Textos sobre Dor

Cerca de 10738 textos sobre Dor

Amor é um fardo que a gente não tem forças pra carregar.
Amor é um fardo que eu não preciso carregar.
Amor é um fardo que eu não tenho tempo pra carregar.
Já tenho muitos outros fardos e o amor é um fardo desnecessário, que eu não vou carregar.
Eu aprendi a me amar, por isso amor outros é um fardo que me recuso a carregar.

Inserida por amanda_lino79

o mundo está cheio de
amores que nunca foram
amores que poderiam ter sido
amores que nunca serão.
histórias incompletas de
um livro nunca escrito
filmes vistos pela metade
sorrisos que choram e dizem adeus.

eu te vejo atravessar a porta agora
e nada me dói mais do que saber
que esse também será o nosso fim.

Inserida por pensador

eu venho de uma geração de mulheres que aceitaram a humilhação como parte da rotina
porque é mais fácil deixar como está
do que enfrentar o medo de ir embora.
elas nunca vão embora porque nós mulheres
fomos ensinadas a sempre ficar.

mas aos poucos nós abrimos as portas
para que as próximas gerações possam saber que
sempre há a possibilidade de ir.
é imprescindível saber a hora de se retirar quando
o que deveria te fazer sorrir só te causa dor.

Inserida por pensador

eu me apaixonei tão aos poucos que quase nem vi
você chegando aqui dentro e ocupando seu lugar
agora mais importante do que nunca.
foi tão rápido que eu nem tive tempo de te contar
que você também vive aqui dentro e nem sabe
talvez porque aí eu não ocupe o mesmo espaço.

e eu aceito a minha condição, só não sei como fazer parar de doer.
porque eu te vi entrar pela porta da frente enquanto eu observava a minha sanidade indo embora pelos fundos
e tudo o que eu consegui fazer foi desejar que você ficasse.

eu me apaixonei tão aos poucos que quase nem vi
o momento em que tudo começou a dar errado.
da próxima vez ficarei mais atenta.

Inserida por pensador

CÍCIO

Em mim um cício, que esmorecer escava
Entristecido e desiludido o bom encanto
Jogado no murmúrio em qualquer canto
Uiva e faz da queixa uma enfada escrava

Mas amastes, profundamente, portanto
Olhais com leveza a tristeza que trava
O peito, e outrora não em ti ela forjava
Cousas tristes, e aqui te torturem tanto

O amante encena o palco em que vive
E, em contraponto de abrandar, abrasa
Numa nova guia, outro pesar, e avive...

E assim, a quem possa saber, eu ando:
Solitário e no silêncio da alma sem asa
Numa sofreguidão, a andar chorando...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
11 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

Cantando na Babilônia

Esse mundo tá podre, ouve? É sobre...
Tudo o que houve, aproximou-se,
De tudo que somos. Cego, ouve.
Escute o som e há quem te louve.


E quente é pouco!
Nesse mundo oco,
Miragem sem oásis, tá me deixando louco!
Imagens nos olhares dos zumbis de grito rouco! Louco é pouco!


Tô me sentindo morto, vivendo nesse corpo, esperando pelo sopro, da vida que me deu.
O mundo não me deu, o mundo nem me quer,
Brinquei de bem-me-quer e nem quem me quer sou eu!


Olha o quanto julgo, olha o quanto eu jogo,
As palavras viram jugo, quando não suporto!
E eu não te suporto, se não me suporto.
E você nem se importa, com o que eu me importo.
Te importa o quanto importa, não quanto eu importo,
Por isso nem me importo com a droga do seu porto e nem me olha torto, esse olhar de peixe morto, quer molhar a minha mão pra que eu assine seu aborto?


Arrancar meu coração enquanto sacrifica um porco? Assaltar minha emoção como foi lá no barroco? "Pazzo"!
Sem pacto,
Ímpar que tô,
pro impacto...
A Grande Babilônia caiu!

Inserida por eusousalvi

DEPRESSÃO / DE PRESSÃO

Hoje recebi alguns dizeres sobre depressão. E veio um olhar:

Ela pode ser nossa mestra! 👩‍🏫
Vivemos de que? De pressão! Então aproveitemos essa pressão como um treinador que nos cobra, mas quer que fortaleçamos.

Como?

A primeira coisa é olharmos com Olhos Reais.

O Olho Real 👀 é quando a treinadora/depressão permite que sintamos a dor. 😮

Sentir a dor é percebê-la, olhar pra ela:

Treinadora/depressão:
- Caiu?
- Caí! [Realidade]😥

Treinadora/depressão:
- Pode levantar e tentar novamente?
- Posso (pois ainda tenho Vida)! [Realidade]🤔

Treinadora/depressão:
- Quais suas ferramentas para o próximo passo? O que você olha em você que te fez sobreviver até hoje? Se você não tivesse nenhuma, estaria morto!
- Ahhh... Eu sou teimoso/persistente. 😉Eu sou um chato/perfeccionista/detalhista. 🤓 E assim vai. Transformando cada qualidade que pareça inadequada❎, em adequada✅. [Realidade].....

E os exercícios serão muitos. 🏃‍♂🏊‍♂🏋‍♂🤸‍♂E estivemos exercitando até aqui. Sem percebermos. Com outros tipos de treinadores/dores. Então continue.

Mas não esqueça que não existe uma prova a vencer. Existe uma criança ávida e cheia de amor! 👼Porque quando viemos ao mundo, a primeira coisa que fizemos foi respirar. Porque queríamos viver. Porque como bebê tivemos esperança. Era nosso melhor. Não importava os que estariam dali pra frente na nossa vida. Não importava o que viesse a acontecer. Nós só tínhamos amor pra dar e receber. Aliás, éramos amor. Um pedacinho pequeno de gente envolto de vida e amor. E já que esse pedacinho respirou, ele quis ar, antes de tudo, pra ele mesmo. Antes de tudo, ele amou a ele mesmo.

Ah, aviso e participo... eu já tive depressão.

Inserida por mirianrebeca13

Na real, fantasias e contos de fadas,estão na mente de jovens infelizes; na impulsividade de seus corações,reprimida pelo desprezo oculto de seus corpos.
Amor verdadeiro,o clichê mais vil e doloroso,continua sendo o maior sonho,e o carinho quase utópico,o maior anseio.
E depois de tanto equívoco delirante,percebe-se que o amor está além da aparência,mesmo que estimulado por ela; é como broto de planta desconhecida que se deixa crescer para ver o que se tornará e quando finalmente se tenta arrancar,as raízes já se tornaram profundas demais

Inserida por RFraser

Você me amou
como uma faca empunhada.
Me travessou afiado,
rasgou minhas certezas e
cortou meu mundo em dois.
Amputou meu respeito,
decepou meu sorriso e
talhou minhas verdades.
Depois de tudo
saiu hemorrágico.
Caiu tingido de sangue.
Sujando o piso novo.
Aquele que você escolheu

nunca mais pisar.

Inserida por ewigepoesie

CHORO OCULTO

Se me escorre bochornal pesar
Da alma inquietada e tão sofrida
Parece-me afliges querendo voar
Dos lamentos desta copiosa vida

E a minha triste cisma dolorida
Em lágrimas opacas põe a rolar
Nas tristuras e do silêncio saída
Não esquecida, insiste em pisar

E fico, cabisbaixo, olhando o vago
No peito o gosto pálido e amargo
E minha emoção duma cor marfim

Assim, eu choro, um choro velado
Ninguém os vê brotar de tão calado
Ninguém os vê arando dentro de mim!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
29, agosto de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Enquanto a música tocava, o vento bagunçava os meus cabelos negros como a noite, estava me sentindo tão perdida, eu sentia um nó na garganta, enquanto tentava me distrair olhando da porta para fora a poeira do asfalto quente subir, e ali naquela visão quase deserta da minha cidade, não suportei a dor que sentia, foi então que chorei, porque eram lembranças dolorosas surgindo na minha cabeça. Eu havia mais uma vez sido enganada pelo coração, por ouvi-lo outra vez me vi machucada, por alguém que veio como se fosse permanecer, mas acabou indo embora, e naquela tarde tudo se tornou tão triste. Meu olhar de tristeza e dor a partir daquele dia me transformou, sem aquele amor foi como morrer mesmo estando viva, era essa a sensação que estava em todo lugar em mim. Não valeu apena conhecer o amor que só existiu em mim, mas foi necessário viver o que vivi porque só assim aprendi a valorizar os sentimentos reais, as pessoas tem defeitos, e eu aprendi a amar cada um deles naquelas pessoas que amo, e elas merecem todo meu amor.

— Vania Grah

Inserida por VaniaGrah

Muitas cicatrizes estão impregnadas na minha alma, e não está sendo fácil seguir, meu corpo físico esbanje a minha saúde, e o meu sorriso debochado, é o jeito que aprendi a enfrentar a vida de cabeça erguida. Não estou mais permitindo que outro alguém chegue me seduzindo, me levando a loucura, e indo embora, agora estou cautelosa, mas não sou inacessível, apenas desejo de todo o meu coração que eu não seja mais magoada, e que em algum momento eu supere minhas dores, e aprenda o que é o amor de verdade, que eu possa um dia sentir o mesmo que retribui aos demais, porém, sem trapaças, sem brigas, apenas existindo o amor entre nós.

— Vania Grah

Inserida por VaniaGrah

Quando digo que estou com saudade
Não espero que você venha correndo
Nem eu vou correr
E apenas um sentimento o meu sentimento
É como dizem por aí, aquilo que não é alimentado acaba morrendo
E eu vou seguir minha vida e me cuidar
É quando menos se esperar vai parar de doer
É talvez você more em mim apenas como uma lembrança!

Inserida por CristianoAbreu

O COMA DA ESPERANÇA

Não abrace
Não beije
Não digas juras de amor;
Assim, até o que parecia eterno
Perde o encanto.
É aos poucos que se perde as grandes fortunas.
Em pequenas partículas que a água evapora e secam os rios.
De árvore em árvore se derruba as grandes florestas.
Na esperança adiada a alma adoece.

Inserida por regismeireles

Fogo

Ele enfiou a mão na minha cara de novo. O punho dele me atingia como um míssel alcançando um passarinho que cruzou seu caminho. Era pesada, seca e gélida, mas cheia de sentimento. Meu rosto jorrava sangue e ele socava a parece tentando amenizar a raiva pra não vir a fazer um estrago pior do que já havia feito em mim. Eu estava caída no chão, mas não chorava. Sentia tanta raiva quanto ele, mas ele chorava, eu não.
Peguei a bolsa em cima da cama, abri a porta e olhei pra trás, ele ainda estava com a mão dentro do buraco que havia feito na parede, olhava pro chão e cerrava os dentes, bem como o punho livre. Suas mãos estavam cheias de sangue, de ambos. Desci as escadas e não olhei mais pra trás. Peguei meu celular e te liguei. Você estava a quilômetros, mas como sempre, chegou em minutos. Eu esperei na calçada de casa e ele não desceu pra me procurar, não me ligou nem fez a mínima questão de saber pra onde eu havia ido. Enquanto te esperava eu cravava as unhas na carne das mãos, acrescentava mais algumas luas às minhas tantas outras e sangrava ininterruptamente.
Você estacionou o carro de qualquer jeito, desceu correndo e me tomou nos braços perguntando o que aconteceu. Eu não falei, não conseguia. Apenas levantei, me evadi do teu abraço e dei a volta no carro. Entrei pelo lado do passageiro e pude ver tua camisa branca, fina de algodão completamente coberta do meu sangue. Dei um sorriso de lado e olhei pra frente. Você levou as mãos à cabeça e olhou pra cima, pro apartamento, ele estava na varanda, nos vendo sair e te olhando com o ar indiferente de quem sabe de todo o desfecho que vai se repetir.
Depois de entrar no carro você deu a partida e arrancou me fazendo incontáveis perguntas das quais eu nem me lembro e eu só te disse pra dirigir. Me perguntou pra onde e minha única exigência era que fosse fora da cidade. Saímos, passamos pela placa de “até logo, volte sempre”. Eu ainda sangrava e você enfiava o pé no acelerador tentando de alguma forma dissipar a revolta e a confusão que sentia. Eu abri o vidro da janela e te disse pra não falar porra nenhuma, sentei na janela com o carro em movimento, as costas pra paisagem e olhando pra estrada infinita que se estendia à minha frente. Você pisou no freio e eu fiz um sinal negativo com a cabeça. Era madrugada, o vento frio assanhava meus cabelos e gradativamente coagulava meu sangue.
Você parou o carro no acostamento, chorando e desceu, deu a volta e me puxou pelas costas, pela cintura. Me pedia uma explicação e eu simplesmente não conseguia falar. Você sabia o que tinha acontecido, no fundo sabia, sabia o que acontecia sempre, mas apenas me abraçou, abriu a porta, me conduziu pra dentro e assumiu de novo o seu posto. Colocou um de seus clássicos italianos no carro e só dirigiu. Paramos em um desses motéis de beira de estrada sem estrutura nenhuma. Você segurou minha mão, tirou minha roupa e limpou cada um dos meus ferimentos. Os do rosto, os das mãos, e me conduziu pro chuveiro, ainda vestido no seu terno preto com a gravata vermelha. Lembro de olhar pro teu relógio dourado quando levantou a mão ao ligar o chuveiro, eram 03:00 da manhã.
A água caía no meu corpo e conforme a adrenalina me deixava, as dores começavam a aparecer e eu gritava. Você percorria cada parte do meu corpo com as mãos, numa delicadeza impecável e me conduzia para manchas roxas milenares que eu nem lembrava que existiam. Os hematomas te faziam lacrimejar e você me abraçou, nua, debaixo do chuveiro e chorou junto comigo. Sem nenhuma segunda intenção, só a compreensão mútua e silenciosa que compartilhávamos a tanto.
Te contei sobre a nova traição, sobre o apartamento destruído e os copos quebrados, sobre as roupas que rasguei e sobre todos os hematomas que também deixei nele. Sobre os buracos dos murros na parede e sobre os em mim, a minha costela quebrada e o nariz dele, quebrado. Mas você já sabia de tudo isso, sabia de toda a história, de todas as brigas. Me disse que era doentio e que eu sabia, estava certo como sempre. Me disse que ficaria tudo bem e que eu não precisava mais ter medo, que o faria pagar e que ele nunca mais encostaria um dedo em mim. Eu te beijei. Fizemos amor pela primeira vez e foi realmente a primeira vez que me senti tão conectada com alguém. Você já tinha dito me amar outras tantas vezes mas essa fora a primeira que eu te disse. Você estava tão lindo, tão radiante e iluminado, meu bem... dormimos abraçados e na manhã seguinte, quando acordou, você não me encontrou, e por mais que se negasse a acreditar, sabia exatamente onde eu estava.

Você é paz demais pro meu caos.

Thaylla Ferreira Cavalcante {Os quatro elementos}

Inserida por ThayllaCavalcante

Que som tem o silêncio?
Que cor tem o vento?
Que tamanho tem o universo?
Que erro tem o incerto?
Que experiência tem uma geração?
Que valor tem o coração?
Que vida tem o mundo?
Que mérito tem um segundo?
Que miragem tem um abismo?
Que crença tem um mito?
Que verdade tem um segredo?
Que cheiro tem o medo?
Que pena tem a dor?
Que laço tem o amor?

Inserida por SuelenCardosoFranca

Feridas que não cicatrizam
Não se extingue
Se revelam a cada dia
Se fazem nítidas hora a hora
Se fazem presentes a cada momento
Feridas que estão abertas
Que soam com timbre alto e cortante
Que machucam e rasgam
Feridas que sangram
Feridas...apenas feridas sem cura...
Câncer da alma...sem cura...
Dor sem remédio...
Dor da alma...

Inserida por Danicarvalho4015

Caminhei por dias esperando morrer, supliquei atenção nos lugares mais escuros da noite para se viver, tentei entender porque papel comprava o amor do ser, ódio ganhava respeito no viver, tristeza se tornava em apego, valores viraram em desprezo, sonhos se formaram em pesadelos, dores causando mais medo. Fechando uma alma deste mundo onde o prazer de destruírem foi mas forte que o desejo de construír.
Quando a mudança se torna em auto - destruição fica difícil acreditar que exista retorno ou um futuro com um chão, quando a mudança parece destruir um passado não há outra escolha a não ser olhar para frente, esperando ver encontrar a chave desta cadeia que me prendem, esperando ver a luz que se apagou por anos de sofrimento

Inserida por SeExpressando

Sol e a Lua
Se pergunte meu
querido e minha querida, qual é melhor, um papel de figurante na guerra ou um papel principal em uma cela?!
Todo dia que levanto para lutar e me deito ao por do sol, me repousando em derrota. Vivendo nesse ciclo vicioso entre granizo, me alimentando de dor e tristeza. Mesmo que eu queira sair disso não consigo, porque o vicio da lua e maior do que a minha alma. Alguns nasceram para ser como o Sol e brilhar intensamente, outros para ser a Lua, sem brilho próprio, vivendo a margem da dor.

Inserida por anndre_mendanha

Vazio Poético

As palavras se esvaziam da mente
Como um copo de água em dias quentes
A sonoridade poética silencia a alma e desinquieta o coração
São dias difíceis ao poeta que se lamenta e se renova em seus escritos
Em que a criatividade se distancia e suas emoções se perdem na dor
A dor de estar no vazio poético.

Inserida por paulo_seixas

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