Textos de Sofrimento
É comum para você sofrer com a dor do outro?
O sofrimento permeia a vida humana. Uns são mais fáceis de lidar, outras são resultados de injustiças extremas, o que faz com que tenhamos muita dificuldade de compreendê-los.
A aflição empática é uma armadilha, pois ela não se manifesta porque você está se colocando no lugar do outro, ou necessariamente se preocupando por ele, ela surge a partir de uma ansiedade pessoal sua, estimulada pelo outro.
Sendo assim, ela pode fazer com que nós queiramos controlar a vida do outro, “se você sofrer, eu sofro, então é melhor você não se arriscar muito”.
Você basicamente não quer que o outro sofra, porque você quer poupar de um sofrimento. No final, seu interesse pelo outro não surge por um amor por ele, mas por uma preocupação sua com você mesmo.
Nesses momentos de extrema aflição precisamos entender a importância se de praticar a compaixão junto da prática da empatia.
O mundo em conflitos
Um tanto ou quanto
De desperdícios
Um reboliço
O sofrimento atormenta
Rastos de lágrimas
Casas destruídas
Não há quem veja
Sangue a escorrer
Como um rio
Muito frio
Outros a morrer
Há fome
Há desnudos
Num banquinho
Sentados e fartos
Esperam os lordes
Pela próxima colheita
Semeiam semeiam
Aproveitam
A miséria
Dos desprovidos
Da terra
Açoitados
Pela desigualdade
No palco só há actores
Com medidas de normalidade
Onde passa rápido
Despercebido
Adormecido
Pela...
Denso lodo
Andei por regiões remexidas...
Dor e sofrimento...
Tantas as feridas.
Um denso lodo atravessei.
Não sucumbi...
Por um triz.
Verdes planícies
Formosas...
Rodeadas, porém, de formas rochosas.
Rios caudalosos.
Abismos sem fim.
Um caminho aberto a força.
Um vento contrário a me indispor.
Areia movediça... pouco a pouco a me fazer perder a força.
Mas a beleza, por vezes, pode iludir,
nos fazer esquecer a dor e o sofrimento.
Precisamos, então, ter discernimento
e buscar também a verdade e o sentido.
A filosofia nos ensina a questionar,
a buscar a sabedoria e o conhecimento.
Ela nos mostra que o belo é relativo,
e que a verdade pode nos libertar.
Assim, neste soneto, busco unir
a beleza e a filosofia, em harmonia.
Que possamos enxergar além das aparências, e encontrar a verdade,
a paz e a alegria
Nenhum sofrimento é para sempre, há sentimento que não é eterno.
Nem todo sentimento te causa dor, mas a dor de um sofrimento
causará em você o maior de todos os sentimentos: sua renovação,
seu renascimento. Sempre o sofrimento te trará de algum modo,
um sentimento renovador. Renasça, transforme-se.
"Toda a vida tem importância
Toda vida é uma vida e tem a sua importância.
O sofrimento de muitos é grande e talvez não estejamos preparados para mensurar a dimensão dessa dor.
Devemos nos colocar no lugar do outro e lutar pela conscientização de toda a sociedade de que toda vida importa, da necessidade de acolher, de estender à mão, de ter uma palavra de carinho, de sermos resilientes, de exercitarmos a fraternidade e de vivenciarmos o amor.
No caso dos pets e dos animais, sejamos a sua voz, demonstrando respeito, carinho, amor e fazendo o melhor por eles, pois são seres de luz, inocentes e que vieram à Terra para nos ensinar o significado do verdadeiro amor.".
Pode-se dizer que a a vida é dor e sofrimento?
Sim. Mas também é prazer e alegria. Carinho, confiança e amor. E também tramoia, mentira e violência. Ordem e caos. Tudo isso e muito mais.
A vantagem de ser humano é que temos a oportunidade de focar, aprimorar e tentar edificar e potencializar qualquer uma dessas coisas.
Podemos nos aperfeiçoar ou destruir. Cabe a nós decidirmos…
Não é o sofrimento que gera crescimento.
É o conhecimento.
Não preciso de nada que me ensine através do descontentamento.
Por isso escolher as pessoas para as quais daremos o nosso tempo
é a forma mais real de controlar o nosso destino.
A maneira mais assertiva de amadurecer
é valorizando o cristalino.
Porque toda dor passa, mas o ter doído não.
A única coisa mais forte do que crescer é já saber onde nem adianta ter razão.
@vanessabrunt
Se eu não me escandalizar
com alguém passando
fome ou por um sofrimento
enorme já morri por dentro.
Se eu banalizar uma fala
agressiva ou uma guerra
pode ter certeza que
estou no final da linha.
O ditado "Quem não vive para
servir não serve para viver"
é calar para a vida e morrer.
Se posso falar nesta vida,
continuarei falando até que
a morte se dê por vencida.
Percorri toda a estrada
do sofrimento feminino,
Já não mais conheço
o caminho de volta,
O silêncio já é a resposta
como a noite de Lua Cheia.
Com a cátedra de quem
passou por esta estrada,
Posso dizer a vontade
que com as lágrimas de
uma mulher em nenhuma
circunstância da vida
se produz um bom perfume.
Por consciência terrena
optei ver toda a cena
pelos olhos de James Webb,
com a cara lavada e sem retórica:
O berçário de estrelas
e a magnífica dança cósmica.
Poligráfico é este poema
porque não cabe a mim
e a ninguém adentrar
histórias que não fazem
parte da própria biografia;
Claríssimo é o sentimento
que fez alcançar este momento
de dizer o quê mereceu ser dito.
Espero manter o coração
forte o suficiente
para que o sofrimento
mesmo que distante
não me impeça de sonhar
com uma solução
aparentemente tarde
e que para uns seja
considerada impossível,
Diante de tal consciência
furtivamente prefiro
me falar e cultivar
Versos Intimistas
para na vida não parar.
Faca de Dois Gumes
Situações de escolhas, decisões, sabedoria, dor, oportunidades, sofrimento e sorte da empatia alheia.
Imagine ir ao mercado de peixes e ver o viveiro, com diferencial que te possibilita escolher seu peixe para ser abatido na hora!
Escolha o peixe
Note suas qualidades vantajosas
Veja como está se movimentando(vivissímo)
Veja se o olho brilha
Escolha o seu
Vamos abater a beleza
Ele sabe que foi escolhido?
Daí que vem o pensamento do vegano de não consumir a carne de sofrimento?
Peixe bonito, robusto, aparentemente saboroso.
Coma aquele escolhido a olho nu
Comamos a sentença que demos ao ver a beleza e majestade do peixe
Devoremos o melhor do alimento da vitrine da peixaria
Vamos tornar o bonito, saudade.
O Peso das Palavras: Quando Consolar se Transforma em Ferir.
Em tempos em que o sofrimento emocional se torna tema cada vez mais presente nas conversas cotidianas, cresce também a urgência de repensar como falamos com quem está fragilizado. Muitas vezes, na ânsia de confortar, acabamos ferindo não por maldade, mas por falta de preparo emocional.
Psicólogos têm alertado para um fenômeno comum: a tentativa de consolar com frases feitas, o que, em vez de aliviar, agrava o sofrimento. A expressão “Você tem que procurar ajuda”, por exemplo, parece prudente, mas soa como uma ordem e invalida o desabafo. Em um momento de vulnerabilidade, esse tipo de fala pode reforçar a sensação de impotência e solidão, justamente quando o indivíduo mais precisa se sentir compreendido.
Quando o “dizer algo” machuca.
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo, essas respostas automáticas se repetem porque a sociedade as normalizou. Fomos treinados a preencher o silêncio, a dar respostas rápidas, como se o silêncio fosse sinônimo de descuido. Contudo, o impulso de “dizer algo” muitas vezes vem do desconforto de quem ouve, e não da necessidade de quem sofre.
O problema é que, ao tentar “arrumar” a dor do outro, transferimos para ele a responsabilidade emocional de melhorar. A frase pronta “Anime-se, a vida continua” soa como uma tentativa de encurtar o luto, de apressar a recuperação. Mas a dor não segue cronogramas, e quem sofre precisa de tempo, não de pressa.
O que não dizer.
Algumas expressões, embora pareçam inofensivas, diminuem a experiência do outro:
“Você já deveria ter superado.”
“Eu sei como você se sente.”
“Tudo acontece por um motivo.”
“Poderia ser pior.”
“Você tem que ser forte.”
“Não chore.”
“Anime-se, a vida continua.”
Cada uma delas nega a singularidade da dor. Ao comparar, racionalizar ou impor força, anulamos a liberdade emocional da pessoa. O resultado é o oposto da empatia: culpa, solidão e incompreensão.
Por que caímos nesses erros?
Três fatores se destacam:
1. Falta de educação emocional. Muitos de nós não aprendemos a lidar com emoções profundas, nem as próprias, nem as alheias.
2. Medo do silêncio.
O silêncio é visto como constrangimento, quando, na verdade, ele pode ser o espaço mais terapêutico.
3. Desconforto diante da dor.
A tristeza e a vulnerabilidade lembram a todos a própria fragilidade, e isso gera fuga disfarçada em palavras de consolo.
Ao tentar “melhorar” o outro, fugimos da própria impotência e esquecemos que empatia não é consertar, é estar junto.
O que realmente ajuda.
A verdadeira presença não exige discursos, mas escuta, atenção e disponibilidade. Frases simples, quando ditas com sinceridade, têm o poder de acolher:
“Estou aqui para você.”
“Sinto muito que você esteja passando por isso.”
“Você quer conversar ou prefere se distrair um pouco?”
“Não sei o que dizer, mas estou com você.”
“Obrigada por confiar em mim.”
Essas expressões validam o sentimento e oferecem segurança emocional. Elas não tentam resolver, apenas confirmam: “você não está sozinho”.
Orientações práticas de acolhimento.
Ouça sem interromper. Às vezes, o desabafo é mais curativo do que qualquer resposta.
Evite julgamentos e conselhos não solicitados. O ouvinte não precisa ser terapeuta; precisa ser humano.
Reconheça a emoção: “Entendo que isso deve ser difícil.”
Ofereça companhia, não soluções. Estar junto é mais eficaz do que tentar corrigir.
Cuide do tom de voz e da expressão corporal. A empatia também se comunica pelo olhar e pelo gesto.
Respeite o silêncio. Há momentos em que falar menos é amar mais.
Busque informação sobre saúde mental. Saber o básico evita erros que perpetuam o sofrimento.
Consolar é sustentar, não corrigir.
Consolar alguém não é encontrar a frase perfeita, mas sustentar o tempo e o ritmo do outro. É permitir que o sofrimento se expresse, sem apressar a cura. Empatia é permanecer quando o outro não tem mais força; é segurar o silêncio sem precisar preenchê-lo.
Porque, no fundo, as palavras que curam são as que nascem do respeito e não da pressa de fazer o outro se sentir melhor.
“A escuta é o primeiro gesto do amor.
Acolher não é dizer algo certo, é estar presente no tempo certo.”
Texto do: Escritor:Marcelo Caetano Monteiro .
De acordo com a psicóloga Rosa Sánchez, da Fundación Mario Losantos del Campo.
Caca e Aninha
Oie minhas ituanas. Sim , podem acreditar , eu acabei com meu sofrimento para não ser um estrago maior. Pois eu me intensifiquei demais em algo que não deveria . e sabe de uma coisa , serviu de lição. Vocês estão crescendo , e cresçam , cresçam ainda mais para que sejam calejadas quando isso acontecer la na frente. Vocês são lindas e merecem o melhor. Amo vocês , mesmo não tendo passado uma vida ao lado de vocês , sei que são as irmãs que sempre desejei.
Adeus
Gustavo
Pérolas.
Você sabia que para se formar as pérolas, as ostras passam por um processo de sofrimento, dor e incômodo.?
E se eu te perguntasse quais as suas pérolas, você teria muitas para me apresentar.? Se sim, ótimo.
Isso significa que você resistiu ao processo e cada pérola da sua coleção, revela como você é um vencedor.
Você é bem maior que esse momento que está passando, resista um pouco mais. Lembre-se, tem pérolas sendo geradas neste ambiente de dor.
Sofrimento Redentivo
Quando há dor vem, não é diferente para o filho de Deus
No entanto que paz é descobrir que o mesmo soberano que permite se nos conosco nessa situação.
Deus conosco
O néscio diz que Deus sadismo santo
Nós quase nos convencemos que estamos largados às nossas próprias misérias e dores físicas e emocionaos ignorando as nossas questões emocionais e físicas
Ninguém deseja sobre si a desgraça
Mesmo que seja punitiva
Ainda mais,se não sejamos injustos e impeniteness,mas obedientes
O segredo final é o descanso
A entrega ao que é sobrerano e
Não só que finito e caído como eu
Quem é sobrerano sobre tudo
Também é cuidado aproximado
Calor regenerador
Dor despertadora para entender
Que orbitamos sobre força dele
O astro central aquece o restante do sistema
Ele é o Criador, fez tudo pelo poder de sua voz e escolhe, por meio da atuação de seu Espírito, sentar conosco em cada uma das nossas provações."
A finalidade do sofrimento humano.
Nascemos, crescemos e, à medida que vivemos, aprendemos que o sofrimento tem um propósito: revelar que ele pode gerar maturidade e crescimento em meio às adversidades da vida.
Quando entregamos todos os nossos sofrimentos a Deus, que conhece cada um deles e se compadece como um Pai que ama imensuravelmente seus filhos, Ele deseja nos dar alívio e conforto em meio a cada lágrima que derramamos. Através do Espírito Santo, Ele mesmo provê a verdadeira consolação e amparo em cada situação.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
As lágrimas do amor
Em um mar de lágrimas, formado pelo sofrimento, o abismo que nos separa da felicidade parece imenso e distante. A dor e a raiva se fazem constantes, e vivemos em um mundo triste e solitário. No entanto, a única coisa que nos lembra do porquê continuamos a sobreviver é a família. Ela é o que realmente importa — é o amor de cada dia que ainda nos traz alegria. É o contato que vai além de um simples abraço, até chegar ao afeto de um beijo. Esse é amor
1. "Por mim se vai o círculo dolente;
2. por mim se vai ao sofrimento
3. eterno, por mim se vá perdido a gente.
4. Justiça moveu o meu alto fautor;
5. Criou-me a Suprema Potestade,
6. Suma Sapiência, Primeiro Amor.
7. Antes, foram criadas as penas coisas eternas;
8.eu, eternamente existo.
9. Renunciai às esperanças, vós que entrais"
(Canto III, INFERNO)
O sofrimento de um pai que enfrenta a alienação parental após a separação da ex-esposa é uma experiência dolorosa e devastadora. Ele vê o vínculo com seus filhos, uma das maiores alegrias da vida, sendo lentamente corroído pela manipulação e má influência da mãe sobre o imaginário infantil. Mesmo amando profundamente seus filhos e desejando estar presente em suas vidas, ele é empurrado para uma realidade cruel, onde a ex-esposa usa o poder emocional que detém sobre as crianças para afastá-las dele.
A alienação parental, nesse contexto, é uma forma de abuso psicológico. A mãe, ressentida pela separação ou movida por seus próprios conflitos não resolvidos, implanta nos filhos uma visão distorcida do pai. Aos poucos, as crianças, ainda incapazes de compreender totalmente a complexidade da situação, começam a ver o pai como alguém distante, até mesmo hostil, quando, na verdade, ele luta diariamente contra essa distorção, ansiando apenas por reconquistar o amor e a confiança deles.
Esse pai se encontra num limbo emocional. Cada encontro com os filhos é impregnado de tensão e incerteza, e ele sente a frieza e a desconfiança nos olhares que antes o recebiam com amor. O riso, os abraços, as conversas espontâneas que outrora marcavam a relação, agora são substituídos por silêncios desconfortáveis, palavras ensaiadas, fruto da má influência a que os filhos são submetidos.
A dor de ser mal compreendido por aqueles que ama é imensa. É como ser invisível para os próprios filhos, mesmo estando presente. O pai sente-se impotente, porque, apesar de seu esforço em mostrar quem ele realmente é — um pai amoroso e comprometido — a narrativa manipulada pela mãe sempre parece prevalecer.
No fundo, o maior medo desse pai não é perder uma batalha judicial, mas sim perder o que realmente importa: a conexão emocional com seus filhos, o direito de ser lembrado como aquele que os ama incondicionalmente, que esteve lá para eles, mesmo quando o mundo parecia querer separá-los. Ele sofre em silêncio, com a esperança de que um dia seus filhos possam enxergar a verdade e reconhecer o amor que ele sempre ofereceu, mesmo à distância.
