Textos de Desilusão
As lagrimas que caem desses olhos desiludidos,
são o espelho de uma alma sem esperanças;
lagrimas que brotaram de um coração partido,
sufocado pelo amor rejeitado;
atormentado em noites longas e frias
-longas, frias e solitárias-
por um sentimento perverso
que insiste em uma tortura desumana.
madrugadas inteiras perdidas em pensamentos;
ora tão amargos como quem hoje sou,
ora tão doces quanto aquela que um dia fui!
Decepção da Terra
A vida é desilusão
O pensar é uma canção
Caminhamos sempre em vão
Desperdiçamos o precioso Tempo
Deixamos os espinhos de lado
Deixamos o livro calado
Deixamos o conhecimento sarado
Transformarmos a Vida num Lamento
A solidez das palavras se distribui
Em armas onde você contribui
Ensinando a jovens como fui
A viver apenas um Momento
Decepção a Terra tem de nós
Pena é o que ela sente por vós
Traições a ela cometeram com a voz
Morremos e ela ficará a sós.
FANTASIA
Desiludir-se
desistir da fantasia
Abraçar a nostalgia
Caminhar à margem da vida
Despertar-se
Aceitar os seus limites
Refrear seus apetites
Comprar passagem só de ida
Conformar-se
Jamais ousar se aventurar
Se reprimir, deixar pra lá
Encarar a crueza da lida
Sabotar-se
Tornar sonho em pesadelo
Seguir tristonho, enxugar gelo
desprezar a destreza contida
“Nossa senhora das paixões perdidas,
Mãe e padroeira das almas desiludidas,
Citou a tua reza crida,
Estás na alma de todos os que sofrem pela amante acometida,
Pela bravia ira da dívida,
Que a certo momento a levou da vida,
Mesmo relutando com a morte garrida,
Traz-me de volta a amante querida”
Amém.
O homem o qual deposita o Amor,
Dentro de qualquer coração algor,
Aquece-se e também ao outro amado,
Sendo assim um Amor por dois conjugado.
Choro por quem se foi,
Amante minha a quem eu amava,
Tinha nela meu prazer,
E do Amor dela me compadecia,
Mas já não vive minha deusa,
Foi tirada de meus braços,
Ah já três anos,
Tendo setecentos e trinta dias meu labor,
Os quais sofro de Amor.
Há muitos anos que a conheço,
Durante todos esses anos sua presença me bastava,
Eu me abstinha do vício,
Amor que mais parece droga,
É bom, vicia, e torna-o dependente,
E então se encontra sem saída,
Restando apenas entregar-se totalmente,
E viver como um amante arraigado, perdido, inumerável.
Não sei por qual razão,
Se por sabedoria, ou mesmo insensatez,
Mas acredito que por necessidade,
Confessei-me a minha madre,
Todos os meus anseios, e paixões,
E como que por convenção ela os aceitou e perdoou,
E com sua benção e permissão, deu-me sua mão,
Hoje apenas para amarmos,
Mas para o vindouro,
Dividirmos o mesmo leito,
Com a aceitação de Deus.
Em Santa Igreja,
Oferecemo-nos a crismar,
Usando de áureos elos,
Apresentando de nossos anelares,
Cônjuges agora somos,
Ambos guardadores,
De apenas um cuidadores,
Chama-se Amor,
Filho de nós.
Em meio a dores de parto,
Ouve-se o Amor a pistar,
E como um anuncio do Criador,
De mais um milagre realizado,
E pela sua graça entregue em meio aos homens,
Mas um silencio ensurdecedor,
Toma de conta da casa,
Não ouve-se mais à Amor,
Nem a parteira,
Nem sua negrinha filha,
Nem a Nanferda,
Pois a mesma teve a vida ceifada,
Uma infecção acometeu-a,
E a levou.
Restando apenas a mim e a Amor,
Pai e filho órfãos de madre e genitora,
Um compadecendo-se do outro,
Há nele os mesmos olhos que os da mãe,
Há em mim o mesmo carinho que da madre.
Escrevo agora de Carvalhais de Baixo Em nosso Solar, Amor já está na idade de suas primeiras palavras,
E está a brincar no pátio,
Olho nas mesmas colinas
E apenas lembro-me de nosso Romance, Amor, Vida e Morte.
Que viva pra sempre,
Nanferda, Amor e Nossa Historia.
" Dentro de você
Explodem agônias, ódio e desilusão.
Você tenta gritar,
Mas não há ninguém para ouvir.
Você percebe que já não há mais saída,
Está desesperado,
Agoniado,
Tentando contra a própria vida.
Não consegue se livrar,
Dos pecados do passado
Acha melhor não lembrar.
Então preferes viver sozinho
É melhor não compartilhar de sua dor,
E se fecha em um mundo só seu, na escuridão..."
Apenas
"" Apenas mais um na multidão
Apenas uma vida
Nessa avenida
De desilusão
Apenas um amor a chorar
Apenas uma alma a levitar
O gosto do desgosto de ficar
Na calçada da solidão
Apenas eu
E minha desaforada presença
Em seu seio
A perdurar em seu coração
Apenas sombras
De um amor sem fim
Apenas saudades
Incrustadas em mim...""
VIVO MEU AMOR
Estupidez matar a pessoa que não lhe quer
más por motivo que você causo com desilusão, o amor é bondade, saudade é musica cantada na chuva, sombra no sol do meio dia, amor é rosa sem espinho telhado de estrelas, caminho de espera, acento de caminhada é vida que alegra vidas, o amor é a felicidade incondicional do coração da mente e da alma,
Amor é amar sentir o paladar da saliva na
mesma boca que diz ti amo
A textura da pele a quentura do corpo
O amor é mãos nos bolsos, quem mata por não ter ao seu lado não amou não ama e nunca vai ser apresentado ao amor.
Avenida das Desilusões
Na avenida das desilusões
Correm todos sem parar
Tentando em vão escapar
O que causa outras tensões.
Ao longo desse caminho
Natural será algum espinho.
Por essa via tão evitada
Nem tudo é só derrota
Se descobre quem sabota
A rota até pode ser alterada.
Caso não haja impedimento
Devido o intenso movimento.
Na avenida das desilusões
Cabisbaixos seguem os devotos
Recordando com velhas fotos
A fé mantida em falhas previsões.
Aquilo que parece vir do além
Essa origem nem sempre tem.
Por essa via tão evitada
A decepção não é nada rara
Uma parte integrante e cara
Sendo instrumento na jornada.
São nessas amargas adversidades
A morada de inúmeras verdades.
No caminho dos desenganos
Salutares aqueles que evitarem
Maiores e irreversíveis danos.
O que for preciso saber
Que sabido o seja
Nem tudo será como se deseja.
O que for preciso saber
Que sabido o seja
Para que só a verdade nos reja.
Mulher...
Correu por tantos caminhos estradas e solidões, tua arte foi o engano a paga a desilusão, tuas noites hoje, insônias, os dias olhar o chão! Nem a cabeça hoje a ergue, triste peso que a consciências lhe mostras sem qualquer educação, mas te chega um poeta, um pobre sem posição, e te levantas ao peito, te abraça com o coração, trazes a ti o poeta, poemas em que neles, os dois estão! Moça linda e faceira a vida não é uma festa de um dia de São João, A vida é assim mesmo, cai aqui, arruma outra posição, levantes bem sua cabeça, e pensem nas soluções, tantos que hoje dominam, beijaram tristes os chãos, Mas as sequências da vida nos mudam as opiniões, nos fazem virar em santos, outros bons viram ladrões! Assim segues teu caminho, o passado não faz serão, e o poeta aqui deixa como simples recordação, que mudes bem teu caminho a paga hoje tem nas mãos! A chuva que aqui te molha, faz falta em outros sertões...
(Zildo de Oliveira Barros) 17/02/14 09h00
-Desilusão-
"Sem querer,descobri
sua mentira,contei-lhe
os meus segredos,
confiei,me entreguei...
Enquanto eu
te amava,sofria,chorava...
Você,somente ria.
Zombou do meu amor,
de quem mais lhe queria
e agora por outra me deixou...
Espero que,sejas feliz,
e que a sua nova conquista
não o faça sofrer
dessa dor...
Ergo a minha
cabeça,mas coração
sangra,chora,
de tristeza por
causa de você...
Tanto amor,
que eu lhe dei,e
você desprezou,e
zombou e jogou
fora...
Amei tanto,
e minh'alma
agora chora,
chora como
uma criança,
indefesa,que
sem querer,
sem lutar,
deixou o
seu pássaro
voar e em
outro ninho
pousar...
Não quero
mais amar,
essa
dor passará,
e sem ti
para bem
longe,irei voar,
feliz serei,
mas sozinha,
eu quero estar,
minha companhia
é preciosa,meu
amor é generoso
e para mais
ninguém irei
entregar,esse
meu coração,que só
à Ti.queria
desejar e cuidar...
E só à,Ti,esse
coração sabia
amar..."
Tatiane Oliveira-*
00:31 hrs
31.07.2014
Na maior parte das vezes desiludes Deus, por ignorância! Tu não páras para pensar!
Se tu refletisses nas tuas atitudes, nas tuas palavras e principalmente nos teus pensamentos, estarias mais desperto(a), entenderias que a ignorância não te servirá de desculpa toda a tua vida! O que vais semeando dará os seus frutos e a colheita só a ti pertence.
Talvez já tenhas armazenado tantos frutos podres durante a tua vida, que não suportas mais o cheiro nauseabundo! Começa hoje a limpar, quem sabe, pedires perdão a ti e tantos que magoaste até aqui!
Presta atenção, e grão a grão muda a tua sementeira, que sejam sementes doces e sãs...reflete no que colhes diariamente e terás consciência da verdadeira razão para a qual está de passagem pela Terra!
Cancela-me esta inaptidão ao quase,
à desilusão de tudo o
que poderia ter sido e não foi!
Cesso-me nas coisas nenhumas
que do nada saíram e no nada morreram!
Sendas sem mim que apenas me continuam
em registo de um rasto somente vazio,
entre tantos outros “quases” vadios,
talvez moribundos um dia,
Mas, quem sabe se um dia!...
A NOITE
Fica de sobreaviso: a lua é uma referência, mas toda a nostalgia, as desilusões, todas as agruras, todas as tristezas então se acentuam; mas especificamente pode não ser essa coisa física, essa metáfora vai muito além de um céu estrelado, penumbra e todas as características que envolvem a noite.
Genilse carrega um saco nas costas; garrafas pet e latinhas, atravessa; a praça e diante da torre do relógio, para e constata meia noite; diante da igreja se benze como se ainda atendesse aqueles temores cristãos que um dia lhe foram ensinados; naquela selva, "amai-vos uns aos outros" parecia algo impossível de se praticar. Ali entre os galhos do velho oitizeiro guardava um colchonete e uns molambos com os quais se cobria; "morava" sob uma marquise onde durante o dia funciona um restaurante, onde sempre lhe sobrava um resto de comida que lhe era entregue por um velho cozinheiro; ali, de uma forma ou de outra ela funcionava como uma espécie de vigia, num momento em que o ser humano perde suas referencias de ser humano e o único laço que os uni é o medo. passará pela cabeça de alguns, ou de muitos, naquele momento crucial do último suspiro em que pensarão; "até que enfim, o
fim dessa eternidade, enfim a morte". temor, pânico e ansiedade é o preço para esse alívio, essa é a noite subjetiva de cada um; a droga é o elo, por paradoxal que possa parecer, a tornar naquele espaço, harmoniosa e suportável psicologicamente essa pressão.
Uma criança correndo em suas lembranças, muitos abraços, beijos, muitos momentos de paz; uma referencia que se perde quase imperceptivelmente e assim se vão o zelo, o cuidado, o carinho, a palavra doce; tudo isso é parte do lado iluminado da vida, o que não é iluminado é penumbra; e quem saberá lidar com suas armadilhas. Genilse tinha uma luz no fim do túnel, naquele momento raríssimo de privacidade, quando estendia seu colchonete, depois de uma breve oração, tirava de uma velha carteira, uma foto três por quatro de uma criança com a pureza dos seus primeiros anos; seu sorriso era um farol iluminando toda aquela noite densa que era sua vida. Era fato corriqueiro e naquela noite era o corpo de Genilse morto; ao seu lado, uma marmita com restos de comida, migalhas pelo chão e uma foto três por quatro de tudo o que era referência de luz. muitos olhavam enquanto o IML fazia o seu trabalho... Genilse vivia imaginando aquela cena de tanto vê-la acontecendo com os outros; imaginara aquela cena, aquilo jamais acontecera, não consigo. Vira muitos morrendo por uma marmita, um pedaço de pão, por qualquer discussão fútil e banal. Naquela noite discutira com outra garota por espaço, pela marmita, acabara dividindo-a mas então decidiu: pegaria o corujão que lhe levaria de volta à Vila Norma; e assim o fez. Três anos depois voltara à praça, agora a passeio com Maria Eugênia, a filha, criada pela avó, agora com sete anos; acenou para alguns entrou na Igreja, rezou e pediu forças aquele ser superior que certamente lhe salvou de muitas mazelas; foi até o restaurante comeu um sanduíche com a filha, agradeceu ao velho cozinheiro e saiu, olhou o velho oitizeiro que ainda guardava alguns colchonetes; anoitecia, mas não havia mais aquela sensação de medo; depois de todas as noites agora tinha uma única certeza; pra quem tem um sinal de luz e acena pra esse sinal, haverá sempre manhãs ensolaradas.
A ESSÊNCIA DO AMOR
Toda vez que tinha uma desilusão corria a praia, era muito mais fácil para André entender a imensidão do mar que a essência das pessoas, e imaginar que aquilo tudo era gratuito, imaginar que um Ser superior com sua generosidade infinita armazenara ali tantas oferendas... e assim era frequente suas idas à praia; no entanto nada era traumático, nada que deixasse marcas indeléveis, diante daquela imensidão qualquer problema tornava-se ínfimo, mesmo com aquela forma de pensar de que amor é arrimo da dor ou a dor arrimo do amor, era assim. Mara, sua primeira paixão de adolescente, a que recebera os primeiros bilhetes, com frases e desenhos de paixão, preferira o rival das gincanas e torneios colegiais; mas depois vieram namoros firmes e noivados desfeitos, todos superados depois de algum tempo, então um dia olhava as fotos, relembrava os momentos, rebuscava os detalhes e ria dos resquícios de felicidade; a vida era uma aventura que tinha que ser vivida. Uma agrura ou outra, alguns arranhões, mas era só; algumas doses de vinho, um livro, um pouco de solidão, alguns poemas. e tudo ficava no arquivo das lembranças, catalogado com muitos aprendizados. era um caminho ou muitos caminhos, um labirinto que nos levaria aonde, o universo que nos compõe compõe o universo propriamente dito. não cometeria os mesmos erros, e pensando assim parecia policiar-se de um prisma adjacente e estratégico, mas não era bem assim, ou pelo menos não era funcional diante de um universo de emoções; se pudéssemos definir André numa única palavra essa palavra seria sensibilidade, era uma pessoa suscetível então o que doía em alguém próximo doía nele, o que encantava, uma bela atitude lhe fascinava assim aconteceram
Outras paixões; ansiedade, medo, insegurança, mas não era um martírio, nem era um jogo, ou era? detalhava os traços, a forma de falar, sorrir, olhar, tudo lhe fascinava no alvo de suas emoções, mas nada tanto como um pouquinho de timidez; um rosto feminino espantado era irresistível. mas quem inventou a paixão? com certeza Marylin Monroe naquela famigerada foto, tentando abaixar a saia do vestido por causa de um vento inconveniente, tenha inventado a paixão para a metade da população masculina contemporânea e quiçá para a parte da modernidade lésbica, o que se insurgia como um pecado, mas quem não pecaria por paixão?
Alguma coisa no passado incomodava.. sempre haveria algo no passado a incomodar mas já aprendera a conviver com isso. era sempre algo mal resolvido, algo que deixara de dizer ou fazer, e isso às vezes lhe salvara, outras o condenara; principalmente a conviver com essa sensação, alguma coisa no passado...
A Central do Brasil estava como em todas as segundas- feiras, todos apressados; ninguém se via, ninguém se percebia, muitos se esbarravam; muitas mãos estendidas, olhos suplicantes e não eram só os olhos dos pedintes, no entanto descrevia o amanhecer como como uma aquarela divina; o romantismo é leviano a ponto de ignorar o inferno que queima a essência no interior humano; nossas canções de exílios morreriam de vergonha diante de olhos tão infelizes, mas diante da beleza quem não se torna leviano. A hora de entrar no trem era um suplício, era a sua supercarga de stress diária, mas ao juízo final, aquilo provavelmente contaria como atenuante para a remissão de seus pecados. O trem sacolejava num serpentear como se tentasse despertar muitos que voltavam exauridos de mais uma batalha do cotidiano; as casinhas subiam o morro desordenadamente, às vezes perigosamente como uma maquete mal elaborada; André num rompante de filosofia, comparou tudo aquilo com a alma humana e murmurou pra si mesmo: "diante da necessidade até a desordem se harmoniza." alguém colocou algo na sua mão explicando uma necessidade, era um dos muitos vendedores de coletivo, uma das muitas desarmonia social; afora isso tinha cantores, poetas, filósofos, pintores e todos juntos estavam ali como uma plateia passiva, assimilando ou não, participando ou não, indiferentes ou não; mas ali era o teatro real, a realidade crua na peça do cotidiano. André Jogou uma cédula ainda úmida, afinal vinha da praia, no chapéu que se encontrava na mão de um jovem que declamara um poema que falava na essência do amor, seu destino era a próxima estação: Olinda, e seu espetáculo pausava ali para recomeçar no dia seguinte, depois daquele resto de ocaso que lhe faria refletir sobre a essência do amor
DESILUSÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Um dia ele percebeu que de ambos, era só ele quem propunha. Fora sempre assim. Nenhuma proposta era "de lá pra cá". Só de "cá pra lá". Nunca teve uma chance de responder. Dizer sim ou sim, como sempre seria, mas dizer. Ser solicitado por ela. Ficar envaidecido pela procura. Ter sua vez de ser cortejado.
Foi assim que outro dia resolveu trocar de margem. Remanejar os extremos. Ficar em silêncio e ver no que dava. Tinha esperança de que o silêncio faria "vir de lá" o que sempre "foi de cá". Jurava em seu íntimo que aquilo não era uma disputa, mas achava que ele mesmo nunca dera uma chance de ser o alvo; a caça. Era sempre o caçador.
O tempo se foi. Ele foi se deixando. Sua espera ganhou brio, quando percebeu que nunca "veio de lá" qualquer convite. Nenhuma proposta; solicitação. Ela não o amava; correspondia ao seu amor. Não o queria. Cedia generosamente ao seu querer. Até então, estava sempre ali. Provisoriamente ao seu alcance.
No fim das contas, ele não a tinha. Era tão somente contemplado pela preguiça do seu não... pela esmola do seu sim.
Muitos desistiram
de encontrar o amor
seja por desilusão,
vulgaridade ou conveniência,
escolhi preservar o coração
para de ti ser inteira.
Quando você vier que
a rotina não confunda,
que o romance seja
tudo aquilo o quê pactua,
sustenta e escreva
olhos nos olhos: o poema.
Ciente de tudo isso,
não tenho nenhuma pressa,
optei não me enganar
por quem não está destinado
a ocupar o teu espaço,
decidi ter calma e esperar.
Rebeliões alheias tenho
abraçado como se fossem
as minhas porque tudo
encaro como preparo
para quando você chegar
nenhum funâmbulo dominar.
Portô um do outro sei
que no dandi acrobático
desta vida assim seremos,
de nós não nos perderemos
e a itinerância acordada
sem interferência traçaremos.
Acreditei no AMOR...
Desacreditei...
Acreditei novamente...
Desilusão...
Nova tentativa...
Sofrimento...
Insistir...
Sangrei até ...
Mas ele veio novamente e como sempre mim machucou...
Enfim de tanta sofrer congelei e descobrir que...
Um coração congelado doí eternamente e nunca mais volta a ser como antes...
Paralisa e fica pedindo a DEUS que pare para descansar...
Parar de sofre...
#12;
QUANDO CHOVEU
(reflexão sobre uma melodia homônima)
Em uma bruma qualquer da vida
Encontrei algo próximo da plenitude
Sem feridas ou chagas em nenhuma parte do corpo ( ou de mentes)
Chovia...
Era o céu em desmantelo ...
Suave derramar de um cheiro de alegria e fantasia
Transeuntes desatentos e ignóbeis em seus "possantes"
Pareciam vermes rastejantes alheios ao que ali acontecia
Naquele dia choveu...
Corpo que queria e transpirava a outra face
Jazia estatelado em frente à Deusa (chuva) e à outra parte em uma audiência de corações
Ah! Como é doce o poder que todos temos, que é a simples fantasia
Renegada por uma triste maioria
Que preferem o real ao sonho
Chovia fantasia naquele dia
Vem, ó magnânima e pungente chuva!
Vem e roça meu rosto alegre e revigorado por seu cheiro e sabor
O que era tristeza naquele dia
A sacramentada água da chuva
Consigo levou
Ainda que tardia
A alegria e esperança
Virá e verá com sua face enluarada
Tudo o que um dia o amargo levou
Naquele dia chovia união
Naquele dia choveu a mais cândida emoção.
Naquele dia, simplesmente chovia
Uma leve afeição.
Choveu quando encontrei a Deusa despida da angústia e aflição.
Naquela chuva toquei os pingos
Quando choveu as cordas do pinstrumento caíram em pranto.
Choveu.
Como Eu te vejo linda menina!
Vejo você se esforçando muito pra somar como pode, seja no trabalho seja na relação suportando tudo calada e guardando Pra si a barra do dia a dia
Vejo você como uma mulher maravilhosa mas com feridas mal tratadas, coisas da vida mesmo,
Precisando de amor e atenção de muito carinho e um amigo, amante, namorado e tudo numa só pessoa.
Teus olhos me contaram!
Muitas pessoas não dão valor quando uma amizade acaba mas elas apenas podem opiniar sobre este assunto quando passam por este papel, quando o sentem na pele.
Amiga, ou secalhar devo dizer "conhecida" tu significavas muito para mim! Não sei o que nos aconteceu. Sinto que apesar de todas as discussões que tivéssemos voltávamos sempre a ser o mesmo.
Mas desta vez isso não aconteceu...
Apesar de tudo o que aconteceu eu sempre, mas sempre pensei que voltaríamos a ser Melhores Amigas.
O que tu fizeste magoou-me tanto! E posso não me mostrar muito sentimental, mas sim sofri por amizade!
Para ser sincera foste das minhas maiores desilusões!
Agora quando vejo as nossas fotografias lembro me das nossas alegrias, das nossas zangas, das nossas brincadeiras, das nossas tolices,das nossas coisas! Nossas e apenas nossas.
Dói quando vejo que tu estás num sítio e eu estou na ponta oposta, que já praticamente nada nos une e que até fomos capazes de fazer tanto mal uma à outra...
Dói quando estamos em qualquer lugar com outras pessoas e só tu ou só eu sabem a resposta a alguma pergunta que tenha surgido quer sobre ti, quer sobre mim.
Mas sabes porque isto acontece? Porque tu, e só tu eras a pessoa que melhor me conhecia neste mundo!
Por vezes, pergunto-me: "Porquê?", "Porque foi a nossa amizade que teve de acabar e não outra qualquer?", "Porquê?!?!"
Sabes durante muito tempo fizeste me sofrer, mas cheguei a um ponto em que percebi que já chega!
Posso parecer um bocadinho tonta, mas era capaz de pôr o orgulho para trás, as mágoas, as de decepções, até era capaz de sarar todas as feridas que tu causaste se soubesse que te teria aqui outra vez.
Tenho saudades tuas ex-melhor amiga!
