Textos de Menina Mulher
— Poderia dizer como o conheceu menina?
— Eu o conheci há alguns anos atrás, eu não gostava muito dele. Sabe quando você olha pra alguém e já acha que não irá gostar dela? Pois é, com ele foi exatamente dessa forma. Depois de um ano comecei a conversar com ele, nada do que eu achava que ele fosse ele era. Por sinal, ele era muito legal. O tempo foi passando e nós fomos aproximando mais ainda, nós éramos amigos. Ele me conhecia muito bem, sabia quando eu estava brincando ou quando não estava. Ele me fazia e faz rir como poucos conseguem. Nós éramos muito debochados quando o assunto era o outro. Eu sabia que corria chances dele ir embora, mas preferia não acreditar. Há um tempo ele chegou pra mim e disse que teria que ir embora, foi o pior dia da minha vida. Não sabia eu que já era apaixonada por ele. Mas mesmo assim, foi difícil para eu aceitar. Orava todas as noites pedindo para que Deus não permitisse que ele fosse embora, mas talvez ele for embora teria sido o ponto chave para eu descobrir o que sinto. Eu o vi antes dele ir, não parecia que ele teria que ir embora, o clima estava calmo, sorrisos, brincadeiras. E então chegou o dia, eu não sabia o que fazia, fiquei desesperada. Então eu sabia que não havia solução e então ele partiu. Até hoje não consigo aceitar isso, aceitei que sou completamente apaixonada por ele. Mas o fato dele ter ido ainda não desce na minha garganta. Eu peço todas as noites a Deus para que ele volte. Se eu ainda tenho esperanças que ele volte? Se não tivesse nada faria sentido. O que seria do amor sem esperanças, não é mesmo? Nós ainda conversamos, mas não é a mesma coisa do que quando ele estava por perto. Não temos tanto assunto, mas ainda o amo... Mesmo não fazendo sentido. E ainda espero que um dia ele volte. Ele foi feito pra mim, tenho mais certeza disso a cada dia.
O que é melhor...?
A menina que requebra até o chão... ou a que quando vc suspira te ouve com atenção???
O que é melhor...?
Quem insanamente vira as costas e vai embora...ou que por ti sente algo e é uma amiga para todas as horas???
O que é melhor...?
Um sorriso num belo rosto a segundas intenções... ou a companheira fiel e amada que seguirá ao seu lado nas muitas provações???
...É loucuras tem limites não vá se enganar...
JURO POR DEUS
Minha menina,
Oh! Minha menina flor.
Por que tu foste embora?
Me deixando só a dor!
Dor da saudade,
Que machuca, é dor demais.
Pois sem você,
Nunca mais eu tive paz.
Peço que voltes!
Por favor, meu bem-querer.
Pois sem você,
Já não consigo mais viver.
Sem seu amor, juro por Deus!
Não sei ficar,
Minha menina,
Só você, que eu sei amar...
Elciomoraes
O AMOR VOCÊ E EU
Lembro de você menina
Linda e toda prosa
A tagarelar.
Lembro que você dizia
Que comigo um dia
Iria se casar.
Lembro de nós dois juntinhos
Sempre agarradinhos
Em todo o lugar
Lembro que eu prometia
Que jamais iria
De ti separar
Mas a gente foi crescendo
E mesmo não querendo
Tudo então mudou.
Acabei não mais te vendo
E então percebendo
Que o sonho acabou.
Mas aquele amor que havia
Ainda existe hoje em dia
Nada transformou.
Fique então você sabendo
Que eu vivo vivendo
Ainda deste amor.
Vai que a gente ainda se encontre
E você me conte
Que não me esqueceu.
E a gente viva este amor
Que em nós menina
Sempre só cresceu...
E por fim amor vivamos
Como planejamos
O amor você e eu.
Elciomoraes
A História de Sofia
Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:
Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:
Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.
Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.
Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!
Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!
Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!
O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.
O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.
-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.
Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:
-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!
E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.
-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.
Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.
-Abra a caixa Sofia.
Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.
-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!
Sofia ganhou um presente:Um amigo!
Contemplo a sua doçura como mel, enxergando a sua pele, como uma terna menina a dormir, que parece ter sido embalada em uma divina canção de ninar.
E por todo o amor que tenho por ti, quero eu poder te dar e para ti ser; sua terra seu céu e seu mar. Para que nada possa lhe faltar; isso por todo amor que eu tenho para te dar."
Carta à Olga n°2
Porque choras, menina?
O sol nem bem se pôs no japão
Pode ainda em breve aquecer suas ideias
Posso ainda dizer, se me permites
Que tu é quem renega o que dizes teu coração
E qual touro em torneio
Tu tens chifrado o teu próprio destino
Óh pobre menina,
Não te rotules , que este rotulo
É quem te finda.
Quero de volta essa menina que tanto tirou o meu sono não dando espaço para o sono se chegar;
Eu tenho um lado intenso, porém carinhoso e sensível que quer a restituição da vida;
com o balanço que a vida tenta me ensinar, aprendo a decifrar os mistérios e segredos para ganhar a tua atenção;
Eu também sou feito de certezas e verdades para transbordar o coração com certas inspirações;
Um dia conheci uma menina, ela era linda, legal, tinha bom humor, sabia mim agradar, tinha medo quando eu ia embora, se despedia como se eu nao fosse voltar no dia seguinte, mim amava de uma foram unica, mim tratava com delicadeza e dedicaxao, seus abraxos eram calorosos, seus beijos doces com sensualidade ao mesmo tempo timidez, sempre deixava um pouco a desejar pra no dia seguinte eu buscar com mais vontade, ela sabia minhas qualidades e conseguia dia a dia diminuir meus defeitos, ela era uma garota simples mais ao mesmo tempo completa, mim compreendia, quando sorria mim fazia o homem mais feliz do mundo, ja vi ela chorar de felicidade.
Hoje procuro essa mesma garota que mim conquistou e nao sei onde foi parar, nao sei se a perdi ou sera que ela mudou demais... Sera que um dia vai ser como antes, ou vou ter que mim acostumar com o jeito de hj? Ainda espero encontra-la como na primeira vez...
Para uma menina, uma flor (continuação)
Teu amor é um idílio
Que nenhuma exegese
Explicaria qualquer tese
Que não fosse um delírio
- Que não fosse te querer.
Te querendo por querer
Só assim eu sei viver
Por sofrimento e desejo
À espera do teu beijo
Que não posso controlar
Controlar o meu impulso
A freqüência do meu pulso
Que alimenta o coração,
A angústia do amanhã
Ao regar a tua flor,
Minha flor de Amsterdã
Se prepara menina...
Você tera noites de insonia, pensando a onde você errou por que ele não gosta de você..
Você tera varios motivos para chorar..
Ficara abalada com apenas o fato de se ignorada..
Mais você não é fragil, não vai chorar, ao contrario vai passar por ele sorrindo, de cabeça erguida.
Ontem, Aquela garotinha, com um coração doce de menina, usando sapatinhos e vestidos, vivendo em um conto de fadas.
Hoje, Aquela mulher, com um coração que já foi várias vezes machucado, mais com tantas feridas, sempre levanta pra mais uma luta, usando um grande salto, e o estilo de uma mulher de verdade, encarando a realidade.
“Ei, você…
Sim, essa menina que adora escrever, porque na verdade é o seu único modo de conseguir se expressar. Você que vive na “mess”, nessa confusão que é sua mente profunda. Você que sabe diferenciar o certo e o errado, mas que queria fazer as coisas só por fazer. Você que é bonita tanto por dentro quanto por fora, mas não quer ver. Você que sempre se arrepende depois de feito ou não feito. Você que parece ser fria e sem coração, mas que na verdade é como uma boneca esperando ser quebrada. Você com essa maldita! armadura que esconde o quanto você sofre quando machuca alguém. Você que é divertida e estúpida, na maioria das vezes. Você que não vive sem um abraço e sem gestos inesperados, e que deve estar se odiando por ter que admitir isso. Você que odeia cálculos, mas ama escrever. Você que ama as coisas mais simples mais que tudo.
Ei, você…..
que ainda é criança, que se lambuza com chocolate, e com sorvete. Você que é ingênua. Você que transparece ser orgulhosa, mas na verdade é tão humilde que esconde isso, para ninguém ter o que falar. Você que é idiota por querer situações de filmes, e ainda…querer coisas imperfeitas, brincadeiras, idiotices! Não entendo você….
Ei, você….
fique sabendo que tudo bem não saber o que fazer, tudo bem não estar bem, tudo bem não conseguir seguir seu coração, tudo bem se arrepender, tudo bem não querer admitir essas coisas para si mesma, tudo bem…
Tubo bem ser você mesma.
No encontro de uma Constante - A menina que não se achava bonita
Não importa o quanto diga
Que não há beleza no seu olhar
Não tente comparar
Posso afirmar, eles são
Nem menos, nem mais
Apenas suficientes para fazer qualquer um viajar.
Sua alma sem igual capaz de tornar
Esse mundo cada dia melhor
Possa ser eterno
Ela sempre me disse
Que não era bonita
Como não?
Sua beleza torna tudo tão belo
Seus olhos são como o paraíso
Suas palavras uma amostra da felicidade
Se ela não for bonita
Não sei mais o que é belo.
(trecho)
A menina dos meus olhos
Olhei-me no espelho e vi que não era mais aquela menina
que todos enxergavam.
A menina aos poucos desaparecia havia crescido se transformardo.
Meus olhos não vêem mais a beleza do mundo
Meus olhos me enganam mentem traem...
Aos poucos perçebo que a única coisa que meus olhos vêem é apenas
O meu reflexo no espelho esperando a melhor oportunidade de rever
os olhos da menina que existia em mim.
A menina qeu fabricava pensamentos
Naquela manhã, a menina que fabricava pensamentos acordou triste outra vez. Sentia uma tristeza que lhe era alheia, pois parecia mais pertencer a outra pessoa. Como os amigos costumavam dizer, a tristeza não combinava com ela. Contudo, naqueles dias, perecia ser uma velha amiga.
Ela continuou deitada, escutando o pipilar distante dos pássaros. Noutras manhãs, teria apreciado com um copioso encantamento aquela melodia ritmada. Agora, no entanto, os cânticos passavam despercebidos pelos seus sentidos, sem deixar registrada uma nota sequer, como se fossem parte de uma sinfonia muda que, embora fosse ouvida, não podia ser sentida. O sentimento malogrado era fruto de um pesadelo que a menina tivera durante a madrugada de dias atrás, um pesadelo que não nascera para ser pesadelo, pois sempre tivera a aparência de um sonho, um conto noturno recorrente, que sempre lhe arrancara sorrisos. Naquela madrugada, entretanto, quase a levara às lágrimas.
Ponderava se não teria sido um pesadelo dentro do sonho, algo de uma dimensão além, da qual ela pudesse fugir ao acordar. Seria possível sonhar enquanto se já estava sonhando? Era uma ideia na qual a menina teria acreditado com todas as forças, não fosse a nitidez do vívido pesadelo, que teimava em permanecer em seus pensamentos. Depois de muito tempo - ou seria tempo nenhum? - ela sentou-se na cama. Descalça, caminhou até a janela e abriu-a.
O dia lá fora cumprimentou-a com uma saborosa lufada de ar, que veio numa temperatura perfeita, nem quente, nem frio. Acariciou o seu rosto e, em seguida, invadiu com despreocupada indiscrição o quarto atrás dela, tomando conta de todo o ambiente. A menina sentiu com prazer o seu cheiro adocicado, e, por um momento, um breve momento, pode apreciar a gloriosa manhã. Depois, o pesadelo.
Agora, assomado à tristeza incomum, sentia também uma fagulha de raiva. Porque, incrivelmente, sentia saudade do que a levara ao anseio do choro, sentia falta do seu pesadelo mascarado, do sonho que, agora ela percebia, nunca fora sonho. Que sutil e cruel ironia: a vertigem que nutria a sua tristeza era também um horizonte, que suscitava a sua saudade.
A menina olhou para baixo e vislumbrou uma ruela movimentada. As pessoas do lugar costumavam acordar muito cedo, e saiam de suas casas muito cedo, como se quisessem disputar com as primeiras luzes da alvorada uma corrida imaginária.
Um homem que ia passando acenou para a menina. Quase no mesmo instante, uma mulher que levava o filho para escola fez o mesmo. A menina ensaiou um sorriso, mas não teve muito sucesso. As pessoas pareceram estranhar. Em seguida, outro homem, de passagem, a cumprimentou, e depois mais outro, este acompanhado por sua esposa e filha. A garotinha sorriu para a menina debruçada sobre o parapeito da janela, que retribuiu o gesto com um aceno desanimado.
Então, a garotinha puxou a beirada da blusa da mãe, que parou e se virou para ela. Do segundo andar de sua casa a menina não pode escutar, mas soube no mesmo instante que a garotinha falara alguma coisa a seu respeito, porque, no momento seguinte, sua mãe e seu pai pararam e, girando nos calcanhares, ergueram a cabeça para olhar para ela. Ali ficaram os três, pai, mãe e filha, encarando a menina que fabricava pensamentos, ambos num silêncio caudaloso, quase tangível.
Então, a garotinha perguntou:
- Por que você está triste?
Ao que a menina respondeu:
- Um pesadelo que usava a máscara de um sonho. Costumava me fazer sorrir. Algumas noites atrás, a máscara caiu e ele quase me fez chorar.
- Não fique assim. Você sorri para mim todas as manhãs; não gosto de vê-la assim triste.
- Fui uma tola. Encantei-me com a beleza de uma rosa e não vi os seus espinhos; acabei me machucando.
Desta vez, quem falou foi o pai da garotinha:
- Menina que fabrica pensamentos, todas as noites você nos ensina algo novo com as suas mensagens de amor, amizade, alegria, fé... você sorri e vem nos cativando há muito tempo, e quando chora, sempre é de alegria. Esse semblante de tristeza não lhe cai bem.
- Ultimamente, parece fazer parte de mim - respondeu a menina por fim.
Mais pessoas foram passando e parando em frente à casa de Nº 14, onde morava a menina que fabricava pensamentos. Em poucos minutos, a ruela estava ocupada por uma pequena multidão. A menina continuou a observar as pessoas que se juntavam em baixo de sua janela, olhando para ela num silêncio expectante, como se esperassem dela um sinal de que a sua alegria voltaria ou então o seu próprio dia não seria feliz. Quis sorrir em resposta, mas sentiu que apenas os enganaria e a si própria. Se seus pensamentos fluíssem como sempre haviam fluído - ao mais tenro de seus estímulos - a menina diria algo que abrandasse a aflição nos olhares lá embaixo. Contudo, nem mesmo uma palavra se articulava. Era como se os pensamentos, em protesto por sua tristeza, tivessem decidido acompanhar o coro silencioso das pessoas ali em volta.
De repente, a menina reparou em uma movimentação à sua esquerda. Algumas pessoas se afastavam para os lados, dando passagem a uma terceira pessoa. Achou que o movimento se assemelhava ao do mar: uma ondulação cadenciada se afastando do pondo onde a ruela fazia esquina com uma alameda e seguindo num ritmo consistente, decisivo, rumando para a margem do oceano, para a sua casa. Lá chegando, a menina pode ver de quem se tratava.
Era o filho do dono da alfaiataria que funcionava ali perto. Ele, que poderia ter a mesma idade que ela, se destacou da multidão e começou a escalar a parede lateral da casa, a mão direita fechada num gesto esquisito, o punho enrijecido e meio torto para dentro, como se estivesse quebrado. A menina observou-o apenas, sem expectativa de saber ou entender qual era a sua intenção. Quando ele empoleirou-se na frente de sua janela, o gesto dele surpreendeu-a.
Na mão direita, surgiu uma rosa, que estivera escondida por trás do punho que parecia quebrado. Ele entregou-a à menina sem fazer delongas, e disse sem rodeios, olhando-a com um meio-sorriso:
- Gostaria de lhe dar isso, para que você veja que nem toda rosa tem espinhos e que, apesar dos sonhos ruins que possam lhe causar o choro, haverá sempre quem escale paredes, só para te fazer sorrir novamente.
A menina registrou cada palavra do garoto, mas as suas próprias pareceram se tornar estranhas à sua percepção, e ela não pode pronunciar nenhuma. Muito distante dali, pássaros continuavam a cantar.
A menina sofre pela incapacidade de fixar aquele que gosta em sua vida, Em busca de uma explicação ela relata os fatos e conclui: - Não há nada que possa ser feito, Não há quem possa ganhar o amor deste rapaz, pois tantas sofrem pela mesma encucação , é a mesma história;
indeciso, vida bagunçada.... Não sabe, Não viu... Milhares de corações partidos a procura de uma entendimento, Não que este rapaz seja alguém considerável, mas porque essas meninas são boas o bastante pra se submeterem a loucura deste. O problema não está nas meninas e sim no problemático, egoísta e infantil. Não age como um homem, se acha bom o suficiente pra envolver várias e na hora do sentimento foge. Meninas, não percam seu tempo... Esta história já se repete há anos e não há nada que possa ser feito... Ou há, quem sabe um dia este inconsequente comece a ver o mundo de forma real...!
Venha sem chão para que eu possa te levar no colo feito uma menina inocente que simula um sentimento doce e singelo;
Porém não quero que seu coração me condene por minha sede que se faz filosofia que tanto me auxilia;
Pode haver todo dinheiro do mundo, mas não pode comprar a alegria e até felicidade que transborda o coração com palavras lindas;
PRINCESA
Menina
que segredos guardam
este coração aprisionado?
Que tristeza é esta em seus olhos
sempre tão cabisbaixos?
E teu sorriso?
Onde escondeu-se sua alegria?
Levaram embora
seus sonhos e fantasias?
Deixe-lhe que eu cure
suas feridas mal curadas...
Que eu faça parte dos seus sonhos
na romântica madrugada!
Dar-lhe-ei a lua como presente,
simbolizando o meu amor onipotente!
Enxugarei suas lágrimas
que correm como cascatas em seu rosto...
De mim não terás decepção
ou desgosto!
E servir-te-ei prazeroso
e curvarei-me a sua beleza...
E não estranhe ou ache exagero
ao ver-me chamar-te de Vossa Alteza!
É que por ti, morro de amor
e farei de você
minha Princesa!
Ela é atrevida, sexy e charmosa,
sabe ser meiga e ao mesmo tempo interessante,
olhos de menina, e paladar de mulher,
nome estrangeiro, calças rasgadas no joelho,
ela para qualquer olhar e qualquer um.
Thalia, a menina que me alucina,
que faz com que eu perca meu sono,
mas que eu tenha vontade de dormir ao mesmo tempo,
apenas para sonhar com ela.
Parece droga, viciante,
algo parecido com coisa de outro planeta,
rosto de anjo, mas que faz eu cometer pecados,
e faz com que eu a busque aonde ela estiver,
só para poder tocar seu rosto e beijar tua boca.
Não sei o que é mais forte,
a ansiedade de te ver,
a vontade de te beijar,
ou o sentimento de te ter.
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