Textos sobre infância que encantam todas as idades
Por pequenos passos passamos pelo passado perdido em memórias passadas. Choros e sorrisos, abraços e carinhos que naquele exato momento foi nossa grande fortaleza.
Brincadeiras antigas nos tornavam reis e rainhas, polícia ou ladrão. Em um passe de mágica meu cachorro se tornava um gigante dragão.
Minhas pernas corriam livremente sem destino ou perigo, meus joelhos ralados eram símbolos do meu ser de criança.
Passado perdido por telas brilhantes e um padrão que impõe e determina que imaginação vem de crianças, e para os adultos só cabem família, trabalho e dinheiro na mão.
Direito da Criança
Você criança tem direito de receber todo o amor do universo,de receber beijo estralado e abraço apertado de sorrir e dar gargalhada, de ser o centro das atenções em casa, de brincar sem preocupação, de lambuzar a cara de macarrão. De ter colo quentinho para te consolar quando cair e o joelho esfolar. Cante, brinque, imagine viva a sorrir
Encha a casa de gargalhadas
Não deixe a peteca cair.
O tempo é ligeiro
E somos passageiros
Sem parar gira o mundo
A infância e valiosa devemos valorizar cada segundo .
OUTRA RUA
Onde estou? Está rua me é lembrança
E das calçadas o olhar eu desconheço
Tudo outro modo em outra mudança
Senti-la, saudoso, no igualar esmoreço
Uma casa aqui houve, não me esqueço
Outra lá, acolá, recordação sem herança
Está tudo mudado do tempo de criança
Passa, é passado, estou velho, confesso
Estória de vizinhança aqui vi florescente
Pique, bola: - a meninada no entardecer
Hoje decadente, e conheço pouca gente
Engano? essa não era, pouco posso crer
Ela que estranho! Se é ela ainda presente
Nos rascunhos, e na poesia do meu viver...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020, 31 - Cerrado goiano
SER CRIANÇA
Ser criança é
Viajar ao planeta dos sonhos
Fantasiar a realidade
Tornar real a fantasia.
Ser criança é
Brincar com a seriedade
Desafiar a gravidade
Ter a melhor idade.
Ser criança é
Navegar no mar da ilusão
Surfar ondas da imaginação
Velejar além do alcance da visão.
O que seria do mundo sem as crianças?
Um deserto de tristeza?
Um rio de solidão?
Seria um vazio imenso
Um nada
E nada mais.
Ai, Lua!
Queria te falar que tinha medo de ti
Quando criança, eu corri assustado e com medo da tua imponência
Você estáva lá, brilhante e soberanamente cheia
Eu, pequeno ainda, não sabia de nada
Corri apressado e vc me seguia
Eu cresci
E agora, imagina, me apaixonei por ti
Esse teu jeito
Essas.tuas fases
Momentos mais timida
E em outros inspira os amantes
Os amores
Sabe, eu olho para ti e quero outro corpo
Outra boca, outro prazer
Tua grandeza me incendeia e me enlouquece
E eu procuro outro ser pra me.aquecer
Ai, Lua!
Não faz isso comigo não!
Ela era uma menina que andava descalço para ver suas pegadas na terra.
Gostava de brincar na chuva para provar o sabor da água do céu.
Amava brincar de bonecas e ainda tem sua preferida até hoje.
Desenhava no chão cada cômodo da sua "casa"de faz de conta.
Subia em árvores para ver mais longe e admirar a paisagem.
Tempos onde a simplicidade nunca foi motivo para impedir seu sorriso.
Aprendeu ainda na sua infância o quanto a gratidão alegra o coração de Deus.
Viveu momentos difíceis mas sempre acreditou em dias melhores. Erros e acertos fizeram dela esta mulher que é hoje!
Mulher de fé...
Mulher que chora as pés de um Deus que pode TODAS as coisas e no tempo oportuno revela uma solução, um milagre.
Se alegra com as vitórias e conquistas que recebe e reconhece que sem Deus nada seria.
Mulher que continua em busca de ser uma pessoa melhor a cada dia.
Mulher que não acredita nas mentiras do adversário da sua alma.
Mulher que tem o foco em receber a vida eterna!
Mulher que valoriza seu fôlego de vida e a oportunidade de viver cada dia.
As mais lindas lembranças são as que guardamos no coração. Nossos vínculos afetivos são norteados pelo que vivenciamos na infância. O que buscamos no outro baseia-se nas experiências que recebemos e será a referência para nossas escolhas amorosas. Que parâmetro você tem afetivamente? Que tipo de vínculo tem sido seu norte? Qual é a linguagem de amor que você espera do outro e como você tem manifestado seus sentimentos?
Buscamos no elo amoroso alguém que nos abarque, da mesma forma que fomos nutridos por nossos pais ou cuidadores. Por isso, nossas escolhas amorosas refletem e perpetuam o que nos foi dado e como foi construído nosso arsenal afetivo. Como é importante termos tido então, um investimento afetivo de boa qualidade, pois isso poderá determinar positivamente nossas escolhas amorosas.
A Essência e Existência fazem
parte da vivência
sobrevive na resiliência do ser
crescem e adaptam-se na adolescência
formam-se na negligência
a qual, faz o ser pensar
assim, uma nobre influência
nesta, grande divergência
às quais, o ser é submetido
durante a sua mera decadência
vulgarmente chamada de vida
uma alternância de
arrogância
prudência
ardência
abstinência
carência
tudo para formação da
essência do ser
Afinal?
a essência nasce ou existe no ser?
Nova casa , Novo bairro Nova cidade Novo começo?
Onde estou que eu não reconheço?
Quem são os transeuntes a passar pela porta
Quem são os ouvintes atentos da nossa vida torta
Onde estão os amigos que com custo conquistei
Foram deixados para trás
Há umas duas ou três rodoviárias que parei
De cidades que eu realmente nunca visitei.
Puxa que vida legal!
Dizem aqueles a qual profundamente invejo
São as crianças que levam uma vida normal
Desde que nasceram vivem sobre o mesmo teto ...
Menino
Ainda vejo um menino ao olhar pra você! É, eu sei... você fica “P da vida” por ser chamado de menino, mais eu ainda te enxergo assim, como se o tempo não tivesse passado.Ou, quem sabe, você não seja mais um menino e eu que custo a enxergar que mudou, pode ser isso. Prefiro te ver como um menino porque tenho guardado na memória da nossa infância os nossos melhores momentos, a inocência e o tempo em que não discutíamos tanto e eu ganhava o dia só ao ver que você estava feliz. Sabe, prefiro te ver assim, pois essa é a forma de conservar minhas apures lembranças perto de você.
É difícil saber que hoje a história é bem diferente e eu já nem saiba se ainda faço parte da sua vida ou você da minha. Ver a pessoa que significou tanto para mim retroceder pra categoria “conhecido”, a ponto de nos vermos, falarmos e até rolar um abraço, mas de um modo que até parece que estás apenas seguindo algum protocolo, por educação.
Se quer saber, ainda não engulo aquele último abraço que você me deu... é que foi algo tão frio, até então não sabia que um abraço poderia doer, mas doeu muito porque nele senti que já tinha virado uma “conhecida” para você e é difícil ser só isso para quem eu queria como... bem, é melhor deixar para lá... Não te falo nada, apenas danço conforme essa música que você botou para tocar. Por mais que te ame, meu amor próprio faz-se meu companheiro de dança e eu apenas sorrio com uma cara sinalizando um “ tá tudo ok”, mesmo que não esteja. É difícil engolir o fato de que já não somos os mesmos de antes, aceitar que o único menino que ganhou meu coração inúmeras vezes, já não existe.
Mas não posso voltar 10 anos, te abraçar e pedir, chegar a implorar para que você não mude, e que não se mude, esteja sempre comigo, seja sempre o meu menino, seja sempre aquele que me conquistou...Tampouco posso voltar esses anos todos e ficar na tua cola, dia a dia, para garantir que continuarias o mesmo, e mesmo se eu pudesse fazer isso, seria vão. Os anos nos mudam, você mudaria mesmo assim! Então a única coisa que resta é embarcar no túnel do tempo, mergulhar nas minhas lembranças e através delas não deixar que a melhor visão que tenho de você se vá... lembranças são o que me restam do tempo em que eu era importante na sua vida, você fazia parte do meu dia a dia e mesmo se a gente brigasse um minuto depois voltaríamos a brincar.
Hoje tudo mudou, não somos os mesmos, é certo, mais sinto falta do menino que prefiro acreditar que você ainda carrega aí dentro.
Quando eu era garoto,eu via os pais dos meus amigos e colegas todas as tardes
irem buscar seus filhos depois das aulas.
Eu retornava pra casa de a pé mesmo,ou de ônibus,quando eu chegavá na frente de casa e la via o belo carro do meu pai parado
Eu perguntava para ele.
Pai porque o senhor nunca me busca na escola ?
Ele respondia-meu filho quando você for um pouco maior E mais velho eu te explico,então você irá me entender
Eu deixava passar
Quando meus
amigos se juntavam pra sair
Eu,eu nao podia ir pois meu mais
me falava sempre as mesmas palavras
Se você quer sair conquiste seu dinheiro
para fazer péssimo aproveitamento
Eu ficava bravo e então não saía
ficava no meu quarto furioso
Fiquei quieto e triste muitas vezes
E ele sempre com as mesmas
Respostas;filho quando você for maiôs e mais velho vai entender quando eu explicar
você vai ver que será diferente de todos os seus amigos e colegas
Hoje todos nós crescemos e nos tornamos adultos.
Alguns amigos da época da escola
ainda moram com seus pais
Não trabalham,e estão sem dinheiro
dependem de seus pais para se vestirem
E para poderem sair
Hoje meu pai me abraça e diz
filho como tenho orgulho de ver
como você aprendeu a nunca depender
dos outros,eu disse que você seria
diferentes de muitos
A leveza poderia ser eterna
Momentos de felicidade poderiam ser mais duradouros
O silêncio poderia ser escutado todas as noites
A vida poderia ser um incessante brilho
A infância poderia se enraizar intimamente
O amor poderia trazer um novo sabor e que fosse sem dor
Os paralelos poderiam se quebrar e se encontrar
O mundo poderia mudar de cor
Seria mais sereno poder escolher o sabor
E a caminhada partiria de um SE
Sem as encruzilhadas do impossível
* Por uma vida que peça bis
Hoje procurei desenho em nuvens
"Hoje olhei pro céu,
Estava encoberto,
E não sei ao certo
O que me aconteceu.
Procurei desenho nas nuvens.
Lembrei da minha infância,
Brincadeiras de criança,
De muitas traquinagens.
A gente cresce, fica sério.
Nada mais tem graça.
Nos divertimos só pra fugir do tédio.
Faz bem pra alma mudar a sintonia.
No calendário da rotina,
Volte a ser criança por um dia."
POR AÍ
Hoje saí pelas ruas da cidade
Vi edifícios com mil janelinhas
Cada qual com uma história para contar
Vi gente apressada mesmo sem ter onde ir
Vi a moça fazendo bala de coco no tacho
O coco queimado no açúcar tinha cheiro de infância
Por alguns minutos fui criança outra vez
Senti cheiro de terra molhada ao passar por um jardim regado
Senti respingar na pele águas de um chafariz
Senti alegria ao ver o abraço entre duas crianças
Senti uma vontade danada de sentar numa calçada
E sentei
Hoje saí pelas ruas da cidade
Achei tantos tesouros
Que jamais poderia pagar.
Aquela velha rua me trás saudades de velhos momentos que ali aconteciam.
Aquela velha rua, com a velha simpática, falastrona e cheia de boas histórias e estórias sentada à calçada.
Aquela velha rua, cheia de velhas casas com toda a simplicidade de um lar cuidado com carinho, onde o amor reinava.
Aquela velha rua, com os velhos de hoje, sendo crianças brincando com as velhas brincadeiras.
Aquela velha rua me faz querer trocar o novo pelo velho.
Trocar o atual pelo antigo.
Quem dera poder voltar ao velho tempo, naquela velha rua, com os velhos de lá, com as velhas brincadeiras e as velhas casas, mas com todos aqueles momentos que não ficam velhos em minha memória.
Sentados na calça, ainda meio terreiro, limpo e preparado para passar a noite ali. Uma roda ia se formando, velhos, crianças e cachorros.
De tudo se falava. Falava-se da filha da Maria que saiu de casa roubada pelo filho do Francisco. Comentava-se acerca do vestido da Joana, que não tinha necessidade de usar roupa nova antes da missa da quaresma. Os meninos ficavam a roubar pela rua, a roubar bandeira, brincadeira essa que fazia todos ficarem molhados de suor. Depois, sentavam-se todos aos pés das velhas senhores que contavam histórias assustadoras de seres encantados, assombrados e enfeitiçados. Até que se ficava tarde, já era hora de cada qual ir ao seu lugar. Nesse tempo, todos moravam perto. Não era preciso telefone para se comunicar. Se fosse necessário chamar alguém, bastava da porta gritar: “Fulano, é hora dormir”. A rua inteira ouvia, e prontamente o fulano corria para cama. Esse tempo era bom, era intenso e cheio de boa intenção. Tudo hoje mudou, queria eu poder voltar ao tempo que a rua era o lugar de reunião.
As crianças hoje não querem um momento com os mais velhos e nem os mais velhos querem um tempo para as crianças. Perdem-se as referências, quando não temos tempo para ouvir as histórias e as estórias dos mais antigos. Lembro-me de cada oportunidade que tive em ouvir os velhos contos e causos contados pelas experientes pessoas que moravam próximas a mim. Uma das mais inesquecíveis foi a Dona Ilda, uma velha senhora que além de contar histórias e estória maravilhosas, nos deitava em seu colo e nos fazia cafuné. Isso tudo trouxe uma lembrança maravilhosa da minha infância. A INFANCIA É A MELHOR PARTE DA VIDA; PORÉM, A PARTE MAIS CURTA DELA. Nossa alma não se conforma em crescer e deixar de ser criança, ela deseja e luta desesperadamente para possuí uma eterna infância. Por isso, quando ficamos idosos ficamos “bestas”, frágeis e precisando de alguém para cuidar de nós. Isso é a alma querendo voltar ao seu melhor estado.
Tenho saudades da infância.
Ás nossas crianças...
quando eu era pequeno,
era inocente e tinha esperança...
brincava com os meus amigos
e vivia uma bela infância;
eu já quis ser um rio,
já quis também ser um mar
mas o que eu mais queria
é voltar a ser criança
a minha inocência voltar.
que Jesus abençoe as nossas crianças,
que iluminam o mundo com seus sorrisos, suas brincadeiras, palavras e luz
porque fases passam.
ontem fui um adolescente, hoje sou jovem, serei um adulto mas eu ainda me sinto criança;
porque criança é inocente, tem amor puro
tem vida e esperança,.
dedico este texto a você que o lê, e ás nossas crianças.
,
Quando eu era criança, pensava.
Quando eu era criança, pensava... quero ter um quarto com video game, computador, quero sair sem ter hora pra chegar, vo ganha meu próprio dinheiro, fazer o que eu quiser, vai ser muito legal, vo ser muito feliz.
Sempre pensava em momentos recíprocos de diversão e felicidade. Sempre imaginei que quando crescesse ia ter uma vida perfeita ao lado da minha família, amigos e trabalho.
Quando chegou a adolescência, continuei sonhando com o futuro que desde a infância tinha planejado. Mas agora acabou, com a realidade que me foi apresentada.
Lembro-me de quando era criança, via o paraíso nos adultos. Queria ter obrigações e responsabilidades, mas hoje eu vejo, era tolice imaginar que crescer seria bom.
Hoje cresci, e honestamente, ser adulto é um SACO.
Queria voltar a ser criança, porque o tampão do dedo arrancado no jogo de futebol no campinho, curava bem mais rápido que o coração partido.
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
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