Textos Reflexivos a Arte de Ensinar

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Vejo constantemente pessoas subestimarem o trabalho de artistas em geral, como se não houvesse profissão séria dentro da arte, encarando distorcidamente como coisa de vagabundo, louco ou gente preguiçosa.
A maioria só vê o trabalho dos artistas quando tudo já está concluído e é apresentado publicamente. É unânime a reação de achar lindo e imaginar o quanto deve ter sido divertido e fácil produzir algo muitas vezes associado ao mero entretenimento. Como se num estalar de dedos e passe de mágica uma excelente obra ou espetáculo fosse surgir do nada.
Mas ao contrário do que está visível aos olhos de todos, a grandiosidade da coisa está justamente nos bastidores, que abrange um conjunto complexo de fatores: tais como estudos, pesquisas e aprimoramentos incessantes; experimentações; aprofundamento de conceitos; associações complementares com outras áreas profissionais; bagagem cultural; feeling; mixagem de sentidos e influências; e o compromisso consigo mesmos de estimular sempre a criatividade para se superarem a cada nova produção. São horas, dias, muitas vezes, meses e anos de esforço. E só quando o resultado estiver alcançado um nível de excelência é que será apresentado à sociedade.
Infelizmente, quanto mais impressionar e agradar o público, mais a tendência é achar que vida de artista é "mamão com açúcar" e tudo não passa de brincadeira e festa.
Já passou da hora de abrir a cabeça, refletir a respeito, respeitar mais os artistas como trabalhadores e abolir o preconceito.

Inserida por LeilaAntonelli

Armadura


Eu me desapeguei do mundo inteiro
eu me desapeguei para que o mundo não mudasse o meu jeito
eu me desapeguei pra ter respeito
pois precisei me libertar de qualquer jeito

Deixei de ser romântico
deixei de ser amigável
deixei de ser bonzinho...
Parei de ter carinho

Tornei-me um grosso
bicho solto a me rebelar,
parei de ouvir todo mundo
para aprender a me amar,
e só assim aprenderam a me respeitar

Vesti-me com cara mais emburrada
e minha personalidade mais mal criada
como uma espécie de armadura,
pois foi assim que conseguir a minha proteção,
já que sem a armadura...
Eu seria uma preza fácil no meio da multidão


Os sentimentos se desfizeram
não cultivo mais amor
não cultivo amizade
nem carinho, ternura ou qualquer emoção,
não foi por minha vontade
foi à única solução

Eu me desapeguei de tudo
para assim poder me encontrar
a se o mundo inteiro pudesse saber
como estou feliz por me amar.

Inserida por john_alecrim

A Otsuchi de Alejandro Chaskielberg: esperança de futuro através do caos
(Victor Drummond, de Buenos Aires)

Esta semana fui conferir o art-meeting para convidados da Galeria Gachi Prieto. Motivo: bate-papo com o super fotógrafo Alejandro Chaskielberg, que está com a exposição fotográfica "Otsuchi, Future Memories", em cartaz na própria galeria.

Somos recebidos no foyer por um impactante painel fotográfico, repleto de fotos sobrepostas. Recortes de um caos, após o terremoto de 2011, seguido de um tsunami com ondas de 40 metros que devastaram o povoado de Otsuchi, no Japão. Longe de ser sensacionalista ou querer chocar com suas imagens captadas, Alejandro constrói um cenário quase onírico. Há tristeza pela devastação - um olhar punk de destruição sobre as ruínas do desastre natural - mas também há beleza, poesia e acima de tudo, perspectiva de um recomeço.

O pequeno povoado de Otsuchi foi provavelmente o mais destruído. 10% da população morreu ou desapareceu e sessenta por cento dos edifícios residenciais e comerciais como escolas, hospitais e biblioteca foram destruídos. Em meio a essa dor, o único resgate físico possível do passado seria através das fotografias de familiares que foram encontradas pelos escombros. "Uma comunidade praticamente rural, que possuía apenas registros fotográficos impressos, de repente se vê sem referências. Mas através daquelas fotografias, muitas destruídas pela água, sabíamos que poderíamos encontrar uma busca por essa memória.” explica Alejandro.

Em 2011 Alejandro foi nomeado "fotógrafo do ano" pela World Photography Organization. A revista nova iorquina Photo District News o colocou em 2009 entre os 30 fotógrafos mundiais em franca ascensão. Um ano antes, participou do projeto All Roads Photography, da National Geographic Society. Chaskielberg pegou toda essa bagagem somada à sua graduação como Diretor de Fotografia e os colocou à disposição do resgate da memória de Otsuchi, que por sinal virou seu segundo livro fotográfico, com o mesmo título da exposição.

Os dois projetos mostram a superfície da destruição. E ficam evidentes grandes contrastes: de um lado, montanhas de lixo e entulhos e do outro, uma cidade completamente aplainada; o fim e recomeço juntos nesses registros. "Eu enxergava a cidade como uma peça de esqueleto. Lugares vazios, mas carregados de história.”, descreve ele.

Todas as obras são impressionantes e carregadas de nostalgia, como a intitulada “La biblioteca de Otsuchi” , com a foto da bibliotecária sentada sobre o nada que restou.

Alejandro trabalha com câmera de filme e ama a fotografia noturna; esses recursos trazem um diálogo interessante entre luzes e sombras, cores e profundidades.

E por falar em cores, lembra das destruídas fotografias das famílias de Otsuchi encontradas pelas ruas? Alejandro fez um verdadeiro trabalhado de arqueologia colométrica. "Pareciam uma sequência de paletas borradas, com um efeito blur.", explica. Assim veio a ideia de trabalhar mesclando cores, inspirados por essas fotos “borrões”. Ele as apertava ainda úmidas, e as tintas iam se misturando. O resultado é impressionante: como uma "aquarela fotográfica orgânica" viva. Como se alguém houvesse jogado um grande balde d`água sobre uma obra-prima, na tentativa de destruir um passado, mas ele permanece ali, impregnado, ganhando outras formas e se transformando num presente-futuro cheio de resiliência, como se fosse impossível apagar por completo o que ficou para trás.

Uma das obra desta exposição foi intitulada "Una memória de el futuro.". Uma provocaç!ao de Alejandro; como se pode recuperar uma memória destruída?”, pergunta ele. Através de sua escolha artístico-profissional, de sua carreira, do olhar tão delicado e dedicado à Otsuchi, o próprio Alejandro traz a resposta: ”sou fotógrafo porque quero preservar a memória." E aquilo que se preserva, viram traços de cores e esperança para o futuro. Bravo!

Serviço:
@gachiprieto Calle Uriarte, 1373 - Palermo. Lunes a sábados, de 14 a 19h). Até 25/7

Inserida por victordrummond

Te Intriga nosso silêncio, irmão?
Não concorda com nosso segredo?.
Já construíste seu templo no coração?
És um real obreiro sem medo?

Quando nele te recolhes, o que mais importa?.
Talvez lá encontre nas chamas de lareira
Pedaços de alguma lembranças já morta
Alimentando as brasas da fogueira


Se são coisas mundanas. Ignora-as.
Sabes bem que para lá delas,
aquilo a que chamas de tempo
e que usas para medir silêncios,
não existe! Somente são como caravelas
Vem e vão ao sabor do vento.

Pelas regras da matéria e não do Espírito,
o silêncio pode ser um curto e surdo intervalo
Que habita entre duas batidas do coração.
No teu, ele é dificilmente perceptível, um estalo.
No meu será dolorosamente infinito.

Agora, se para ti o tempo não existe,
porque te há de intrigar o silêncio?
Não vale a pena, não é triste
Conhecer-te a si mesmo?

E se me disseres o que vi em ti,
Glórias, prestigio, honrarias sem fim?
Direi que sem erro o que vi...
Foi aquilo que faltava em mim.

Claudio – 24/05;2016

Inserida por cledpe

CULTURA
Eu semeio, cultivo e colho (agricultura), essa foi à primeira atividade de trabalho planejada pelo homem, que permitiu a sua fixação em um só lugar, possibilitando sua vivencia em sociedade.
Eu pinto, escrevo, canto e danço (arte), expressões artísticas do homem que o mantem conectado com o meio em que vive.
Ambas são essenciais a nossa vida, pois são ações que dependendo de nossa relação com elas, nos sentiremos mais ou menos realizados na sobrevivência (trabalho) e existência (convívio).

Inserida por fabio_nery

O tempo que confere voz e ritmo à natureza, silenciou a paisagem urbana.

“Ouvir o ruído das pinceladas nas paredes envelhecidas” - talvez nossos sentidos só consigam perceber o passar do tempo através das camadas de tinta – a jornada do olhar, a arte percorrendo passado/criação, presente/percepção e futuro/imaginação.

Olhar, fotografar, editar, criar, expor. O processo percorre o tempo.

O olhar que atravessa a lente, frágil sentido humano, deseja enxergar através das paredes, mas não o faz, adota um critério oposto ao usual: em vez de conceber a arte com elementos da realidade em termos de imaginação, revive a realidade como se fosse arte. O processo percorre o tempo.

O tempo como contexto da constância, os blocos de concreto, a imobilidade ao ver o tempo passar, a intransponibilidade das portas e janelas que detém o controle entre o transparente e as várias camadas de imaginação. Um novo olhar e o processo percorre o tempo.

Atravessar o pensamento, sem mecanismos, sem previsões, a imaginação do artista ao retratar o momento, e mesmo o planejamento que determina a precisão do clique. O processo percorre o tempo.

Por um momento, pensei num filme no cinema, que é composto de uma sequência de imagens paradas. Mas porque são projetadas sucessivamente em alta velocidade, temos a impressão de movimento contínuo.

O tempo passa ou o processo percorre o tempo.

Sempre tive a estranha sensação de que o tempo não passa, nós é que passamos, nos movimentamos.

A sensação de que o tempo foi mais uma dessas grandezas filosóficas criadas para preencher o espaço, outro gigante inexplicável e infinito.

Platão disse que o tempo passava, o infinito não.

Afinal, não fomos nós que criamos o tempo, para medir algo imensurável? Criamos divisões, espaços direções, como criamos uma bússola, Norte, sul, leste e oeste não são infinitos se desconsiderarmos limites?

Seria o tempo a bússola do infinito?

Por um momento então imaginei meu próprio corpo, que depois de ganhar camadas de tinta, num processo chamado passado, passa a perdê-las, entre o presente que já se foi ao piscar dos olhos, e um futuro que nunca chega, porque quando chega é o fim, para então ser o recomeço.

Perdendo camadas de tinta, talvez exponho minha história, como os edifícios contam pelo que passaram ao se deteriorarem. Camadas e camadas de tinta, e percebo que de concreto só que o que foi vivido, e de incerto as questões que esse pincelar, pictorizar, desencadeiam na imaginação. A imaginação, é afinal, o futuro. O processo percorre o tempo.

A fotografia, como arte, é a nova chance da paisagem, o recomeço. Norte e sul podem ser infinitos, se servirem apenas para apontar a direção e não para definir onde chegar. O tempo, bússola do infinito aponta a velocidade, não o fim. O processo percorre o tempo.

Inserida por karolinenogueira

Se em coisas banais repousar o meu silêncio, ali viverei.

A luz já não precisa ser branca, luminosa, transparente, não tem que provocar nada, não necessita de aprovação.
A luz é só luz de novo, intimista, queimada de amarelo, uma teoria antiquíssima, um trajeto percorrido repousando numa clareira. Entre o ser e o estar, o que existe, entre a onda e a partícula, a incandescência.

Um repouso trabalhado, desejado, esperado por milênios, uma torre alta e o vento que nos rouba o ar. Os feixes de realidade decompostos em manchetes criminosas que aquecem os sonhos das fachadas cinzas, de homens raquíticos e empoeirados.
Onde tudo é verde a força é natural e despreparada, a luz é filtrada, e o canto dos pássaros nos distrai..

Inserida por karolinenogueira

Inocência dos que sabem

Sabe quando você teve certeza que ia dar errado,
Mas mesmo assim arriscou,

Sabe quando tudo está indo tão bem, mas seu coração esta apertado,
Pois sabe que quando você perceber o bom já passou,

Sabe quando tudo o que você queria é seu, mas por apenas um segundo;
Sabe quando acontece algo que não é culpa sua, não é de ninguém, nem mesmo do mundo,

Sabe que tudo se sabe mas, infelizmente ,se age,
Mesmo sabendo que o sofrer vem logo depois afinal, faz parte;

Sabe ...,

Quer saber, nada mais quero saber
Só quero viver,

Viver com a inocência de quem não sabe
Viver como quem com o coração age

E mesmo que sofra não se abate
Afinal, o amor, é apenas uma arte.

Inserida por jaderaugusto

O diabo disse para Daniel na cova dos
leões
É o fim!
•E Deus disse, assim:
•É o começo! Sua história mudará o
mundo!
•O diabo disse para Jonas, na barriga
de um
peixe: É o fim!
•E Deus disse:
•É o começo! Nínive será salva através
da tua
pregação!
•O diabo disse para João,
exilado na Ilha de Patmos: É o fim!
•E Deus disse:
•É o começo! Você escreverá a maior
revelação
de todos os tempos (O Apocalipse)
•O diabo disse para Jesus, morto na
cruz: É o
fim!
•E Deus disse:
•É o começo! Todo o poder no céu e na
terra,
Eu entrego nas Tuas Mãos!
•Por isso se o diabo disser a você, que
É o
fim!
•Comece a dar Glória a Deus e se
alegre no
Senhor!
•Porque Deus está dizendo: É o
começo!
•Eis que tenho maravilhas para
cumprir em
sua vida!

Inserida por franciscojosefilho

Yo soy

Soy el lienzo de un pintor enamorado,
Descuidado,
Y a veces hasta amargado.
Soy también la música en la voz del cantante que sueña,
Que llora alto resonando su voz.
¡Que grita el amor para alguien que solamente él sabe quien es!
Soy el actor de un escenario decorado,
De un teatro ensenado,
De un circo armado.
Soy una pieza en un cartel.
También soy el pincel en la mano de un niño,
Y soy la esperanza,
Soy el dibujo gravado en la roca,
Soy el garabato en la vieja hoja de papel.
Soy el poema de amor inspirado,
Por un poeta completamente alucinado.
Soy un romance,
Soy humor,
Drama,
Ardor y esplendor.
También me encuentro en los muros de la ciudad,
Es las iglesias,
En las plazas y museos...
¡Hola!, es un placer
Mi nombre es Arte.

Inserida por bellamagnolia

Os ditames da educação

É possível ser cordial, agir educadamente com alguém que nos tenha ofendido? Quando um coração é ferido existe discordância de sentimentos que podem ir além, dependendo do grau de educação de cada pessoa, mas... é possível realmente ser amável com alguém que nos magoou sem parecer hipócrita? Como proceder realmente? Existe também a questão de princípios, os preceitos da boa educação não permitem que sejamos falsos com nosso semelhante. Pertinente a sentimento humano as coisas se tornam muito mais complexas, é complicado seguir as regras da boa etiqueta sob a pressão do coração, pois existe certa dificuldade para discernir os sentimentos, a convergência de pontos de vista, a falta de disposição em ser sincero com alguém são questões que devem ser consideradas, afinal houve uma quebra de decoro por parte de outrem e diante dessa premissa o obvio seria o hermetismo sentimental. Exageros à parte, devemos concordar que a vida, embora irônica em certas ocasiões, precisa ser levada a sério e todos nós temos o dever de ser sinceros com todas as pessoas a nossa volta, portanto, é apropriado que sejamos cordiais, gentis, amáveis sem ser hipócritas com quem quer que seja, independentemente da situação. Essa regra deve ser aplicada a todas as pessoas. No entanto, somos seres ligados a uma ordem natural, o temperamento, o caráter e a personalidade de cada indivíduo deve ser levada em conta. É o que constitui a natureza de cada ser, as pessoas têm sua própria designação, sua índole. De tal modo que podemos ser capazes da quebra de decoro, devemos ter aptidão a perdoar o nosso semelhante.

Inserida por Paulo-Santana

Respeito todo mundo quer.
O idoso, o aposentado.
O doente acamado.
A criança carente.
O filho adolescente.

O jovem trabalhador.
O adulto desempregado.
O pobre ou milionário.

Respeito todo mundo quer.

A arte de respeitar está em saber aceitar,
as diversas maneiras,
que cada um tem de pensar.

Respeitar o amor, seja qual for a união.
Respeitar aquele pobre cidadão,
que não tem dinheiro para comprar o pão.

Respeito está até aqui neste texto.
Se gostou compartilhe e se não gostou silencie.

Inserida por Crysgrer

⁠Segundo a literatura psicológica, a pintura artística em tela é uma forma de arteterapia. “Ela ativa a dopamina, neurotransmissor associado ao bem-estar, e inibe a amígdala, que é ativada cada vez que sentimos medo ou tensão, por isso, o hábito promove sentimentos de calma, alívio, expressão das emoções e alucinações."

Por isso muitos artistas, como eu, somos loucos.

Inserida por Militao2020

sentir

parei
perplexa
melancolicamente perdida em meus sentimentos

senti, senti demais
todos eles
por cada milímetro do meu corpo

eu só não consegui identificar qual gritava mais alto

(...)

me senti desamparada
procurei em mim um refúgio, um conforto e não consegui encontrar

mas encontrei na arte

a arte ampara
conforta

olhei, me apaixonei e chorei

a realidade destrói e a arte consola

Inserida por vicelilares

Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.

Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.

Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.

Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.

Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.

Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.

Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.

Inserida por RogerLima_br

Cemitério de Pássaros


Era bom viver com os pássaros.

Era como se,
A cada bater de asas,
Você garantisse que voaria mais alto,
E para qualquer lugar, no dia seguinte.
Usando as suas próprias asas,
você iria.
Usando as asas de seus próprios pássaros,
Que nasceram com você,
Que faziam parte de você,
Que te levavam às nuvens...

Lhe traziam liberdade,
Magia,
Confiança.

Mas, à medida que o tempo passou,
Você percebeu que aquilo que os pássaros lhe traziam...
Começou a sumir...
Assim como os pássaros.

E você não havia percebido.

Aos poucos, foram matando seus pássaros.
E conseguiram deixar-te tão absorto
A ponto de não perceber que, na verdade,
Você se tornou um cemitério de pássaros.

Seus pássaros.

Fizeram com que você morresse tanto,
Que você, mesmo sem perceber,
Também foi responsável pela morte de suas aves.

Eles acharam que seus pássaros voavam alto demais,
Demais para a realidade.
As aves precisariam sumir,
Você não poderia voar.

Tiraram-lhe das nuvens,
Trouxeram-lhe ao chão,
Agora, você pode tentar tocar aos céus.
Quando seus pássaros estão mortos ao seu redor.
Sem asas.

Dói.
Dói ao ver o massacre do que antes foi seu.
Dói ao ver que nenhum restou,
Tudo o que restou foi o que você se tornou.
Não há volta para a morte.

Para àqueles que se tornaram,
Ou estão se tornando,
Cemitérios de pássaros...
Crie novos pássaros,
Faça-os sobreviver.
Não deixe que os matem.

Eles são os únicos meios de voar.

Inserida por Arcane

Às vezes, nós deixamos coisas passarem despercebidas aos nossos olhos. Talvez, porque não queremos enxergar, porque não querem que enxerguemos, ou porque nossa mente está preocupada com outras coisas.
Alguns não conseguem ver, outros podem ver de relance pelo canto dos olhos, mas decidem ignorar e fingir que nada aconteceu.
Era apenas sua mente pregando peças.
Mas quando um decide parar de ignorar, e abrir os olhos, tudo pode mudar.

Inserida por Arcane

Arcanos

Você achou que os entendia,
Que os conhecia,
Que sabia tudo sobre eles ...

Você estava errado.
Sempre esteve.
A verdade é, você apenas viu o que eles permitiram que visse.

A ponta de um iceberg
Em uma imensidão de oceanos.
Um átomo,
Em uma infinidade de universo.

Eles não são tudo o que expõem.
Não...
São muito mais.
E eles sabem disso.

Um mistério.

Muitos temem.
Poucos reconhecem.
Raros entendem.
Mas apenas os merecedores…
Resolvem.

Eles não querem que saibam.
Não querem que descubram.
Ao mesmo tempo, em que sentem a necessidade ...
De que entendam.

Mas somente poucos devem saber.
Poucos devem compreender.
Outros, devem temer.
É melhor dessa maneira.

Eles são insólitos.
Eles são arcanos.

Inserida por Arcane

⁠Saga: Penumbra

A quem vague desnivelado
Por seus inícios razos
Por que não explicaram isso ou aquilo
Cheio de lacunas
Exemplos de vivências
poucos fragmentos de condutas, digo: - Quem vai ensinar isso ou aquilo?

Cresce, prova os doces
Cresce, ouve as condutas exarcebadas
Cresce, e os veêm queimar os que vão contra
Ninguém disse, ensinou ou explicou o por quê

O riso... Lamina de barbear bem no olho dos menosprezados

Há de quem ensina
Os reais heroís
mostre a Arte!
Pois o mundo é frio e sintetizado

(...)

Algumas patologias mentais são dons
Outras, deverás, manchas negras
Esconda-se sobre aquilo ou isto
Saia ao sol com capa de chuva

" Hoje os inglórios tem lapsos de lucidez; elucidam até os mais sãos."

- Neves Oliveira, Willian. 16:55pm, sábado, 23 de out.
Sonorizando-se por: Metallica - The Day That Never Comes.

Inserida por Will7even

Minha essência no mundo

Um encontro comigo mesmo
Sigo a minha bússola
não estou a esmo
Ser humilde de coração
E me sentir parte da Criação

Sou aprendiz
E vejo minhas virtudes,
Mas também vejo defeitos
Posso ser melhor
Ora, ainda não somos perfeitos!

Saber o que tem a ver comigo,
Pois, todo mundo é diferente!
A minha essência eu vou mostrar
E com o meu servir
O mundo melhorar.

Inserida por Helora