Textos sobre Medo

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⁠O suspiro de um vazio, o suspiro do desespero.

Tão fácil e leve quanto aqueles que se escondem atrás de seu medo.

Debaixo de suas críticas, nem sempre construtivas, se escondem falsas superações, que se nivelam na face oculta de seus desesperos.

Não há oque temer, mas não há oque colher.

Fácil lhe apontar os dedos, quando tudo oque se vê são seus erros refletidos por meio de ocultos reflexos.

Não há como agir diante de uma situação dramática, porém sádica.

Como será a nivelação de sua própria ação, na mesma proporção em que seu medo, supera sua ação?

Não há como fugir, pare de tentar, pare de agir.

Inserida por Grazinardari

⁠O medo

Faz enlouquecer
Faz até esquecer
Que somente você
Pode vencer
Mesmo que sinta
O corpo estremecer
Tente não esmorecer

Pode te assombrar
Pode te apavorar
Só não consegue
Te devorar
Basta não vacilar

O medo te persegue
Em todos os instantes
Pode se tornar constante
Se tiver chances

O medo faz paralisar
Pode até te controlar
Na tentativa de te exterminar
Qualquer oportunidade
Ele usa para te ameaçar

Siha em frente
E nunca deixe de lutar
Para o medo não te atribular
Nem te intimidar.

Inserida por JuAssuncao

⁠Admito que quanto mais profundas se tornam as minhas questões, mais eu me apego a dificuldade de respondê-las. Consequentemente, nada construtivo se materializa como talvez conseguisse fazer com menos doação de energia e mais confiança instintiva.
Tenho pressa quando poderia apreciar, e medo quando deveria me jogar de verdade. A velha história do medo. Onde culpados são procurados pelos bloqueios independentes.
Quem seria eu se não tivesse tanto medo de assumir compromissos maiores com a minha verdade? Onde eu estaria se não podasse as minhas asas sempre que estou prestes a levantar voo?
Decidi caminhar para aprender a gostar do tempo, respirar profundamente para controlar minhas crises e viver um dia de cada vez para que o futuro não seja futuro, seja hoje. E hoje, eu fiz um pedido.

Inserida por Mudriniz

⁠Futuro

Contra a vontade?
Fico em minha concha protegida.
Passa dia… passa noite.
Passa toda uma vida.
Protejo-me dos ventos…
Das tempestades, furacões tenho medo…
De todas as minhas dúvidas
nunca faço nenhum segredo.
Não é coragem o que me falta.
Isso não nego.
É que na maior parte das vezes a vida faz em mim um nó cego.
Amarrada ao passado fico.
Os olhos ardendo.
O corpo tremendo.
O que está à frente me causando medo.
É o futuro que sempre está um passo à frente…
Tento… tento.
Mas não o pego.

Inserida por RosangelaCalza

⁠A VISITA DA MORTE

Às vezes a morte grita nos meus ouvidos, por sorte, já não me assusto mais. Tornou-se comum para mim, gritar, buscando ofuscar o grito do fim. A morte não tem feição! Aparece sempre quando estou sozinho, me oferecendo seu abraço em meio a carência, e por mais doloroso que seja recusar, nunca o aceitei. Vivo nessa torre como Rapunzel, esperando que pelos meus cabelos alguém me salve; a verdade é que há anos aguardo esse momento, mas é difícil encontrar alguém! Eles nunca pensam que quem está em cima precisa de ajuda para descer.

Inserida por JuanVicthor

⁠Às vezes na vida as coisas apertam, nos sentimos pressionados, sufocados, encurralados e sem saída. Só que somos vida, movimento, flexibilidade, mutação e pulsação.
Podemos nos transformar, contornar e libertar.
Que aprendamos a circundar, transpor e saltar diante dos obstáculos, porque eles são como pedras inertes e odeiam nossa habilidade de fluir.

Inserida por felippepimenta

⁠CICATRIZ

Desde criança sempre gostei das minhas cicatrizes! Nunca lhes olhei com dó ou piedade, pelo contrário, as amei muito. Não amei pela dor que me foi causada, mas por cada história ali contada.


As cicatrizes que agora habitam meu cérebro, trazem consigo a dor, mas também as memórias de dias felizes que nunca se hão de partir. Para cada curativo, lhe dedico o viveram felizes para sempre! Nem sempre juntos, mas felizes sempre.

Inserida por JuanVicthor

A SEMENTE INJUSTIÇADA

Estava vivendo inativo e estagnado, até que injustamente me enterraram aqui. O que fiz para merecer isto? Por que tiraram o meu ar?

Já faz algumas horas que estou submerso. Fiz amizade com a terra e as minhocas. A terra me fornece os nutrientes que preciso, as minhocas roubam eles de mim.

Um dia se passou... aqui embaixo estava tudo muito seco, mas agora me sinto hidratado. Acredito que a chuva está me resgatando, tentando me trazer a superfície.

Alguns dias se findaram e o tédio está sendo meu único consolo. Aqui embaixo é tão escuro e solitário, me sinto totalmente encurralado.

Mais dias chegaram ao fim e algo está mudando! Sinto meu corpo se expandindo, mas ainda não sei explicar muito bem.

"Outro dia se passou"; pelo menos foi isso que a terra me disse, afinal, não posso enxergar a luz. Faz tanto tempo que estou aqui, que vejo meus cabelos crescendo rapidamente, isso me assusta um pouco.

Mais um dia se findou. Por mais estranho que isso pareça, acredito que estou mais perto do solo.

Passei um bom tempo aqui embaixo, mas agora inesperadamente, brotei. Sinto-me vivo pela primeira vez em tanto tempo, não sei como isso é possível. Ainda vejo uma parte de mim lá embaixo, mas é ela que me sustenta aqui em cima. Minha vida nunca teve cor, sempre foi um mar de marasmo, e eu sempre gostei disso. Agora, depois de tudo que vivi soterrado, posso entender o ar que me faltava.⁠

Inserida por JuanVicthor


Às vezes parecemos completamente estranhos
Mesmo que nossos olhares se cruzem às vezes
Eu não sei como chegamos aqui
O jeito que você olhava para mim, não conseguia entender
Eu não queria te machucar
Nunca achei que te poderia te amar
Juro que tentei
Mas meu coração nunca cedia
Tenho medo de onde isso poderia me levar
Então não quis me arriscar me apaixonar

Inserida por _vampira_d

– O fato de desconhecermos ⁠o futuro não quer dizer que ele não seja bom. O que conta é o equilíbrio da natureza. Já notou como o universo é perfeito? Nunca pensou na inteligência que criou e mantém tudo isso?
– Você fala de Deus?
– De Deus, da vida, da natureza, da divindade, seja o nome que você queira dar.

Zíbia Gasparetto
Sem medo de viver. São Paulo: Vida e consciência editora, 2004.

Nota: Ditado pelo espírito Lucius.

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Inserida por RaphaelaB

⁠ACORDANDO DE UM SONO PROFUNDO

Muitos exaltam a inteligência avassaladora dos escritores, tal inteligência que não é exclusiva, mas em demasia se estabelece na imaginação. As virtudes da vida também trazem consigo consequências dolorosas, assim me sinto, assim se faz. Em tantas ocasiões me vi ser esfaqueado pelas minhas próprias mãos, açoitado pela mente fértil, tendo eu acreditado nas minhas próprias ilusões de histórias nunca escritas.

Inserida por JuanVicthor

⁠Meus fantasmas vieram me visitar.
Trouxeram aquilo que um dia foi.
Sussurrando suas palavras em meus ouvidos, palavras que me causavam terror. Faziam-me olhar para aquele quarto escuro, em que outrora eu havia trancado a porta.
Porém ela estava aberta outra vez e senti-me atraído a adentrá-la, novamente. Mas resisti bravamente.
Ou pelo menos era assim que deveria ter sido, mas não foi.

Inserida por In_finitys

⁠UM OCEANO EM TI

Permita - se ser feliz
Permita-se amar
Permita - se
Permita - de tudo que quiser
Tudo! Menos ser hipócrita

Não vá contra a maré
Há mares de emoções
Que habita em ti
E a tripulação é muito forte
Então reme, navegue

Um oceano é grande demais
Diante do seus medos
Dos seus receios
Dos seus apegos

E a vida pode ser apenas uma gota
No meio de um mundo inteiro
E nunca se sabe
Quanto tempo demora uma gota
Pra evaporar

Beba - a!

Inserida por Thatysobral

⁠O QUANDO

Quando centenas de mísseis eram lançados ao chão,
Todos caiam sobre uma casa;
Expressão censurada,
Tudo se apaga,
Dor de saber,
Que por um,
Todos pagam.

Quando o arrependimento não se vêm,
Mas o remorso não me deixa em paz;
É quando sofrem pelas minhas contas,
Que percebo já não ser tão eficaz.

Inserida por JuanVicthor

INÍCIO

⁠Desprezavam meus sentimentos;
Me tratavam como máquina;
Colocavam-me em potes,
E os abriam na hora errada.

O oxigênio se esvanecia com o tempo;
O medo tornava-se meu aconchego;
E a precipitação do infarto,
já era de se acontecer.

Fingiam se importar com a minha morte;
Quando na verdade choravam pelas minhas mãos;
Naquele momento eu já não podia;
executar nenhuma ação.

A bolsa que me protegia, estoura;
Viver sem oxigênio,
Já não me importa;
O mundo me espera;
A terra me afoga.

Inserida por JuanVicthor

⁠Pra desabafar pro mundo.
não que ele tenha haver com isso
mas é mais profundo! O silêncio é o precipício e nesta queda livre é impossível não morrer, é preciso ter cuidado em que direção correr.
Eu posso tudo, mais o tudo não se abraça de uma vez, eu quis o mundo pisei fundo e olha o que ele fez, vou com calma dessa vez.
O que eu aprendi é mero conhecimento perto do que eu vivi, senti de perto o tormento,me perdi em meio ao sofrimento eu choro a noite quando ninguém tá me vendo.
Entre meus medos um deles é ter medo pra sempre !

Inserida por boraith_lucas

⁠Por que temem a diferença natural e incentivam a semelhança artificial?
Por que reprimem as organizações que unem aos seus semelhantes e incentivam as que desorganizam as sociedades atuais?
Por que incentivar a desorganização das etnias em prol de um movimento abstrato e subjetivo ao invés de apoiar a organização das etnias em suas devidas classes sócio culturais, em suas devidas formas de obtenção de prazer abstrato? por meio de um sentimento objetivo?

Inserida por Organosista

⁠EXTINÇÃO

Sou espécie extinta;
Animal que afasta;
O medo me alucina;
A floresta é minha casa.

Os pavões abriam as suas caudas;
A beleza das penas encantava;
Mas aquilo não me agitava;
Cada pena pertencia a sua namorada.

Me acostumei com as preguiças;
Me deixei levar pelas girafas;
Me encontrei em gorilas;
Me perdi em traças.

As formigas de mim fugiam;
As moscas por mim choravam;
O planeta parecia enorme;
Mas minha visão estava embaçada.

O ciclo da vida se fazia presente;
A morte era irrevogável;
As cobras rastejavam ao chão;
Procurando algum espaço.

Inserida por JuanVicthor

Á noites que fico acordado
Olhando pro teto lembrando do passado
Á dias que não sei o que é sair
Trancado no quarto
Vendo meu retrato

Torço pra que isso um dia passe
E um pouco que tinha volte a ser verdade
Caminhando na beira do fim
Mas querendo um recomeço pra mim

Talvez ainda tenha um início nesse fim
Mas sei que nada vai mudar se continuo assim
Fugindo e se escondendo de onde eu vim

A resposta parece óbvia
Mas do que adianta?
Se me finjo de cego e nada via

Talvez o que me falte é atitude
Pra alcançar a virtude⁠

Inserida por ANONIMO1999

⁠As vezes me pergunto se a eutanásia seria suficiente
Mas essa tinta vermelha me parece mas coerente
Eu sempre busquei a solitude
procurando encontrar a razão
Mas não consigo fugir da solidão
Talvez seja só uma bobeira
Apenas uma brincadeira
Essa minha falta de atitude
Que me faz perder toda minha juventude
Quando se é indeciso
A ordem das decisões altera o futuro
Será que isso que preciso?
Eu vou mudar, eu juro!

Inserida por ANONIMO1999