Textos em Homenagem a Amigo em Cadeira de Roda

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Seu amigo que nunca morre

Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E quem vive e crê em Mim nunca morrerá. - João 11: 25-26

Um homem que me escrevia frequentemente sempre assinava suas cartas: “Seu amigo eterno.” Ele acreditava que sua forte fé em Cristo o manteria vivo até que Jesus voltasse. Ele baseou essa crença em sua interpretação das palavras de Jesus: "Quem vive e crê em Mim nunca morrerá" (João 11:26). Não tenho notícias dele há muito tempo, então suponho que ele morreu. Nesse caso, ele está no céu e agora sabe que seu entendimento desse versículo estava incorreto.

Quando Jesus pronunciou essas palavras, ele tinha em mente dois tipos de morte: física (separação do espírito da alma do corpo) e espiritual (separação eterna de Deus). Antes de recebermos Jesus como nosso Salvador pessoal, todos nós estamos “mortos em ofensas e pecados” (Ef. 2: 1). Mas quando confiamos nele, tornamo-nos espiritualmente vivos. Jesus disse que todo aquele que nEle crê "passou da morte para a vida" (João 5:24). Quando os crentes morrem, seu relacionamento consciente com Deus continua ininterrupto porque eles estão espiritualmente vivos.

Nós que confiamos em Cristo como nosso Salvador, podemos ter certeza de que nunca experimentaremos a separação eterna de Deus. Nesse sentido, seria apropriado assinar nossas cartas com as palavras: "Seu amigo que nunca morre".

Nenhuma condenação agora, eu temo,
sou do meu Senhor e Ele é meu;
Vivo nele, minha cabeça viva,
e vestida de justiça divina. -C. Wesley

Nascido uma vez, morra duas vezes. Nascido duas vezes, morra uma vez Herbert Vander Lugt

Inserida por 2019paodiario

O amigo em comum

O próprio Pai te ama, porque você me amou e acreditou que eu saí de Deus. - João 16:27

Eu conheci minha esposa através de um conhecimento mútuo. Eu provavelmente não teria tido a coragem de me aproximar dela sozinha. Mas uma pessoa que nós dois conhecíamos facilitou a apresentação nos apresentando. Como resultado, nosso primeiro encontro foi quase combinado. Quando a convidei para sair, eu já sabia que ela aceitaria porque nosso amigo em comum havia servido como intermediário.

Cristo cumpre esse tipo de papel entre pecadores e um Deus santo. Através de Sua obra redentora na cruz, Jesus removeu a barreira que nos impediria de ser introduzidos ou aceitos pelo Pai (Hb 7: 25-27). Foi Cristo quem nos mostrou que qualquer amigo Dele também é amigo do Pai.

Jesus assegurou a seus discípulos essa verdade consoladora quando lhes disse que logo os abandonaria. Ele queria que eles, e todos os que nEle cressem, soubessem que, por causa de seu relacionamento com Ele, poderiam, em Seu nome, ir a Deus com seus pedidos (Jo 16: 23-24). Nosso Senhor também deixou claro que qualquer pedido que seja consistente com Seu caráter será respondido pelo Pai, porque Ele ama todos os que amam o Filho (vv.26-27).

Porque Jesus é nosso amigo, também podemos ser amigos de Deus.

Deus poderoso, nós te chamamos Pai,
enquanto nos ajoelhamos diante do teu trono;
Cristo, teu filho, nosso amigo e irmão,
nos reivindica como seus. —DJD

Cristo preenche a lacuna entre o Deus infinito e o homem finito. Mart DeHaan

Inserida por 2019paodiario

Seja Amigo

O Senhor concede misericórdia à casa de Onesíforo, pois ele muitas vezes me refresca. - 2 Timóteo 1:16

Recebi um e-mail perguntando se eu passaria algum tempo com um pastor doente. O escritor disse: "Mesmo os pastores precisam ser ministrados".

Ela está certa. Todo mundo precisa do incentivo de um amigo. Até o apóstolo Paulo, corajoso e profundamente espiritual, contou com o apoio de amigos enquanto ele se definhava em uma masmorra que aguardava execução. Isso é evidente em seu desejo de que o Senhor estenda misericórdia especial à família de um amigo chamado Onesíforo (2 Tim. 1:16).

Este homem fez um grande esforço para encontrar Paulo, que estava preso em Roma. Suas visitas ao apóstolo foram um grande incentivo. Paulo expressou sua gratidão por Onesíforo e escreveu: “O Senhor concede a ele que ele possa encontrar misericórdia do Senhor naquele dia” (v.18). Como todos os crentes receberão misericórdia quando estiverem diante de Cristo, creio que Paulo quis dizer que Deus dará um reconhecimento especial àqueles que demonstraram bondade especial a Seus servos.

Muitas pessoas estão procurando um pouco de incentivo de um amigo cristão. Uma saudação agradável, um versículo da Bíblia ou uma simples oração podem fazer maravilhas. Onesíforo foi um amigo especial porque demonstrou uma bondade especial. Vamos seguir o exemplo dele.

Nosso mundo à nossa volta surge - os deveres competem
Por todo o nosso tempo, nossas energias, nossos cuidados;
Mas um dever maior exige: não passe por
um coração ferido cujo fardo possamos compartilhar. —Gustafson

Palavras gentis são sempre música para um coração pesado. Herbert Vander Lugt

Inserida por 2019paodiario

Ser amigo de seu filho é também incentivar boas amizades.
Tire o seu filho de casa, da frente do celular, do computador, leve à igreja, ao parque, ao shopping, ao cinema, de preferência com amigos.
Ensine o seu filho a ter amigos e ser amigo.
Converse muito com seu filho e ensine ele conversar, ter educação, respeito.
Ouça o seu filho e o ensine a ouvir.
Filhos que amam e se sentem amados, dificilmente sofrerão com a pior doença do momento, a depressão. E isso, nenhuma tecnologia poderia fazer por você!

De que adianta querermos ganhar o mundo inteiro, se perdermos uns aos outros?

Inserida por NannyeDias

FILOSOFIA com NILO DEYSON

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.

A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.

Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.

A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.

Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.

Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.

Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”

Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.

Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.

Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.

O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.

Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”

Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.

Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?

Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.

“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.

Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.

O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.

Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.

Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.

Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".

Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)

Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.

Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.

Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.

FALE POUCO

Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.

O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.

Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”

Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”

LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER

A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.

Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira

( Nilo Deyson Monteiro )

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.

Quinhentismo (século XVI)

Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.

Barroco (século XVII)

Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.

Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)

O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.

Romantismo (século XIX)

A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.

Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)

Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.

Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)

O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.

Simbolismo (fins do século XIX)

Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.

Pré-Modernismo (1902 até 1922)

Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.

Modernismo (1922 a 1960)

Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.

Neorrealismo (1930 a 1945)

Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

SEM NINGUÉM SABER

Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer

Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida

Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm

Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora

E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer

Partirei calado sem ninguém saber

Inserida por psrosseto

OLHE PARA A FILOSOFIA SEM ESPANTO,
O DEVER DA FILOSOFIA É TIRAR SEU CHÃO.

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Que tal saber direito o que talvez é julgado de modo errado?
Muitos acham a filosofia uma perca de tempo, outros defendem a teoria de que a filosofia afasta o homem de deus, porém, DEUS não pode ser afastado !
Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria " e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e a linguagem.
Filósofo é um indivíduo que busca o conhecimento de si mesmo, sem uma visão pragmática, movida pela curiosidade e sobre os fundamentos da realidade.

Além do desenvolvimento da filosofia como uma disciplina, a filosofia é intrínseca à condição humana, não é um conhecimento, mas uma atitude natural do homem em relação ao universo e seu próprio ser.
A filosofia foca questões da existência humana, mas diferentemente da religião, não é baseada na revelação divina ou na fé, e sim na razão.

Veja com Nilo Deyson que desta forma, a filosofia pode ser definida como a análise racional do significado da existência humana, individual e coletivamente, com base na compreensão do ser.
Apesar de ter algumas semelhanças com a ciência, muitas das perguntas da filosofia não podem ser respondidas pelo empirismo experimental.

A filosofia pode ser dividida em várias ramos, "vertentes".
A filosofia do ser, por exemplo, incluí a metafísica, ontologia e cosmologia, entre outras disciplinas.
A filosofia do conhecimento incluí a lógica e a epistemológia, enquanto filosofia do trabalho está relacionada a questão da ética.

Diversos filósofos deixaram seus nomes na história, e seus pensamentos são discutidos até hoje, aceitos e condenados.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Descartes, Locke, Kant, Freud, Habermas, Schopensrauer, Maquiavel, Marx, Voltaire, Sêneca, Espinoza, Epicuro, Epiquiteto, entre tantos outros grandes intelectuais filósofos.

Cada um em seu turno, com teorias baseadas nas diversas disciplinas da filosofia, lógica, metafísica, ética, política, estética e outras.
Veja com Nilo Deyson, que de acordo com Platão, um filósofo tenta chegar ao conhecimento das idéias, do verdadeiro conhecimento caracterizado como episteme, que se opõe à doxa, que é baseado somente na aparência.

Segundo Aristóteles, o conhecimento pode ser dividido em três categorias, de acordo com a conduta do ser humano: conhecimento teórico (matemática, metafísica, psicólogia), conhecimento prático ( política e ética) e conhecimento poético ( poética e economia).
Nos dias atuais, a palavra filosofia é muito usada para descrever um conjunto de ideias e atitudes, como por exemplo, a filosofia da educação entre outros...
Enfim, a filosofia em minha opinião, deve ser olhada com carinho por cada um de nós, devemos ler livros, estudar com profundidade, afim de fazer com que o indivíduo possa participar da existência com leveza e aceitação, imune aos infortúnios do mundo agressor, em perfeita paz consigo e posteriormente com o universo e tudo que lhe cerca externamente "pessoas e coisas", assim como internamente " pensamentos e sentimentos ", assim o homem se torna próximo de estar pronto e completo, ligado na consciência.
Conheça-a-si-mesmo.


Nilo Deyson Monteiro Pessanha

Bom dia
Amigo passarinho
Que, talvez esteja
Entregue à própria sorte
Bom dia, amiguinho
Bom dia
Pra todo mundo
Que qual passarinho
Não vive pela lei da mais valia
E que mesmo assim
Reina em seu reino
Sem nenhuma garantia
Bom dia
A todo passarinho que não tem ninguém
Que vive cada manhã
Assim que ela vem
Porque sabe que o canto é em coro
E que o choro é sozinho
Bom dia pássaro sem casa
Cujas asas
Não lhe pertencem também
Voando de cara pro vento
A vida inteira
Não se ocupa em pensar
Se a vida
Ela é boa ou não é
A vida é só voo
O voar é momento
Que se vive à toa
À luz da lua
Um luar de leoa
Um pássaro qualquer
Sem ramo, semente, sem chão
Diferente de gente
Porque gente pensa
Pensamento ecoa
E gente diz que pensamento voa
O pássaro jamais
Nem pensar ele quis
Não faz questão
E se gente não voa
Inventa ventania
E mente
Passarinho, não.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Amor Amigo

Quando amamos a alguém próximo, sofremos de proximidade, não um sofrimento qualquer, uma angustia e um nó na garganta, faltam palavras para tal descrição, amar uma pessoa já se torna uma missão difícil, pois o ato de amar a si próprio já não é uma tarefa simples.
Amar alguém que temos uma profunda amizade, uma pessoa que seguidamente encontramos, torna-se um via de duas rotas, ou perfeito, quando é reciproco tamanho sentimento, ou tortuoso, quando se ama sem ser correspondido, tal cura é impossível.

Inserida por alisson_czyzeski

A POTÊNCIA, O ATO, O MOVIMENTO

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Peço por um momento, que você venha debruçar atenção no texto, pare tudo por um instante e reflita com Nilo Deyson.
Desde o seu começo, no século VI a.C, a especulação filosófica grega ocupou-se do problema do movimento.
Enquanto Heráclito de Éfeso afirmava a mudança permanente de todas as coisas, Parmênides apontava a contradição que existiria entre a noção de ser e a noção de movimento.
Essa contradição Aristóteles pretende evitar através da interpretação analógica da noção de ser, que lhe permite fazer uma distinção fundamental: ser não é apenas o que já existe, em ato; ser é também o que pode ser, a virtualidade, a potência. Assim, sem contrariar nenhum princípio lógico, poder-se-ia compreender que uma substância apresentasse, num dado momento, certas características, e noutra ocasião manifestasse características diferentes: se uma folha verde torna-se amarela é porque verde e amarelo são acidentes da substância folha (que é sempre folha, independente de sua colocação).
A qualidade "amarela " é uma virtualidade da folha, que um certo momento se atualiza.
E essa passagem da potência ao ato é que constitui, segundo a teoria de Aristóteles, o movimento.
Mas Aristóteles não aceita a doutrina do transformismo universal que, em pensadores pré-socráticos como Anaximandro de Mileto ou Empédocles de Agrigento, apresentava todo o universo como animado por uma transformação contínua, por um único fluxo que interligava as várias espécies num mesmo processo evolutivo. Para Aristóteles o movimento existe circunscrito à substância que, cada qual, atualiza suas respectivas e limitadas potências: o movimento dura enquanto dura a virtualidade do ser, de cada ser, de cada natureza, cessando quando o ser expande suas potencialidades e se atualiza plenamente. Em nome da noção de espécies fixas, Aristóteles se apresenta como adversário do evolucionismo.
Dentro da metafísica aristotélica, a doutrina do ato-potência acha-se estreitamente vinculada a determinada concepção de causalidade.
Para Aristóteles, causa é tudo o que contribui para a realidade de um ser : é tanto a causa material (aquilo de que uma coisa é feita: o mármore de que é feita a estátua) quanto a causa formal ( que define o objeto, distinguindo-o dos demais: estátua de homem, não de cavalo), como também a causa final ( a idéia da estátua, existente como projeto na mente do escultor, e que o levou a talhar o bloco de mármore para dele fazer uma estátua de homem), como ainda a causa eficiente ( o agente, no caso o escultor, aquele que faz o objeto, atualizando potencialidades de determinada matéria). A causa formal está intimamente ligada à final, pois seria sempre em vista de um fim que os seres ( naturais ou artefeitos) são criados e se transformam: a finalidade é que determinaria o que os seres são ou vêm a ser.
Vejam com Nilo Deyson, que no processo do conhecimento, a causa formal é separada, pelo intelecto, das características acidentais do objeto e passa a existir no sujeito, plenamente atualizado e, portanto, universalizada.
Antes existia no objeto concreto, particularizadamente, como uma estrutura que o identificava ( fazendo-o por exemplo, uma ave e não um peixe ), ao mesmo tempo que o assemelhava, apesar das peculiaridades individuais, aos demais seres da mesma espécie ( tornando-o uma das aves existentes); depois de abstraída dos aspectos materiais e individualizantes ( cor branca, bico fino, pescoço longo, etc.), a forma passa a existir na mente do sujeito, como um conceito universal ( não mais ave de determinada família, mas simplesmente "ave").
Quer na natureza, quer na arte, todo movimento ( tanto deslocamento quanto mudança qualitativa) constitui, para Aristóteles, a atualização da potência de um ser que somente ocorre devido à atuação de um ser já em ato: o mármore transforma-se na estátua que ele pode ser graças à interferência do escultor, que já possuía a idéia da estátua.
Também na geração natural, a forma preexistente ao ser que é gerado: o ser atualizado ( O homem adulto, por exemplo) tornar-se capaz de gerar um ser semelhante a ele. Assim, as formas, entendidas como tipos de organização biológica, seriam imutáveis e incriadas, embora sempre inerentes aos indivíduos.
Repare com Nilo Deyson, como a intenção do escultor é que comanda a transformação do mármore em estátua, analogicamente é sempre a causa final que rege os movimentos do universo.
Cada ser atualizaria suas virtualidades devido à ação de outro ser que, possuindo-as em ato, funciona como motor daquela transformação. Contrário à visão evolucionista, frequente nos pré-socráticos, Aristóteles não admite que o mais possa vir do menos, que o superior provenha do inferior, que a potência por si só conduza ao ato.
Concebe, então, todo o universo como regido pela finalidade e torna os vários movimentos ( atualizações das virtualidades de diferentes naturezas) interdependentes, sem fundi-los, todavia, na continuidade de um único fluxo universal. Haveria uma ação encadeada e hierarquizada dos vários motores, o mais atualizado movimentando o menos atualizado.
Enfim, a potência, o ato e o movimento, pode ser interpretado segundo cada indivíduo enxergar, contudo, é interessante você analisar e levar em consideração o ponto de vista de Aristóteles.
A filosofia lhe faz refletir assuntosaos quais, a maioria da humanidade sequer cogita debater ou buscar conhecimento das verdades que lhes foi impostas goela abaixo desde que ela se entende por gente.
Com isso, o propósito é que você possa buscar o conhecimento, afim de viver uma vida de leveza e de paz interna, com uma visão ampla do mundo, de perceber cada universo e apender a observar em silêncio, e com posse do conhecimento, corar suas próprias palavras, usando-as de modo construtivo em momentos oportunos, afim de transmitir essa paz e sabedoria adquirida através do saber direito quem é você e o que é de verdade a vida.
Sigam nossa linha do tempo - (Nilo Deyson Monteiro Pessanha).
Educação, cultura e outros.

NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA

Rotina - setembro 12
... mais que do enfermo é a dor do outro... daquele parente-amigo na incerteza da cura... na ânsia pela alta do retorno a casa... mas em badim no rio foram as chamas seletas que vidas queimaram... mais que a dor é o desespero daquele parente-amigo em busca de notícia... mais que desespero é o luto pela morte não enferma... mas pela fatalidade de uma queima.... (márcio adriano moraes)

Inserida por marciomoraes

COMO QUE FICAMOS PRESOS NO ÚNICO LUGAR ONDE ÉRAMOS PARA SERMOS LIVRES?

Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Todos nós, desde criança, aprendemos o máximo possível sobre como funciona o mundo e seus mecanismos, e tudo através de informações e ensinamentos.
Na escola se aprende, em casa se aprende, com os amigos se aprende, e por aí vai...
Entretanto, quando na idade adulta, ou até mesmo já na adolescência, a maioria esmagadora da humanidade, se torna refém da sua própria emoção !
Vítimas da própria mente, presas da própria existência.
O resultado de toda essa desordem emocional é visível quando paramos por um momento para dialogar, então logo persebe-se a prisão na qual a pessoa inconscientemente se encontra.
Pois bem, o propósito desse texto de Nilo Deyson, é fazer com que você crie uma curiosidade para se libertar das angústias da mente, aprendendo à gerenciar sua própria emoção, dominando seus próprios pensamentos de forma imparcial e desapegado à qualquer eventualidade em trânsito.
Todos nós somos limitados, e precisamos de ajuda, de orientação e por vezes, de um choque de realidade.
A prisão da mente é a pior de todas as prisões, porquanto o sofrimento domina a pessoa, trazendo angústia, ansiedade e medo do futuro.
O único lugar de liberdade é dentro de nós; contudo, muitos vivem com a mente tumultuada, cheia de inutilidades.
É preciso jogar no lixo todos esses anos de desgaste emocional, deletar todos os maus pensamentos, e começar à criar sua melhor versão.
Como ficamos presos no único lugar onde éramos para sermos livres?
Pensa.....
A vida está passando a cada piscar de olhos, e talvez você vive planejando o futuro que se quer pode dominar.
Que tal gerenciar sua própria mente?
Coloque sua atenção no silêncio, na paz por trás de todo tumulto da sua mente tagarela.
Evite dar atenção aos infortúnios que passam à sua frente, em forma de pensamentos.
São apenas ruídos e nada de verdade importa, senão a felicidade existente no silêncio que observa tudo sem julgamento.
Nada de julgar seus pensamentos.
Nada de apontar para emoção.
Tudo está passando na sua frente, faça silêncio, relaxe e respire fundo.
Nada agora importa, na hora certa tudo se coloca no devido lugar.
Existe uma paz, um silêncio fora das paixões, fora do estresse e fora do calor do momento condicionado.
Ser livre é ser capaz de não se prender à nada,
Ser livre é ter experiência zero,
Ser livre é ter a capacidade de entrar e sair sem traumas.
Enfim, domine suas emoções, faça silêncio quando estiver com raiva, e respire fundo.
Medite dentro de você e descubra que existe uma imensa paz que quando despertada para a real natureza que é a consciência, nunca se abala com nada, nunca se surpreende e jamais pode ser tocada por nada, porquanto tudo é condicionamento da linguagem, e para a mente desapegada, fora da linguagem TUDO é silêncio.

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

A felicidade interna

Vou tentar um poema engraçado
Para dar de presente a um amigo
Que põe o humor no seu calçado
Ou tenta fazer da lua seu abrigo!

Contudo, tudo o quanto consegue,
É ir ali onde a horta faz convite
Daí colhe repolho, batata e segue,
Come tudo e se farta com apetite!

Depois disso a felicidade aperece
No bom senso ele tenta o drible,
Porém, o inevitável acontece:

- A felicidade interna sai no puum...
A alegria é pra ele algo incomum
E a sequência prossegue: pum, pum!

Inserida por marialu_t_snishimura

Saibam ser pais e ser filhos de verdade

Se um pai sabe ser verdadeiro,
Ser amigo e ser conselheiro!
Não importa como o filho veio
Se da geração ou do coração!

Uma vez por Deus escolhidos
Os filhos serão sempre filhos
Obstantemente, pai sempre pai
Ambos na sua missão apraz,

Para ambos a responsabilidade
Mas, há pais que só os filhos fazem
Para abandonarem sem moralidade

E filhos que não cumprem sua parte
Desonra o pai e vivem na vadiagem,
Estes não são filhos nem pais de verdade!

Inserida por marialu_t_snishimura

Cuidado ao chamar alguém de amigo!
Amigo vai muito além...Amigo é aquele que fala a verdade, torce por você, é aquele que você pode contar, está com você nos dias maus e se alegra ao seu lado, e você pode ser você mesmo perto dele, pensa duas vezes antes de fazer algo que vai te ferir, te respeita e te enxerga com bons olhos, se não for assim, não passa de colega.

Inserida por marciasantos_01

Uma verdade dolorosa na Alma

Ninguém é amigo da angustias. Mas às vezes somos reféns do medo. Nãoo somos Amigos do mundo, mas amamos os prazeres. Não gostamos das mentiras, mas detestamos ser contrariados. Não queremos amar com medo da decepção, mas amamos sofrer por amor não correspondido. Criamos casa, mas não edificamos sentimentos. Somos pensadores(as) de ideias, mas não produzimos nada de ideial. Queremos, mas não lutamos, amamos, mas não queremos ser amados(as). Uma verdade é: precisamos correr o risco de errado, para podemos entender que o certo sempre fica na curva perigosa da vida.

Eu e você somos a motivação da alma quando sabendo administrar nossas emoções...

Pare! Reflita! Pense! Arrisque! Lute!

Fica especialmente para você que não tem medo de sonhar acordada.

Inserida por ubirajara2017

Meu amigo
Por qual rio
Escorre o tempo?

Os meus braços
Esvasm em teus
Ombros ternos

O vento sopra
As conversas
Os encontros

Tudo em volta
Um reflexo
De nós dois (bis)

A distância
Entre nós
É um oceano

O sol devora
Evapora
Tantos anos

Você dizia:
O mar trará
Tudo de volta.
O mar trará
Ou matará
O que há de nós?

Inserida por Eu1695

Adeus, amigo.

Chame-me meu amigo
Quero ter uma prosa com ele
Amigo véi,
Tá chegando minha hora
Findou meu caminhar
Gostei da jornada, não tenho nada pra reclamar.
Fiz quase tudo que estava previsto
Fiz também alguns imprevistos
Mas nada que possa me envergonhar
Li o livro todinho, não deixei nenhuma página passar.
Umas eu conto, outras é melhor não contar.
Amigo véi,
Cabra valente, nunca me faltou com a palavra dada.
Ferro na casa de ferreiro, amigo de dores e festejos.
Comemore a minha ida com alegria e fale pra todos do amigo que tinha
Amigo véi!
As dores tão querendo atrapalhar
Os olhos teimando em fechar
Mas já tô no dia e no lugar.
Ora, o momento pode esperar.
Amigo véi
Quero me desculpar
Porque minha amizade nunca conseguiu, com a sua empatar.
Mas fico feliz sabendo que a sua tá em primeiro lugar
Amigo véi!
A hora acabou de chegar
A ordem vêi lá de cima e eu não posso questionar
Faça-me o último favor
Chame todos pra cá
Mulher e filhos fiquem com Deus
Adeus, amigo
Amigo, adeus.

Inserida por Negreiros

A mãe que está do seu lado não é igual a do seu amigo, do seu chefe, do seu vizinho.
Todas as mães são mães a sua maneira, existe mães boas e não tão boas assim, por algum motivo, algumas não conseguem fazer o que é preciso pelo seus filhos, ou nunca fizeram, por questões diversas.
O que é certo é que todas as pessoas vieram ao mundo através de suas mães, algumas não conseguiram seguir com seus filhos, outras abandonaram e tem aquelas que adotaram filhos dos outros.
Todas são mães, mulheres que sempre abdicam de algo e se doam para seus filhos, mulheres guerreiras, heroínas protetoras de seus filhos, que não medem esforços para com seus filhos.
Um dia só é pouco para homenagea-las, ame e respeite a sua todos os dias, pois é certo que apesar de serem deusas, infelizmente elas não são imortais.
Feliz dia das mães, mamães.

Inserida por Samirsjs

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