Textos sobre Dor
Dor soluta
Solucei a dor
Acalmei as lágrimas
Abracei o medo
Não guardo raiva
Fui machucada
Ferida na alma
Lutei fracassada
Ganhei na marra
Erguida sem espada
Fiel com a retaguarda
Alma dolorida
Sangrei sem ferida
Cumprir meu destino
Suei e relutei
Trilhei os caminhos
Ao final descansei
Ennysilva00
Me arrependo de ter te conhecido
Me arrependo de ter te conhecido
Anos se passaram e a dor permanece
Teria sido melhor não te ter ajudado
Naquele dia que ninguém se aproximara de ti
Eu benévolo, simples, de bom coração e tentando ter uma boa conduta diante da vida, me aproximei de ti, porque te ver daquela maneira cortava-me o coração!
Quisera não te ter conhecido, jamais pensei que teria o melhor momento da minha vida ao teu lado arrancado de mim!
A beleza, a simplicidade, a inocência de um relacionamento que nem chegara a acontecer, os teus abraços, as tuas preocupações comigo, sendo que foste tu quem estava mal e precisava de ajuda, me fascinava!
O teu brilho, a tua inocência, a tua bondade, o teu sofrimento, as tuas atitudes diante das bizarras adversidades da vida me ofuscavam !
Tua força diante de tantas lutas e tantas derrotas, a força de se levantar e manter-se de pé diante da vida me hipnotizava!
Perder tudo isso em um piscar de olhos me assustou e me desconstruiu, não sabia como agir, como viveria sem te ter ao meu lado, não conseguia me imaginar anos futuros sem ver o brilho dos teus olhos, sem sentir teu coração pulsando acelerado quando recaia em teus seios, os teus doces e inocentes beijos na bochecha, insistindo em ir além, mas eu não poderia violar aquela inocência que via em teus olhos, não poderia ir além, destruindo completamente a visão imaculada que tinha de ti.
Sem saber o que fazer, senti quentes lágrimas cairem no meu rosto, tentando associar e entender o que acontecera... anos se passaram e isso ainda me faz sangrar quando lembro, dizem que feridas saram com o tempo, porém essa permanece aberta e sempre que lembro torna a sangrar novamente como no dia... o que poderia eu fazer? Era apenas uma criança descobrindo o mundo, um mundo cruel, bárbaro, triste, depressivo, desumano, apático, detestável, que imaginei não existir... ter-te ao meu lado ofuscou tudo de ruim no mundo, tu eras minha luz, iluminavas meu caminho!
Queria ter tido forças, sabedoria, inteligência para saber lidar com aquela situação que nos separara, queria poder lutar por ti, mas a queda foi tão grande, ah, voara tão alto contigo que jamais pensaria que teria um fim, pensei que seria para sempre, assim como nos filmes da Disney... o nosso "para sempre" não durou o tanto o quanto eu queria, não sei se pensas assim... mas o nosso simples e inocente primeiro amor era impossível assim como Romeu e Julieta, penso que todo primeiro amor está condenado a não acontecer, mas a nós destruir para aprendermos, seja lá o que isso nos ensine, dói desesperadamente!
Milênios se passaram e ainda ouço lá no fundo do meu coração toda vez que conheço uma pessoa nova, que tu eras a pessoa certa, mas no momento errado, essa voz cria uma falsa esperança de um dia nos encontramos e vivemos o nosso "felizes para sempre"... mas acredito que essa premisa de que "pode ser a pessoa certa no momento errado" não existe, acredito que se tu eras a pessoa certa para mim, nunca nos separaríamos... se realmente existe uma pessoa certa para cada ser humano no mundo, acredito que tu não eras a minha... e digo isso com um peso enorme em meu peito !
Com o passar dos séculos afastado de ti, amadureci bastante, passei por maus bocados que tu nem imaginas, minha inocência e minhas emoções amadureceram e hoje dizem que eu fui tolo de realmente não te ter aproveitado plenamente, mas como poderia ? Já falei, sendo apenas uma simples criança... te via como um anjo intocável, tão longe mas ao mesmo tempo tão perto que podia sentir-te em meus pequenos e frágeis braços !
Após décadas pergunto-me se já te superei, e sim, ora, te superei, até já tive em outros amores, mas no fundo, lá no fundo, aquela criança de séculos atrás tá pulando e gritando pra não te esquecer, que um dia o nosso "para sempre" vai existir e acontecer tão lindo que vamos achar que estamos sonhando... com o tempo, aprendi a ignorar essa reles criança que não sabe nada do mundo, tenho PENA dela, pois sei que é impossível ! Um dia, talvez, quando morrer e não nossa racionalidade nem nosso ser pensante, mas essa inocente criança viverá esse incrível amor que quer tanto viver !
Porém acho que ainda há uma pequena esperança, que essa miserável criança irá viver o grande amor dela, nem que seja em um outro mundo, por exemplo, o dos espíritos, dois pequenos e frágeis fantasmas vivendo um belo e inimaginável amor ! Eu vejo em seus olhos um reflexo da dor, possivelmente porque passei a não escuta-la e nem confiar nela, se aquietou finalmente ! Mas anime-se, pois sei que em sua mente essa história não chegou ao fim, ainda em seu coração ela existe e em tua mente ela acontece ! Eu ACREDITO ! Que em um belo dia em que minha racionalidade não mais existir, tu viverás esse teu belo amor para sempre !
Uma dor que se chama solidão.
Uma angustia que enche o peito.
Lagrimas que trasbordam os rios da vida.
Deixando a Vontade de viver deixar de existir.
Dando espaço a um sentimento chamado tristeza.
Ordnael Skelsi
(Poeta Solitário)
As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.
A vida não presta, a dor de viver é insuportável! Nesta imensidão de universo onde somos apenas um aglomerado de átomos.
Elétrons e nêutrons envolta do seu núcleo, perfeição no imperfeito, onde será que errou o grande arquiteto.
Neurônios elétricos com mal funcionamento, células mutantes que adoece o organismo e faz se esvair aos poucos a vida.
Onde o engenheiro errou o seu calculo ou se perdeu em tantos números matemáticos?
Não me perguntes por que sorrio sem parar.
Não é por falta de dor, mas por excesso de amor.
Não temo mais a calmaria que me abraça,
A alegria que me contagia,
A euforia que me liberta.
Não me perguntes por que voo sem destino.
Não é por falta de cuidado, mas por excesso de ousadia.
Não me prendo mais ao chão que me limita,
Ao vento que me empurra,
À pressa que me atropela.
Não me perguntes por que vivo com cor.
Não é por falta de desafio, mas por excesso de sonho.
Não perco mais a luz que me ilumina,
A fé que me fortalece,
A esperança que me move.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
Querido adeus
Ver-te partir, fatal como o morrer,
Pensei que em pranto e dor eu me afogaria,
Num drama intenso que faria tremer,
Mas jamais em versos a ti dedicaria.
Não nego, a dor veio, sim, chegou,
Menor, porém, do que em sonhos previa.
Findou-se e o coração sequer notou,
Menos te amei do que eu mesma dizia.
Dei-me por completo, sem hesitar,
Mas não a ti, e sim à visão que criei,
Dotei-te de virtudes, sem notar,
Que tuas reais cores, a ver me neguei.
Querido, chamá-lo assim te irrita, sei bem,
Apenas refletir sobre o sentir é meu desejo.
Raiva? Saudade? Nada em mim retém,
Grande paz em tua partida eu vejo.
No fundo da alma, quando tudo aperta,
A dor não é física, é uma dor esperta.
Não é um machucado que se vê por fora,
É algo dentro, uma ferida que devora.
É tipo um nó na garganta, um peso no peito,
Quando tudo dói, não tem jeito.
Não é só um arranhão na pele,
É um aperto fundo, algo que se revela.
Não é uma pancada que deixa marca,
É um aperto, uma dor que embarca.
Não dá pra mostrar com um curativo,
É uma dor que fica, um pouco mais corrosivo.
Então, quando tudo dói, não é só físico,
É algo que vai além, é um lance mais crítico.
É um grito silencioso, um peso na mente,
Quando tudo dói, a dor é diferente.
O problema é a dor... O medo da dor, da mágoa. E ele vem quando amamos alguém. Tem a dor do abandono, da perda, do desamparo, da decepção. Dor. O ser humano sente medo por causa da dor.
Por isso as relações superficiais, sem envolvimento, autossabotadas.
Mas, por que o medo?! Essa é a chave, a causa. Esse é o caminho.
As crianças têm medo.
Adultos crianças, também.
Só eu sei dos caminhos escuros que percorri
Sentindo, a cada passo, a dor de sua ausência
Há pouco tempo atrás havia tristeza,
Mas junto a ela estava a certeza de poder estar com você,
Ainda que por instantes
Tudo parece confuso, como em um pesadelo no fim da noite,
Do qual recordamos ao despertar
No fundo, apesar da incerteza,
Não houve um dia sequer em que deixasse de pensar em você
E nestas horas, mesmo amargurado,
Sentia aflorar um sorriso na minha alma,
Que corria no meu sangue e inundava meu espírito
Nem sei quantos dias se passaram,
Só posso dizer das tardes, noites, madrugadas e manhãs
Que passei sem você.
Lembro de dias tristes aonde cada minuto era um fardo e cada hora uma dor sentida
Dias em que viver era somente suportar o sofrimento
A luz da aurora e o brilho das estrelas não me tocavam
Caminhava cabisbaixo por trilhas escuras e lugares sem cor
Hoje estes dias ficaram somente na memória das coisas que merecem ser esquecidas
Hoje eu vivo por você
A ti entreguei meu coração
A ti confiei as chaves
Neste gesto deposito a esperança de que a vida voltará para mim
E assim poderei, ao seu lado, sorrir novamente para o mundo
Esquecendo o medo da decepção
Repelindo a angústia da desilusão
Pronto para fazer do seu desejo meu maior prazer
Soneto da Redenção
No derradeiro ato do nosso drama,
Dissolvem-se os laços, a dor se acama.
Palavras singulares, raras no intento,
Decifram o fim, o triste desprendimento.
Desfeito o enlace, risos desbotados,
Recomeço ansioso, corações alados.
Vagam pelo espaço, sem fardos antigos,Palavras raras, como raios abrigos.
Entre lágrimas, versos raros traço,
Escrevo no peito, sem medo do cansaço.
Relevo o passado, cinzas derramadas.
No palco da vida, uma nova cena,
Com palavras pouco usadas, serena,
A esperança brota, renasce renovada.
Algumas marcas carregamos para a vida toda: traumas, desilusões, mentiras e cicatrizes. A dor é uma professora implacável, que nos faz acreditar que nossas marcas contam uma história e nos ensinam a seguir em frente. No entanto, ela também exige estar presente em cada uma delas.
A dor nunca desaparece completamente, ela fica em repouso, imóvel, estática. Mas quando algo externo a provoca, ela ressurge ainda mais intensa do que da última vez. Acredito que o pior momento é quando você já sentiu tanta dor que começa a gostar dela. A tortura interna, o sofrimento, os sentimentos ruins e o ódio se tornam a sua maior fonte de prazer.
Quando você passa a gostar da dor, nada é capaz de te derrotar de verdade, porque você já foi derrotado.
Quando sentir dor no corpo, seja forte e declare a cura.
Quando sentir dor na alma, seja forte e clame pela cura.
Quando sentir dor no coração, seja forte e profetize a cura.
Porque a dor vai passar, mas a Tua palavra permanecerá para sempre. Creia! Amém!
Profetize filho(a) do homem.
Autor: Cássio Charles Borges
Adeus,mãe
Mãe, eu preciso te falar
Do que sinto no meu peito
Uma dor que não tem jeito
De aliviar ou curar
Mãe, eu sei que você me ama
E que quer me ver feliz
Mas eu não consigo ser
O que você sempre quis
Mãe, eu não me encaixo nesse mundo
Não me sinto parte dele
Sinto-me sozinho e perdido
Sem rumo e sem ninguém
Mãe, eu não tenho amigos
Nem amor, nem esperança
Só tenho tristeza e angústia
Que me acompanham desde criança
Mãe, eu não quero te magoar
Nem te causar mais sofrimento
Mas eu não vejo mais sentido
Em viver esse tormento
Mãe, eu te peço perdão
Por não ser o que você sonhou
Por não ter a força que você tem
Por não aguentar mais a dor
Mãe, eu te amo muito
E por isso eu te digo adeus
Espero que um dia você entenda
Que eu fiz isso por nós dois
A MORTE DA FLOR
Rio, 09/06/2010.
Branca é a flor,
Pálida de dor,
Sofre de amor...
A flor tão só
Curvou-se até ao pó.
Quem dela tem dó?
A branca flor,
Carente de amor,
Tem pálida cor
E agoniza em dor...
Na garganta um nó
Dá o amor a flor só,
Que soluça de dar dó
Agonizando até ao pó...
Sednan Moura
Peço perdão, não à multidão
mas a mim, pela falta de compaixão
desculpa pela dor
Os outros sempre coloquei em primeiro,
e tu ansiavas por meu amor verdadeiro.
Quero te pedir perdão, vou mudar,
Prometo nunca mais te desamparar,
Vou te fazer orgulhar,
Nunca desistir de ti e sempre batalhar
Pelos outros, não vou mais chorar
decepção não vai mais entrar
Dos outros vou me afastar,
Para assim te poder amar
Peço desculpa,
mas te prometo,
a partir deste momento,
vou lutar,
Autoestima recuperar,
E a vida aproveitar
Voltar a renascer
E de novo a luz em mim florescer.
Meu eu, eu te amo.
Minha eterna amada
Aquela minha dor transformou-se em arte.
Para expressar o amor em sua dedicação.
Enquanto houver existência amar você faz parte.
Mais estou condenado a viver na solidão.
O universo lhe presenteou com a singela beleza
Que atraiu a atenção do meu amor.
Seu corpo escupido na mais perfeita delicadeza
Me fez encontrar o seu verdadeiro valor.
Não podes negar-te foi um grande sonho;
Vivemos por instantes amor verdadeiro.
E por mais que hoje em dia eu viva tristonho.
Naquele momento fui feliz por inteiro.
Oh doce amada, minha flor serena.
Meu coração ainda borbulha ao ouvir o seu nome.
E a dor da sua ausência minha grande pequena é..
a maior angústia que me consome.
Se sua escolha é seguir em frente;
Ei de preservar sua decisão
Mais não posso conter que ao lhe vê em minha frente...
não possa palpitar um singelo coração.
Viva, não deixes que a angústia escureça seus dias.
Brilha, meu amor.
O seu futuro está repleto de conquistas e alegrias.
Siga, mais meu coração é a sua morada.
Sonhe, realiza os desejos com seu poder de fada.
Lute como uma garota, encante como uma Deusa e eterna seja minha amada.
amor_in_versus
Autoral
Lei n° 9.610
Esta noite eu durmo de tristeza...
Um balão apagado...
Um caixão à cova...
A dor conhecida e não tão nova...
Vil despojo da triste alma...
De uma estrela morta...
Ainda terei alento diante o pranto?
Teu nada em um jardim de pedras...
A pá de cal como promessa...
Por dentro do que pensamos...
Sou espírito sonâmbulo...
Ser que passa no mundo, sem o ver...
Ainda correm lágrimas pelos olhos...
Doem mais as do coração...
É tão tarde para dizer as palavras necessárias...
É dia...
Mas no peito a noite já é bem escura...
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer...
Partistes...
Não haverá retorno...
Vestiu-se para um baile que não há...
Só existem saudades e fotografias...
A vida tornar-se-a agora tão fria...
Resta-me apenas crer...
Em um dia te encontrar se eu puder...
E fazer de nossa eternidade...
Outra história a contar...
In memoriam...
Sandro Paschoal Nogueira
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