Textos sobre a Morte

Cerca de 4560 textos sobre a Morte

⁠Soneto à Morte do Conde Orgaz -

Lá longe, mais além, onde não vejo ninguém,
existe um préstito funéreo
a que minh'Alma se prende, porque contém,
um profundo olhar etéreo ...

Vão muitos a sepultar, entre lúgubres caminhos,
D. Gonzallo de Tolledo, Senhor da Vila de Orgaz.
"Óh morte, quando é que também me vestes...?" Assim diz, o Poeta-Conde, Senhor da vila de Monsaraz!

E em hora derradeira ouve-se uma voz sem Paz:
Não há ninguém que me conforte,
oiço ainda o Vento chorar trágico e forte!

E tanta gente se vê nos funebres chorões do seu caminho
a abrir com lágrimas de morte, um qualquer destino,
para aquele que foi outrora o Conde de Orgaz!



(Soneto que nasce da belissima Tela do Pintor El Greco em que o tema principal é a morte e enterro do Conde Orgaz.)

Inserida por Eliot

⁠Pranto à Morte de Cristo -

Não haverá quem chore
dor mais funda ou maior
do que as contas do Rozário
choradas por Maria
a caminho do Calvário!

Vêde, ó gente inclemente,
gente pobre que não sente
esta Alma Divina,
ela arrasta por Terra
o que só o Amor ensina.

Olhai a mantilha de Maria
e vêde vós o que eu não via,
o branco já não é branco,
é vermelho cor-de-sangue,
tanta dor, amargura e agonia.

Onde'ides pecadores?!
Segui Cristo sem pudores,
segui Maria com ternura
nesta dura caminhada
onde cada passo é desventura.

Ó Senhor que tormentos
que dura caminhada:

Mais pura que o Cristal
é a vossa Santa Face
que na mão dos Judeus
foi como se quebrasse!

E o vosso olhar Divino
raso de lágrimas amargas,
são as lágrimas do Mundo
que carregas como Chagas!

É o peso da Cruz
aos meus pequenos ombros
é o peso do mundo
que me atira aos escombros!

E aquela mulher, que pena!
Quem é ela que tanto chora?!
Não é Maria tua Mãe?
Não, é Maria Madalena.

E essa outra da toalha
que vos foi a limpar?!
Ela correu para vós
ao ver-vos a chorar!

Guardiã da minha Face
é a jovem do Sudário,
deixo-lha estampada
a caminho do Calvário!

E lá vai Cristo ensanguentado,
cuspido, caido e julgado
pela Rua d'amargura!
Ó Homens que maldade,
não tendes ternura?
Senti a dor desses Passos,
tende Piedade!

E quando Deus rompeu o Céu
o Templo rasgou o véu,
nasceu o Graal!
E da veste dos Fariseus
coberta de sangue
nasceu este Pranto
no Seio de Portugal!!!


Inserida por Eliot

⁠Vida mais Além -

Quando a morte chegou,
impávida, serena ... gelou-se-me
o sangue nas veias ...

E na eternidade desse instante,
mais alto que todos os instantes,
mais profundo que todas as dores,
peguei-te na mão,
não deixei que partisses!

Chorei nesse instante, chorei de loucura!
Chorei ... chorei ... chorei perdidamente
porque pequei!

Mas tu partiste como quem sente
que a Vida é mais além!

Inserida por Eliot

⁠A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me deem o nome que vocês sempre me deram, falem comigo como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador.


Santo Agostinho

Inserida por 1solangemalosto

⁠Morte.

Um dia nos veremos livres da dor,
testemunharemos o livramento de pecados e decepções, um dia não sentiremos mais a solidão da qual nos persegue e neste dia alguns estarão tristes, perdidos e você estará livre da sua mente que o destrói, porém, não faça com que este dia chegue tão rapidamente, não tente burlar a lei do tempo. Espere calmamente, o tempo que for preciso, pois este dia vai chegar, é um fato que ele chegará.

Inserida por ecllipsee

⁠Morte: a Grande aventura -

As pessoas esquecem-se de relacionar a morte com o sono. A morte, afinal, é apenas um intervalo mais longo na Vida em actividade no plano fisico.

O Homem apenas faz uma "viagem ao exterior"
por um período mais longo de Tempo.
Assim, a morte pode ser vista como a experiência
que nos liberta da ilusão da forma.

Ela é apenas um interlúdio numa Vida
de experiência constantemente acumulada
que marca uma trânsição definida
de um estado de Consciência para outro.

A Obra de Integração, o Acto de Eliminação
e a Arte de Restituição são os 3 Processos
da morte!
A isto o Homem chama morte e a Alma chama Vida!

O Renascimento é a "nota-chave" da Natureza:
a morte é apenas a "antecâmara" da Ressureição ...*

*(retirado e compilado por mim, do livro, "morte: a grande aventura", de Alice Bailey
inspirada pelo Mestre Tibetano Djwhal Khul)


Nascemos para morrer,
morremos para Renascer!
Eis o Sentido da Vida ...
Vida e morte são um Todo
em que estamos imersos,
condição de nascença.
Ter consciência sobre a morte
é perceber que a morte
é a outra face da Vida!
O mesmo caminho
o caminho da Evolução ...

O norte da bússola que nos rege,
o mote do poema que vivemos,
a orientação do destino que traçamos,
passos que damos em direcção ao futuro ...
Morte e Vida, Vida e morte
são dois movimentos opostos
que se completam e nos impelem
a um novo movimento.
Mudança, mutação, transformação,
sempre no sentido da Evolução.
E evolução é Vida,
Vida que gera nova Vida.

Morrer é ir à dimensão mais profunda do Ser.
O ciclo mais intimo, mais intenso e oculto
dos ciclos da Vida.
Dimensão que nos leva a mergulhar
nos poços mais profundos e abissais
das nossas noites interiores.
Noites que nos habitam,
noites que nos toldam o Ser ...
Noites que desencadeiam enfim
novas madrugadas interiores.
E ante a purga do velho e obsoleto
se nos oferecem um Novo Dia,
um novo Sol, um novo azul do Céu.
Morte é Vida.

Nascemos para morrer e morremos para Renascer,
uma, duas, muitas vezes, numa eterna e profunda Espiral de integração. E eis o Sentido da Vida!
Sentido que só tem sentido quando se morre
e renasce para se tornar a morrer
e em seguida Renascer e assim eternamente!
Nascer, morrer e Renascer! O Eterno ciclo da Vida!
Movimento que gera Deus.
Esse Deus que Somos e nos habita!
Eterno movimento, movimento perpetuo que gera
a verdadeira Vida. Vida que nasce da morte,
morte que sempre leva a uma Nova Vida!

A morte como fim não existe!
Morrer é adormecer!
Adormecer nos braços da morte
é voar no regaço do anjo que nos levará a Deus.
Roda que nos roda num Eterno movimento.
Estrutura sem estrutura cuja única estrutura
é o imperceptível, o intocável...
Geometria harmoniosa, perfeita, inquebrável.
Ciclo que se sucede numa imensa respiração
sem impasse. Puro movimento!
Puro porque nunca mata a Vida,
puro porque sempre dá vida à morte.
Movimento de Deus.

Nascer, morrer e Renascer é Deus em movimento!
Porque hão-de os outros a quem amamos
estar fora dos nossos pensamentos?
Só por estarem fora da nossa vista,
longe do nosso toque?!
Básica e instintiva percepção de seres que se afirmam pelos corpos que possuem,
longe das Almas que os precedem!

É bom morrer e Renascer a cada segundo de Vida.
E-se mais consciente de Deus em nós
mais lucidos de Deus nos outros!
E há la beleza mais intensa e profunda
do que sentir Deus em nós,
vê-lo em cada Ser do Universo?!

A morte nada mais é do que uma porta oculta de passagem do inconsciente à consciência,
das trevas para a Luz, do básico e instintivo
ao equilibrado e metafisico.
Aceitem a morte porque aceitar a morte
é viver bem a Vida ...

Inserida por Eliot

⁠Que garantia tenho eu daquele que está esperando pela morte?
Nenhuma eu diria!
Aqueles que já tem seus dias contados, seu tempo limitado a vida, já esperam pela morte
Eu, por outro lado, sei que pode ser hoje, daqui a 1 minuto, daqui a uma hora, no meio da madrugada… a Qualquer momento. Sou uma bomba prestes a explodir.

- Alma

Inserida por K-leL

⁠Aquando da tua Morte -


Diz-me porque não ouves?
A rua continua - e o barulho da gente
que vai e vem e volta sem sentido.
Só tu ficaste - num fundo
que não sabias.

Porque ficas assim? Já nem há lágrimas
nos teus olhos excessivamente abertos.
Devem correr nos rios em qualquer parte.
E a Primavera há-de voltar um dia
ao Coração das flores.

Porque ficam os teus dedos imóveis
e o teu corpo - como se acabasses para sempre?

Prendeu-se-te aos ombros uma noite tão funda.
- Teus frágeis ombros.
A minha Alma é parada e enlouquece.
É terrivel a hora - imenso
o espaço aberto em teu redor.

Que fazes a meio dum espaço tão imenso?
Teus lábios são longe das palavras.
Só a dor é presente e cega-me os sentidos.
A dor agarra-se-me ao corpo.
- E a tua noite - veio - cobre-me todo!

Haverá Rios ainda?!

Não sou mais nada que a tua noite - agora -
assim, parado, a meio tempo ...
Subito foi-se-me a Vida como um vidro partido!
E todos os gestos me são inuteis.

Haverá Mães em lugares aquecidos
que embalem docemente um Filho?!
Em mim não nasce nada!
Estou. - E olho-te como quem não vê!

- Sentes o longo gemido da Terra?
O que fica.
Depois de tudo se fechar!!!

Inserida por Eliot

Meu amigo, por um leve devaneio de pensamento me peguei pensando na sua morte, ou melhor na sua ausência eterna...

Eu com certeza iria olhar conversar antigas nossas do WhatsApp, iria rir muito com nossas piadas internas, lembraria da sua seriedade com certos assuntos e contemplaria admirado a sua vontade de viver!

Iria no Instagram e veria os memes que trocamos e a provocações políticas, ah sim! E foram muitas, diga-se de passagem rsrs

Quantas conversas marcantes, definidoras, orientadas de amor, de zelo de prudência e de vontade de querer o outro bem.

Poucos homens podem ter a alegria de ter bons amigos, sorte eu tenho de ter você aqui e vivo para desfrutarmos a vida.

E que esqueçam de nós todos os hipócritas mentirosos, escondidos atrás de certezas irrefutáveis, ousarem confrontá-los com a mais a nossa forma irreverente de pensar e refletir a vida.

Meu amigo, que seu brilho seja constante e que, quando lembrarem de você, o recordem de tal forma que digam "Eis um homem que viveu".

Inserida por ZlatanRomanov

⁠Transfiguração -

A morte chegou!
Bateu à porta - entrou -,
e como baralho de cartas
a Vida desmoronou ...
E mil vozes aladas
soaram pelos Céus,
ressoaram pela Vida ...
E abismos se alevantaram
ante os olhos meus!
Minh'Alma sofreu,
tão contida, tão contida! ...
Que o silêncio que páira
sobre a cinza da Infância,
intimo, veloz, me castiga,
me castiga!
Feito de ganância, Ele,
transfigura a minha Voz ...
E eu fico, tão só,
tão só ...

Inserida por Eliot

⁠A Morte,
definitiva e forte
Tão mal compreendida
Por muitos temida
Sendo a vilã da vida
Mas é uma motivação
Até o dia de minha partida...

Oh morte, como és injustiçada
Por aqueles quê têm, suas vidas desperdiçadas...
Me ensina a não te julgar
Ainda quê eu não te entenda
Quando um ente querido, me tirar

Me mostra teus ensinos
Pois tu me revela o tempo
Quê breve irá passar
Pra quê eu não perca tempo
De está, ao lado daqueles
Quê eu amar

Pois a vida é breve, logo tudo irá findar
Como o vento passageiro
Que passa ligeiro, e não mais se achará

Ensina-me te peço, a esse tempo aproveitar,
Aqui devo viver cada momento
Sem medo de amar

Me perdoe por nem sempre
Te compreender
Quando apenas me ensina,
Há esse tempo não perder...

Está ao lado daqueles amamos
Não têm preço ou descrição
É o mais puro desejo
Quê arde no meu coração

Não julgarei a morte
Por não ver a minha sorte
O tempo quê aqui tenho, aproveitarei
Com aqueles quê um dia

Adeus, eu darei!

Inserida por Thiago97Ferreira

⁠Cego e Possuído -

Perdido em devaneio
só a morte me apetece
que o Amor nunca veio
nesta Vida que acontece!

Nada há nas minha veias
a caminho do Coração!
Estou preso por mil-teias
de loucura e solidão ...

E a quem devo pedir perdão
por não saber o que fazer
deste inútil Coração?!...

Só me sei aqui perdido,
não sabendo o que dizer,
tão cego e possuído! ...

Inserida por Eliot

⁠Fui forjado no fogo.

A ponte entre a vida e a morte eu andei.
Fui forjado no fogo.
Dentro de um perverso jogo.
Muito pranto, muita dor, gritei, chorei.

Gemeram meu ossos, no fio da navalha.
Sem rumo, sem sorte.
Com cheiro de morte.
Socorrido pelo quarto homem da fornalha.

No esgoto do pecado.
Caminhos obstruídos, todo fragmentado.
Dentro do esgoto, no fundo do poço.
Um medonho porão, calabouço.
Na amargura fui lançado.

Rejeitado, humilhado e perseguido.
Todo machucado.
Acusado e ferido.
Um enganoso, turbulento jogo.
O perverso inimigo e impiedoso tripudiou.
Eu clamei, supliquei, humilhei me.
O Espírito Santo consolador me achou.
Fui deveras forjado no fogo.

Calunias, zombaria, chacota e difamação.
Como é dolorido a rejeição.
Confuso as artes modernas.
As vozes de tanta confusão.
Atacam ferozmente, confundem a mente.
Implantam canais de perseguição.
Continua a maldade querendo prevalecer.
Com a modernidade, o inferno se materializa com jogo.
Inescrupuloso, acusador que causa o sofrer.
É que meu coração, meu ser.
Foi forjado em um escaldante fogo.

Giovane Silva Santos.
11/10/2022 05:20hs.

Inserida por giovanesilvasantos1

A morte ela é […]
É a amargura de quem sempre foi um doce
É o tempo frio de quem sempre foi quente
E a tristeza de quem sempre foi feliz
E o silêncio de quem muito cantou
É o poema de quem nunca falou
É a paz de quem sempre procurou
E a escuridão de quem sempre foi luz
É o fim de quem já sonhou.

⁠Do Esquecimento I -

Eu sou o que escrevi,
mas há como esquecer,
a morte, esse eterno adormecer
pode apagar o que vivi ...

A memória é coisa breve,
o esquecimento uma verdade,
que a terra seja leve
a quem parte sem idade ...

Eu sou, fui e hei-de ser,
devo dize-lo firmemente
que nem morrendo hei-de morrer!

Pois sou mais que o esquecimento,
sou mais que o ser que já não é
num eterno pensamento ...

Inserida por Eliot

⁠A morte das margaridas brancas atravéz do luto.

No começo da primavera, em um pequeno vilarejo nasceu uma margarida vermelha no meio do campo, em volta da exótica margarina vermelha, havia margaridas brancas belíssimas. Elas eram conhecidas como a flor das donzelas e ainda hoje simboliza a juventude, o amor inocente e a sensibilidade. Esta delicada flor também representa a pureza, a paz, a bondade e afeto.
Mas a margarida vermelha era nova e muitas perguntas surgiu, porque a natureza pós ela entre as brancas? Não ouve plantação, os habitantes do vilarejo nunca havia visto uma margarida como aquela.

Todos que passavam ali se perguntavam como tratá-la, como chama-la e o que fez suas pétalas tão sangrentas. Com o tempo ela significou impulso amoroso. O grande impulso da natureza em por mais cor no mundo e mostrar que ha sempre coisas novas a descobrir.

Todos os dias o jardineiro do vilarejo passava pelo campo e cuidava das margaridas, e cuidada igualmente. Mas ele percebeu que enquanto a margarida vermelha estava robusta e ainda mais vermelhas, quase chegando ao tom de vinho, as brancas estavam murchas e cinzentas.
O jardineiro começou a se preocupar então em que talvez a margarida vermelha não fosse um bom impulso da natureza, todavia, uma erva-daninha.
Com medo de toda as flores do campo começarem a morrer, o jardineiro tomou a decisão de tirá-la dali e coloca-la longe, para observa-la antes de ter um julgamento completo.

No outro dia, o jardineiro voltou e as margaridas brancas estavam mortas, com pesar eles foi tirá-las do campo para abrir espaço para novas flores. Ele achou algumas pétalas vermelhas jogadas pelo solo, aquela foi a primeira vez que o homem tão centrado parou para pensar que talvez as margaridas estivessem em luto pela sua amiga.
As margaridas brancas estavam sofrendo muito antes da vermelha ser tirada dali.
Ainda se achando um pouco doido com seus novos pensamentos, o jardineiro foi para casa e foi diretamente até o jarro que estava a margarida que era a pouco tempo vermelha- vinho, e percebeu que agora ela estava preta e assim como as brancas, ela morreu.

Quando os habitantes perguntavam ao homem sobre as margaridas, ele sempre respondia com pesar:
A margarida vermelha partiu...
E as brancas morreram com a partida dela.

Ninguém nunca compreendeu totalmente o pesar na fala do jardineiro, porque ninguém olhou as margaridas com tanto amor e nunca cuidou delas com tanta dedicação. E principalmente, nunca entenderam que a história da margaridas, era real.

A margarida vermelha adoeceu por dentro e morreu aos poucos, as margaridas brancas morreram por não salva-la. Mas todas as rosas, girassóis, Petúnias, Ciclames, Gloriosas, Bela-emílias e muitas outras. Continuaram vivas e fortes, elas não sentiram a perda, porquê nunca amou as margaridas como elas amavam umas as outras.
Livro: Superlativo

Inserida por Aaaaaah

𝙰𝙾𝚂 𝙾𝙻𝙷𝙾𝚂 𝙳𝙰 𝙻𝙸𝙱𝙴𝚁𝙳𝙰𝙳𝙴

“Independência ou Morte”
Era tudo que se dizia,
Era tudo que se ouvia,
Por traz de cada vitória uma luta,
Por traz de cada luta uma perda,
Por traz de cada perda uma lágrima.

“Independência ou Morte”
E assim se vivia,
Noite e dia,
Lutas e vitórias,
Avanços e recuos,
Sonho e esperança,
Hoje encontramos apenas em uma criança.

“Independência ou Morte”
Ao ver sua família retornando
E suas vidas retomando
A alegria tomava conta de seu coração
Enquanto seus olhos brilhavam naquela linda tarde de verão.
Era alegria,
Era tristeza,
Era pura paixão,
Via se um misto de emoção.

Inserida por victori4lmeida

⁠💐🥰💐
A noite foi tenebrosa, as lágrimas não pararam de cair, o arrepio da morte bate em nosso corpo, mais a noite acabou e um novo dia se inicia, o que mais desejamos é uma manhã na praia para trazer ao coração regozijos infindos. O esplêndido nascer do sol faz-nos refletir em coisas que às vezes esquecemos por descuido. Aproveite cada segundo pois o amanhã não nos pertence e pode trazer muitas reviravoltas...
💐🥰💐
Bom dia
💐🥰💐
HSO de Oliveira

⁠...Apresentação da eternidade...
Como viver? Se nunca entendi a vida...
Morte a dentro respeito...
Pode tocar meu coração...
Mas não conheci o amor...
Provei apenas seus lábios frios...
Caminho na solidão eterna...
Sobre tudo sobreviver nesta natureza volúpia...
Dá o deslumbre do prazer...
O som do violino conhece minhas profundezas...
Não sei explicar...
A beleza do amanhecer seria lindo.
E morte acompanha ausência do mundo...

Inserida por celsonadilo


Prevalência Transitória.

A vida prevalece à morte,
Sendo a primeira transitória e
A segunda definitiva.
O mal prevalece ao bem,
Sendo o primeiro transitório e contínuo,
O segundo definitivamente divino.
O forte supostamente prevalece ao fraco
Sendo o primeiro transitório exercício e
O segundo perpétuo, severo e doloroso ofício.
O flexível prevalece ao rígido
Sendo o primeiro dócil e submisso,
O segundo permanentemente quebradiço.
Extraordinário!
De forma definitiva prevalece o transitório.



Este poema ficou colocado em quarto lugar no Concurso Nacional Novos Poetas - 2015

Inserida por EduardoChiarini