Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
Fevereiro
Quem vê pensa que eu não sinto,
mas eu sinto.
Sinto saudade, sinto coragem e medo ao mesmo tempo.
Quem olha para mim não sabe o que dói,
e esses dias doeu muito.
Sabe aquela dor latejante que parece que vai explodir,
expor o que está por dentro,
por dentro de tudo que sou?
Doeu assim, se é que ainda não dói.
Fevereiro chegou e ainda não é carnaval.
Ainda não é alegria, é dor.
Nildinha Freitas
Eu entendi com o passar do tempo que não adianta discutir com quem não vai me entender. Não adianta querer que os outros se sintam empáticos. Eu entendi que, na maioria das vezes, é cada um por si e nada mais. Vejo um mundo distante do ideal; ninguém se importa em combater o mal e tudo parece frio, congelante e distante.
Nildinha Freitas
Ah quem me dera se o mundo não fosse mal...
Eu iria amar sem medo de errar
Chorar sem me preocupar
Eu poderia ser o que eu quiser...
Menino, menina, homem ou mulher,
Viver intensamente a felicidade.
Pena que não posso ser Assim de verdade...
Hoje não existe amor sem traição, nem choro sem razão.
Não posso viver, senão vou morrer.
Não posso brilhar, senão vão me ofuscar.
Não posso correr, senão me derrubam.
Não posso voar, se não sou livre.
Não posso amar senão vão me usar.
'Eu te amo' palavra que se usa quando algo se quer, eu não uso eu dou.
Carinho, afeto, hora e amor.
Para mostrar que não mereço: Medo, Terror, injúria, infâmia, preconceito e dor.
Por que tudo que eu quero é paz e amor.
Se não podem me dar porque prometem?
Todos precisam parar, pensar e aceitar que para sermos felizes, não precisamos apontar, apenas aceitar que erramos e digno somos em perdoar, sem mágoa nenhuma carregar, porque se indagarmos o amor, nosso mundo nunca mais existirá dor.
Eu te escrevo porque não sei te esquecer.
Posso fingir que segui em frente, que sua ausência não pesa mais nos meus ombros, que seu nome não me arrepia quando alguém o menciona por acaso. Posso me convencer de que o tempo apagou as marcas que você deixou em mim. Mas, no fundo, toda vez que seguro uma caneta, é sobre você que minhas palavras derramam. Escrevo porque sinto sua falta. Porque ainda lembro do jeito que você franzia a testa quando tentava entender o que eu dizia, do calor da sua mão na minha, do som exato da sua risada, não uma qualquer, mas aquela mais genuína, aquela que você soltava quando estava realmente feliz. Escrevo porque ainda te amo, mesmo que eu não devesse. Mesmo que eu saiba que algumas histórias não foram feitas para continuar. E se um dia essas palavras chegarem até você, quero que saiba: eu tentei. Tentei ser menos seu, tentei não transformar você em poesia. Mas algumas pessoas entram na nossa vida como um verso que nunca conseguimos parar de recitar. E você... bem, você sempre será minha rima favorita.
Às vezes, pesquiso coisas nada a ver.
Escrevo meu nome, mas não acho o que eu realmente quero.
Procuro o que falta em minha alma.
Escuto muito, dizem que falta emoção.
Mas será realmente isso?
Ou será que são minhas emoções?
O custo de não conseguir sentir mais nada
É a falta delas.
Não é igual à mente ou ao coração, uma hora o coração para de bater e a mente acaba esquecendo.
Muitas coisas fazem falta,
A saudade vem e não para,
Um vazio que não acaba.
Será falta de amor dos outros
ou de se amar?
Afinal, o amor vem e vai
Mas sempre haverá alguns que ficarão pela vida toda em seu coração.
Não sei se eu grito, não sei se choro ou se sorrio, não sei o que estou sentindo, sinceramente não sei se queria ter existido, não era para eu ter nascido.
É assim que as pessoas com o pensamento destruído pensam antes de dar seu último suspiro, sem ter a oportunidade de ver a luz, se juntar às estrelas...
Eu me apaixono
só pra
sentir o sabor,
esse gosto de amor
mas não me abandono,
é só pra
experenciar o calor,
gosto de dar valor
No intervalo me pego em meu ego
faço-me paixão,
no que vale eu pego e me entrego
faço conexão.
Podem dizer que sou moda
eu sei que sou motivado,
se este meu modo incomoda
então não há nada de errado
pois vim para amolar,
afiar indagações,
a vida é meu lar
e ao fim somos ligações
com um pé no chão e o outro no cume
carrego a paixão no meu nome
Não trago verdades
Eu trago expressões
Defumo a coragem
Me trago em canções
Trago a minha viagem
Sou minhas visões
Se falo é pra 8 bi corações
Se calo é pra minhas próprias lições
Eu não sei a metade das suas intenções
Você não sabe e nem soube das minhas emoções
Tu escuta e não ouve
Tu corre e não move
Mas deixa que eu deixo
Nem pá, nem se envolve
Não importa o seu gosto
Não há quem me prove
Hoje, eu acordei de guerrilha!
Afinal, vivemos não apenas em um momento, mas sim, em um mundo onde valoriza e investe-se mais em marketing do que no própio valor qualitativo, falando de pessoas. Vivemos em um mundo de poucas ideias sadias, onde tudo logo é Chester, (coxa e peito), no mais, pornografia; onde o bom senso não é aceito, onde tudo é nudes e, ao mesmo tempo, fantasia.
Vivemos em um mundo de embalagens; em um mundo de primeira, quando se trata de arte final em um marketing de emboscada, mas, com uma rara e tímida arte interior, e às vezes, levemente deteriorada; em um mundo de diversos nomes, mas, cada qual, com pouquissíma personalidade, onde o nome é nome apenas por vaidade.
São muitos comerciais para pouco filme. Falando em filme, são muito bons atores para pouca ação. São mercenarios de plãntão? Bom nome para o filme, mas o roteiro, à desejar: deixou na mão.
Vivemos em um mundo de boas molduras para quadros ruins.
Vivemos em um mundo de músicas, mas, de poucas letras (que infelizmente ficam no ar).
Vivemos em um mundo onde o indecente #malandramente sobe e o decente desce sem mais parar. Desce do pódio, desce da mídia, desce do padrão, desce do patamar. Às vezes, por um empurrão, outras, prefere por si mesmo calar.
Vivemos em um mundo de muitas palavras, para pouca atividade, e de que vale uma boa palavra sem uma boa ação?
Vivemos em um mundo de "santinho", mas, de corrupção. Às vezes, o melhor caminho é seguir na contra-mão.
Vivemos em um mundo de platéia e não torcida, da que não dá flor em vida, para dar-te no caixão.
Dizem: "Vivemos em um mundo de mais amor" Cadê então?
Vivemos em um mundo sem resposta para a questão, que vira as costas para a razão... Um mundo sem noção e sem consentimento, que ignora que para tudo, mesmo sem merecimento Deus deu perdão.
Vivemos em um mundo que assemelha-se a um pacote de chips, afinal: cheio de vazio e pouco conteúdo de qualidade, essa marcância logo dá ância. Não é verdade?
Me tornei prisioneiro
do seu amor...
Escravo do seu
bem querer...
Não adianta eu
querer fugir de
você, a minha
alma é testemunha
deste meu querer...
Por mais que eu
não queira te amar...
Os meus olhos não
me deixa te esquecer...
O meu coração bate
que sem você vou
enlouquecer...
Mulher! Mulher...
Bom dia!
Tristeza eu vi em seus olhos de uma cor negro escura
Não que eu a deseja se! Nem mesmo uma censura.
Apenas te observei, talvez a nossa cultura
Faz-nos assim proceder, olhar sem maldade alguma...
Mas atenção me chamava pela beleza que dura
No rosto uma pele linda, no corpo bela cintura
No geral que mais parece! Uma deusa, uma escultura
Andas como se bamboleasse, no salto tu és segura...
Já falei de tua beleza! Nem toda bela é pura
Da idade tu falseias, enganos é bem segura
Já passou dos seus quarenta,! Idade não lhe imputa
Quem te vê de dá uns trintas, de dezoito, bate em muitas...
Ao falar mostras verdades! Que a vida nos ensina
Dos amores dos passados! Todas têm as suas sinas
Bela! Bonita ou feia! Todas amam, e se incriminam
Sempre se tem um Zé bosta! Que delas às vezes judiam...
Ao me contar seu passado! Vi suas lágrimas correrem
Verdade doeu meu peito, fiz se amigo do desleixo
Falei-te que muitos homens, verdades trazem ao peito
Magoam outras mulheres! Mas são magoados no tempo...
Já fiz isto e outros fazem falsidade não é direito
A mulher traz mais amor! Verdade vive em seu peito
Um homem quando canalha! Sua paga chega estreita
Sofre sempre em outros olhos que tem nas cores receios...
(Zildo de oliveira barros)26/04/13
Meu Desejo, Meu Sistema
Se eu tivesse um recurso,
não ergueria muros, nem prédios altos.
Eu compraria um pedaço de chão,
onde o céu pudesse dormir comigo.
Não sonho com domótica,
nem com a pressa das avenidas,
mas com o cheiro de terra molhada
e a conversa das folhas ao vento.
Queria um sítio não de fuga,
mas de reencontro.
Onde as frutas amadurecem com o tempo
e não com o código de barras.
Onde o galo me acordasse,
e a fome fosse saciada
com o que as minhas mãos tocassem:
milho, couve, mel silvestre.
Queria ouvir o canto das aves,
e não os alertas do celular.
Queria cochilar no embalo das árvores,
não no zumbido das máquinas.
Sonho com um lugar onde eu possa pertencer
e não apenas funcionar.
Onde viver não seja resistir,
mas florescer.
E se um dia o mundo voltar pra si,
quero estar ali
plantando, colhendo,
e sendo só...
ser.
Mas construíram torres com fios e luz,
prometeram o paraíso em telas,
a palavra virou dado,
o afeto notificação.
Chamaram de avanço,
mas esqueceram os passos de quem varria o chão,
de quem atendia com voz quente
e sorriso invisível no balcão.
As máquinas chegaram.
Tão velozes, tão eficientes,
mas frias,
jamais perguntarão como foi seu dia.
A inteligência é artificial,
mas a ausência é real.
O robô trabalha sem descanso,
mas ninguém pergunta
quem perdeu o sono e o salário.
A utopia foi vendida em pacotes de dados,
mas não coube no prato de quem sonhava
com um mundo menos duro.
E enquanto os donos do código brindam no alto,
lá embaixo,
um silêncio automático responde ao desemprego:
"Desculpe, não entendi sua solicitação."
Asas do Coração - O amor não Morre
No silêncio de uma estrada vazia,
Eu carrego as memórias, a dor e a poesia.
Teu sorriso ainda é o sol do meu dia,
Mas as borboletas já voaram, fugiram pra outra sintonia.
E o vento sopra, traz seu perfume,
Mistura saudade com o amargo do ciúme.
Será que o tempo cura ou só disfarça?
Se o coração insiste, a razão já não basta.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Te vi de longe, de mãos com outro alguém,
E percebi que o destino brinca também.
Mas quando nossos olhos se cruzaram no vento,
Foi como se o passado gritasse no silêncio.
E as borboletas voltaram a girar,
Cada lembrança fez meu peito chorar.
Será que ainda há espaço pra nós dois?
Ou esse jardim ficou pra depois?
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Se eu pudesse voltar, te daria mais de mim,
Cuidaria do nosso amor como o mais belo jardim.
Mas agora só me resta o eco da tua voz,
E essas asas quebradas que ainda voam por nós.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
E às vezes renasce, no fim da escuridão.
Já procurei muitas coisas
Coisas essas que nunca encontrei
Por que não me dei conta
Que eu já tinha todas.
E por falta de atenção
Fui perdendo uma por uma
Até me dar conta
Que eu tinha tudo
E hoje procuro sobreviver sem nada.
Passei a viver pensativo
E sempre procurando
Estudar cada passo que terei que tomar.
Pai e mãe sempre me falaram
Que a vida é uma escola
Depende de cada um de nós
Querer passar de ano.
A minha versão
A minha versão que vale a pena não é aquela que te apraz
Eu não sou feito de puro equilíbrio
Essa minha versão chora todas as noites
A minha versão que vale a pena é o avesso da minha impressão carnal
Está tudo aqui dentro, na flor da pele não transpassa nada do meu submundo interior
Eu não concebo poemas com a minha versão rude, nem digo que te amo
Mas minha versão interior grita como um leão selvagem e só diz:
“te amo, te amo, te amo...” Essa voz que vem lá de dentro ecoa dessa forma.
Eu choro sim, mas não se preocupe, nem tudo em minha vida são lágrimas
Às vezes choro por prazer, choro de saudade, de emoção, de êxtase
Até esses versinhos simplórios são uma forma de chorar pra mim.
E essa minha versão é inacessível.
A minha versão louco, embasbacado, apaixonado pela Vida mas de pouco verbo
É a versão mais fácil de ver. Mas é uma versão feia. Eu gosto mais de ser bonito
Assim como eu sou por dentro. Portanto não me julgue pelo o que eu sou por fora
Eu só sou o que sou por dentro graças ao que toco por fora
E fora dos limites do meu corpo bate um coração que não é meu
Faz parte do que sou por dentro e amo por fora
Essa é a minha melhor versão, a que te venera e te contempla
A que te bebe no escuro, apalpa no claro e sente falta a todo momento
A que te lê nas entrelinhas.
A que atravessa à nado essa sua paz vermelha
Se pendura firme nos teus fios rubros de cabelo
Morre no incêndio que é teu olhar.
Minha versão débil não se parece em nada com o cara da propaganda de toalhas que você adora
Nem tem os mesmos atributos dos príncipes tal qual previu Walt Disney
Essa versão morre a cada dia em que subsiste, não quero que olhe pra ela.
Minha versão canalha, é a versão que espera que tudo venha daí
Mas que arquiteta o que há de vir e sonha desse lado
Sonha contigo a todo momento
Quero a sua versão comigo.
Aleksandro Silva
Se
Se eu pudesse voltar
Voltaria no tempo
Para aquele lugar
Que não este lamento
Se eu pudesse escolher
Escolheria no tempo
Aquele lugar
Que gozava o momento
Se eu pudesse mudar
Mudaria o sentimento
Para sentir menos
E com ela ficar
Se eu pudesse falar
Não falaria
Para que no silêncio
Eu pudesse te amar
Se eu pudesse lutar
Lutaria
Para qualquer dia
A Vitoria encontrar
Eu não sou, mas reflito Aquele que É!
A atualidade da questão “quem sou eu” é milenar. Assim como hoje em dia em sites de relacionamento e entrevistas de empregos, ela sempre rondou os questionamentos do homem.
Sócrates propôs: Conhece-te a ti mesmo; Decartes em seu Discurso sobre o Método, conclui: Se penso logo existo; já Platão e Aristóteles ao falar sobre o homem, relacionam corpo e alma, onde para um essa relação é acidental e para outro substancial. Ao discorrer entre esses pensadores, podemos notar que nenhum deles se define, entretanto, respondo perguntando: Onde se esconde o tal de sou?
Eu sempre expresso sentimento, digo o que gosto de fazer e destaco pontos de minha personalidade quando me coloco a descrever quem sou. Exemplo disso, é que gosto de estar entre amigos, me interesso muito pela humanidade, professo fé católica, gosto de comidas simples, considero-me uma pessoa calma, educada e honesta, sonho muito, tenho desejo de constituir uma família tradicional, e quando conheço alguém, faço questão de primeiramente apresentar o que presumo como fraco e negativo em mim, porque se esse descobrir algo de positivo e de bom na minha pessoa será apenas lucro para uma verdadeira amizade. Com efeito, todas essas informações não definem minha essência.
Discorrendo sobre o livro de Êxodo capítulo 3, versículo 14, deduzo não saber ainda quem sou, pois não conheço plenamente a substancia que está no eu que busco. Como eu posso ser se minha existência não é necessária, onde o mundo sem mim continua sendo o mundo, ou, como posso ser se para existir preciso do outro; até para sentar na cadeira que sento e calçar o calçado que uso muitas mãos tiveram que trabalhar?
No livro do Êxodo, descobrir que para mim basta fazer parte do reflexo daquele que me ilustra e se declara “EU SOU AQUELE QUE SOU” (o Deus de Israel). Ele sim existe por si mesmo e sua existência é necessária para todo universo.
Na tentativa do autoconhecimento, procuro refletir, pretendendo me encontra com o verdadeiro EU SOU e passar Nele e com Ele ser também.
– Eu não estaria aqui agora não fosse alguém se ter posicionado contra os seus para livrar-me do abismo em que eu mergulhara.
– Alguém que se coloca contra a própria família para defender um estranho não me parece uma pessoa confiável!
– E você supõe confiável quem se apóia no sangue para fechar-se à constatação da ignomínia?
E se eu tivesse me amado antes de esperar o amor?
E se eu tivesse aprendido lá atrás que amor não te nada haver com dor?
E se eu tivesse descoberto antes que eu sou do tamanho daquilo que entrego meu amor?
Se eu soubesse a imensidão de quem eu sou?
Teria sido feliz desde sempre, evitado dores amargas com descrições latentes
Teria sido gigante em mim para mim e enfim o mundo teria passado distante do que acreditei ser enfim, algo além de mim, quando tudo era e sempre será sobre mim!
Estamos aqui para somar, unir e trocar mas, precisamos aprender mais todos os dias “sobre mim” e assim nunca se diminuir para ser algo para algo alguém que não seja além de mim!
Parece doido torto, mas é tudo sobre mim e ti num espaço cabemos todos nós, porém, muitos querem que sejamos apenas o que querem de nós e quando nós perguntamos e sobre mim? Vemos que deixamos muito de nós e vazios feridos seguimos...
mas a vida da chance todos os dias!
Se você já se descobriu e aprendeu o tanto sobre si! Em todas as suas decisões Não se deixe escapar e se lembre sempre “é sobre mim”!
Sendo você, terá empatia para ser responsável o suficiente para ceder o que não soma, lutar pelo que acredita respeitando a si respeitará ao próximo!
As coisas não têm estado bem nos últimos anos
E eu não sei mais onde guardar as minhas lágrimas.
Ainda dói muito tudo isso, mas eu me tornei um personagem da minha própria tristeza
A cada dia eu acordo com vontade de não acordar mais
E viro a cabeça na cama e olho para o teto e não consigo enxergar a luz
Ainda dói muito tudo isso
A cada passo que dei tentando fugir, eu acabei por seguir um caminho que me levou a um grande precipício.
E todos os sorrisos que eu dei foram uma farsa
Eu tento, tento, eu tento todos os dias me tornar uma pessoa forte e poder reconstruir o meu caminho
Mas, ainda dói muito tudo isso.
Eu grito, grito, eu grito, mas eu estou sozinho
Me desculpem por eu não gostar de despedidas
Me desculpem por querer ir embora
Me desculpem por não saber onde guardar as minhas lágrimas
Mas ainda dói muito tudo isso
- Relacionados
- Textos de Amor
- Textos de amizade para honrar quem está sempre do seu lado
- Frases de quem sou eu para status que definem a sua versão
- Frases para namorada que mostram o quanto ela é especial para você
- Poemas que falam quem eu sou
- Frases de motivação: palavras para encontrar o incentivo que você precisa
- Poemas Quem Sou Eu
