Textos que Descreva a Si Própria

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Todos tem um outro ou mais dentro de si.
Existem dois lobos dentro de cada um que luta para se tornar o alfa ou a personalidade dominante. Então quem irá vencer se não o que você alimentar mais e tratar melhor. É o caso de todos nesta vida pois trata-se somente de ação e reação causa e efeitos escolhas e consequência. Somos o que fazemos várias e várias vezes mostrando com atividades e atitudes através do comportamento. Simplesmente é isso. A NATUREZA mesmo se lutando contra ela, estará mostrando quem somos realmente, travar isso é que se faz algo perigoso criando assim as mentalides doentias.

Inserida por Marc7Carl6Rod9


Somos mais o que fazemos do que falando. Pensar primeiro pra falar é sábio para si mesmo, e ninguém precisa saber ou acreditar em você.
E o start vem da ação, pois somos ação e reação, causa e efeitos, escolhas e consequência, mais o que fazendo várias e várias vezes, mostrando assim com atividades, atitudes e o comportamento certo, reto e correto.Não há destino se você não fizer por onde.Não há futuro se não fizer o que tiver que ser feito no presente.

Inserida por Marc7Carl6Rod9


Somos indivíduos únicos, com uma vida para cada um de nós. Não é questão de não suportar a si mesmo, pois, se cada um não cuidar de si, quem o fará? Não é que eu não suporte a SOLIDÃO; aprendi a aceita-la e a conviver com ela e com meus demônios interiores.

Depois de supera-los e assumir o controle, ressignifiquei, transformando em algo positivo. Se todos soubessem gostar de si mesmos, entenderiam o que é a SOLITUDE.

Eu aprendi a não me importar com o que não merece importância, a viver de acordo com o que é certo, reto e correto, a não fazer ninguém sofrer as consequências dos meus atos e problemas, e a não aceitar os dos outros. Por isso, mantenho um distanciamento social saudável, pois é o único meio de preservar a integridade física e moral, sem manchar a honra ao se misturar com aqueles que são imorais, covardes e convivem em ambientes degradantes.

Inserida por Marc7Carl6Rod9


A pior mentira é mentir para si mesmo, e pior que a arrogância é o fingimento de humildade. Os religiosos têm a necessidade infantil de uma poderosa figura paterna, geralmente porque carregam, na vida adulta, as neuroses da infância causadas pela lavagem cerebral imposta pelos pais desde tenra idade. Como consequência, a lógica, a razão e o senso crítico eles foram levados pelo ralo.

Inserida por Marc7Carl6Rod9

As vozes aqui não calam a boca
Você mal consegue ouvir os pensamentos
Nós gritamos por ajuda em silêncio
Nem os anjos podem nos ouvir
No meu coração eu sinto um enorme vazio
Minha alma rastejando pra longe
Salve-me ou me deixe aqui quebrado
Isto não está certo
Ninguém deveria se sentir assim.

Inserida por alicia_arceno

⁠Pessoa boa, independente, dona de si e meiga quando quer.
Aquariana nata, desapegada, sem vínculos fortes.
Uma vez me disse que ama acima de tudo a
Liberdade e que por ela já deixou de
Amar uma vez.
Por isso os traços evidentes de sentimentos ocultos
Ansiosa sim, mas paciente e esforçada nas suas escolhas.
Tem o toque que eu desejo, a conversa que me agrada, mas não me
Responde nunca, quando o assunto é sobre nós dois, prefere a
Independência, se isola, se afasta, se
Cala e me abandona ao vento frio da noite.
Indo para locais que estão fora do meu alcance. Por que deixas tudo para
Amanhã, sendo que estamos aqui hoje?

Inserida por CesarLuis

⁠O Amor Que Dei e a Torre Que Ruiu

Era uma vez uma mulher que carregava em si algo raro e precioso: um coração generoso, uma alma vibrante e um amor tão profundo que parecia capaz de curar qualquer ferida. Por muitos anos, ela acreditou que o amor era a resposta para tudo. Dava de si com tanta verdade que, mesmo nos momentos em que não recebia nada em troca, continuava se doando, pensando: "Talvez, se eu amar mais, isso seja suficiente."

Mas um dia, a torre que ela construiu começou a tremer. Não foi a primeira vez que a vida tentou derrubá-la, mas dessa vez foi diferente. A fundação, construída com tanto cuidado, parecia se despedaçar com as palavras e ações de quem ela mais esperava reciprocidade. Cada gesto frio, cada silêncio e cada ausência eram como tijolos arrancados e jogados fora.

Ela olhou para os escombros e sentiu raiva. Não era uma raiva destrutiva, mas uma raiva de quem percebeu que deu o melhor de si para quem não sabia valorizar. Nesse momento, ela entendeu algo crucial: o amor não a enfraquecia, mas a forma como ela o entregava, sem proteção, permitia que outros o descartassem.


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A Primeira Reflexão

"Será que o problema é o amor?", ela pensou. Não, o amor não era o problema. O problema era acreditar que todos sabiam lidar com aquilo que ela oferecia. Nem todos conseguem reconhecer a beleza de um coração puro. E, muitas vezes, a bondade era confundida com algo garantido, algo que podiam explorar.

Ela percebeu que a torre que ruiu não era apenas um símbolo de dor. Era também um espelho. Mostrava como, ao tentar salvar todos, ela se esquecia de salvar a si mesma.



Reconstruindo a Torre

Sentada nos escombros, ela percebeu que tinha duas escolhas: endurecer seu coração ou reconstruir a torre, mas dessa vez com mais sabedoria. E ela escolheu a segunda.

Ela decidiu colocar limites:

"Eu vou continuar amando, mas vou observar quem merece o meu amor."

"Não vou apagar minha luz, mas escolherei onde ela brilha."

"Minha bondade é minha maior força, mas agora vou protegê-la melhor."


E, assim, começou a separar os escombros que ainda tinham valor daqueles que precisavam ser deixados para trás.


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O Amor Que Sobrou

Ela percebeu algo importante: o amor que ela deu nunca foi em vão, mesmo quando não foi retribuído. Cada ato de generosidade, cada gesto de carinho, moldou quem ela era. Mas, ao mesmo tempo, ela entendeu que era hora de direcionar esse amor para si mesma.

Diante do espelho, ela declarou:

"Eu sou suficiente, mesmo quando os outros não veem isso."

"Meu valor não depende de quem sabe ou não reconhecer o que eu ofereço."

"Eu mereço ser amada como amo: sem condições, sem reservas e com verdade."


Essas palavras não eram apenas afirmações; eram as bases da nova torre que ela começava a construir.


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Uma Nova Perspectiva

Ela entendeu que não precisava mudar quem era, mas como usava sua energia. Em vez de doar sem pensar, começou a observar. Permitiu-se dizer "não" quando algo não ressoava com sua alma. E, acima de tudo, decidiu que seu amor próprio seria o alicerce de qualquer relacionamento.

"Eu não preciso ser perfeita, mas preciso ser leal a mim mesma. Não deixarei que ninguém use o que tenho de mais bonito sem dar nada em troca. Meu amor é precioso, e quem quiser recebê-lo precisará demonstrar que sabe cuidar dele."


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Um Convite para Você

Essa história pode ser sua, pode ser nossa. Não é errado amar, mas é errado se esquecer no processo. O amor não é algo para te diminuir, mas para te elevar. Se a torre ruiu, veja isso como uma oportunidade de construir algo ainda mais forte, onde os alicerces sejam feitos de respeito, reciprocidade e, acima de tudo, amor próprio.

Então, eu te pergunto: Como você está cuidando do amor que vive dentro de você?

Inserida por dianeleite

⁠Perdão: A Liberdade Que Só Você Pode Dar a Si Mesmo
Autoria: Diane Leite

Perdoar é um ato de coragem. Não para os outros, mas para si mesmo. É libertar o peso que você carrega dentro de você, aquele que corrói por dentro, silencioso. Mas o que significa perdoar? Perdoar não é sobre o outro. É sobre como você escolhe reagir à dor. É abrir mão da prisão que você criou ao redor do que aconteceu.

E pedir perdão?
Pedir perdão é um ato de humildade rara. Não é sobre implorar para voltar, nem sobre apagar o passado. É sobre dizer: "Eu sinto muito." Sinto muito por não ter sido melhor naquele momento, por não ter compreendido, por ter julgado. Mas é também entender que o passado não pode ser mudado, apenas aceito.

Quantas vezes esperamos o perdão de alguém que nunca virá? E quantas vezes somos nós quem deveríamos ter pedido perdão? É fácil cobrar dos outros, mas difícil olhar no espelho e reconhecer nossas falhas. Quando foi a última vez que você disse: "Eu errei"?

E quanto ao perdão a si mesmo?
Ah, esse é o mais difícil de todos. Porque aí não há para onde fugir. Não há outra pessoa para culpar. É você e sua consciência, lidando com o que poderia ter sido diferente. Mas já foi. Já passou. E tudo o que resta é o hoje.

Se você carrega arrependimentos, lembre-se: você fez o melhor que podia com o que tinha. Com as ferramentas, a consciência e as limitações que existiam naquele momento.

"Só machuca quem está machucado."
Isso não é desculpa para o que as pessoas fazem. Mas é um lembrete de que a dor que elas causam muitas vezes vem de uma dor ainda maior dentro delas. E quando você entende isso, algo mágico acontece. Você para de carregar a dor como algo pessoal. Não é sobre o que fizeram com você, mas sobre como você reage ao que fizeram.

Imagine uma luz e coloque sua mão à frente dela. Observe como a pequena sombra de sua mão pode parecer um monstro na parede. Mas quando você olha para sua mão de verdade, ela é apenas isso: pequena, humana, imperfeita. Assim são as pessoas que te machucam. Assim é a sua dor.

Não podemos mudar o que o outro faz, mas podemos mudar como reagimos.
Se alguém te feriu, você tem 24 horas para sentir. Para chorar, gritar, dissolver. Passadas essas 24 horas, o peso que você carrega não pertence mais a essa pessoa. Ele pertence a você. E o que você foca, cresce.

Escolha a luz. Escolha o silêncio. Escolha a reciprocidade com sua essência, não com a atitude do outro. Não é fraqueza; é força. É liberdade.

Sobre expectativas:
O erro mais comum que cometemos é esperar que os outros sejam como nós. Que sintam como nós, que amem como nós. Mas as pessoas dão o que têm. E se não têm o que você precisa, nunca poderão te dar. Isso não as torna ruins. Apenas incompatíveis.

E o amor?
Não existe amor forçado, nem obrigação de ser amado. As almas precisam dançar juntas. Se isso não acontece, está tudo bem. O universo é vasto, e há milhões de almas por aí prontas para dançar com a sua.

A vida é curta demais para perder tempo em lugares que não nutrem sua alma. Plante sementes hoje, não apenas para você, mas para o todo. Plante tamareiras, mesmo que você nunca veja seus frutos. A verdadeira grandeza está em deixar um legado.

A combinação perfeita:
Seja 50% alma e 50% humano. Integre luz e sombra. Use sua dualidade para criar, para crescer, para amar. Não é sobre ser perfeito. É sobre ser inteiro.

Então, eu te pergunto: o que você está plantando hoje?

Inserida por dianeleite

⁠A Integração da Luz e da Sombra: O Caminho para a Melhor Versão de Si Mesmo

Por Diane Leite.

A vida é uma jornada repleta de surpresas e aprendizados, onde o equilíbrio entre luz e sombra é a chave para o crescimento. Todos nós, em algum momento, desempenhamos o papel de vilão na história de alguém. É inevitável, porque somos humanos, falhos e imperfeitos. Mas também somos seres capazes de redenção, evolução e transformação.

Somos moldados por nossas emoções, inconsciente e consciente, em uma dança constante entre as forças do subconsciente e da razão. O que nos diferencia não é a ausência de falhas, mas a maneira como reagimos a elas. Cada dia nos oferece uma página em branco, uma oportunidade de escrever uma nova história. E, se ontem fomos a sombra na vida de alguém, hoje podemos escolher ser a luz.

Na psicanálise e na psicologia, aprendemos que nossa psique é formada por camadas de experiências, validações (ou a falta delas) e a busca incessante por pertencimento e conexão. Somos guiados por emoções profundas, como amor, paixão e a necessidade de conexão intelectual, emocional e sensorial. Essas conexões nos definem, nos impulsionam, mas também nos expõem às nossas sombras.

É impossível viver sem, em algum momento, machucar alguém ou ser machucado. Contudo, o que realmente importa é a forma como escolhemos lidar com essas situações. Não se trata do que as pessoas fazem conosco, mas do que escolhemos fazer com o que elas fizeram. Aqui entra o papel do observador: ser capaz de olhar para si mesmo e para suas ações como se estivesse fora de si, analisando de forma imparcial, com empatia e sabedoria.

Controlar as sombras não significa reprimi-las, mas integrá-las. Reconhecer nossas falhas nos torna mais humanos, mais conectados com os outros e, paradoxalmente, mais fortes. O equilíbrio é uma escolha diária: domar os instintos, ouvir o inconsciente, alinhar-se com o consciente e escolher o amor e a empatia como guias.

Cada emoção que sentimos — da paixão mais intensa ao sentimento mais silencioso de pertencimento — nos ajuda a entender a complexidade do ser humano. Aprender a validar o que sentimos e o que os outros sentem é o primeiro passo para criar conexões genuínas, capazes de transformar nossa jornada e a daqueles que cruzam nosso caminho.

Portanto, seja grato por estar aqui, por poder reescrever sua história e por aprender a dominar sua luz e sombra. Aceite que você é falho, mas também divino. O universo sempre devolve o que enviamos. Que hoje você escolha ser luz, mas, acima de tudo, escolha ser humano.

Inserida por dianeleite


Quando o Cuidado é um Abraço em Si
Autoria: Diane Leite

Há quem ache que ser firme é ser duro. Que ter razão exige calar o outro. Que posicionar-se é gritar mais alto. Mas há uma força muito mais rara — e muito mais corajosa: a de se manter gentil mesmo quando é preciso discordar.

Quando você escolhe falar com cuidado, mesmo diante da insegurança do outro, não é só o outro que está sendo acolhido. É aquela criança dentro de você — a que foi ignorada, desacreditada, mal compreendida — que está sendo finalmente ouvida.

É como se, ao falar com doçura com o mundo, você sussurrasse para sua alma: "Eu vejo você. Eu acredito em você. Eu te protejo agora."

E isso muda tudo.

Porque, no fundo, cada gesto de ternura é uma chance de reparar o passado — não só o seu, mas o de quem está diante de você também.

A gente não precisa diminuir ninguém para mostrar que tem valor. O erro das pessoas é achar que só há espaço para uma verdade. Mas o mundo é feito de muitos caminhos, muitos ritmos, muitas dores. Não somos ilhas. Somos pontes.

Precisamos uns dos outros para tudo. Para o pão na mesa, para o cuidado no hospital, para o sorriso no dia difícil, para chegar ao destino. Cada ser humano carrega uma peça do que sustenta a vida.

Por isso, respeitar o outro é respeitar a si. E se posicionar com amor é honrar não só a própria verdade, mas a dignidade de todos que cruzam o seu caminho.

No fim, quando você cuida do outro com gentileza, mesmo na divergência, você está, na verdade, cuidando da parte mais valiosa dentro de você: a sua integridade.

Inserida por dianeleite

⁠Há quem chame de vício.
Eu chamo de fuga.
Fuga de si, dos abismos internos que não tiveram coragem de atravessar.

Vícios não são só substâncias — são pactos silenciosos com a autossabotagem, com personagens frágeis que fingem força, com sombras que cresceram demais porque receberam atenção demais.

Eu sei o que é isso.
Eu já estive ali: no precipício da compulsão, no limite entre o alívio momentâneo e a destruição silenciosa.
Mas um dia — e esse dia sempre chega para quem decide — eu olhei no espelho e entendi: ninguém virá me salvar.
Ou eu me levanto, ou viro pó.

Troquei minha compulsão pela escrita.
Pelas palavras que curam, pelas ideias que constroem, pelo trabalho que transforma.
Troquei o vazio pelo propósito.

E entendi, com a brutalidade da vida vivida, que ninguém me deve nada.
Quem me ama, fica.
Quem escolhe partir, que vá em paz.
Eu não imploro, não suplico, não me diminuo.

Aprendi que o outro só pode me ferir uma vez.
Depois disso, se continuo sangrando, o punhal já é meu.

Quem se agarra ao passado arrasta correntes.
Quem se liberta, voa.

E eu escolhi voar.

Deixo as pessoas livres para serem quem quiserem ser — mesmo que isso signifique escolherem não ser comigo.
Porque o amor verdadeiro não suplica: oferece.
E se não for recebido, segue inteiro.

No fim, quem mais precisa do meu amor sou eu mesma.
E esse amor, hoje, é inegociável.
Não carrego mais monstros — só cicatrizes que me lembram do quanto fui forte.

A vida não é sobre vencer todos os medos, mas sobre não deixar que eles decidam quem você vai ser.

E eu decidi:
Vou ser farol.
Não âncora.

Ilumino.
Mas não prendo.

Diane Leite

Inserida por dianeleite


"A Mulher Que Não Aguarda Ser Escolhida — Porque Já Escolheu a Si"

por Diane Leite

Sonhei.
E foi um daqueles sonhos que não pedem explicação.
Pedem leitura simbólica.
Pedem que a alma esteja acordada para entender o que o corpo dormindo viveu.

Eu estava cercada de mulheres lindas. Poderosas. Batom vermelho, cabelos ondulados, posturas afiadas. Nenhuma chorava. Nenhuma implorava. Todas sabiam do seu valor. E todas estavam ali com um texto na mão — o mesmo texto. Era um jogo. Um experimento. Uma encenação. Quem brilharia mais interpretando o papel que o mundo espera da mulher perfeita?

E eu observava.

Eu não competia. Eu não imitava. Eu não tentava.
Eu observava. Com clareza. Com lucidez.
Porque eu sabia: não sou atriz. Sou autora.

E quem escreve, não entra na disputa. Define as regras.
Eu não precisava ser escolhida.
Porque eu jamais dei esse poder a alguém.
Eu não me coloco numa prateleira esperando a mão que venha me pegar.
Eu decido onde quero estar. Com quem quero estar.
Por quanto tempo. Até onde.

Sou mulher de presença. Mas também de retirada.
Fico quando quero. E saio quando deixo de querer.
Não me justifico por amar.
E muito menos por parar de amar.

No sonho, havia também uma mulher invisível. Uma que ninguém mostrava. Uma verdade oculta.
E eu reconheci aquela presença. Porque já fui aquela mulher — a que sente tudo, mas não é dita.
E hoje, com toda a minha lucidez, não escondo mais nada.
Nem minha força. Nem minha ternura. Nem minha ausência. Nem minha decisão.

Acordei com um tipo de certeza que não se aprende lendo:

> Ser mulher não é esperar. É escolher.
Não é disputar palco. É erguer seu próprio espaço.
Não é agradar plateia. É respeitar seu roteiro.



E se alguma vez me viram como mais uma entre tantas — sorrindo com um texto decorado — foi porque eu permiti.
Mas agora é diferente.

Agora sou eu quem escreve.
Sou eu quem dita o tom.
Sou eu quem fico — ou viro as costas com a mesma leveza com que cheguei.

Não sou de cena.
Sou de essência.

E a mulher que é essência não precisa interpretar.
Ela vive.
E quem tiver coragem… que venha viver com ela.

Inserida por dianeleite

PRESENÇA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Sinto falta de alguém que me guarde pra si,
mas que guarde segredo até mesmo pra mim;
se no fim do silêncio eu vier a saber,
saberei não saber, pra calar o que sei...
Tenho tal nostalgia de alguém cujos olhos
sejam tão confiáveis no espelho dos meus,
e dirijam tão bem nos desvãos do meu corpo,
que nem Deus, caso exista, precise zelar...
Tive alguém com quem fui esse claro mistério;
com quem tive o silêncio que dizia tudo;
gritos mudos de anseios e de contrição...
A saudade que sinto é de quem jamais tive,
mas que vive na sombra de minhas lembranças
de senti-la tão perto como ainda está...

Inserida por demetriosena

NO TRABALHO, NA FAMÍLIA E NO MUNDO

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Garanta para si mesmo, a começar pelo próximo, aquele ambiente de trabalho capaz de proporcionar equilíbrio e tranquilidade. Facilite o que pode para quem traz resultados materiais, mas também facilite para quem não traz... quer somente um favor; uma gentileza. Simplifique os acessos e serviços, as informações, e não desconte frustrações nem revoltas nas horas erradas; nas pessoas erradas. Tenha boa vontade com quem não tem culpa.
Sem essa do estritamente profissional. Cabe sempre um toque de humanidade, mesmo que por uma razão somente sua não haja como expor os dentes. Um olhar suave, uma voz serena e um semblante ameno, ao mesmo tempo dispostos, substituem bem o sorriso. Fazem bem ao outro, que poderá ser um multiplicador desse bem, numa roda viva que o envolverá... tarde ou cedo, de alguma forma o envolverá.
Aos seus olhos não existam feio e bonito; rico e pobre; santo e profano; cara disso e daquilo. Se alguém há de comprar ou não, pagar ou receber, fazer orçamento, reclamar ou trocar, não importa. Trate-o como a pessoa importante que de fato é. Quanto aos colegas, nunca os prejudique para supostamente se dar bem. Não seja capaz de tudo pela promoção. As pessoas mais importantes numa empresa são aquelas que fora dela vivem realidades iguais à sua, com as devidas variações em cada camada social.
Patrões não gostam de funcionários bajuladores, antiéticos e servis. Eles usam esses funcionários quando lhes convém, quando precisam deles como delatores, porém os desprezam. Às vezes dão alguma promoção ilusória, mas nem de longe cogitam elevá-los muito, pois não querem ao seu lado pessoas dissimuladas; que farão com eles o que fazem com os atuais colegas de trabalho.
O verbo mágico é facilitar. Contribuir para uma sociedade melhor. Facilite sem cometer desvios éticos, de caráter, a fluência do que pode ser fluente. O acesso e o trânsito a quem precisa e tem direito. O andamento das atribuições de todos na empresa; na família; no clube; nas filas; na igreja... Faça o mundo girar com mais leveza. Torne a vida mais agradável. Gente não é gente, se não for gentil.

Inserida por demetriosena

O Mendigo de Si

Tenho um teto — eis a concha,
mas o caracol já partiu.
Quatro paredes me cercam,
mas nenhuma me contém.

Tenho uma cama — é porto,
mas o barco não chega a si.
Meus lençóis envolvem o corpo,
mas a alma foge em segredo.

Tenho amigos — bons, presentes —,
e, ainda assim,
minha solidão fala mais alto
que todas as vozes ao redor.

Tenho família — carinhosa, constante —,
mas algo em mim duvida
do amor que recebo.
Talvez por nunca me sentir digno.

Tenho fé — rezo, creio, suplico —,
mas a esperança é fruto
que apodrece na mesa posta.
Acredito em Deus,
mas duvido de mim.

Não me falta coisa alguma.
Falta-me o ser que as coisas têm.
Até o pão que como
tem o gosto de outro pão —
um que ninguém me dá.

Pergunto-me, sem resposta:
se tudo em mim é empréstimo,
quem sou eu quando não peço?

Sou um mendigo de mim,
perdido no que me sobra.
E, se um dia me acharem,
que me devolvam a alma.

Ah, não é ingratidão,
nem demência, nem soberba.
É possuir tudo —
e, no fundo do peito, descobrir
que nada se tem.

Não me falta o pão,
nem o teto, nem o abraço.
Falta-me o gosto de existir.

Tudo me sobra —
e, mesmo assim, falta-me o nome
do que perdi antes de possuir.

Talvez não exista esse “eu”
que espero reencontrar
como quem acha as chaves
no bolso de um casaco antigo.

Inserida por GabrieldeArruda

⁠A avó e o Menino

A avó não tinha presente e tão pouco lhe vinha o futuro.
Vivia de si, num tempo em que os dias, só lhe prometiam o passado.
Pela manhã cantarolava cantigas de roda.
A tarde pedia chá e se ria sobre coisas desacontecidas.

Quando a noite lhe vinha, adormecia falando com invisíveis olhares.
Não tinha a estética da memória.
Seus ouvidos acordavam lembranças do sentir.
Suas mãos continham a fermentação das horas.

Seus braços acolhiam porções de vida refluídas.
E de si apenas se ouvia o balbuciar das palavras.
Assim, vivia sob o cuidado das crianças,
Que em certas ocasiões lhe contavam estórias.

Como aquela de uma sábia anciã,
Que para não morar com o tempo findo,
Decidiu torna-se novamente alguém para ser inventada.
Foi assim que numa fração, antes de partir, disse ao menino:
- Descobri que és tão grande, que não pude de ti, ausentar-me.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠O Dilema da Autoreclusão

Você se ocultou tanto do mundo
Que acabou ficando oculto para si mesmo
Você se escondeu tanto do mundo
Que agora vive se procurando

Nas sombras de suas próprias escolhas
Nos ecos dos seus próprios silêncios
Perdeu-se em labirintos internos
Buscando um reflexo que já não reconhece

Mas lembre-se, mesmo nas trevas
A luz pode ser encontrada
Se permitir-se ser visto
O mundo pode revelar quem você realmente é

E assim, talvez, você possa
Finalmente encontrar a si mesmo
Em um mundo cada vez mais conectado
A pressão para se conformar e se expor

Pode ser esmagadora
Nos escondemos não apenas dos outros
Mas também de nós mesmos
Para evitar o julgamento e a vulnerabilidade

Criamos uma barreira que nos impede de nos conectar
Genuinamente com os outros
Essa barreira nos impede de nos conhecer verdadeiramente
A reclusão se torna uma prisão mental

Onde, em vez de nos protegermos, nos perdemos
Escondidos nas sombras de nossas próprias escolhas
E silêncios, deixamos de ouvir nossa verdadeira voz
Substituída pelo eco de expectativas não atendidas e sonhos abandonados

Mas no ato de coragem, de mostrar quem realmente somos
Encontramos a verdadeira liberdade
Ao nos permitirmos ser vulneráveis
Descobrimos que a aceitação e o amor começam dentro de nós mesmos

E, assim, ao nos revelarmos para o mundo
Podemos, finalmente, encontrar a nós mesmos.

Inserida por martinscaline

⁠ Olá, Ser!

Quando deixar de existir em si, a vontade de continuar à viver.

Viva, mas não como um capacho da vida, viva pelo simples fato de que o amanhã não irá existir.

Então, curta o agora, lembre-se do ontem... E se você viver para o amanhã, agradeça à Deus!

Pois muitos gostariam de ter essa oportunidade.

Inserida por RegiSanz

⁠Conhecer a si próprio é um grande e trabalhoso exercício ao longo da vida. A aceitação daquilo que realmente és na essência é fundamental para navegar pela enxurrada de enganos e incertezas que frequentemente se apresentam como verdade. Além disso, penso que o mais importante é sentir e evoluir como humanidade, cultivando uma jornada de crescimento contínuo.

Nesse sentido, é essencial indagar-se constantemente e buscar o autocuidado e o autoconhecimento. Transcender limitações e alcançar novos patamares é uma eterna busca que nos impulsiona a ser melhores. A vida, em sua essência, é desenvolvimento, progressão e sustentabilidade, e isso requer tempo e perseverança.

Para manter esse progresso, adotar mentalidades como "mais um dia" e "melhor que ontem" pode ser extremamente benéfico. Com essa abordagem, haverá dias em que permanecerás no mesmo patamar e outros em que serás melhor. A ideia central é não retroceder, principalmente em situações difíceis, e sim corrigir o curso quando necessário.

Inserida por srtacas

⁠Conhecer é se apodera das chaves que abrirão as portas do conhecimento em si próprio para encontrar os caminhos que levam a autocompreensão.
Do que adianta você estar em uma ilha perdida com uma grande fortuna?
O Conhecimento por si só não preenche o Homem por completo.
O grande problema é que confundimos o conhecimento dos hábitos externos e superficiais com autocompreensão.
Autocompreensão, é aí que terás que garimpar e encontrar as verdades que se encontram submersas, a pérola preciosa almejada por todos.

Inserida por AdmilsonNascSantana

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