Textos que Falem eu Nao Vivo sem Voce
Se ele é tolo ao amar o olhar dela,
Ao amá-lo, eu caí numa esparrela.
Às coisas vis, que não têm qualidade,
O amor empresta forma e dignidade:
Porque não vê com os olhos nem com a mente,
Cupido é alado e cego, à nossa frente.
Amor não tem nem gosto nem razão,
Asas sem olhos dão sofreguidão.
Se cupido é criança, a causa é certa...
Deus vem
(12/11/2007)
Quando tudo parece perdido eu penso em Deus...
Quando eu acho que não vou agüentar,
Deus pensa em mim...
E, quando Ele pensa em mim,
Meu sorriso se abre como num milagre.
O vento parece soprar mais forte,
Como se estivesse a me beijar.
O Sol se irradia mais deslumbrantemente.
O tempo pára e me espera,
Para que eu não perca tempo.
A minha boca entoa louvores
E os meus pensamentos desaparecem.
Fica um silêncio, uma paz, uma tranqüilidade...
É nesse momento que eu sei que é Deus que está comigo...
Que eu O encontro dentro de mim mesma,
Que eu me sinto mais amada,
Que eu quero mais da vida...
Só Deus sabe de mim...
Vem e me usa, Senhor!
Faz o Teu querer em mim,
Afasta de mim o que quer me calar
E cala em mim o que não vem de Ti.
Quando eu pensei que não ia mais conseguir me levantar,
Eu clamei a Ti...
Quando Tu percebeste que eu não queria mais tentar,
Tu chamaste a mim
E fez a minha boca, com louvores, te servir.
Com o coração
Hoje eu não quero conversas vestidas de uniforme. Diálogos impecavelmente arrumados que não deixam o coração à mostra. As palavras podem sair de casa sem maquiagem. Podem surgir com os cabelos desalinhados, livres de roupas que as apertem, como se tivessem acabado de acordar. Dispensa-se tons acadêmicos, defesas de tese, regras para impressionar o interlocutor. O único requinte deve ser o sentimento. É desnecessário tentar entender qualquer coisa. Tentar solucionar qualquer problema. Buscar salvamento para o quer que seja.
Hoje eu não quero falar sobre o quanto o mundo está doente. Sobre como está difícil a gente viver. Sobre as milhares de coisas que causam câncer. Sobre as previsões de catástrofes que vão dizimar a humanidade. Sobre o quanto o ser humano pode ser também perverso, corrupto, tirano e outras feiúras. Sobre os detalhes das ações violentas noticiadas nos jornais. Não quero o blablablá encharcado de negatividade que grande parte das vezes não faz outra coisa além de nos encher de mais medo. Não quero falar sobre a hipocrisia que prevalece, sob vários disfarces, em tantos lugares. Hoje, não. Hoje, não dá. Não me interessam o disse-que-disse, os julgamentos, a investigação psicológica da vida alheia, os achismos sobre as motivações que fazem as pessoas agirem assim ou assado, o dedo na ferida.
Hoje eu não quero aquelas conversas contraídas pelo receio de não se ter assunto. A aflição de não se saber o que fazer se ele, de repente, acabar. O esforço de se falar qualquer coisa para que a nossa quietude não seja interpretada como indiferença. Hoje eu não quero aquelas conversas que muitas vezes acontecem somente para preenchermos o tempo. Para tentarmos calar a boca do silêncio. Para fugirmos da ameaça de entrar em contato com um monte de coisas que o nosso coração tem pra dizer. Além do necessário, hoje não quero falar só por falar nem ouvir só por ouvir. Que a fala e a escuta possam ser um encontro. Um passeio que se faz junto. Um tempo em que uma vida se mostra para a outra, com total relaxamento, sem se preocupar se aquilo que é mostrado agrada ou não. Se aumenta ou diminui os índices de audiência.
Hoje, se quiser, se puder, se souber, me fala de você. Da essência vestida com essa roupa de gente com a qual você se apresenta. Fala dos seus amores, tanto faz se estão perto do seu corpo ou somente do seu coração. Fala sobre as coisas que costumam fazer você sintonizar a frequência do seu riso mais gostoso. Fala sobre os sonhos que mantêm o frescor, por mais antigos que sejam. Fala a partir daquilo em você que não desaprendeu o caminho das delícias. Do pedaço de doçura que não foi maculado. Da porção amorosa que saiu ilesa à própria indelicadeza e à alheia. A partir daquilo em você que continuou a acreditar na ternura, a se encantar e a se desprevenir, apesar de tantos apesares. Conta sobre as receitas que lhe dão água na boca. Sobre o que gosta de fazer para se divertir. Conta se você reza antes de adormecer.
Hoje, me fala de você. Dos momentos em que a vida lhe doeu tanto que você achou que não iria aguentar. Fala das músicas que compõem a sua trilha sonora. Dos poemas que você poderia ter escrito, de tanto que traduzem a sua alma. Senta perto de mim e mesmo que estejamos rodeados por buzinas, gente apressada, perigos iminentes, faz de conta que a gente está conversando no quintal de casa, descascando uma laranja, os pés descalços, sem nenhum compromisso chato à nossa espera. A gente já brincou tanto de faz-de-conta quando era criança, onde foi que a gente esqueceu como se chega a esse lugar de inocência? Fala da lua que você admirou outra noite dessas, no céu. Da borboleta que lhe chamou à atenção por tanta beleza, abraçada a alguma flor, como se existisse apenas aquele abraço. Diz se quando você acorda ainda ouve passarinhos, mesmo que não possa identificar de onde vem o canto. Diz se a sua mãe cantava para fazer você dormir.
Senta perto e me conta o que você sentiu quando viu o mar pela primeira vez e o que sente quando olha pra ele, tantas vezes depois. Se tinha jardim na casa da sua infância, me diz que flores riam por lá. Conta há quanto tempo não vê uma joaninha. Se tinha algum apelido na escola. Se consegue se imaginar bem velhinho. Fala da sua família, a de origem ou a que formou. Das pessoas que não têm o seu sobrenome, mas são familiares pra sua alma. Fala de quem passou pela sua vida e nem sabe o quanto foi importante. Daqueles que sabem e você nem consegue dizer o tamanho que têm de verdade. Fala daquele animal de estimação que deitava junto aos seus pés, solidário, quando você estava triste. Diz o que vai ser bacana encontrar quando, bem lá na frente, olhar para o caminho que fez no mundo, em retrospectiva.
Podemos falar abobrinhas, desde que sejam temperadas com riso, esse tempero que faz tanto bem. A gente pode rir dos tombos que você levou na rua e daqueles que levou na vida, dos quais a gente somente consegue rir muito depois, quando consegue. A gente pode rir das suas maluquices românticas. Das maiores encrencas que já arrumou. Das ciladas que armaram para você e, antes de entender que eram ciladas, chegou até a agradecer por elas. De quando descobriu como são feitos os bebês. A gente pode rir dos cárceres onde se prendeu e levou um tempo imenso pra descobrir que as chaves estavam com você o tempo todo. Das vezes em que se sentiu completamente nu diante de um Maracanã, tamanha vergonha, como se todos os olhos do mundo estivessem voltados na sua direção. Das mentiras que contou e acreditaram com facilidade. Das verdades que disse e ninguém levou a sério.
Não precisa ter pauta, seguir roteiro, deixa a conversa acontecer de improviso, uma lembrança puxando a outra pela mão, mas conta de você e deixa eu lhe contar de mim. Dessas coisas. De outras parecidas. Ouve também com os olhos. Escuta o que eu digo quando nem digo nada: a boca é o que menos fala no corpo. Não antecipe as minhas palavras. Não se impaciente com o meu tempo de dizer. Não me pergunte coisas que vão fazer a minha razão se arrumar toda para responder. Uma conversa sem vaidade, ninguém quer saber qual história é a mais feliz ou a mais desditosa.
Hoje eu quero conversar com um amigo pra falar também sobre as coisas bacanas da vida. As miudezas dela. A grandeza dela. A roda-gigante que ela é, mesmo quando a gente vive como se estivesse convencido de que ela é trem-fantasma o tempo inteiro. Um amigo pra falar de coisas sensíveis. Do quanto o ser humano pode ser também bondoso, honesto, afetuoso, divertido e outras belezas. Dos lugares onde nossos olhos já pousaram e daqueles onde pousam agora. Um amigo para conversar horas adentro, com leveza, de coisas muito simples, como a gente já fez mais amiúde e parece ter desaprendido como faz. Um amigo para se conversar com o coração.
E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.
Vida, meu amor, 1 mês de namoro hoje!
Sério, eu ainda não acredito que depois de tantas coisas estamos juntos e mais felizes do que nunca, e me desculpe por nunca ter postado nada pra você aqui... me desculpe por não conseguir demonstrar em palavras todo esse sentimento. Mas eu acredito que a força do meu sentimento não é demonstrado através de palavras e sim de atitudes, e o nosso amor é demonstrado através de atitudes, com beijos, carinhos, sorrisos... dias perfeitos ao seu lado, VIDA. Eu te chamava de amor, mas aí eu me dei conta que amor era só uma parte de mim, e você não é uma parte de mim. Você sou eu por completo, e foi aí que eu comecei a te chamar de VIDA. Eu te amo do meu jeito atrapalhado, mas amo.
Eu sou essa pessoa a quem o vento chama,
a que não se recusa a esse final convite,
em máquinas de adeus,sem tentação de volta.
Todo horizonte é um vasto sopro de incerteza:
Eu sou essa pessoa a quem o vento leva:
já de horizontes libertada,mas sozinha.
Se a Beleza sonhada é maior que a vivente,
dizei-me: não quereis ou não sabeis ser sonho ?
Eu sou essa pessoa a quem o vento rasga.
Pelos mundos do vento em meus cílios guardadas
vão as medidas que separam os abraços.
Eu sou essa pessoa a quem o vento ensina:
Agora és livre,se ainda recordas
(Solombra, p. 794)
Antes de ser mãe, eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes
Antes de ser mãe,
eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.
Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.
Antes de ser mãe, eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.
Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.
Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda, cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada, meu Deus, por permitir-me ser mãe!
Leonina
E se eu insisto no querer
esquecendo da razão
Não pense que é falta de amor-próprio
é que eu sou de leão.
Se por onde eu passo me mostro
Voltando toda atenção
Não é só vaidade
Eu nasci de leão.
Se eu morro de amores
mês sim e outro também
Não se espante com minha vontade
Eu sou leonina, meu bem.
Se eu exagero no ciúme
causando confusão
É só o lado inseguro
De uma pessoa de leão.
Quando anoitece, eu ardo
Se amanhece, ardo mais ainda
Não é que eu seja insaciável
É intensidade de leonina
Outras melhores existem, sim.
Mas não te culpo se depois
Ainda vai preferir a mim
É que por ser de leão deixo marcas sem fim.
Eu sou assim
Um pedacinho bom
Outro ruim.
Ninguém é perfeito
E comigo não seria diferente.
Cometo erros
e acertos.
Busco sempre melhorar
Mas não tolero essa história
de fazer as coisas só para agradar.
Sou o que sou
Sou quem sou
Não posso e nem quero
ser aquilo que os outros desejam.
Quero viver do meu jeito
Traçar meu próprio caminho
Quero no final de tudo
Poder dizer que vivi e fui feliz
Sorri e chorei...
Mas com as escolhas que eu fiz.
O caminho que eu escolhi é o do amor,
Não importam as dores, nem as angústias.
Nem as decepções que vou ter que encarar,
Escolhi ser verdadeira.
No meu caminho, o abraço é apertado.
O aperto de mão é sincero,
Não estranhe a minha maneira de sorrir.
De te desejar o bem!
Não estranhe se eu me emocionar
com a sua história!
Se eu chorar junto com você!
Afinal de contas, sou um ser humano,
Que fez a opção pelo bem!
É assim que eu enxergo a vida!
É só assim que eu acredito,
que vale a pena viver.
Viver com emoção!
Com verdade!
Viver com amor!
Viver com o coração!
Nota: Trecho adaptado de um poema do autor.
Eu descobri
Que ser grande
é poder sempre fazer coisas pequenas
Que ser grande
é nao desistir quando as coisas ficam difíceis
Que ser grande
é ter humor para enfrentar os desafios
Que ser grande
é simplificar as coisa complicadas
Ser grande
não é enconstar no teto com as mãos
e sim os outros com a alma
Ter coragem e saber que o medo nao é um conselheiro...
Ser grande
é ser pequeno no tamanho
e grande na vontade
Por isso eu penso sempre...
Insista, persista e nunca desista!
Eu não me conheço. E tenho medo de me conhecer. Tenho medo de me esforçar para ver o que há dentro de mim e acabar surpreendendo uma porção de coisas feias, sujas. O que aconteceria, então? O orgulho de ter conseguido chegar perto de meu coração? Ou uma grande humildade, uma humildade de cão faminto, rabo entre as pernas, costelas aparecendo? Não sei, não sei — minha cabeça quase estala quando faço perguntas, meu pensamento escorrega, se desvia, foge para longe, como se ele também tivesse medo da resposta. E talvez nem seja preciso coragem. Talvez seja necessário apenas um breve impulso, como aquele que me fazia mergulhar de repente na água gelada do açude da fazenda. E eu nem era corajoso por fazer isso, apenas tinha as esquecido por um instante de mim, do meu corpo.
(Limite Branco)
A MORTE NÃO É NADA
A morte não é nada.
Apenas passei ao outro lado do mundo.
Eu sou eu. Você é você.
O que fomos um para o outro, ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou,
sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Por que eu estaria fora dos teus pensamentos,
apenas porque estou fora da tua vista?
Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho.
Nota: Trecho traduzido do sermão The King of Terrors, da missa de morte do rei Eduardo VII, em maio de 1910. A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Santo Agostinho.
...MaisAnormal - Crônicas da Vida
Eu hoje estou num estágio de loucura total, não estou escrevendo nada de mais, só lhes digo que no dicionário da minha vida não existe a palavra normal. É impossível usá-la. Para falar a verdade devo dizer que essa palavra nunca deveria ter existido, não pras pessoas. Só um louco inventaria algo assim!
ele: eu te perdi, não foi?
ela: eu nunca fui sua.. eu cansei.
ele: de quê?
ela: de te esperar. Eu tenho algo chamado coração. Não vivo pra você.
ele: não tente esconder. Você ainda me ama.
ela: Amo sim e assumo. e sabe o que é mais difícil? eu abri mão de tudo..
ele: a gente ainda pode ser feliz.
ela: não, eu não quero. fiquei muito tempo com esse vazio, posso superar mais.
ele: para de ser orgulhosa..você quer ficar comigo.
ela: não é orgulho, e eu já aprendi a conviver com o que eu sinto.. não quero ter que sofrer a mesma coisa depois.
ele: eu não vou te abandonar.
ela: você já foi embora da minha vida, eu tive que continuar, sem você. Quer que eu faça o quê? Continue confiando?
ele: eu nunca quis te machucar.
ela: não mesmo, mas machucou.
ele: tudo bem, eu fiz você sofrer. eu sei, eu tenho consciência disso. mas passou, eu quero continuar com você.
ela: para de ser egoísta..eu fiquei aqui, sozinha, todo esse tempo. de repente voce volta, você vai embora.. e eu fico sempre aqui te esperando? eu te amo, será que é tão difícil de entender?
ele: isso não, mais você é difícil sim. eu tô aqui!
ela: você nunca se importou comigo, seja sincero.. eu sempre me senti sozinha.
ele: você não pode ficar vivendo do passado.
ela: isso não é viver do passado, isso é te conhecer, saber quem você é.
ele: eu estou disposto a fazer de tudo por você.
ela: eu preciso de mais.. mais que isso.
(Isso não era nada que ninguém entendesse.)
Viver é um desafio
Desafiar é viver
Por isso eu vou vivendo
Sempre buscando aprender
Para não ser devorado
Pela falta de saber.
Se posso dou um sorriso
Se não posso, um lamento
Mas não fico esperando
Sonhando sou avarento
E busco sonhar meu sonhos
Até no sopro do vento.
Nas gotas fracas da chuva
Que a terra vai borrifando
E faz levantar o cheiro
De chuva que vou cheirando
Eu sonho dias melhores
E levo a vida cantando.
Sentir-se sozinho é bem diferente de estar sozinho.
Eu me sinto sozinha, mas não pelo fato de não ter pessoas ao meu lado. Pelo contrário, estou cheia delas mas ainda continuo só. Um vazio dentro de mim, que nunca passa. Sabe? É bem difícil de explicar. Não consigo colocar em palavras o que eu sinto, às vezes, é impossível. Como está sendo agora.
VOZ DO CORAÇÃO
(09/10/2007)
Eu tentei não falar,
Juro que eu tentei.
Fiquei tentando me conter...
Imagina, logo eu, que sou toda exagero ficar comedida?
Foi difícil, mas juro que eu tentei,
Mas agora explodiu,
Disse tudo o que eu sentia
E também o que eu não devia.
Eu te disse:
“Eu amo muito você!”
Se isso vai mudar alguma coisa entre nós?
Gostaria que sim,
Mas não se sinta pressionado por isso,
É que eu precisava mesmo te dizer.
Se isso vai te espantar de vez?
Espero que não,
Porque adoro a tua companhia e a tua amizade.
Só sei que disse, mesmo que virtualmente, eu disse,
E, espero, em breve, muito em breve,
Ter coragem de dizer pessoalmente,
Olhando nos teus olhos que tanto adoro,
E na esperança de ganhar um beijo teu.
E que beijo!
O único beijo que gosto.
A única boca que desejo.
Pois, é fato que eu nunca havia gostado de beijar antes de beijar você.
E que cheiro!
O homem mais cheiroso que já conheci,
E do pescoço mais tentador que já vi.
Eu não resisto a você, você sabe disso!
E tudo isso cabe em você que é tão pequenininho por fora,
Mas que é enorme, para mim, por dentro.
Nunca me senti tão a vontade com alguém como eu me sinto com você.
Eu já te disse isso.
E é por tudo isso e muito mais do que isso
Que eu te quero,
Com todos os seus defeitos e manias.
Eu te quero,
Ainda que eu tenha que brigar com o mundo inteiro.
Eu te quero,
Porque a gente se dá muito bem.
Porque você é tudo que quero num homem.
Porque acredito em nós dois,
Porque acredito no que sinto,
Porque acredito no amor.
E, novamente eu digo: eu amo você!
Tentei, por muito tempo, calar,
Mas, não consegui.
Receba todo o meu amor sincero por você.
Eu não me poupo
Minha avó sempre disse que quem poupa, tem. Lembro das férias de verão lá na praia, o meu irmão economizava a mesada e eu comprava picolés para a família inteira. É por minha conta, minha conta. Duas semanas se passavam e eu estava pelada, sem um centavo, mas com a barriga cheia de picolés de chocolate.
Meu pai coloca água no shampoo, pois ele diz que todos são concentrados; a água dilui um pouco e parece que deixa o cabelo mais soltinho, não sei se é lenda. Nos próprios salões de beleza eles colocam um pouco do produto na sua cabeça e, ali mesmo, misturam com um pouco de água. Esfregam, esfregam e pronto, que lindo.
Animais em extinção. Água. Energia elétrica. Telefone. Reciclagem de lixo. Natureza. Amizades. Família. Amores. Precisamos cuidar, poupar, tomar conta. Um dia tudo acaba. Lá vem a vovó de novo com o seu quem poupa, tem.
Eu lavo o cabelo todos os dias, semana passada meu pai perguntou se eu comia shampoo. Não, não como. Lavo duas vezes, todos os dias e meu cabelo é médio. Médio, para quem não sabe, fica entre o curto e o comprido. Não é nem um, nem outro. É médio. Mas eu não misturo com água, deixo juntar uma espuma gigante, pois adoro espumas. Lavo até fazer aquele barulho de limpo. O barulho de limpo, para quem não sabe, é aquele som irreproduzível que a mão emite ao entrar em contato com o seu cabelo encharcado de água. Depois de passar o condicionador, lógico. Tem gente que consegue lavar a louça com pouquíssima água, eu não. Preciso de muita. E uso muito detergente, você sabe que preciso de espumas para viver. Sou a maior consumidora de água do planeta, tenho que diminuir, eu sei. Juro que vou me esforçar. Vou tentar ser econômica. Só não me peçam para economizar sentimentos.
Quem poupa, tem? Não sei me economizar. Eu não me poupo. Nunca soube fingir. Acho uma espécie de traição fechar os olhos para as vontades. Se você sente, sinta. Não maquine ou arquitete qualquer coisa mirabolante, apenas sinta. Não vou negar que já fugi, já sim. Inúmeras vezes. Eu teria que pedir dedos emprestados para conseguir contar. Nem acho o fugir ruim, às vezes se faz necessário. Não é errado, o sentimento vai dentro da sua roupa, o problema gruda nas suas costas, mas na fuga você se encontra. Ou então você larga o que já está usado e quase caindo aos pedaços lá no meio do caminho. É uma espécie alternativa de exorcismo. Sai daqui, sai daqui. Adeus, demônios. A fuga te liberta do diabo. Ou então faz com que você perca o medo de voltar. Porque nós sempre precisamos voltar para algum lugar. O que foge e o que volta. O que vai e o que retorna. É você. Um você diferente. Um você modificado.
Se tudo vem da infância, vou voltar lá para o início, no tempo em que eu era mão aberta com a mesada e distribuía picolés. Não é o dinheiro, é o gesto. Sempre gostei de fazer mimos e agrados. Quando eu quero, que fique claro. Com quem merece, que fique evidente. Continuo a mesma, hoje em dia não tenho mais atração por sorvetes, meu negócio é outro.
Prefiro esbanjar emoções. Mesmo que doa. Mesmo que, um dia, eu possa me arrepender. Meus arrependimentos duram pouco, alguma coisa me cutuca e diz olha, que bom que você fez. Que bom que você teve coragem. Que bom que você sente. Que bom que você tenta. Tentar é se arriscar. E tudo na vida tem metade de chance de dar certo. E a outra metade? De dar errado. Mas não é poupando que você saberá.
Quem é mão de vaca com os próprios sentimentos acaba por não viver. Não seja econômico. Mas use menos água para lavar a louça.
Eu diria...
Eu diria agora que estou triste que estou magoada,
Mas não posso ficar nessa
Tenho a noção de tudo ao redor de mim.
Mas pensam que sou idiota até mesmo que estou morta.
Dizem o queeu não quero ouvir e o que não quero sentir.
Faltam-me com respeito, o respeito de ser vivente que sou.
Não sei se vivo por viver ou vivo pra sofrer.
Já não sei se corro ou paro, se falo ou calo e é por isso que me vejo a pensar a naufragar no meu mar, que viajosem bagagem e que espero que me compreendam sem que eu tenha que antes me compreender.
In The Event Of My Demise
No caso de eu morrer
quando meu coração não mais bater
Espero ter morrido por um principio
Ou por algo que eu tenha dedicado minha vida
Eu irei morrer antes da minha hora
Porque sintoa sombra da morte perto de mim
Tantas coisas que eu gostaria de ter feito
Antes de ter chegado a minha morte
E achei que teria essa possibilidade
E limpei a última lágrima dos meus olhos
Eu amei todos que foram positivos
No caso de eu morrer
No caso de eu morrer não chorem por mim
Eu irei dividir meu conhecimento com o mundo, eles saberão que estive aqui
Saberão que falei a verdade, que quiz dizer exatamente cada palavra que falei
Se eu vou morrer antes de acordar
vou deixar minha familia bem com todo o dinheiro que eu fiz
Vou dar ao meu filho o que ele precisa, diferente de seu pai
É um ciclo, torna você em um psico
Todos os dias lutas por trás dos sorrisos, ninguém te ama
Agora que estou aqui, aqui está um homem
Não sou perfeito, mas estou a procura
Procuro a perfeição e outro, desperdiçando o tempo
Parece louco mas estou tentando escapar da minha mente
Tentando apagar o tempo
Esperando que vocês não percebam
Quando eu estava na pior
Embora eu sabia que eles estavam vendo, eu não podia parar
Tantas coisas que gostaria de ter feito
Tantos sonhos, desperdiçados sem nenhuma promessa
De dentro da escuridão eu luto para ver a luz
Brigando pela noite
Batalhando com todo as minhas forças
Alguns não verão isso desse modo
Outros irão me elogiar
Mas todos irão concordar que eu fiz tudo do meu jeito
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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