Textos de Liberdade
Quem milita na vida pública precisa ter sentimento coletivo e amor ao próximo. Nada se conquista sem a solidariedade humana, o diálogo e o entendimento neste meio. Uma liderança alcança o sucesso quando mais representa o sentimento humano, quando vê em cada mãe a sua mãe, em cada pai o seu pai, em cada irmão e filhos os seu. Nestes quatorze anos de convivência com a necessidade humana militando na política aprendi muitas coisas: a principal delas é que LEALDADE se paga com LEALDADE e FUNCIONÁRIO se paga com SALÁRIO. É muito mais difícil você ter a lealdade a seus sonhos de um funcionário do que a de um amigo que sonha com você. Um projeto coletivo de forças para beneficiar um coletivo enfraquecido pelas injustiças só se faz com pessoas movidas pelo amor e a solidariedade, diferente disso é privado, visa lucro, é medíocre do ponto de vista da realização coletiva, social. A massa quer representantes acessíveis e solidários, patrões eles já tem numa relação limitada por acordo meramente comercial. Assim teremos melhores homens liderando o que há de melhor numa sociedade: nossa gente, na busca de um ideal anônimo horizontalmente falando e gigante do ponto de vista de conquistas.
Mas, muito antes de compreensão, o amor está no respeito, na sensibilidade de saber ouvir mesmo que ainda assim não decida concordar, na não necessidade de mudar para agradar ou adequar-se ao outro, mas na liberdade de reinventar-se naturalmente, na tranquilidade de ser exatamente aquilo que se é.
É claro que são possíveis dois critérios opostos da dignidade humana: um que considera o vagabundo e outro que considera o soldado como ideal; um que julga que a pessoa que conserva sua liberdade e individualidade é o tipo mais nobre, e outro que julga que uma pessoa que perdeu por completo o juízo independente e entregou ao governante do Estado todos os direitos e crenças e opiniões privadas, é o melhor e mais nobre que existe.
Se alguma vez descobri céus tranqüilos sobre mim voando com minhas próprias asas em meus próprio céu; se nadei, brincando em profundos lagos de luz e se minha liberdade conquistou uma sabedoria de ave, mas assim fala a sabedoria de ave: "Olha! Não é alto nem baixo! Lança-te em volta, para diante, para trás, leve como és! Canta! Não fales mais!
Posso não saber exatamente o que me define. Na verdade, nem sei se mereço definições, pois sou brisa e furacão! Mas eu sei bem o que me leva além deste momento... Sei bem o que quero para mim. É essa vontade de querer sempre mais, de viver cada vez mais, de falar o que sente, de recusar o que não presta e não ter medo de agir. É essa coragem em ser eu mesma, sem precisar de disfarces para a sociedade... É a liberdade de ser, fazer e acontecer... na hora que eu bem entender!
Existe uma parte dentro de nós que necessita pôr-se mundo a fora, mesmo que os componentes deste mundo possam não entender e concordar, mesmo que venham a ficar abismados com tal característica, para que possamos exprimir a nossa real essência. Liberta-se do pensamento de alguns homens e de si mesmo são atitudes extraordinariamente significantes e imprescindíveis para poder sentir a verdadeira felicidade.
Ouço a suave melodia que instintivamente me conduz á prática do inevitável ato. Fecho os olhos. Aos poucos, vou sendo transportado para o lugar onde a lei é a liberdade, e viver é resumido na singeleza de um bater de asas. Quando não percebi meus olhos se abriram, e aquilo á que julgo realidade, nada mais é do que o passado latente antes visto no acordar ás avessas.
Nada que tenha asas deveria estar preso em uma gaiola. Pássaros e pensamentos devem voar livres, pousar onde lhes convém, alimentar-se do que lhes convém, ir aonde lhes der na telha! Asas são feitas de infinito, é preciso tirar-lhes o ímpeto do vento para que caibam - tristemente - dentro de qualquer coisa...
No fundo, são uns tolos. Julgam por ser livre o direito de fazer tudo o que querem, e mais não fazem e dizem, e pensam, senão tolices. Tão tolos são que na ideia que fazem de ser livres não cabe respeito algum. E sua tolice é tanto maior quanto o desconhecimento de sua condição de tolos. De nada fazem ciência - são tolos. E ciência alguma devemos exigir-lhes. Sua ciência é só uma: a repetição inflamada do substantivo "liberdade".
"Ei! É lá fora que a vida acontece. Saia do casulo; ele chega a ser necessário, para transformações profundas! A liberdade te espera, busque mudanças, descubra a beleza, a leveza desse novo ciclo, abra as asas, abrace as oportunidades, contribua com o Criador, enquanto poliniza cada flor, absorva seu perfume e alimente do seu mel, espalhe felicidade, colorir o mundo é sua missão, novas flores te aguardam você nasceu para voar”. Gil Camargos
A sociedade do espetáculo transforma o ser humano em mero espectador. Hoje, a ditadura do “pensamento único” capitalista e neoliberal pretende dominar e controlar a cultura, a economia, a política, a religião, os meios de comunicação e os recursos naturais. Com muita frequência, somos obrigados a obedecer às regras totalitárias do mercado que nos tiram a liberdade e não favorecem a democracia.
A palavra solidão é uma palavra simples, porém, de definicão muito mais complexa do que se imagina. Solidão não significa estar só em uma casa ou em um determinado lugar, seja ele qual for. Solidão é algo interior. As pessoas que curtem baladas de quinta a domingo, muitas vezes, são mais solitárias do que as que não saem dia nenhum pra balada... As pessoas que sempre procuram festas com parentes e amigos em feriados ou datas comemorativas, as vezes, são mais solitárias que as que passam essas datas sózinho em casa. Porque a solidão não depende exatamente da quantidade de pessoas que voce se socializa no dia a dia... Mas depende de quantas pessoas voce tem no seu coração e, que voce também esta no coração delas. A primeira silaba da palavra solidão é "sol", mesmo estando sozinho no céu imenso que ele passa os dias, ele não para de brilhar pois sabe que chegará o dia do eclipse, onde ele estará com sua alma gemea...
Jardim. Para muitos, um grande ou pequeno espaço de mato, insignificante. Para mim, grande ou pequeno esse tal espaço de mato remete-me maravilhas à cabeça, poder observar um jardim é uma paz de tamanha nobreza, nobre é aquele que se dá ao prazer de desfrutar o simples. Foi no jardim que eu pude dar meus primeiros passos, ele era meu amigo, diferente do chão que quando eu tropeçava me fazia chorar. Aprendi que o céu azul é um convite para os pássaros orquestrarem. No jardim, que eu pude ter a primeira impressão do que é a liberdade, e até hoje é no jardim que eu sou livre. Convivemos sem nos dar conta que somos prisioneiros, não somos livres, não julgo prisioneiro como réu, mas sim prisioneiros do sistema à qual vivemos, das regras à qual seguimos. Tenha o prazer de ter um jardim, ele é como um livro de colorir, sem cores ele é sem graça, sem vida. A melhor forma de colorir um jardim é com momentos e sentimentos compartilhados com ele. O jardim.
Se teus pensamentos forem 99,9999999999 públicos, darás às pessoas a possibilidade de optarem pela tua presença; ou ausência. Economizarás o espaço-tempo delas; e o teu. E os extremamente raríssimos punhais que se aproximarão das tuas costas virão muito suaves e sempre à luz do dia. Jamais te percas no medo daquilo que é somente o investimento em liberdade.
Já tô enjoado de tantos "As pessoas são...as pessoas fazem....as pessoas isso....as pessoas aquilo...". Não que os defensores desse termo não estejam incluídos no grupo pessoas, mas em sua grande maioria, esses "As pessoas" são usados para apontar o erro dos outros. Cadê que "neguinho" substitui tantos eles, por nós? Porque ai sim, podemos usar a hashtag: #SomosTodosPessoas . O fato é, que de tanto condenar "As pessoas..." tem gente se achando superior, ou melhor... perfeita!
Eu bem sei que hoje não sentes a minha falta e que isto é próprio de quem não ama. Sabendo disso, depois de tanto resistir, aprendi que tenho que deixa-la livre e seguir o meu destino em calma. Mas, depois que o tempo passar, se por acaso sentires este estranho sentimento, o da falta, o endereço do meu coração você tem, o meu telefone também, que me procure você e peça então a minha volta.
Não há regras, ameaças, coações ou imposições que consigam cessar completamente as vontades, os desejos ou as necessidades pessoais de alguém. O que deve ser, será, independentemente de represálias... Limitar ou proibir o outro de fazer algo de que queira, portanto, não passa de uma maneira de fazê-lo mascarar a realidade e de, consequentemente, adiar o inevitável.
SEJA OS SETE DIAS DA SEMANA, QUEM FOI QUE DISSE QUE O DOMINGO TEM QUE SER MORTO E A SEGUNDA DEPRIMENTE?! NÃO ESPERE PELA FAMOSA SEXTA-FEIRA. Esteja sempre perfumado, não ao ponto de enjoar as pessoas no elevador, apenas ao de deixar teu cheiro pelo corredor. Aprenda uma língua estrangeira, ou duas, quem sabe se torne um poliglota. Mas, primeiramente, domine o teu idioma nativo. Conheça o máximo de pessoas que puder. Mas tenha a sabedoria de confiar nas que merecem. Arrume seu armário antes de procurar um amor, na verdade, compre e leia muitos livros e filmes, não saia “à caça”. Aliás, arrume-se todo antes de procurar uma paixão. Deixe teu celular no silencioso às vezes, se liberte daquela campainha do whatsapp que alarma sua cabeça o dia todo. Se liberte. Desprenda-se das suas neuras, quantas chances de viver loucuras memoráveis a gente desperdiça com essa mania besta de pensar? Não é necessário economizar dinheiro para fazer uma plástica. Para ser notada, você mulher, não precisa aumentar o salto do sapato, Já você homem, não tem que estar sempre de barba feita, cabelo cortado, e usando camisa Ralph Lauren ou Armani. Precisamos diminuir o barulho da nossa mente, caminhar mais devagar, reparar no que está acontecendo à nossa volta ao invés de olharmos insistentemente com a cabeça baixa atenciosa ao celular. Viva!!!
A cada gota um novo pensamento, a cada raio uma nova surpresa, a cada trovão um medo estonteante. É assim que vida nos mostra o quanto somos frágeis perto de nossa natureza desafiadora. Em meio tempestades, somos apenas gotas secas envolvidas em nossos próprios casulos... O homem nasceu pra ser livre, mas poucos, aproveitam tempos assim para lavar a alma.
XY é livre, não sofreu determinadas pesadíssimas lavagens cerebrais e, assim, não utiliza o seu espaço tempo para revertê-las. É como um passarinho sem eufemismos... Come, bebe (também água), reproduz (literalmente ainda vive tentando) e se diverte no seu vôo, sem receio das paragens do horizonte e das supostas (im)possibilidades do amanhã. Morrerá sem ter se libertado ou aprisionado através das profundidades pesarosas sobre as pressões abissais dos oceanos; morrerá e levará consigo mesmo, se não a possibilidade de compreender o todo, um divisar captado ao mais longe que (se) foi... Não foi jogado às prisões erguidas pelos temores sociais predominantes e que domam os infirmes ou pulverizam os "inservíveis" e " não curváveis"; não pode compreender a angústia que permeia até o próprio se libertar delas. Penso nele e me embato sobre a amplitude e os nuances do significado de viver e/ou existir.
