Textos Reflexivos sobre Crianças

Cerca de 3768 textos Reflexivos sobre Crianças

eu ou quem!!!!
grito de criança...
alma chorando...
sem fé na esperança...
o fim...é para nós
sonhar,rir,acreditar...
mas cada vez mais sós...
quero ver o rir...
o mar la longe,onde nao exergo...
quero a vida ...o amor...
algo a que me entrego...
quero!!!
quero...mas...
o fim e para nós...

Inserida por portuga68

ANJOS SÃO PROTETORES PERMANENTES DAS CRIANÇAS

Geralmente a criança é bem protegida do mal pelos anjos (ou espíritos de luz) e a entidade ruim dela se afasta pois, se a criança morre, como tem o coração puro, ficará próxima a Deus, provavelmente também como anjo. Isso o mal não quer. Assim, quando pedimos a Deus para proteger nossas crianças, geralmente anjos são enviados para protege-las. Além disso, os anjos protetores que todos têm nunca delas se afastam. No caso do adulto, este deve procurar manter um coração puro, assim, o mal se afasta e seu anjo protetor (ou espírito protetor) estará sempre presente. Ressalve-se que, às vezes, a pessoa nasce, mas é pré-destinada, antes da concepção, a morrer ou sofrer ainda na infância, tendo isto um propósito que somente o lar espiritual, em que seu espírito vivia antes da reencarnação, saberia.

Inserida por MarcosAlvesdeAndrade

⁠Atenção, crianças! Atenção, juventude! Ouçam com calma, com olhos e ouvidos: cuidado com a tal inteligência artificial! Ela chega bonita, veloz... e seduz.
Ela fala bem, responde ligeiro, mas guarda um perigo que poucos percebem: te leva ao erro, ao atalho mais fácil, e apaga, aos poucos, o que em ti desperta.
Te afasta da dúvida, da busca, do livro; te prende na tela, no clique, no mito. Te faz consumir o que não precisas, enquanto os de cima te vendem o mundo.
Não negues a máquina, mas pensa com calma. Pergunta, investiga, não percas tua alma. Pois mais que o saber que se encontra num toque, vale o saber que cresce na luta... e no estudo.

A rosa de hiroxima Pensem nas crianças
mudas e telepáticas Pensem nas meninas cegas inexatas Pensem nas mulheres rotas alteradas Pensem nas feridas como rosas cálidas Mais oh não se esqueçam da rosa da rosa da rosa de hiroxima Da rosa hereditária Da rosa radioativa Estupida e inválida A anti rosa atomica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada

Inserida por xenia_ashley

⁠⁠A noite é uma criança…
Quando foi a última vez que você convidou a "sua" criança para brincar? Não falo do filho, sobrinho ou afilhado. Refiro-me àquela centelha dentro de você, a criança que um dia correu descalça pelos campos da imaginação.
A vida adulta, com suas regras, convenções e o peso da opinião alheia nos afasta da essência do ser. Esquecemos de simplesmente existir, de sentir a alegria pura que pulsava em nossos corações infantis. Mas hoje, algo mágico aconteceu.
De repente, sem aviso, a criança que habita em mim me chamou para brincar. E sem pensar em nada, simplesmente dei as mãos à ela e fui. Abandonei as amarras do relógio, as preocupações que pesavam como pedras, e me entreguei à leveza da infância.
Comi doce, sem pensar no amanhã, aquele turbilhão de açúcar entrando na minha corrente sanguínea, que despertou não apenas as células do meu corpo, mas também a alma adormecida. Cada pedacinho de felicidade era uma rebelião contra a rotina da alimentação saudável, do comportamento socialmente aceitável. Um grito de liberdade.
Quanta rebeldia! Pensei eu, com aquele sorrisinho maroto de criança traquina estampado na cara.
Infelizmente a hora de ir embora chegou. Fui para o carro, a chuva chegou. Um convite irresistível. Vamos esperar a chuva passar ou vamos encarar? Segui o conselho de Lulu: vamos nos permitir! Com minhas amigas, transformei a rua em um palco de memórias, onde as gotas frias lavavam as mágoas e reacendiam a chama da alegria.
A água escorria pelo meu rosto, senti a textura do chão molhado sob meus pés, o cheiro da liberdade invadindo meus pulmões. Por um instante, o tempo parou, e eu voltei a ser aquela criança que não temia a água, não se importava se ia encharcar a roupa, se ia molhar os cabelos, e o mais legal de tudo: eu apenas vivi o momento.
A felicidade era como uma bolha de sabão, leve e fugaz, que explodia em risadas no ar. Descobri que a alegria não precisa de grandes planos, ela se esconde nos detalhes, nos momentos simples que a vida adulta nos impede de ver.
A minha criança precisou ir dormir. A vida adulta me chama de volta, com seus boletos e compromissos. Amanhã Colocarei meu salto, vestirei a armadura da responsabilidade e sairei para “vencer” a vida.
Mas Prometi à minha criança interior que a visitaria novamente, que não a deixaria esquecida em algum canto da memória. E sei que ela estará lá, esperando, com um sorriso travesso um convite para brincar.

Inserida por LILIARAQUEL

⁠⁠⁠A criancinha x Acre ânsinha

"Uma criança desconhecida por doenças que entram na criança usando venenos e saem usando doses amadas por Deuses, por onde a doença entrar sairá uma cura usando outras coisas como a criança sair em aventura, poemas e poesias nas alturas dos espaços confinados? Porque curar uma doença quando amar criança é ilegalidade em você? Quando curar uma doença porque amor criança tem legalidade?
Eu sei! Isso doente entra essa coisa da cura, sairá amando você ou românce infinito numa filosofia única ao diferente dos iguais e igual aos diferentes "

Inserida por desfragmentador

Mãe,
Obrigado:
Por ter me dado à vida;
Por ter cuidado de mim quando eu era um bebê, uma criança, um adolescente e até hoje;
Por ter se preocupado comigo toda vez que eu saía de casa;
Por ter me apoiado em momentos delicados;
Por ter a coragem de estar vivendo mesmo com a perda recente de seu companheiro de mais de sessentas anos, meu pai;
Por mais que me esforce jamais conseguirei lhe retribuir tudo o que fez por mim;
Por isso e muito mais: Te Amo!
Feliz dias das mães

Inserida por mcmarombado

⁠A PROCURA


Procuro você
Não há encontro

Existe uma variedade de crianças:
Irrequietas, quietas, travessas, malcriadas, comportadas.

Onde está você?
Em que ponto do passado encontrá-lo?

Vasculho o prédio:
Por baixo da mesa, das cadeiras,
No pátio, diretoria, no lixo.
Não o encontro!

Vou à Bahia, de Mucuri ao Ibó.
Vasculho Itabuna, Vitória da Conquista, Ibirapitanga...
Perdeu-se!
Não foi a morte que o levou
Foi a vida!

Junho/ 1974

Inserida por hidely_fratini

⁠Grande dor a uma criança morta
(em homenagem à prima Kátia)

I
Chegaste e eu fiquei triste.
Chorei... Não podia crer
Que isso fosse a pura verdade.
És muito mau meu amigo.
Por que dar uma notícia assim?
II
Fiquei chocada, gritei...
Mas tudo inútil,
Pois só tu me ouvias!
III
Tristeza, sempre estás
Aqui junto a mim.
Nem sei se aguento...
Mas a ilusão de tudo se acalmar,
E a nossa felicidade voltar,
Ainda existe em meu coração.
IV
Sorrir, sorriso puro?
Era o daquela linda criança
Que conheci há algum tempo...
Seus olhos azuis, quase negros,
Fitavam os meus vivamente
Enquanto eu, pobre pirralha,
Escondia, para não veres,
Uma enorme, grande
Tristeza e dor...
V
Teus cabelos perfumados
Todos os dias eu afagava.
Tu sorrias, pura criança...
Andavas, corrias e choravas...
Mas eu não me importava!
Tu me querias e eu a ti.
Amada, minha querida!
Eras tão boa de alma.
Singela, tão sonhadora e triste!
Será que tu herdastes algo meu?
Não, não quero...
VI
Mas hoje, criança,
Dormes um sono,
Um pesado sonho angelical.
Aquele que permite a nós, homens,
O descanso eterno pela morte...
Não corres, nem choras e nem sorris mais...
Teus cabelos estão ainda perfumados...
Teus olhos, nem posso lembrar-lhes a cor!
Mas lembro que eram puros,
Tão puros quanto a flor!

(junho/ 1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠Alguém pequeno, tão grande
(inspiração adolescente)


Você criança, de olhos grandes, calmos e serenos, reluzindo como a lua...
Sua voz infantil era sua, só sua...
Quando iria tomar forma?
Quando iria crescer?
Andava tão engraçado...
Eu só podia rir de você!
Meu riso não foi zombador,
Foi somente de dor, em pensar tantas coisas... de você!
Meu riso? Foi riso!
Quem pode dizer do que foi?

Sua altura era sua, só sua...

De repente...
Fez-se gigante, apesar de ser tão pequeno!
Você, rosto fino, mãos longas, pés grandes...
Era engraçado, meio desengonçado!
Mas eu gostava de você!

(1967)

Inserida por hidely_fratini

⁠A criança sorridente corre pelas ruas de asfalto,
voando sobre as rodas da pequenina bicicleta.
Encantada no caminho, segue em zigue-zague,
borboleteando rumo ao futuro...
Um banho de chuva
Uma risada de palhaço
Um jogo da vida...
Quanta beleza soma-se ao deleite do despertar...
Do amar
Do plantar sonhos
Do criançar...

Inserida por Valnia

⁠Mãe, mamãe, mainha...ou, ainda, "pãe"
Doce nome pra adulto ou criança, até bebê
Fonte de inspiração que se impõe
Para toda vida, até o padecer
Em seu seio buscamos afeto
No sabor do seu leite, o calor
No colo seu, o seguro decreto
Que em qualquer fase da vida, tem amor
Mãe, um ser único e incomparável
Que na essência, não porsangue, tem o criar
Pois o sentir vem do coração afável
E assim tem muitas, que o amor faz adotar
Alem do parabenizar
Temos muito o que fazer,
Pois não há dia certo pra comemorar
E Todos os dias devemos agradecer
Pois muitos não a tem nem pra falar
O quanto é bom "ver você"
Um Dia feliz pra todas vocês!

Inserida por alexandremarianopb

A inocência pura
Quando criança, vivia na fartura, rodeado de coisas finas e caras, de viagens, empregados e seguranças, mas no meu íntimo, sonhava em crescer, ter um emprego e todo mês faltar dinheiro para pagar as minhas contas. Loucura infantil ou síndrome do excesso de poder e dinheiro? Às vezes, o dinheiro e o poder não são o sonho dos filhos dos afortunados.

Inserida por yonnemoreno

⁠Tenho alma de criança
Não me alimente de esperança
Não me prometa encontros
Quando vier traz pra mim encantos
Esboçando no olhar um sorriso
Nada mais é preciso
Não me fale sobre dias de sol
Me leve para ver vagalumes
Não me conte de riquezas
Pega minha mão e vamos fazer proezas
Vamos até o fim do arco-íris.

Inserida por Waninharaujo

O segundo choro

Chorar como criança ao perder a mãe é o segundo grande choro da vida.
O primeiro é o do nascimento — quando somos separados do ventre.
Agora, é o coração que se rompe, e não importa a idade, voltamos a ser pequenos, pedindo colo ao mundo.

A dor é o outro lado do amor — e só dói tanto porque foi imenso.
Com o tempo, a lágrima vira saudade, e a ausência, lembrança viva.

O amor de mãe nunca parte.
Ele permanece habitando os nossos silêncios.

Inserida por KARINAGERA

⁠A magia do Dia das Crianças

No Dia das Crianças, somos chamados a escavar o que o tempo enterrou em nós. Crescer é como um lento naufrágio, onde nos afogamos nas correntes da rotina e no peso das horas que se multiplicam sem cor. Perdemos, entre os dedos, o assombro que outrora dançava livre em nossos olhos. O mundo, antes vasto e inexplorado, agora é uma paisagem estática, onde já não vemos a magia que as crianças respiram.

Lembro-me do dia em que observei meu filho na cozinha, como um pequeno alquimista, sorrindo ao transformar ingredientes comuns em arte efêmera. Mexia a colher com a solenidade de quem conhece segredos ancestrais, e o açúcar, dissolvendo-se, era um rio de luz. As gotas de chocolate caíam como constelações em um céu de farinha. Para ele, aquele bolo era mais que um simples bolo. Era um sonho que se formava entre suas mãos.

Nós, que já não sentimos o encanto nos gestos diários, repetimos nossos passos sem poesia. Perdemos o ritual da criação. Fazemos, mas já não criamos. Esquecemos a dança do instante, trocamos nossos olhos de espanto por uma lente endurecida, que só busca o fim, que só quer o resultado. Quando foi que deixamos de encontrar o universo em um grão de areia? Quando foi que a música da vida se calou dentro de nós?

Que neste Dia das Crianças possamos redescobrir o caminho perdido. Que voltemos a andar descalços na terra do encantamento. Que nos permitamos tocar, outra vez, a beleza das pequenas coisas – o riso de um amigo, a sombra de uma árvore no fim da tarde, o brilho de um olhar que nos acolhe. As crianças conhecem a canção secreta da vida. Elas sabem que o tempo não é uma linha reta, mas uma dança circular. Sabem que a alegria não se alcança, mas pode ser encontrada nos detalhes mais sutis.

O mundo nos ensina a sermos frios, a contarmos o tempo em segundos. Mas as crianças nos lembram que a vida se conta nos sorrisos e nos gestos despretensiosos. A criança antevê a felicidade, não espera que ela chegue para ser feliz. Elas sabem ver o voo delicado de uma borboleta como um milagre, sabem que uma flor pode conter todos os segredos do universo. Elas nos ensinam que a verdadeira sabedoria está em desaprender. Desaprender o peso, reaprender a leveza. E assim, voltar a acreditar naquilo que só o coração pode ver.

Que neste Dia das Crianças, aprendamos, assim como elas, a amar a véspera, a alegria que já habita o instante antes da chegada. Que possamos, enfim, abrir nossos corações para a inocência e para a curiosidade que nos habita, adormecida. Porque são elas que nos mostram o caminho de volta ao que sempre soubemos: a vida é um mistério a ser vivido, não resolvido. E, ao olhar novamente através de seus olhos, talvez, só talvez, reencontremos o brilho que deixamos cair ao longo da estrada.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Crescer é Perder-se

Se soubesse, criança, como passa o tempo,
Voltavas a brincar com pedrinhas no rio,
Continuavas a sorrir para as borboletas,
Aproveitavas o viver como passarinho.

A vida adulta é pura lamúria,
Tem gosto de saudade e cheiro de chuva.
Queria ter ainda a confiança do abandono,
Quando me esquecia nos braços de Deus,
E era feliz nos desvãos do quintal.

Hoje, crescido, com o controle nas mãos,
Não vivo, apenas existo,
Prisioneiro dos meus próprios medos,
Carregando o peso das responsabilidades.

Se pudesse voltar ao ontem,
Onde o futuro era apenas uma ideia distante,
E cada dia uma nova aventura,
Entregar-me-ia à pureza da infância.

Na simplicidade dos dias antigos,
Encontrava a verdadeira alegria,
E na inocência do meu olhar de menino,
Revelava-se o segredo da vida.

Hoje, vejo-me perdido em meio ao concreto,
Nas rotinas sem cor e sem brilho,
E anseio pelo riso fácil,
Pelo despreocupado viver.

Se soubesse, criança, que crescer é perder-se,
Voltavas a brincar com as formigas,
Continuavas a sorrir para o vento,
Aproveitavas o viver em plenitude.

Hoje que cresci e assumi o controle, não vivo.
Tudo é se der,
Tudo é quem sabe,
E o coração ainda sonha ser menino.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Minha infância
foi conturbada
sustos e medos
e a criança assustada

De um lado eu não tinha
nem amor e nem proteção
é o lado da minha mãe
qual eu não tinha nem atenção

Do outro carinho
proteção e amor
essa foi minha vó
que me deu tanto amor

Até os 10 anos
com minha vó eu cresci
tive amor e cuidados
como eu nunca mais vi

Depois disso eu perdi
a vó que eu sempre amei
Foi um susto sua partida
ia se um amor que eu nunca mais terei

Virei filho da minha mãe
porque eu era o filho da vó
isso foi complicado
tudo doía que só

Com minha mãe foi diferente
Amor e proteção eu não tinha
senti sua falta vó
De dia e a noite todinha

Tive que aprender
com ela a conviver
não tinha outra saída
Se não com minha mãe crescer

Com 11 anos
Eu tive muito que aprender
Cuidar de casa e irmãos
Fui obrigado a crescer

Nossa mãe queria rua
Festas, Bares, ela queria sair
Meus irmãos comigo ficavam
Pra ela ir se divertir

Passei Muito tempo com medo
Carregava pesos e problemas e de mim eu esquecia
Tive que lidar com ameaças e tristezas
E ainda tinha a crise de epilepsia

Essa eu descobri aos 7
E me acompanhou até a adolescência
Em meio á um turbilhão de coisas
Aos 12 perdi minha inocência

Foi bem triste
Ela eu ter perdido tão cedo
Mas não tive uma proteção
E ali ficou guardado em segredo

E chegou a adolescência
E tivemos nossos estranhamentos
Brigávamos, eu e minha mãe
Por opostos pensamentos

Já na fase adulta
Criamos uma forte ligação
Um era amigo do outro
Quase não brigávamos não

Nos meus 25 anos
Ela organizou uma festão
Minha mãe amava isso
E se divertia de montão

Esse foi meu último aniversário
Que eu passaria com ela
Deus á levou pra descansar
E encontrar minha vó junto dela

Foi em 2018
Que ela veio a falecer
Em coma e dormindo ela estava
Mas tínhamos fé que ela iria sobreviver

Hoje sinto um vazio
Que Jamais será esquecido
Amor de uma avó, Companhia de uma mãe
Que nunca será preenchido

Mas sigo a vida
Acreditando que um dia iremos nos ver
Abraçar Minha vó, Beijar minha mãe
Que isso um dia venha á acontecer

Termino agradecendo minha vó
Por todo amor e carinho
Sentia sempre seu amor
Eu nunca estava sozinho

Termino agradecendo minha mãe
Por ser louca e bem forte
Lutou o quanto podia
Agradeço os ensinamentos
Conhecer vocês foi minha SORTE

Inserida por Petersonrocha1992

⁠Cartas para meu irmão. ( Jorge)

Você era uma criança tão frágil, vivia sempre doente. Não houve um dia se quer que você estivesse bem.
E ainda tinha que conviver com a ignorância das pessoas. ( Que menino feio é seu irmão ? )
Quantas vezes eu ouvi isso, eu sei que você tbm ouvia..
Isso doía e dói ainda na memória da minha alma.
Lembro me
Aquelas noites vazias e geladas no ( Fátima) você tossia a noite inteira, enquanto todos dormiam.
Eu colocava o travesseiro na cabeça para não ouvir.
A inalação me incomodava enquanto vc implorava por ar.
Você era uma alma boa, nunca reclamava de nada..Tudo estava bom.
Até que você virou um adulto, você era tão frágil..
Começou a beber, isso me incomodava demais.
Mas, era seu único prazer.
Quando você foi trabalhar com madeira, você estava tão feliz...
Foi o momento mais feliz da sua vida. Você estava sonhando com o futuro.( Esse que nunca chegou para você)
Você mandava mensagem p mim todos os dias. ( Eu tenho algumas guardadas).
A sua felicidade era quando nos nos reuníamos na mãe.
Você corria para abrir o portão, Era sempre o primeiro a nós receber.
Nunca vou ter aquecer o dia que te levei no médico pela última vez.
Você pediu uma coxinha, eu comprei e sai andando na frente com pressa.
Me perdoe
Se eu soubesse que seria sua última refeição eu teria sentado com você.
Lembro das nossas brigas e lembro também dos seus conselhos.
Mesmo sem estudo voce era sábio.
Você pediu para Deus para que ele te recolhesse primeiro, que você não suportaria perder a mãezinha e ele te ouviu..
Cris Lourenço

Inserida por cris_lourenco

⁠OLHOS DE CRIANÇA

Eram olhos grandes…

Pareciam dois faróis na tempestade
A iluminar na mais pura claridade,
O escuro dum mundo ainda a descobrir.

Eram olhos na ânsia de muita esperança
Daquela que ao longe ainda está por vir...
Eram olhos mágicos a anunciar bonança.

Eram dois pesos fiéis de uma balança
Que um dia pesarão as coisas em fundo,
Na conta do peso e da medida
Da sua inocente e tão verde vida.

Deus te guie e salve, lindo infante
De teus pais vaidosos do semblante,
Desses cabelos aos caracóis, triunfante,
Esperança e bonança para o mundo.

Mesmo quando a vida pula e avança
Deus meu, por favor ilumina e conserva
Estes olhos de criança!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 19-01-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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