Textos sobre Tempo

Cerca de 24795 textos sobre Tempo

É TEMPO
O tempo passa tão depressa,
Que nem tempo temos de parar para pensar
Em como a vida é curta.
Profecias se cumprem
Promessas parecem não ter fim
Planos são alcançados
A infância parece eterna,
Mas quando se nota já estamos
Brincando é com a vida.
A adolescência faz juramento,
Mas passa tão depressa que
Nem da tempo de se entender
A vida é curta para se prender a
Uma única estação.
Nós somos do tempo.
É ele o encarregado de nos transportar rapidamente
Para outro espaço.
Agora estou aqui descrevendo meus
Pensamentos sobre o tempo.
Posso fechar os olhos e já ver anos depois.
É rápido demais.
Talvez se eu deixar para amanhã para poder ser feliz,
Não restará tempo se quer
Simplesmente tenho esse agora
Que sei que vai passar depressa,
Mas nada me impede de agora ser feliz,
Pois "Hoje"
AINDA HÁ TEMPO!!!

Inserida por yaponanmagni

Quem passa?

Porque não é o tempo que passa
Quem passa somos nós.
Passa de nível, de praça, de farsa...
Quem passa somos nós.
Quem a vê assim passando, não sabe nada da gente.
Mas o tempo não existe, não é rei, não é pó.
Quem passa...é ela, é ela que vê. Que lança teu corpo e tua mente pra lua e não volta pra buscar. Deixa lá. Emfim, volta pra me amar. Me declarar, prum livro sem final.
Porque quem passa nem sou eu.
Nem é você.
Nem é vocês, nem é a minha voz, é somente meu corpo dando um nó. Dando um passo pra frente e outro pra trás. Assim, não saio nunca do lugar. Mas, meu corpo nu, reflete algo bonito neste espelho, que só nota minha face angustiada. Sou pequena, sou menina, sou distante. Sabes. Quem passa assim sou eu.
De uma hora pra outra. Vou rápido, nem fica meu cheiro, doce. Nem meu suor, batalhado.
Quem passa são as horas que todo dia é a mesma coisa.
Quem passa...É ela, na rua parece atenta ao que não vai acontecer. Olha tanto para os lados, posso até prever, ela vai me olhar, não vai se aproximar, vai sumir...
Quem passa, emfim, é ela.

Inserida por LuanaRodrigues

Saudade, amor... Pra sempre!
Sabe, sempre foi você o tempo todo. Mas de repente acabou, está acontecendo o que eu sempre pedi. Você realmente parece ter mudado, encontrou alguém que você demonstra amar, tudo que eu quis pra sua vida, mas eu não tinha parado pra pensar que você ia se afastar de mim e isso eu nunca quis. Eu posso até ser burra, como é que eu quero te esquecer e não quero me afastar de ti? Será que eu quero mesmo te esquecer? Cheguei à conclusão que não. Eu só queria aprender a viver sem ti e isso eu consegui. Como é que eu posso querer esquecer alguém que me fez tanto bem, que me fez amadurecer tanto... Até nossas brigas me deixaram algo de bom. Eu definitivamente não quero te esquecer. Eu quero lembrar, mesmo quando estiver velhinha, de todos os nossos momentos de afeto e ternura e também os de desejo e paixão; de como nós éramos amigos e de como eu confio em você; do tanto que conhecemos um ao outro e sempre sabemos o que dizer para solucionar nossos problemas; da grande descoberta que eu fiz: Um garoto inconsequente e galinha, mas extremamente lindo em todos os aspectos, com um coração gigantesco e muito amor pra oferecer. Tem época do ano que sinto sua falta mais que o normal. Essa é uma dessas épocas! Talvez até seja por isso que eu estou escrevendo mais uma daquelas cartas que você nunca irá ler, lembro com tanta perfeição de detalhes de como nos conhecemos, nos tornamos amigos e também muito importantes um pro outro, lembro cada aventura, cada brincadeira irritante e até os gestos simples e sem importância. Aqueles detalhes que vistos pro outra pessoa poderia parecer sem importância. Mas eu entendo com bastante maturidade, como sempre, que hoje você é só saudade, é só uma das minhas mais doces lembranças, é e sempre será o amor da minha vida, um dos homens mais importantes que já passaram ou que vão passar na minha vida. Eu nunca vou conseguir explicar o que acontece quando eu te vejo ou o que sinto por você, ninguém nunca vai entender como foi grande o que aconteceu entre a gente, nada vai apagar todos os momentos que só nós dois conhecemos. Você sempre será aquele que eu jamais vou esquecer. Nenhum eu te amo que eu te disser vai ser falso sabe? Por mais que apareça outro alguém que seja importante na minha vida ou que desperte em mim o amor, nunca vai ser igual a esse amor que eu tenho aqui. Pode até ser mais intenso, só que não mais importante. Eu te amei do jeito mais profundo que alguém pode amar outra pessoa, mas acabou!

Inserida por LayanaOliveeira

Faz tanto tempo...
Tanto tempo que eu fixei minha mente a uma verdade... EU TE AMO! Será que tanto amor resistiu a esse espaço de tempo e esse vazio de idéias que se formou entre nós? Faz tanto tempo que eu te amo que eu poderia passar infinitas horas falando desse amor e é por isso que eu afirmo, É AMOR! Nenhum outro sentimento resistiria a todas essas idas e vinda. Eu descobri que o amor não precisa dar certo pra se ter certeza que é amor, ao meu ponto vista amor é tudo aquilo que enfrenta os obstáculos do tempo e principalmente a dor de um sentimento não correspondido, que passa por cima do seu próprio orgulho, por ser amor! Talvez existam outros amores, mas não será o seu, não será o meu primeiro amor e nem terá toda intensidade que um dia existiu entre nós dois. Sabe aquela mistura louca de paixão, desejo, lealdade, respeito e muita raiva? Então... Amor é mais ou menos isso aí. Quer dizer... Não amor especificamente, mas o primeiro amor. O mais forte e lindo de todos, o que nunca esquecemos!

Inserida por LayanaOliveeira

Seja feliz, independente de qualquer coisa.
Odeio ficar sozinha, me encho de tempo de pensar em você, de pensar em saudade... E se agente decide deixar de amar? Será que agente consegue? Que nada... E nem é legal, legal mesmo é aprender a viver sem, a sorrir sem, a ser feliz sem. A sensação de que se é feliz sem depender de ninguém é a melhor do mundo... Ser feliz é a melhor coisa do mundo!

Inserida por LayanaOliveeira

Bem meu, minhas memórias, são todas feitas de saudade e ao mesmo tempo, repressivas. São o que me mantém viva nesse vazio intenso de querer ser mais entendida, menos corrida. As lágrimas que rolam ao escrever, nem querendo você vai conseguir sentir, porque a dor é descomunal ao meu e ao seu tamanho.
Me sinto presa, vigiado por pessoas adultas demais, o que nunca fui e nem quis ser.

No meu olhar ainda existe o brilho da criança que caiu branquela no chão como um pedaço de nada, ali, parado, abandona até que alguém pudesse me por no colo e levar até o socorro mais próximo. Ainda há muito de uma pobre alminha segurando na blusa do pai para que não machucasse novamente sua mãe. Há também duas ou mais músicas que meu irmão cantava para mim dormir e o silêncio de querer sempre fugir de tudo, porque a vida nunca foi fácil, nunca foi rala. Resgatar as poucas bonecas sorridentes e correr pra longe de qualquer remoinho de maldade... fugir.

Por isso é que não quero mais o sentimento dolorido de ser gente grande, corrompida, cheia desses pedaços de tristeza. No meu olhar, ainda tem escrito muita coisa que eu nem sonho em dizer, porque a lembrança é uma faca de dois gumes. Dentre tais coisas, suspiro para acalmar o coração que insiste em doer. A verdade repugnante é que os erros cometidos por pessoas que amei são as dores mais profundas da minha alma... são os pesos mais reais que tenho, são as lágrimas mais molhadas que tomam meu rosto.

E nada disso para, pois enquanto me viro do avesso e corro na pista molhada de chuva só pra segurar sua mão, o teu semblante se fecha no mais puro vendaval e me deixa chuvosa, sozinha... E a culpa é exclusivamente minha, que enquanto me perco ainda assim te encontro, te busco. No escuro apalpo as estrelas mortas de um céu ainda tentando sobreviver, enquanto ninguém abre a janela para me deixar entrar... Só trancam quando mais preciso recolher a bagunça, quando mais preciso olhar-me no espelho e ver que sim, estou viva, de carne e osso, e que meu olhar é o mesmo que o de treze anos atrás. Por essas e outras dores é que não sou entendida. Talvez nunca seja, quando amor ainda mora em mim, só me resta sentir o naufrago desse comodo vazio e abraçar a solidão como prova de que o halito fresco que despejei na sua boca, foi mais que uma troca de juízos, foi me declarar, ainda que pequena e sem folego, independentemente sua e misteriosamente minha.

Inserida por brubarbosa

Sou o mesmo de todos os tempos
Sou único, sou sincero
Tempo corre , tempo voa
Natureza acolhedora
De um ser que anda, navega e voa

Na busca de um sonho bom, se entrelaçar e viajar.
Na sublime utopia, seja curta ou longa
O que importa é sua magia,
Quem sentiu sabe o que vou falar
O quanto é bom amar

Tão contemplado quem ama
Encantador quem se sente amado
No momento tudo que nos impede de desfrutar
O sabor de um beijo, o calor de um abraço
Nós deixamos de lado

Para sorrir com o coração, falar com emoção
O que o amor traz cumplicidade, sinceridade e união
O pedaço de uma paixão, a fatia de uma atração
Para que todos amem um só coração
Precisamos um pouco mais de compreensão

Sobretudo deixar de lado a razão
e mergulhar no mar chamado emoção
para chegar ao fim dessa viagem
com aquilo que todos buscam...alguns enxergam,
mas poucos conquistam
a ilha chamada Amor

Inserida por jeffblack

Faxine a memória, o coração, se dê tempo de sentir os detalhes, as pessoas, apague algumas lembranças, faça novas lembranças. Não é um novo amor que vai fazer isso por você. É o amor que você tem por tudo que vai. Eu sei que você tem muito amor, mas antes de dá-lo a alguém, dê um pouco dele á vida. Porque quando você começa a aceitar, você passa a receber.

E eu... Ah! Eu.... Eu estou adorando receber...

Inserida por TatyModolo

Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.

Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.

A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.

Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.

Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.

Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.

E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?

Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.

Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?

Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.

Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.

Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.

Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.

Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?

A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.

Inserida por Scutasu

Tem gente que diz: não passo o meu tempo em festas, ajudo muitas pessoas, não fumo, não bebo, não brigo, não falo mau de ninguém, sou legal com todo mundo e etc...

Dizendo porque é bonzinho vai pro céu. Ser bom com as pessoas é um dom de Deus. Pra ir pro céu precisa servir, louvar, adorar a Deus. Fazer as coisas que relacionam a Deus, fazer as vontades dele e não as suas. Então sendo obediente a Deus aí sim, irá pro céu (viver a eternidade).

Inserida por kevinnybrownei

Brincadeira de Hora em Segundos

Lá, lá atrás do tempo
criou-se um descontento
Isso? Há muito me lembro
pungir o vento,
nas costas das horas
que estavam distraídas lendo.

Não sei se gostavam
porém achavam-se atentas
pararam até os ponteiros
que todos os dias andam pela sala,
passam pela cozinha
pelo quarto, voltam pra sala, e sentam.

Os números que formam o dia e a noite
o nascer e o crepúsculo
pairavam no ar escasso e cortante
e usavam grandes óculos escuros
em cima do muro,
comiam um maduro fruto
olhando o poço fundo
do mundo.

com os olhos vendados
filtravam o brilho deste tempo
o tempo rodante,
no espaço barulhento
o tempo passado, o tempo pequeno
desesperado e frêmito
por atrás deste paciente poema lento.

Inserida por LexMor

O dia em que o álcool passou a ter mais valor que o amor.

Não faz muito tempo, me lembro como se fosse ontem, ainda existia o sentimento nomeado de amor e eu acreditava e confiava muito nele, vivia me apaixonando e vivenciando o mesmo por várias e várias vezes, confesso, era algo muito bom.

Ele me enchia de esperança, me confortava, quem nunca se pegou rindo á toa ao ponto de estar feliz sem motivo apenas por amar alguém. Não tinha coisa melhor que atender o telefone sabendo que do outro lado estaria ela, esperando por mim assim como eu esperava por ela.

Mas, do mesmo jeito que ele surge, ele se vai, e pior, sem explicação. Quando o amor se vai tudo que resta é você, você e o seu mundo escuro, sua prisão que comporta apenas uma cela, e lá está você. Preso, vítima de sua própria dor, tentando ser forte mas não é o suficiente, pelo menos ainda não.

Você sofre durante um período porém se fortalece após tanta dor e cria uma barreira feita de pedra entre seus sentimentos e seu coração, para que um jamais volte a unir-se com o outro. Se vê completamente moldado e adepto à solidão, acompanhada de um copo de uísque ou qualquer outra bebida, não importa, isso o faz refletir e ver quão inútil o amor foi, ele nos torna vulneráveis, frágeis, exceto quando envolve familiares ou amigos, mas no caso é sempre um garota.

A bebida pode fazer compania à qualquer um, ela não julga, ela não te troca e usa pelo que você é ou tem, você usa a bebida, talvez um conforto temporário.

Posso dizer que a bebida é como um velho amigo engarrafado.

Inserida por rstrater

Depois de um tempo ninguém quer mais escutar sobre a sua dor, depois de um tempo o assunto torna-se repetitivo e chato, mas não deixa de ser a sua dor... A maior do mundo, a que ninguém pode sentir, medir, imaginar... Mas ainda assim é a tua dor, maior de todas as outras, maior do que a do verão passado, dos tombos e erros passados... Maior do que tudo o que se sentiu... Bom, é sempre assim... Aí você se apega a algum desconhecido, conta-lhe todos os seus medos, problemas e com o tempo parece que nem ele te aguenta mais...
Você não se aguenta mais, eu não me aguento mais!
Chega à hora de seguir em frente... Um seguir em frente totalmente empurrado.
E um comentário meus amigos, de quem sabe o que esta falando, seguir em frente nem sempre significa abandonar os fantasmas passados.

Inserida por oliveiraquelds

Talvez em um pensamento distante, você esteja aqui sim, mas não por muito tempo eu sei.
Mas eu penso como deve de ser triste para alguém, ser lembrado como um mentiroso, hipócrita, medriocre e repugnante. Não sei como pessoas que nos machucam podem querer voltar assim, como se não tivessem cometido erro algum. Aí vem alguém e fala: “Ah Sthefany, todos nós erramos, temos que dar uma segunda chance.”
E quando todas as chances possíveis já foram dadas?
E quando nem mesmo a dor está disponível ao sentir?
Me diga como pode alguém sentir algo, que não deve mais sentir? Será que é tão difícil seguir em frente?
Depois de eu tanto errar e sofrer, eu cai. Tanto tempo no chão me fez levantar e continuar. Mas será tão difícil fazer isso também?
A tua felicidade te espera em algum lugar que não é mais aqui. Teus sonhos não foram possíveis aqui, prossiga. Adiante tudo ficará bem.

Inserida por sthefanysentiu

Houve tempo em que eu me embaralhava com as palavras,
fazia rima, falava em versos o que era pra ser uma simples prosa.

Lembro também de quando voz não saía, tropeçava nos próprios pés,
meu olhar do seu fugia, minhas mãos tremiam... em mim mesma eu me perdia.

Aos poucos isso foi passando,
as palavras aprenderam a se organizar,
parei de falar rimando,
e com você comecei a prosear....

E foi tanta prosa,
tanto olho no olho...

Pra minhas mãos pararem de tremer
entre as suas você segurava.
Devagarinho fui me sentindo segura
nos seus braços me aninhei...
Eu, que estava perdida, em você me encontrei.

Inserida por RosangelaCalza

"AMOR VENENO"

Ao falar para mim e eu olhei para você, foi nessa hora que o tempo parou no meio do curso instantaneamente:
-Amo te nome eu sou teu obediente escravo, seu serviçal, tornei-me, teu servo ambulante, como uma borboleta que voa distante sem rumo, e sem destino, sou teu amo, teu menino!
-Enquanto você sussurrou-me e eu loucamente te amei, abusei dos seus beijos, e o sentimento se levantou, prostrei-me, ao ver tu de pé.
-sua voz ordenou-me, e cale-me, surdo e mudo fiquei.
-O céu era visível em seus olhos, eu apenas um servo.
-e eu havia dito o que tanto desejo em ti, beijar-te, amar-te, sentir-te, em seus lábios por o mel de minha boca, que destila feito veneno de cobra ao picar teu calcanhar, sou assim: e é assim minha incontrolável vontade de amar-te.

Inserida por GmFontes

Todo esse tempo
e você está comigo.
É por isso que eu sigo.

É você quem me faz acreditar
que o brilho das estrelas são atingíveis
e me faz ver até o que é invisível.

É você quem me levanta
toda vez que caio.
É você quem fica comigo do primeiro passo até o fim.
É você quem me dá asas quando preciso voar
e me diz que até o céu eu posso tocar.

Não entendo como você consegue ver só o melhor de mim.

Inserida por RosangelaCalza

O tempo
Não despreze o tempo, use-o, e use-o bem
Não se deixe vencer pelo cansaço, o desânimo, a preguiça.
A vida flui em solene compasso
- e o tempo precede seus passos.
Tempo desperdiçado parado é tempo roubado
Água que flui sem molhar...
Poeira que não chega a ser grão.
O tempo que te pertence é o tempo do presente.
O tempo que já passou, já flui, se esgotou.
O tempo que há por vir, quem garante que virá?
O certo é que todo o tempo uma hora se extinguirá!

Inserida por Valeriana

Ele: Como está?
Ela: Indo.
Ele: Aonde? (risos)
Ela: Aonde o tempo me levar.
Ele: O meu uso da ironia te
irritou?
Ela: Não sei, talvez.
Ele: Eu posso começar de novo?
Ela: Sinta-se a vontade
Ele: Como está?
Ela: Indo.
Ele: Então muda a direção e vem
comigo.
via: Sempre Contigo ∞

Inserida por nilson2022

Nosso tempo é passageiro, quase sempre despenseiro. Nada além de um instante no meu amor é coisa distante, passarinho sem canto, amor sem encanto, e tudo que dele brota é um sentimento de acalanto!
O amor é a perfeita entrega de dois corações, são duas almas que se desejam, pois é um ao outro o que almejam.
Às vezes é uma nuvem de dúvidas. Às vezes sou o avesso de mim. Às vezes gosto de você e nem sei o porquê.
Existem paixões que insistem em prevalecer sobre o nosso sombrio privilégio de esquecer.
Sou o tempo persistente em amar, o sonho desejado e impulsivo que nunca parou de sonhar.
Quantas vezes preciso sonhar para o amor encontrar, e no meu sonho sempre termino por acordar.
Não são as palavras que desejo, mas o que nelas contém, a essência e os mais belos sentimentos desejados, e por vezes alcançados. universo de um amante.

Inserida por JorgeMello