Textos sobre a Consciência
Virtudes Inconscientes
Todas as qualidades pessoais de que um homem tem consciência - sobretudo quando supõe que os que o rodeiam as vêem, que saltam aos olhos dos outros -, estão submetidas a leis da evolução completamente diferentes daquelas que regem as qualidades que ele conhece mal ou não conhece, as qualidades que a sua finura dissimula ao observador mais subtil e que parecem entrincheirar-se atrás da cortina do nada. Assim como a delicada gravura que esculpe a escama da serpente: seria um erro ver nela ou uma arma ou um ornamento, porque só é possível descobri-la ao microscópio, por consequência com um olho cuja potência é devida a tais artifícios que os animais para os quais ela teria por sua vez servido de arma ou de ornamento não possuem semelhante!
As nossas qualidade morais visíveis e, nomeadamente, aquelas que nós acreditamos serem tais, seguem o seu caminho; e as do mesmo nome que se não vêem, que não podem portanto servir-nos de arma ou de ornamento, seguem assim o seu caminho, provavelmente completamente diferente, decoradas de linhas, de finuras e de esculturas que poderiam talvez dar prazer a um deus munido com um microscópio divino. Eis por exemplo o nosso zelo, a nossa ambição, a nossa perspicácia: temo-los, toda a gente os conhece; mas não possuímos além disso o nosso zelo, a nossa ambição, a nossa perspicácia, escamas de réptil para as quais ainda se não encontrou nenhum microscópio? E eis os amigos da moralidade instintiva a gritar: «Bravo! Ao menos admite a possibilidade de virtudes instintivas!... Isso não basta!» Oh! como vos basta pouco!
- Organizando a consciência
Apareceu um probleminha,
Ela não o resolveu
Guardou para depois, porém o esqueceu.
Apareceu um problemão,
Ela estava muito ocupada
Deixou ele de lado,
Mais um problema ignorado.
O tempo passou,
Tanta coisa, ela acumulou
Tanto fez que a bagagem da vida não os aguentou.
Ela tentou fugir dos problemas,
Por mais que corria, nada mudava
O peso do arrependimento não à ignorava.
Resolverá então organizar
Consertar, descartar
Tudo no devido lugar
Para aonde deve ir, aonde devia estar.
Assim, ela descobriu
Coisa boa fluiu
Alguns dos problemas veio para ajudar
A fazer escolhas que embora simples,
Amanhã possa ter mais significâncias.
Hoje pode não fazer importância,
Mas, amanhã, quais feitos seriam ditos, sobre a sua infância?
Faça o melhor no seu presente, para ter um bom passado.
Não carregue para o futuro o ruim, ou o mal acabado.
Sonho de um sonhador..
Quero acordar num domingo de manhã com a serenidade e consciência de que sou só um ser com passagem comprada de volta..
Quero regar algumas plantas, tirar as folhas secas,, quero respirar o ar puro e sentir a brisa fresca desse dia,,.quero olhar para o céu e agradecer minha vida a Deus...É só isso que eu quero..
Sei que é muito importante lutar pelo sonhos, correr atrás, mais bateu em minha consciência um questionamento inusitado, porém profundo, que se traduz na seguinte pergunta: em qual momento da vida o ato de desistir de algum situação torna-se uma ação corajosa?
Pensei por um instante e veio em minha mente algumas proposições que estrutura, tal ação em minha vida, vejamos lá: quando o amor deixa de ser reciproco, quando o carinho deixa de ser essência ou quando a traição aniquila a fé e amizade ou quando os sonhos não são seus e querem imporem para que seja realizados por uma instância maior.
Nossa, são tantos os motivos, mais acredito que internamente cada um carrega o fardo que lhe é suportável, como assegura o ditado popular.
Ciente disso, sei que existe um único caminho para todos, pois diante de qualquer atrocidade dessas, mude a direção de sua vida, sonhe seus próprios sonhos, e mude a rota de seu caminhar.
Nenhuma escolha será facilitada pelo tempo, mas siga em frente, a mudança é o caminho da transformação como afirmou no passado o filósofo grego Heráclito de Éfeso.
E para acompanhado o pensamento do filósofo grego, um pouco de Cora Coralina, siga em frente ou mude o trajeto se fazer sentido para você essa nova possibilidade, mas não se esqueça a vida se faz "quebrando pedras e plantando flores."
Sentimentos só entram na consciência após uma elaboração automática praticada em uma obscuríssima zona do inconsciente, qualificada de subconsciente. Os fenômenos inconscientes desempenham na vida mental um papel muitas vezes mais importante que os fenômenos intelectuais. Os primeiros são o substratum dos segundos. O inconsciente é em grande parte um resíduo ancestral. A sua força é devida à circunstância de ser o inconsciente a herança de uma longa série de gerações, a que cada uma juntou alguma coisa.
O inconsciente nos guia na imensa maioria dos atos da vida quotidiana. É nosso soberano, mas um soberano que se pode tornar submisso quando é devidamente orientado. A prática de um ofício ou de uma arte facilmente se exerce, desde que os dirija o inconsciente, educado de um modo satisfatório. Uma moral sólida é o inconsciente bem educado.
O inconsciente representa um vasto depósito de estados afetivos e intelectuais, que constitui um capital físico suscetível de enfraquecer-se, mas que nunca inteiramente se dissipa.
A intuição, origem das inspirações que, num nível excepcional, constituem o gênio, surge de uma maneira integral de um inconsciente preparado pela hereditariedade e por uma cultura conveniente. As inspirações do grande capitão que alcança vitórias e domina o destino, as do pujante artista que nos revela o esplendor das coisas, do sábio ilustre que penetra os seus mistérios, aparecem sob a forma de manifestações espontâneas, mas o inconsciente de que elas nascem havia lentamente elaborado a sua florescência.
Sentimentos se formam no domínio do inconsciente. A sua lenta elaboração pode terminar por manifestações súbitas, que rebentam como um raio, como acontece, por exemplo, com as conversões religiosas ou políticas.
Os sentimentos elaborados no inconsciente não chegam sempre à consciência, ou ai chegam somente depois de diversas excitações; é por isso que, por vezes, ignoramos os nossos sentimentos reais no tocante a seres e coisas que nos cercam. Muitas vezes mesmo os sentimentos e, por conseguinte, as opiniões e as crenças que deles resultam, diferem inteiramente daqueles que supúnhamos. O amor ou o ódio existem algumas vezes em nossa alma antes que sejam suspeitados. Revelam-se somente quando somos forçados a agir. A ação constitui, com efeito, o único critério indiscutível dos sentimentos. Agir é aprender a conhecer a si mesmo. As opiniões formuladas são palavras vãs desde que não sejam sancionadas pelo ato.
Segunda chance...
Há muito sobre a vida de pessoas e seus erros de atitude, de consciência e compreensão, erros que envolve pessoas que poderiam ser hoje, essencialmente intimas.
Mesmo que tenham cometidos erros gravíssimos no passado, é possível que se recuperem e evoluam de modo surpreendente, bastando que encontrem ambiente favorável e no sorriso das pessoas, uma segunda chance para brilhar.
Amar é um ato reformante que desfaz a consciência para que possamos processar os sentimentos com o coração; não com a razão.
Por isso amar é acima de tudo refazer nossos conceitos ou conceituar aquilo que não é entendido de uma maneira racional.
Amar é aproximar a vida de outro ser humano junto a nossa e assim sermos mais completos.
O amor aniquila as angústias e refaz a felicidade da vida.
Ame mais!
Que nossa consciência reflita em atos e posturas. O Mundo só muda quando "EU" mudar. Mudar talvez, é não ser aceito pela maioria, tantas vezes não ser compreendido, mas acima de tudo saber que no âmago do meu "SER", estou em paz com minhas atitudes.
O sentir não sabe mentir.
Seja feliz, assuma quem vc é.
A consciência é sua.
A enganosa consciência moral é transmitida por astrólogos ruins, marxistas leitores do The New York Post, terapeutas alienados que insistem em reforçar o caráter perfeitamente não natural das manifestações de certos pacientes, na medida que sua a incapacidade de avaliá-los reforça a crença na legitimidade absoluta da sua concepção de realidade e renega todos os atos que dela possam decorrer. A deturpada enganosa consciência moral é uma imposição sobre a sua pura consciência. Cada ditadura moral impõe um tipo de delírio sobre você. Dez mil anos. Algumas pirâmides pesadas e todos continuam a impor alguma coisa.
Consciência andarilha
Olá, sou eu..
A sua consciência que anda meio que abandonada.
Mendigando pousada
Querendo ardentemente um lugar
um espaço em sua mente vazia
vazia de valores, vazia de essência.
vazia somente
E inerte nesse momento,
não podendo fazer mais nda
sucumbi ao desprezo
desprezo de não mais
alertar, de não mais sinalizar
e deixar no marasmo uma mente
sem sinais de erros ou acertos
sem críticas ou elogios
sem dores ou felicidade.
Somente uma consciência
que se torna andarilha
busca o repouso em outras mentes.
alguém se candidata?.
“Os Vedas nos deram quatro Mahavakyas: (1) Eu sou Aquele (Tat Twam Asi), (2) a Consciência integrada constante é Divindade (Prajnanam Brahma), (3) Eu sou Divino (Aham Brahmasmi) e (4) A alma é Divina (Ayam Atma Brahma). Todos vocês conhecem estas declarações e estão constantemente a entoar estas palavras, mas não as estão colocando em prática. Mero canto sem ação é puro exibicionismo. Você diz, todos são divinos (Brahman), mas odeiam os outros. Isso é pura hipocrisia. Se você tem aversão por qualquer indivíduo, calmamente mantenha-se longe deles. Não os odeie; tente desenvolver amor por eles. Não critique ou odeie ninguém. Esta é Minha mensagem para você hoje. Esse é o procedimento a ser adotado por você. Eu amo todo mundo. Eu não tenho antipatia por ninguém. Todos são meus devotos, amigos e filhos. Para Mim, todos são um só. Este universo é um grande livro. Sua consciência interna (Antaratma) é o seu Guru. Deus é seu melhor amigo. (Discurso Divino, 23 de novembro de 2000) ”
Sathya Sai Baba
ESPELHO (soneto)
Este vulto no espelho na minha frente
Serei eu dividido numa só consciência
Desta visão exata, é outra referência
De um tempo de longa data, vertente
Que ilusão quer iludir minha inocência
Refletindo cabelos alvos tão aparente
Num eu outro, ignoto por minha mente
E tão desfigurado nesta contundência
Será meu eu, além de mim, reluzente
Se não vejo em nada alguma ausência
E precisa é a reverberação ali poente
É! Terei que me deixar nesta essência
Ser dois neste espelho integralmente
E uma só pessoalidade em gerência.
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
►Teste de Paciência
A falta de paciência
Se torna uma criatura com consciência
Que indecência
Alguma forma de ciência
Perdoar ou não perdoar?
Decisão que hoje tive que lidar
Claro, não fora nada para se alertar
Nem tão pouco se preocupar
Tudo bem, devo agora confessar
Não possuo paciência para, certas coisas, sustentar
Ofensas escutar, e "deixar pra lá"
Simplesmente não dá
Talvez não consigo aguentar
Mas evito me julgar
Perante o espelho, meus defeitos falar
Melhor não falar nada
Viver a vida de cada.
Coisas boba, coisas sérias
Minha paciência não tira férias
Minha mente me lota de ideias
Superando todas as quedas
Planejando novas metas
Sou muito propenso a dizer não
E, em minha mente tenho razão
Sou muito propenso a, desculpas não aceitar
Posso até vacilar
Mas não quero ser feito de bobo
Me tratando como um robô.
Me disseram uma vez que sou frio
Disseram que não tenho espírito
Posso até concordar
Mas deixem-me pensar
Errar todo mundo erra
Mas existe a "medida certa"
O limite, por assim dizer
É mais fácil de compreender
Uma muralha enorme
Onde a paciência se constrói
Ela se torna os tijolos da construção
E a cada ataque contra ela, cada explosão
Expõe sua vulnerabilidade
Sem a muralha, a "frieza" canta liberdade
Acredito haver um limite para tudo
Respeito, sobretudo
Absoluto.
Como reparar o dano causado na muralha?
Sempre participando na sociedade, real campo de batalha
Cada dia comprido, que tal se ganhássemos uma medalha?
Para todos os momentos que nós nos controlámos
Brigas e provocações que evitamos
Defeitos e críticas que aguentamos
Conta até dez para se controlar
No meu caso, até cinquenta devo me aliviar
Mais versos hoje estou a expressar
Essa vida é um teste de paciência
E se tivermos a eficiência
Iremos ganhar experiência.
"Quando o pecado domina o ser, para não se condenar através da consciência , que o adverte, ele procura renomear suas tendências pecaminosas em virtudes, rotulam avareza de prudência, ganância de negócio inteligente, extorsão de lucro, e muitos ainda torturam suas mentes para encontrar justificativas que os leve a crer que procederam licitamente quando pecaram, e assim colocam bons nomes em todas formas de males para tentar calar sua consciência que os reprovam impiedosamente."!
Pense nisso!
Você !
Sua beleza aroma esta sobre minha consciência,
Por mais esteja distante, acordo sentido sua nobreza
Tento fazer o ao parar,
Tento dentre te conquistar,
Pra nosso corpo desvendar.
D´m modo nos iremos se conhecer,
D´modo um de outro não tem como correr,
Vivemos nela noite adentro até o amanhecer.
Se estives contente,
Na certeza serei de ti simples correspondente
Lhe entregaria esta carta em pessoa felizmente.
Assim me encanta, ao mundo afora me leva,
Paço por Paris mas na torre Eiffel não bato nariz,
Aconchego em Holambra lá tenho flores vou na sua essência,
Viajo pelo Rio Nilo, dentre todo, sinto tenho procuro seu conforto,
Chego à Noruega, você totalmente linda cego me deixa .
A consciência exata dessa insônia,
a forma certa desse modo, o gesto
seco que rejeita essa necessidade
abjeta de ser quem não se é-
a aceitação completa da vontade
insuportável de querer o que
se quer, a sede obscena de tragar
o copo junto com a bebida- coisas
tão simples, que só pedem a paciência
sábia dos que aprenderam a se aturar,
a santa complacência de quem lambe
as próprias chagas e aprecia o gosto-
não por requinte de nojo, mas só
por nunca haver provado outro sabor.
A sorte é aliada para quem tem competência,
É sempre um bom motivo quando se tem consciência,
Na complexidade dos versos meus,
Na incompreensão dos olhos seus,
Só posso falar de verdade em essência,
Alguns me matam em existência,
Escrevo e conheço, vivo e tropeço,
Não estou no preço e para alguns o meu apreço...
Assim, a gente se conhece, assim eu me reconheço!
Da consciência
Eu posso ser tudo que quiser, Entretanto às vezes...
Eu posso fazer tudo que quiser, Entretanto às vezes...
Minhas vontades, não são somente minhas vontades.
Minhas necessidades, não são somente minhas necessidades.
Os meus sonhos, Talvez não sejam somente os meus sonhos.
Os olhos dos outros que enxergam por nós.
O que esperar de um mundo onde as
pessoas se a atropelam.
Onde o ego vale mais que a consciência.
A arrogância guia mais os passos que a simplicidade.
O que esperar de uma geração onde tirar vantagem é ser esperto,
Onde ser do bem é coisa de besta.
O que esperar?
Nada. Nada de bom.Pelo menos.
... Nossas saudades...
... Nas saudades moram também a consciência, sentimentos benevolentes ou malevolentes que trazem a realidade das atitudes tomadas, nos jogos da vida, as conquistas, mostrarão seus ganhos para poder valorizar "algo" ou "alguém" e nos descasos ou injustiças enobrecer o aprendizado, um reencontro real e cristalino com a humildade e a razão, sendo assim, nos conceber mais uma vez a oportunidade de reavermos conceitos por aquilo que se foi ou fixou, e na amplitude de reconhecimento e aprendizado, renovar a esperança e o direito para começar de novo e crescer indubitável como pessoa... sivi-2016...
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