Textos sobre Dor
Sendo... até a luz do dia!
Uiva... mas que sussurro a dor brada
Sofrer desperta.... Que rumor na treva
A solidão, que no avançar da noite leva
Presa, suspirando, na triste madrugada?
É a paixão! Agita a poesia enamorada
Palpita, e a saudade nos versos eleva
E da melancolia nas rimas, tão peva
Vai sacudindo o sono e a ideia calada
Perturbas... nas trovas, o teu cheiro
Soltos na memória, e ei-los, doendo
Doidejantes, no pensamento inteiro
Pinica a inspiração, provoca arrelia
Vê os sonhos pelo desejo correndo
[...] abordo sendo... até a luz do dia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/02/2020, 05’12” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A pureza da criança
O ódio de uma dor,
Simboliza algo que aconteceu,
A beleza de uma flor,
E o néctar que a abelha bebeu.
Os olhos de uma simples criança,
Refletindo sonhos do futuro,
Inspirando fé e confiança,
E a maneira de subir o muro.
A flor,a dor e a cor,
A criança,a esperança e a confiança
A dor que sente amor,
A confiança que tem uma criança.
Essa criança é parceira,
É a bússola do meu caminho,
É a forma e a maneira,
De romper com a cerca de espinhos.
A criança é o elo,
Me enchendo de pura esperança,
No imenso mar,num barquinho amarelo,
Essa criança é a minha aliança.
Aliança do eterno amor,
Na formação de um casal,
Comportando como um ser superior,
Sendo tempero como o sal.
Símbolo de pureza extrema ,
Que alivia tantas preocupações,
Força simples que quebra sistemas,
O amor,poço de emoções.
Lourival Alves
TROVANDO COM ESPINHOS (soneto)
Sofrência sem tempo, dor com agonia
Que suspira e sufoca a emoção no peito
Que cala mais do que a solidão queria
E com tanto aperto ainda não satisfeito
Amor, que a boa sorte assim repudia
Em uma ação de azar e sem proveito
E tanto... sorriso para a cruel arrelia
Fica inacabado, ficando imperfeito...
Poema, sem sintonia, que consome
Musicando das mágoas só lamento!
Cego sempre o poetar que desanimas!
E eu tenha sempre, paixão: - com fome
O coração, gelado no cálido sentimento
Com espinhos trovando as áridas rimas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Vamos querida sorria!
porque se preocupar?
depois da chuva vem o Sol
Depois da dor vem
o sorriso. Então me diga
porque se incomodar desta forma?
Vamos contemplar com harmonia
cada minuto do nosso dia. Pois
a vida é muito curta meu bem, por
isso tentaremos vive-la com mais
intensidade e harmonia, cada minutos
e segundos com toda razão e com está fervorosa paixão....
Ontem você me disse que está vivendo
um romance doloroso, te expliquei
que no amor não é só dor, momentos
agradáveis ao lado de quem te faz bem
sempre costumam harmonizar uma paixão.
E nesse calor da emoção posso dizer com toda convicção; Que amar alguém sempre te fará muito bem paixão....
Eu passei 6 meses sofrendo de dor, durante esse tempo nunca recebi um abraço de um irmão da igreja onde frequentava, uma palavra de ânimo, na véspera de um dos meus julgamentos uma palavra que eu iria pregar naquele lugar (cadeia) onde pretensamente eu deveria ir.
O que tirei disso tudo foi a vontade de vencer tudo isso e ser melhor do que sou hoje, de olhar para trás e ver pessoas que eu não quero copiar, para quem sabe um dia ser reconhecido pelo amor de Cristo que há em mim.
Leveza na alma
Dança moça;
deixa sua dor flutuar;
Dance até raiar o dia,
ou até se cansar.
Dance com a música
bem alta;
Deixe o ritmo te levar;
Sua alma irá se libertar;
antes da noite terminar.
Dance a música da vida;
deixe chuvisco molhar;
Após limpar sua alma;
o arco-íris vai voltar
para iluminar o seu olhar.
Faça tudo que quiser;
mas nunca esqueça
de dançar;
A esperança gruda
como imã;
naquele que continua
a dançar.
Lembre-se
a vida é um convite;
Mas a gente que escolhe;
qual ritmo acompanhar!
Ou dança de mãos dadas
para vida;
Ou dança parada
em algum lugar.
Poema autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 06/07/2019 às 14:30 horas
Favor manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Quando Deus se sente dor
Se você me ama, guarda meus mandamentos. - João 14:15
Um grupo de homens estava discutindo as razões para viver uma vida moralmente pura. Um homem argumentou que era o medo que o mantinha na fila. Outro insistiu que era amor. Mas um terceiro homem sugeriu que era um medo motivado pelo amor. Sim, ele temia a vergonha, a desgraça e a punição que poderia suportar por transgressão, mas o pior de tudo era o medo de fazer sua esposa sofrer. "Eu prefiro ser espancado até a morte", ele exclamou, "do que ver a dor nos olhos da mulher que eu amo."
Isso lança alguma luz sobre a declaração de nosso Salvador: “Se me ama, guarda os meus mandamentos” (João 14:15). Se quebrarmos esses mandamentos, sofreremos perdas. Mas também deve ser importante para nós como Deus responde à nossa desobediência. Oséias 11: 8 nos diz que Deus Pai sente angústia amorosa. Por causa do pecado de Israel, Ele disse: “Meu coração se agita em mim; Minha simpatia está agitada.
Jesus também sente dor quando desobedecemos. Ele chorou pela cidade de Jerusalém quando rejeitou o Seu amor (Lucas 13:34). E em Efésios 4: 30-31, Paulo exortou os crentes a não entristecerem o Espírito Santo por serem de coração duro.
Se considerarmos quanta dor Deus sente quando somos desobedientes, encontraremos uma ampla motivação para evitar o que está errado e buscar o que é certo.
Ajuda-me, Senhor, a ter medo
de desobedecer-te;
E posso lhe trazer mais louvores
Em tudo que faço. —Sesper
O maior motivo para servir a Deus é o desejo de agradá-lo. Vernon Grounds
EU SABOTADOR
As vezes eu penso,
Que em dias tensos,
Chegando a noite a dor vai se esvair.
Inocente desejo obtido,
Por um coração submisso,
Que ausente de amor presente se põe a doer.
Um cumulado vazio merecido,
Já que fui eu meu bandido,
Roubando de mim,
E entregando assim,
Sem titubear,
O que de mais valioso tinha.
Indaguei-me....
E com a resposta obtida fiquei eu mais aflito,
Por saber que embora esquisito,
Eu tomara esse rumo por medo da felicidade encontrar.
Sabotei a mim mesmo,
Numa espécie de achismo,
Que o melhor para mim é viver só de dor!
Mas o desabor na verdade,
Embora triste seja a realidade,
É saber que encontrar a felicidade findaria a procura.
Cheguei então a conclusão,
Que tornei-me meu ladrão porque gosto de jogar.
E sigo a vida,
Fazendo despedidas,
Até aprender a deixar que um alguém,
Que também medo têm,
Fique comigo em noites tristonhas.
Duas metades perdidas,
Amargas e doídas,
Tornem-se inteiras então.
Esquecendo as sequelas,
Daqueles que perdidos e aflitos,
Como nós hoje nos sentimos,
Deixemos de culpar.
Superados entao os medos,
Talvez sejam encontrados os desejos,
E por fim deixemos de jogar
Aceitando a felicidade,
E tendo na verdade,
Alguém para amar!
Danilo Castilho
Foram oito meses
Sem mais e sem menos.
No primeiro mês, com dor no peito eu escrevia a minha poesia
Conheci essa morena, um amor a primeira vista
Me ganhou com seu sorriso e carisma.
No segundo mês, eu a encontrei,
Já estava apaixonada, eu dizia,
Mas o coração ainda doía.
Lembro de segurar sua mão pra baixo e pra cima.
No terceiro mês, o seu bom dia era tudo o que eu queria
Seu sorriso iluminava o meu dia
Então parei de escrever versos
Sobre um passado que já não me feria mais.
Ela já fazia parte de mim ainda no quarto mês
Juras de amor e de carinho
Eu te escrevia versos de paixão ao vivo.
Sua voz eu ouvia ao anoitecer
Sussurrando bem baixinho á me aquecer.
A insegurança às vezes batia,
E você me batia mais ainda.
Você jurou seu amor no quinto mês
Me cativou e se esquivou
Você se importou, mas nunca se apaixonou. Palavras aqui, palavras ali
E você diz que já não sentia.
Me machucando mais uma vez
Eu me afogando em embriaguez.
No sexto mês você se disse arrependida
Se comprometeu,
Disse que o amor da sua vida era eu.
Então ele apareceu
E você se escondeu
Com todos os meus pulmões eu gritei
Mas você não respondeu.
E meu mundo a escurecer
Voltei a escrever.
Por que você me deixou se eu era o seu amor?
E o fim da nossa história se concretizou.
Você foi o motivo pelo qual parei de escrever,
E o mesmo motivo pelo qual voltei à o fazer.
numa noite tragedia seja o fato de desejar,
apenas tenha o medo de perder,
o prazer se tenha a dor absoluta,
de todos motivos sejam drogas,
que te fazem flutuar num mero sonho,
num instante fatídico sua alma é roubada,
nem lagrimas pode cumprir o sentimento
as tensões esperam imagem da mente perturbada,
quando a singularidade tem afio de um porão
mais a mais um motivo ao algoz...
AO QUE FOI EMBORA
A minha dor é um grito rouco
E no silêncio lamenta essa triste vida,
Tudo se troca por tão pouco
A lida, os dias belos e os dias loucos.
E por aí, na imensidão da noite
eu te procuro, por caminhos escuros...
no frio da madrugada, onde a lua se esconde
oh, triste fim! Oh, triste açoite!
E enfim, outro dia amanhece
Em que da esperança me descanso
Outra noite há de chegar, mas o tempo,
nenhuma alegria tece no manto um alento,
como lençol estendido a enxugar meu pranto .
E aos testemidos que buscam na distância
a alma daquele que foi embora:
Não, não voltará nunca mais em nenhuma aurora.
JOANA DE OVIEDO – DIREITOS RESERVADOS
Não sei se sei viver
se sei acolher o parto da vida,
ver a dor do nascimento
e distingui-la do milagre
da existência,
posta, ensanguentada,
evidentemente escondida
Mas sei ver o homem
sua angustia, seu desespero,
sua euforia, seu desapego
Vejo um mar de águas profundamente desconhecidas
E no meio exacto do oceano imenso, reina o medo
No meio do medo, não reina a vida,
flor mais bela dum cego artista
SEMEANDO COM LÁGRIMAS
Tenho grande tristeza e incessante dor no coração. —Romanos 9:2
Estávamos lendo Efésios 4:17-24 em voz alta em nosso grupo de estudo bíblico, quando Alissa começou a chorar. A maioria de nós queria saber o motivo, quando ela disse humildemente: “Estou chorando porque ouvir essa passagem lida em voz alta me faz enxergar a condição em que se encontram as pessoas perdidas. Elas estão separadas de Deus e cegas a este fato! Isso corta o meu coração!”
Mais tarde, uma pessoa do grupo admitiu estar envergonhada por jamais ter sentido tristeza igual a esta pelos não-cristãos, e que no passado até falara com empolgação sobre o julgamento que um dia receberiam de Deus.
O apóstolo Paulo expôs com estas palavras a condição dos não-cristãos: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus […] pela dureza do seu coração” (Efésios 4:18). Ele testificou que tinha “grande tristeza e incessante dor no coração” porque seus compatriotas ainda não conheciam o amor de Cristo (Romanos 9:1-3).
Ao pensar sobre a condição dos não-cristãos, podemos nos lembrar do sentimento de Deus a respeito deles: “[o Senhor] é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3:9). Ao compartilharmos a Palavra de Deus e orarmos sinceramente por outras pessoas, saberemos que os olhos se abrirão ao Seu amor. —AMC Abra o coração ao Senhor, e Ele abrirá os Seus olhos para os perdidos.
Anne Cetas
Na superação da agonia de uma dor
Há um triste cemitério
Ou um amor invertido
O desprezo é o esquecimento
Vai até as trevas mais profundas.
Uma noite longa, profunda, vazia e pensativa
Nelas os pensamentos mais insanos,
Barulhentos e caóticos atormentam.
Um misto de passado, futuro e incerteza
Se reúnem para atormentar
A solidão busca conforto
E esses pensamentos insanos em que
A loucura se aproxima da genialidade.
A escuridão toma conta de tudo
E o mundo pega fogo.
Parece que cada ar que você respira,
Emana loucura
Emana dor
Emana socorro.
Tão forte
Tão frágil
Me cansei de tentar entender sua mente nada estável
Cansei dessa luta interminável.
Seu corpo jogado no chão,
Tem uma forma tão fraca,
me lembra da lua não vista nessa tarde cinza
Lua que não foi contemplada,
já que ninguém sabia da sua chegada.
Talvez ela não quisesse falar
Ou então falasse tanto que não estava disposta a escutar.
Você dentro do seu caos,
dentro do seu próprio buraco negro
Você criou sua própria galáxia
e seu coração foi pra longe
Ele não era o sol que guiava tudo no centro,
Ele batia lá encima,
perdido no momento
Era tão distante quanto seu olhar em dia de chuva,
ele batia no lugar da Lua
Lua que apenas observa, enquanto a maldade cobre suas mãos como luva,
e com suas mãos cobertas apenas pela escuridão,
tudo que toca se transforma em água que te afoga a cada nova estação.
Ele batia longe daquela luz,
Ele escureceu
Já que por tantos anos você o ignorou e usou a desculpa que cresceu.
Seu coração se foi,
Tão criança
As vezes tudo foi culpa da sua própria arrogância.
Você buscou tanto que não encontrou nada,
Sendo que a resposta estava lá desde o início da sua jornada.
Me sinto mal por você não se sentir amada,
Mas eu não aguento mais tanta loucura disfarçada.
Tentei por anos
Mas já faz tempos que meu coração não faz mais planos.
Talvez se você se preocupasse menos com a vida dos outros
Sentiria paz e aprenderia a sorrir aos poucos.
Talvez se você se preocupasse menos com o que vê no espelho
Se preocuparia mais ao ver seu coração deixando de ser vermelho.
Talvez se você se preocupasse menos em mostrar o quanto é feliz
Entenderia que da vida é apenas aprendiz.
Mesmo com tantos anos de vida
Te vejo como uma menina
Que foi jogada no mundo sem nem entender o que significa
Perdeu sua infância e sua evolução,
Ficou presa na mesma cabeça,
naquele mesmo refrão.
Congelou no tempo,
O trem passou e você ficou presa na mesma estação.
"Por trás de cada lágrima existe uma história a ser contada...
Talvez uma dor,
Um desabafo.
Uma súplica aos céus.
Talvez seja a tristeza de quem nunca quis uma despedida... A dor de quem perdeu algo ou alguém inestimável.
Lágrimas podem ser palavras inexplicáveis da alma, uma maneira silenciosa encontrada pra expor pra fora toda a dor armazenada no coração."
(Roseane Rodrigues)
Triste
Estou largado as traças, com dor de cabeça e no coração, segurando uma cerveja e o celular pensando em você até me machucar, prefiro a morte do que ficar sem você, palavras podem me machucar mas eu nunca vou parar de te amar, estou vendo carros passando, numa rua sombria, rachada, aos pedaços, assim como um lugar dentro de mim que nem lembro o nome, com o objetivo de me ferir, meu único pingo de felicidade é o sorriso das pessoas e saber que você está feliz, devo me mergulhar em bebidas, e beijos falsos, amor enganoso
Venha para o poema,
lá a dor é trema,
caí obsoleta,
no limbo ortográfico,
de ideias vencidas!
Ambíguo não sou eu,
e sim o jeito que você me vê!
o eixo do ângulo,
não faz a figura,
só prefigura,
o prumo,
de uma concepção!
Não retiro sua razão,
cada qual tem um formato,
que cabe perfeitamente,
no retrato,
do singular!
mas se havemos de viver em plural,
que tal,
remover molduras pejorativas?
o adorno mais lindo da dialética,
é não atacar o sujeito,
e sim entender o verbo...
Sim,eu creio na simplicidade,
de mãos que alinhavam bondade,
como flores enfeitando planícies hostis!
Sim,já colhi interrogações!
mas aprendo um pouco mais a cada vírgula,
e se tem algo que a poesia não descrimina,
são linhas que fogem à margem...da compreensão!
nada afirmo,
nada rejeito,
apenas aprendo a interpretar um meio,
de não dividir pessoas e sim compartilhar emoções!
O teu andar está atrelado ao passado,
precisa desengatar o fardo,
da decepção...
não deixe a dor ser a locomotiva,
não somos vagões,
nós somos uma trilha desconhecida,
longe da rodovia,
querendo ir onde a pupila conduzir!
a emoção existe para lembrá-lo que viver,
é ter atalhos para seguir,
é ter a habilidade de subtrair,
o que não levar a lugar nenhum!
Ó anjo da estrada,
mesmo uma aspa,
pode ser uma farpa,
na fraseologia do coração!
Nem tudo é óbvio,
nem mesmo o tópico!
nem tudo é dito no ditado,
pare de sublinhar o que narro!
de mim só conheces o prefácio,
e fora de contexto,
o texto é falho!
o grifo é seu!
A pedra filosofal,
é uma lápide figurativa,
onde morre o literal!
Ó anjo abrevia-me as símiles!
transmuta-me em simples!
dispersa-me em síntese!
A química é um processo que coexiste,
com o imaterial!
o atrito do epitelial,
com o intelecto,
é a combustão do etéreo,
no subcutâneo!
mesmo o intáctil,
é a fricção do imaginário,
no volátil!
os projéteis dos olhos,
são figuras disformes,
que deformam o horizonte,
se queres encontrar a pedra filosofal,
precisa sepultar o foco no tátil,
porque o toque é a cegueira dos sentidos,
e sempre te aprisionam a instabilidade,
do anatômico!
nem todas as palavras cabem no corpo,
por isso escrevo!
