Textos de Lua
se o sol esta a esquentar, nada como a chuva para refrescar,
se o céu esta tenebroso, nada como a apaziguação dos ventos levando as nuvens carregadas,
se a nuvem não aparecer, o céu estará azul claro com o sol mostrando seu encanto,
se aparecer mostrará sua beleza em criação das mais ricas artes, a qual nenhum humano conseguira recria-las com perfeição,
se o sol se for, a lua aparecerá mostrando que no universo não há reinos mais elevados que outros,
assim como o sol a lua irradia a noite sem perturbar os seres que querem descansar aconchegadamente, a lua mostra seu poder
em sua chegada, pois até as estrelas aparecem no céu na sua chegada,
assim como o sol tudo que foi formado no universo é de grande importância para todos seres,
a terra gira em torno do sol para se aquecer, e por isso é vasto de vida e alegria, porem outros sistemas planetários não tiveram a mesma sorte
pois Marte é muito quente e Júpiter muito gelado por estar longe do sol, sabendo se disso, vemos que, existe uma importância em cada parte desse universo
que devemos nos agarrar, assim como na vida devemos ser "temperados", ou seja, nem muito salgado e nem muito doce.
Vendo a grande importância dos tempos, sistemas e leis do universo, devemos aprender com a sabedoria que nos ronda.
Contemplação
A solidão é como uma brisa...
Que aflige a alma do poeta...
É a calmaria do mar...
Que tanto prejudica a pesca...
Talvez comparável a lua...
A lua que pousa no ar...
E só faz chorar na lua...
Na lua... lua da escuridão...
A lua que foi dada...
Para apaixonados
Magos, cosmográficos...
Bruxos e revoltados...
Poetas admiraram...
Comporão se apaixonaram...
Tocaram e amaram...
Sem nunca lá está...
E mesmo assim eles...
Se sentiram lá...
MEIA LUZ
Um carro escuro
À meia luz da rua
Parece um quarto
À sete chaves
Escondendo segredos
- Reveladores
Ofertando riscos
- Tentadores...
Um quarto
À meia luz
Parece um carro
À luz da Lua,
Abandonado naquela rua
Guardando segredos
- Audaciosos
Chamando a atenção
- CURIOSOS!
Romances quentes,
Envolventes
Pontualmente eternos
E sinceros...
Um carro
Em minha rua,
Um quarto
À luz da Lua...
Imagino tua nudez
E creio ser como o sol
Suave como frescor de manhã serena
Um baile nas nuvens
Devorando lentamente meu mar
Amanhecendo meu corpo
Pensar-te entre meus braços
Dançando
Logo desperto
No silencio das minhas noites
Murmurando versos sem rimas
Palavras que a alma escuta
Respirando tua energia
Adormecendo minha carne
Sigo sonhando
Desnuda como as manhãs de primavera
Esperando ser verão
Totalmente... Estranhamente...
Estou mais fraco e totalmente sem sal
Estou mais triste e totalmente sem sol.
Estou mais solitário e totalmente sem lua
Estou na minha e totalmente na sua.
Estou sem sono e estranhamente hibernando
Estou desperto e estranhamente sonhando
Estou tão triste e estranhamente chorando
Estou tão chateado e estranhamente amando.
Dívidas de Karma
Aos trinta e três e só me resta esta cruz pesada
esses olhos cheios de lágrimas
esse corpo (já) inadequado
que carrego a tanto tempo comigo pra todo lado que vou.
Só me resta esse corpo estranho que se veste de mim
e doura minhas retinas nos domingos de lua brilhante no céu.
Só me resta este peso extra que não me serve a nada,
quase um meu martírio, que trás consigo minh'alma
aprisionada em suas entranhas.
Só me resta esta minha alma, que segue calma
a espera de ser um dia realmente feliz.
Pra'lém desse corpo cansado, quase centenário
que segue aprisionado nesse mundo e se sente tão infeliz.
Se descobrisse um jeito, me livrava desse corpo
antes mesmo d'ele estar morto ou d'ele voltar a viver.
Seguia só, de braços dados com minh'alma
passo a passo, seguia pra longe de toda essa confusão.
Se pudesse, me despia desse mundo e nu mudava de direção
deixava de herança essa cruz pesada que carrego a tanto
e pisando duro, seguia firme marcando os passos no chão.
Se pudesse, caminhava pra longe dessa história vazia
cheia de dívidas de Karma.
Só caminhava, nem pra trás olhava!
Seguia em frente, pra longe de toda essa gente
que nem se vê ou vê alguém a sua frente.
Se pudesse, despiria o mundo de seus corpos mudos
lhes mostraria o brilho que trazem consigo em suas almas aprisionadas.
Se pudesse, despiria toda essa gente de seus corpos mundos
só pra que pudessem enxergar o que trazem por dentro
além do lamento desse intermitente refrão triste que ecoa agora.
Se pudesse, pagava a dívida do mundo
e livrava toda essa gente desse maldito karma.
Embalo teu encanto
em movimento suaves
Canto tua melodia
em perfeita sinfonia
Aprendo tua letra com
emoção no olhar
Suavizo meu mover
com os passos teus
E no embalo de nós
damos ritmo à vida
Em par perfeito coreografamos
nossos caminhos
Não há pausa
apenas o olhar que tudo
diz no murmurar dos lábios
Entre um beijo e outro
vibramos abraçados no ritmar
da canção da vida
E na eterna valsa
até a lua se emociona
as estrelas brilham radiantes à
testemunhar eu e você
30/08/15
Luar no Alasca...
ontem,
inquieto,
precisava arejar as ideias batidas,
dar uma fugida,
então dei um pulinho ali,
no Alasca,
lembrei de você e te trouxe uma pequena lembrança,
a lua estava por lá,
e não permanecia apenas bela,
é minha segurança e certeza de,
com ela,
reencontrar um tempo que assegura o ontem,
com o desejo de continuar para sempre...
Ei Pequena!
Levante dessa cama,
Se arrume,
Se perfume,
Olhe no espelho
E passe aquele batom vermelho.
Tu sabe, seu sorriso é lindo demais para ficar escondido atrás de um rosto triste.
Vamos sair pra rua,
Pra ver essa Lua,
Ver o brilho da cidade,
Comer coxinha e chocolate
Assistir filmes até tarde.
Crônico
Estou com dor de cabeça porque a alma grita
A mente chora
A macaca xita
Porque está sempre frio
Porque a genética é boa
Porque quero pular no rio
Porque não moro em lisboa
As vezes da vontade de pegar uma canoa
E sumir em meio de um mar azul diurno
Sumir em uma extremidade inalcançável onde meu berro ecoa
Ouvir apenas a mim mesma, conhecer meu próprio contorno
Me julgo indomável, amável, inconsolável
Consolar a mim mesma minha própria e bendita existência, jamais
Graças a plenitude
Revejo meus conceitos banais
Mas ainda estou com dor de cabeça
E quero fugir pra algum lugar
Qualquer um onde desapareça
Pena que na lua não tem ar
No céu da noite ela desfila,
Quando nuvem à cobre,
É questão de tempo para que volte e brilhe,
Tão forte que,
Divide a manhã com o sol,
Menina tatuda ouvindo um rock and roll,
Sua voz tranquiliza o som,
Versos simples de poesia ela é,
Ao mesmo tempo que prosa complexa
Desequilibra mas se mantem de pé,
Um espelho de vida reluzente..
Pedaço de Lua na terra, caiu feito estrela cadente.
A inconstância dos fenômenos naturais
O dia passa devagar na velocidade de segundos
A luz do sol e da lua clareia a noite escura
Que chega muito rápido apesar do dia devagar
E que demora a ir para o sol não chegar
Mas ele quer raiar e reinar
Antes da noite novamente começar e a estrela brilhar
Mas se a nuvem ofuscar, a estrela apagará?
Ou ela somente sumirá no momento em que a nuvem passar?
O importante é que de novo aparecerá
E só sumirá quando o sol brilhar
Como a estrela o sol também brilha
Eles formam uma dupla separada na sua individualidade
Mas juntos no mesmo céu
E cobertos pela mesma nuvem
A nuvem que fecha e acinzenta o céu
Mas que enceta e colore o arco-íris
Que faz renascer
Desde o amanhecer ao anoitecer.
O CAIR DA NOITE
Profª Lourdes Duarte
Chega a noite, mantendo o sol ao longe calado
Surge ao longe o céu estrelado
Ouve-se o som da natureza que chora
Despedindo-se de um dia que morre.
Rasgam-se as nuvens no céu prateado
Com a luz do luar que desponta no céu
Invadindo o peito a vontade de gritar,
Vislumbrando ao longe um novo acordar.
A noite cai com seus mistérios até a madrugada
A fada desperta do sono encantado.
As estrelas, ora tímidas ora brilhantes,
Contrastam-se com a luz da lua a cintilar, singela e clara.
Ouve-se ao longe o coaxar dos passarinhos
vislumbrando o despontar de um novo dia,
A lua brilhante vai-se embora a chorar,
Mas o Sol...desperta com alegria.
Nuvens claras surgem no céu
Um novo dia volta a surgir
Até que outro final de tarde
Anuncie a noite que irá cair.
Minha imaginação é sem limite
quando penso em você,
to esperando seu convite
para contigo viver.
eu me rendo a ti
e assim vou te amando,
te desejo sempre aqui
quero você no comando.
seu olhar me fascina
me hipnotiza assim como faz a lua,
me apaixonei e essa paixao me domina
me ame que agora já sou sua.
O dia vestiu-se de luto,
e transformou-se em noite.
Apagou seu lampião do céu,
e acendeu seu abajur de prata.
Chegou cansado,
Arquejante,
Enlutado.
Deitou-se, mas não dormiu.
Ligou o rádio
Eram seis em ponto.
''Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores''.
Desligou
Acendeu um cigarro,
fez fumaça,
e desenhou São Jorge.
Na luz quarto crescente
Do abajur de prata.
(...)
Reinventava no seu coração sem esperança um raio de sol
Entre soluços sorridentes gritava sem voz
Yahweh a ouvia calado
Nascia a morte dos sonhos que a aprisionaram
Anoitecida ela acordou e não queria mais sonhar
Liberta para Ele foi aprisionada quando sonhou acordada
Deitou seu coração
O ontem que Ela sentiu hoje foi adormecido por Ele
(...) Excerto Alma Sonhadora
Foi assim, e ela luou.
Não veio nunca mais, por muito mais tempo,
Mas voltou após, sentir o vento,
Chamá-la ao garoto,
Para dá-lo esperança,
Para dá-lo alento,
Para salvar-lhe a lembrança.
E tornar-se um portento.
Ele sempre a esperou
Confuso na alma
Se era verdade, ele se consolou
Sem perder a calma
Sem perder o amor.
Seria a vontade,
Ou seria a dor?
Que lhe salvava,
De seu clamor?
Ela não estava ali,
Mas era o fulgor
De sua existência,
De seu louvor.
O garoto sentou-se
Tão desanuviado
Como se estivesse contente
Como se desalentado
Mas no fundo era ela
Tão longe e irreal
Que se tornara pungente
Sorriu, respirou.
Ele esperaria parado
Por sua visita
Pois um dia talvez,
Viria catita
E dele ouviria:
“Tornou-se minha vida”
Então foi assim, e ela luou.
Clave de Luna (ou Uma Nova Lenda do ET)
Eu vou contar pra vocês:
A nave surgiu lentamente
tranquila flanando no céu,
na noite do sul de minas
nos idos de noventa e seis.
Era a viagem de um casal,
quem sabe, em lua de mel...
Eles vieram em silêncio,
procuravam o paraíso,
vinham mesmo pra ficar.
Mas tiveram um prejuízo,
Pois, devido ao acidente,
a sorte virou puro azar
e repercutiu por demais!
Eram só dois pombinhos,
segundo alguns do lugar,
quem sabe, em busca de paz.
Separados, coitadinhos:
ele morto e ela com vida.
Se era a terra prometida,
não puderam aproveitar!
Abafaram todo o caso!
Pois ela foi encarcerada,
ele não: ressuscitou, subiu.
O mundo seguiu seu destino
e a história ficou mal contada!
Só mais um vaso quebrado,
desatino, um verso de dor...
Toda semana , com magia,
quando a noite se avizinha,
a verdade se mostra nua:
ali, no palco da estação,
bem no centro de Varginha.
A paixão era tanta, afinal!
Nem o Rosildo desconfiou...
É quando Jorge desce da lua
e a multidão, em transe, canta
num tom mais que singular;
mas nem em sonho desconfia
que o amor de um certo casal,
é a chave de toda a magia
da Quinta do Bom Rock’n’roll!
Do livro "Versos Inquietos/Na Aba da Lua" - Grupo Editorial Scortecci
Sobre os dias e as noites
Sobre o que dizem
se dizem
e se dizem o que dizem, de mim
não sei ao certo!
A bruma que me cega pela manhã
de noite não mais está lá
dispersa-se feito fumaça
desaparece à luz da lua.
Suave, sigo!
A espreita dos versos certos
a espera de algo ainda incerto
não sei o que esperar .
Na verdade
de tais versos
incólumes, inconclusos, incertos
ao menos espero algo.
Não interessa-me saber
o que dizem tais versos
o que dizem
tais e tais verbos.
Dessabidos, versos incertos
excertos versos, abrasados e alocados ali...
Ao longe, longe de ti, longe daqui
longe, ali, do seu lado!
Suave é a noite que se opõe ao dia, numa peleja incansável
embalada por um tango fruído bailado a dois
dama e cavalheiro, cavalheiro e dama
em um flerte quase transcendental.
Incansável...Incansável é o dia que se opõe ao sol
em sutileza tamanha
irretocável presença, inalcançável!
Até mesmo ao crivo do mais genial dos artistas.
Noite e
dia
dia
e noite.
Corram para as suas janelas, há um presente cheio de luz estampado nos céus que cobrem elas.
Céus que nos cobrem
Luz que nos ilumina
Universo que nos abraça
A Mãe terra agradeço tantas graças
Numa existência ilusória
A respiração é uma certeza
Viva a essa saúde
Viva a essa sutileza
Viva a essa Lua que, desde moleque conforta minhas tristezas.
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