia um pimentão vermelho de vergonha, ao se aproximar do portão ela me olhou meio que fazendo pouco caso kkk, olhei pra ela com muita vergonha e disse apenas um ''oi'' dai fui saber que as outras meninas eram suas primas, elas disseram pra ficarmos conversando no corredor ao lado do quintal que elas estavam; Nisso a primeira palavra que eu disse no corredor pra ela foi ''Você é minha Barbara Paz e eu sou seu Supla....kkkk, meu Deus onde eu estava com a cabeça,ela me olhou com uma cara estranha, nisso fiquei quieto,começamos a conversar até que o primeiro beijo meu e dela, que disastre,batemos os dentes kkk,ela me olhou com uma carinha tão linda e disse, vamos tentar amanha, que vergonha que eu senti naquela hora, mais tudo bem, voltei pra minha casa que ficava 4 casas pra baixo da minha, de noite escultei uma música no rádio (SNZ) ,Dai passei á lembrar dela com essa música, passando se mais ou menos 4 meses tive que viajar para São José dos Campos, ai eu vi um sofrimento dela por mim,aqueles olhos se corresponderam completamente o que eu estava sentindo por ela,não sabia se eu iria voltar, lhe dei um ultimo beijo que ate hoje eu me lembro,eu entrei no carro e olhei pra traz olhando ela chorando e me dando xau, foi triste pra mim pois naquele momento achei que não iria mais ver ela.
Passou-se um bom tempo uns seis meses apos minha viagem eu voltei pra São Paulo, fui morar perto da casa dela, só que eu imaginava que depois de tanto tempo ela não teria mais interesse por mim, dai começei a lhe enviar cartas dizendo que eu Amava e com versinhos de amor,mandei essas cartas pela minha irmã, passou-se uns dias ela veio até a minha casa foi um otimo reencontro pois chorei de saber que ela não estava com ninguem, dai pra frente nos nao se separamos por motivos de viagens mais , mais ou menos em 2008 ou 2009 fui pedir para o pai dela ela em namoro, ele deixei mais ficou com pé atrás,(nada contra com o careca do pai dela) nossos hábitos no dia-a-dia era ir para Igreja e depois ao voltar ir na sorveteria, de vez em quando um cineminha ou no Shopping, passou uns 2 anos ela começou a fazer um curso no qual eu levava e trazia,no caminho eramos dois bobos apaixonados brincalhões, chegou uma época em que começamos a brigar muito,então agente se separava e voltava separava e voltava, mais Nunca nosso Amor mudava um pelo outro, passando-se muito tempo em 2011 agente ainda namorando com muita luta e prova fizemos a ultima coisa que o Pai dela queria saber antes do casamento,ela engrávidou em 18 de outubro de 2011,quando recebi a nóticia confesso que me assustei pois não imaginava ela grávida ainda namorando comigo sem estar com nossa casa ,mais Deus é maior e esta nos abençoando com este Bb que esta chegando.Quero deixar bem claro que não importa quanto tempo leve pra esperar seu amor , o importante é que nada nem o destino separa o que esta escrito por Deus.Hoje estou com ela, feliz pois passei quase 12anos da minha vida amando sempre a mesma pessoa e espero passar o resto da minha vida ao lado dela e do nosso bb..
Não desista de um amor nunca na sua vida , como eu sempre disse pro meu Amor...
''Se Deus é por nos quem será contra nos''
Certa vez, a menina entrou em metamorfose. E, da inconsciência infantil, nasceu agressões à mente fraca e ao coração que, constantemente, passou a apertar-se.
Certa vez, a menina triste arrancou a própria carne, transfigurando-se em uma idealização que ela nunca alcançaria! E, da inocência, fumegou-se o sofrimento trazido pelas lágrimas, agora, diárias.
Certa vez, a menina furou a candura com seus ossos agigantados. E, ao invés da lição, ah, a garota agarrou-se ao errado que, de uma forma incrível!, dava-lhe prazer.
A aranha e a borboleta, uma visão infantil
Uma aranha subiu um Jequitibá
A borboleta voou até lá
A aranha, "trabalhadera"
Teceu sua teia
A borboleta, sonhadora
Voou de folha em folha.
Veio a chuva forte
E a aranha derrubou
E a borboleta tomou chuva
Sob a folha que pousou
Dona aranha jura
Que quem chamou a chuva foi a borboleta
Diz para a bicharada
"Essa aí tem inveja preta!"
Rodopiando de lá pra cá
convenceu as nuvens de água lançar
Só pra minha teia desmanchar
E a borboleta,
Cheia de etiqueta
Voou do Jequitibá
Mas antes disse para aranha
"Sua teia é linda
E muito bem tecida
Mas sou uma borboleta
É com o vento que teço a vida."
As vezes paro e penso.. O que tenho de errado? por que será que as pessoas me chamam de infantil? por que todos me chamam de criança?
É vai ver sou criança mesmo, gosto de brincar, ver os outros feliz, sorrindo, as vezes exagero e até me sinto mal comigo mesmo.
Não gosto de magoar ninguém, sou daqueles que pede desculpa por tudo mesmo não estando errado.
Se alguém estiver chorando, vou fazer palhaçada, vou tentar animar, vou fazer o que puder pra não ter tristeza.
Talvez eu seja louco, infantil, criança, bobo, dramático, mas odeio ver os outros triste, e mesmo eu estando mal vou sorrir.
Sorriso e tristeza pra mim é igual doença, contagia, se eu estiver sorrindo tenho certeza que vou ganhar sorrisos, se eu estiver triste, tenho certeza que vão me chamar de dramático e vão acabar ficando triste comigo.
Mas comigo não tem choro, sempre que posso jogo um sorriso ali, outro aqui, pro ar, pros lados. Afinal, a vida é feita de sorrisos.
Quando estou triste, coisa que é muito difícil ... não gosto de demonstrar, fico sozinho em casa no meu quarto, choro, desabo, ou procuro alguém de confiança, mas isso é muito difícil, porque as pessoas costumam me ver feliz, e quem não costuma me ver acha que estou fazendo cena ou drama.
Mas não vou desanimar, sempre vou ter esse meu jeito, vou ser o palhaço da turma, vou tentar fazer todos sorrir, e mesmo que eu seja rejeitado ou chamado de criança vou insistir até levar uma patada e sossegar.
Não tenho culpa se a felicidade nasceu dentro de mim, gosto de coisas simples, coisas que a infância tem.
Vou ser uma eterna criança, com 20, 30, 40, 50 anos não importa, vou continuar sendo o que sou e não vou mudar por ninguém.
Quer me chamar de criança? chame, eu amo.
As vezes acho até que não tive infância hahahaha...
Sou um palhaço feliz, mas todo palhaço também tem seu lado triste, então cuidado com as coisas que me falam, sou desse jeito louco, mas também tenho sentimentos e me machuco fácil.
Havia um tempo em que eu vivia
Um sentimento quase infantil
Havia o medo e a timidez
Todo um lado que você nunca viu
Agora eu vejo
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora eu ando correndo tanto
Procurando aquele novo lugar
Aquela festa o que me resta
Encontrar alguém legal pra ficar
Agora eu vejo
Aquele beijo era mesmo o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
E agora é tarde, acordo tarde
Do meu lado alguém que eu nem conhecia
Outra criança adulterada
Pelos anos que a pintura escondia
Agora eu vejo
Aquele beijo era o fim, era o fim
Era o começo
E o meu desejo se perdeu de mim
Agora eu vejo
Aquele beijo era o fim, o fim
Era o começo e o meu desejo se perdeu de mim
Afundo(u)
Sem pretérito, sem pretexto. Deslembre a cólera infantil, o temor esperado, previsível da frase satisfeita.
Deslembre o modelo, a cartilha, a liberdade com um aviso prévio estampado em sua cara, o desagrado, a desvalor do afeto.
Atente para a distância. Submeta-se ao tempo.
Floresça.
Compreenda a marcha, erga a bandeira, defenda o valor da ousadia. Sem mais não seja menos.
E se não entender, persista, insista.
O navio sem capitão sempre vai à deriva.
SER INFANTIL
O ser infantil;
Quando nascemos nem sabemos se devemos ficar calado, mas quem não chora não mama. Diga algo fora do momento e dirão com todos os olhares: o que mesmo você disse?
Como não ser infantil se amamos?
É chavão dizer que quem ama fica:
Cego bobo tolo perdulário (eu já fui um);
Mas para que viver se não for para amar?
O “duro” é amar quem não lhe ama ou deixou de lhe amar!
Isso sufoca a si mesmo e ao próprio ser que se deixa ser amado sem amar quem lhe ama.
Não é infantil ser amado e não mostrar que não está amando?
QUALIDADES
Alma de poeta
Sorriso infantil
Mente de atleta
Amor pueril
Extensão de mar
E curvas de rio.
Bela como a lua
Doce como o mel
firme como a rua
nobre como o céu
tem gestos de flor
e a pureza de véu.
Olhos de diamantes
Mãos de avelã
Rosto do instante
Boca de maçã
Linda interessante
Como a manhã.
É um dicionário
Cheio a verbear
O meu calendário
Pra me informar
Todo seu horario
É todo contrario
do meu desamar.
Não espere algo especial
Pois estou congelado
A única coisa que se mexe
É meu infantil coração apaixonado
Tão tímido e calmo
Mas perto de ti, desesperado
Raras pessoas o conhecem
Pois ele é muito precavido
Evitando a falsidade humana
Ele fica sempre escondido
Mas ele não sabe se esconder
Desse sorriso magnificamente lindo
Realmente eu tinha algo especial pra te falar
Mas com tão perto
Eu fico sem ar
Não sei o que fazer neste momento
Que estou à me enforcar
Com meu nobre sentimento
Realmente é ridículo como eu
Que não me acovardo diante da maldade
Não conseguir me mexer
Diante de tanta felicidade
O pior é que nenhuma de minhas armaduras
Serviu para esconder essa verdade
Só me resta então
Render-me a paixão
Confessar a você
Que você é a inspiração
Que traz vida a meu coração...
Ah, não me importo com o que dizem de mim...
Não sou criança, não sou infantil...
Eu apenas sou feliz!
Se ser maduro é não sorrir não brincar com as coisas,
Não se divertir a todo momento... Então não quero ser esse maduro, não quero viver com o semblante triste me preocupando com besteiras, não sorrir nos momentos mais difíceis, viver com gritarias e discussões, não sou assim e não serei isso para ser maduro.
Felizes são as crianças, Felizes são os infantis, pois não encontraram em si a amargura de serem adultos amargos.
Sou apenas uma alma infantil em um corpo de um homem , com uma mente maldosa , mais com um olha doce e meigo , Com vários medos e incertezas , com vários objetivos e
com muitas ideias absurda , sempre com o pé no chão e com escolha firmes vou seguindo a vida da maneira que ela me leva , sem olhar para trás sem tentar me decepcionar mais ainda do que já estou , e se outrora eu cair ,já serei forte o suficiente para me reerguer , pois já vivi por muitas coisas que a vida me ofereceu no docorrer da minha vida , desde de quando eu nasci
DERROTADO E FELIZ
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Depois de ler para Júlia, um clássico infantil que narra a história do pai coelho e seu filho, que trocam declarações de amor mensurando medidas e distâncias*, romântica e descaradamente resolvo plagiar: Digo para minha filha, que o meu amor por ela é maior do que o mundo. Não; do que o mundo, não. Na verdade, maior do que a via láctea.
Como que a incorporar o coelhinho da história, ela me olha pensativa. Orgulhosa, nem me pergunta o que é via láctea. Tira sua cabeça do conforto de meu colo, senta, e com voz tão doce como desafiadora, mostra quem manda nessa questão.
- Olha, pai; eu te amo mais do que o céu! Não, do que o céu, não! Eu te amo mais do que tudo aquilo que os coelhos disseram, e mais do que tudo isso que você ia dizer depois de mim!
Derrotado e feliz; tão feliz quanto aquele coelho pai, não falei mais nada. De fato, a minha filha me ama muito... E também é muito competitiva.
* Referência à fábula ADIVINHA O QUANTO TE AMO, de Sam Mc Bratney
Que o medo de ser ridicula e infantil não invada minha ética, mesmo que eu já esteja calejada, que eu já não tenha cheiro de menina, ou que já tenha recebido cartas de má respostas, cartas que cobram, cartas de mentirinha, e até cartas devolvidas.
Texto Uma carta de amor para o destinatário certo
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