Textos de Chuva
Quem sou eu?
De cristal me fiz muralha
De brisa fui furacão
Da chuva fina me tornei tempestade
No meu sorriso, escondi minha solidão
Na minha valentia o meu medo,
Fingindo-me de forte pra não admitir minhas fraquezas.
Queria ser gigante, mas sou pequena...
Pequena como grãos de areia.
Me perco como fumaça no céu, cada vez que esqueço do que me fiz e olho para quem eu sou...
E essa chuva cai lá fora
Se funde com as minhas lagrimas aqui dentro...
É assim no meio dessa chuva que me da vontade fugir...
Correr para um lugar melhor...
Onde exista apenas eu e eu...
Onde eu posso olhar as nuvens e contar as estrelas...
Quero sentir falta de sentir falta
Ninguém no mundo compreende o que eu sinto
Ate que sinta também...
Fácil falar de sentimentos
Difícil controla-los e agrega-los a onde queremos...
Sentimentos uma mistura de emoções
Queria eu poder controlá-los...
Nada que eu fale expressara o que realmente sinto
Amei como um dia eu amei
Sofra como um dia eu sofri
Que saberás por que tanta amargura assim...
Um dia quem sabe poderá sentar e ler o poema de
Pequena garota que sabia que podia fazer você sorrir
Mais que em segundos com poucas palavras fazer-te
Chorar...
“Não escrevo o que você quer ler, escrevo o que tenho para escrever”
Meus olhos estão tristes
como a chuva que molha o jardim
Só o silêncio do vento
a ecoar num vale
Um sopro de vida
num rosto que se molda
Que oa rununciar-me
não aprisione esses olhos tristes pro belo
O corpo presente
pra um coração ausente
Ensinaste uma fragilidade
que não quero aprender
Levantarei a cabeça
verei o horizonte
e saberei que o farol que me guia
me deixará num porto seguro.
GOSTARIA DE 1 DIA PRA VIVER,
E UMA ETERNIDADE PRA SONHAR.
QUE ME VENHA ESSE HOMEM
Que me venha esse homem depois de alguma chuva, que me prenda de tarde em sua teia de veludo, que me fira com os olhos e me penetre em tudo.
Que me venha esse homem de músculos exatos, com um desejo agreste, com um cheiro de mato.
Que me prenda de noite em sua rede de braços, que me perca em seus fios de algas e sargaços.
Que me venha com forca, com gosto de desbravar, que me faça de mata pra percorrer devagar.
Que me faça de rio pra se deixar naufragar.
Que me salve esse homem com sua febre de fogo, que me prenda no espaço de seu passo mais louco.
Não se vá com a chuva
Lembro-me bem da primeira vez que a vi. Estava com um vestido azul florido. Com os cabelos escuros soltos sendo levemente bagunçados pelo vento, e suavemente molhados pela garoa. Andava apressada, acredito que não pelo fato de estar chovendo, pois não me parecia incomodada com os chuviscos. Repentinamente virou-se para o lado esquerdo encontrando meus olhos tão fixamente postos sobre ela. Nossos olhares se cruzaram por instantes que duraram uma vida, acredito que não só para mim. Vagarosamente caminhou em minha direção, sem ao menos desviar o olhar adentrou no restaurante em que me encontrava.Não pude conter-me ao vê-la, senti um sorriso moldar-se em meus lábios finos da forma mais convidativa possível. Ela veio sentar-se comigo. Conversamos durante alguns minutos, ou horas, não sei, o tempo era a última coisa que me vinha à cabeça. Eu estava feliz, não sei o porquê, mas eu estava feliz. Não sei se era o fato de estar ali conversando com alguém que acabara de conhecer, e que de alguma forma fazia-me sentir como conhecidos de longa data. Ou por simplesmente estar apaixonado por esse alguém. Não importava. Eu senti como se a felicidade pulsasse por minhas veias. Era algo mágico. Não conseguindo me controlar mais, fui me aproximando cada vez mais de seu rosto, delicadamente prendi a mecha de cabelo que escondia parcialmente seu rosto atrás da orelha, me aproximei um pouco mais e, desisti.
Aqueles olhos castanhos eram praticamente ilegíveis, não conseguia saber se me convidavam ir mais além ou se me repreendiam. Voltei ao meu lugar inicial, e foi à vez dela, esta não se preocupou em ir pausadamente , diferentemente de mim, ela o fez depressa. Nossos lábios se tocaram e se encaixaram perfeitamente. Foi nesse exato momento em que pude desvendar o enigma. Eu não estava apaixonado, não mesmo. Eu estava amando, da forma mais insana e imprevisível, eu estava amando. Ela afastou-se. E consultou o relógio de pulso, dizendo:
- Eu tenho que ir. Estou atrasada para um compromisso.
Ela levantou-se e virou em direção a saída. Vendo isso, a segurei pelo braço e disse:
- Espera. Ao menos me dê seu telefone, por favor.
Ela me ignorou. Andou em direção a porta sem nada dizer. Num impulso andei atrás dela. Correndo, ela cruzou a porta do restaurante e esta se fechou num estrondo. Quando saí já não chovia mais e não restava mais nada, nem um rastro, nada, a chuva se fora e a levara junto. Olhei para todos os lados em busca dela, nenhum sinal, nada. Abatido, entrei em meu carro e dirigi até o trabalho. Durante algumas noites tive pesadelos. Sonhava que em um momento a tinha em meus braços e no outro ela simplesmente desaparecia.
Mas não resolvi contar essa história para desiludir aqueles que sonham com o para sempre, amor à primeira vista ou coisa assim, mas simplesmente por que hoje eu a vi. Lembrei-me do primeiro dia. Ela avançada pelas ruas, deixando que o vento bagunçasse levemente seus cabelos escuros. Mas a diferença foi que dessa vez ela não andava depressa, e também estava acompanhada. Não podendo mais conter minhas lágrimas, chorei sem disfarçar. Por um instante senti o calor de seu olhar, jamais conseguirei saber se foi delírio meu. Mas por um instante em que a olhava revivi os momentos naquele restaurante, pude ouvir em minha mente o som repetitivo de seus sorrisos, pude sentir o calor de seus lábios novamente, vi todo o amor que em mim ainda não passou, mesmo depois de todos esses anos. Um dia acreditei em para sempre, em amor à primeira vista, mas tive a infelicidade de perdê-lo no mesmo dia.
Não sou perfeita. Sou gente,
alegre ou triste, diferente,
sou uma pluma ao vento...
Sou tal chuva, intensa e forte,
sou tanta vida, ou quase morte,
sou um trovão, num momento....
Eu sou a dor. Eu sou o desejo,
talvez o amor....
Não sou perfeita. Sou quase nada...
Sou como a curva, e a estrada,
talvez o fim de uma linha.
Sei que sou sozinha...
Eu desejo
que nos dias de chuva
você se permita escutar
a melodia dos telhados
que à mercê das mágoas
busque lembranças que prezem
pela alegria
Desejo que a vida lhe abrace
no dia em que você precisar
de companhia
e que o vento lhe sopre pistas
sobre onde encontrar
paixões e sonhos
O prazer de servir
Toda a natureza é um serviço.
Serve a nuvem, serve o vento, serve a chuva.
Onde haja uma árvore para plantar, plante-a você;
Onde haja um erro para corrigir, corrija-o você;
Onde haja um trabalho e todos se esquivam, aceite-o você.
Seja o que remove a pedra do caminho,
O ódio entre os corações e as dificuldades do problema.
Há a alegria de ser puro e a de ser justo;
mas (lá, sobretudo, a maravilhosa, a imensa alegria de servir.
Que triste seria o mundo, se tudo se encontrasse feito,
se não existisse uma roseira para plantar, uma obra a se iniciar!
Não o chamem unicamente os trabalhos fáceis.
É muito mais belo fazer aquilo que os outros recusam.
Mas não caia no erro de que somente há mérito
nos grandes trabalhos;
há pequenos serviços que são bons serviços:
adornar uma mesa, arrumar seus livros, pentear uma criança.
Aquele é o que critica; este é o que destrói; seja você o que serve.
O servir não é faina de seres inferiores,
Deus que dá os frutos e a luz, serve.
Seu nome é: aquele que serve!
Ele tem os olhos fixos em nossas mãos
e nos pergunta cada dia: Serviu hoje? A quem?
À árvore? A seu irmão? À sua mãe?
Adoro a chuva e sua sinfonia
O cheiro que ela desfila
Tocando uma música antiga
Abrindo uma garrafa de vinho
Aquela que trás o frio
De presente o abraço quentinho
E transforma corpos em aconchego
Adormecidos com seu sossego
Adoro a chuva mansinha
A dose de calmaria
A doce coisa de Deus
Que molha fria e suave
Que nunca precisa de chaves
Que acaba, mas nunca é adeus...
Eu gosto daquela chuva
Daquele som que ela produz
Ao cair e lavar a telha
Do seu correr pela biqueira
Daquele cheiro que sai da terra
De olhar as gotas da janela
De banhar no meio da rua
De brincar com os meus amigos
Dos tempos sem internet, apenas TV
Mas também se nós tivéssemos
Nada insignificante iria interromper
Porque aquele momento nos fazia
Tão felizes como jamais entenderia
Quem não sabe o que é ser.
Esse valor carrega a vida por si
O contemplar de uma simples chuva
A lembrança da infância querida
Sem muita preocupação descabida
Ensina que viver bem é puramente viver
Como a chuva que esfria o calor
Que acalma a alma e alivia a dor
Revela um mundo cada vez menos
Criança e que cada vez mais precisa
De Deus e do Seu inexplicável amor.
Qual folha que vaga sem rumo e sem vida
no espaço perdida sou eu vagar!
Qual chuva crescendo nos olhos do tempo
nos mares crescendo, nos olhos do tempo, sou eu chorar!
qual sombra da noite de um céu nevoento
que canta a tristeza, sou eu cantar!
Igualmente o que vai aos pés do infinito
Gritando...gritando..sou eu esse grito!
Eu sou o consumo de um sol sem calor
Enfim, sou resumo do riso e da dor
eu colho a tristeza em forma de flor
na paz da certeza onde canta o amor!
Para todo o coração cansado existe um descanso...
Em um dia de chuva, pode aparecer o sol...
Em 1 hora, um segundo, pode fazer a diferença...
Então...
Que nosso final de semana seja de coração tranquilo, com muito sol o dia inteiro... horas completas, fazendo a diferença, e em todos os dias dele.
Se amanhã chover no meu caminho, vou aproveitar para plantar flores e comer bolinho de chuva,
Se começar a ventar, vou empinar pipa e, se ventar muito, vou aproveitar e colocar minhas lágrimas para secarem,
Mas se abrir sol e uma brisa leve vier para embalar meus sonhos, com certeza vou convidar alguém para passear e contar passarinhos, redesenhar nuvens e jogar pedrinhas na água só para fazer onda, só para fazer onda.
HOJE...
Se chover,seja feliz com a chuva
que molha os campos,varre as ruas e
limpa o ar...
Se fizer sol,aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim,
aproveite o perfume.
Se tudo estiver seco,aproveite para
colocar as mãos na terra, plantas sementes
e aguardar a floração...
Hoje não arrume desculpas...
Seja feliz de qualquer jeito!!!
Lembre-se de que a única fonte de
felicidade está dentro de nós e deve ser repartida.
Repartir nossas alegrias é como espalhar
perfume sobre os outros...
Sempre algumas gotas acabam caindo
sobre nós.
A chuva estava diminuindo e a garota estava caminhando pelo centro da calçada com
a cabeça erguida para que os esparsos pingos de chuva lhe caíssem no rosto. Ela sorriu
quando viu Montag.
– Oi!
Ele respondeu o cumprimento e disse:
– O que você está tramando agora?
– Ainda estou maluca. A chuva é tão boa. Adoro andar na chuva.
– Acho que eu não gostaria – disse ele.
– Você gostaria se experimentasse.
– Nunca experimentei.
Ela lambeu os lábios.
– Até o gosto dela é bom.
– O que você faz, fica por aí experimentando de tudo? – perguntou ele.
– Tudo e mais um pouco.
meu caminho
tem folhas de outono
tem noite escura
tem cores quentes
tem dias frios
tem chuva intensa
tem coracao destemido
tem sussurro e gemido
tem dor desmedida
tem chão de estrelas
tem mel de abelhas
tem abrigo e aconchego
tem amor aos pedaços
tem pensamentos ocultos
tem segredos e juras
tem memória intensa
tem pés calejados
tem corpo cansado
tem mente esgotada
tem alma iluminada
tem asas de anjo
tem a luz de Jesus
tem as mãos de Deus!!!
Soneto XXXVIII
Quando a chuva cessava e um vento fino
franzia a tarde tímida e lavada,
eu saía a brincar, pela calçada,
nos meus tempos felizes de menino.
Fazia, de papel, toda uma armada,
e estendendo meu braço pequenino,
eu soltava os barquinhos, sem destino.
ao longo das sarjetas, na enxurrada...
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles,
que não são barcos de ouro os meus ideais:
são de papel, são como aqueles,
perfeitamente, exatamente iguais...
_Que meus barquinhos, lá se foram eles!
Foram-se embora e não voltaram mais!
O Desejo Como Chuva em Terra Seca
Dentro de mim há um solo sedento, esperando pela chuva certa. Mas não aceito qualquer tempestade, qualquer gotejar. Meu desejo não floresce com qualquer toque, não desperta sob mãos que não saibam sentir. Precisa ser um alívio, não um dilúvio. Um toque que nutre, não que devasta. E então eu espero, mesmo que a espera resseque, mesmo que a sede arda. Porque quando a chuva certa vier, será raiz, será renascimento.
Permita-se
Permita-se rir de coisas bobas, ver a beleza do amanhã, as gotas da agua da chuva caindo, dizer um “eu te amo” inesperado, não esperar perde aLgo ou alguém para reconhecer a importância que era na sua vida, reconhecer as pessoa que realmente merece o seu amor, viver cada momento da vida como se fosse o único, viver sem medo de ser feliz, uma nova paixão ou até mesmo um novo AMOR, evitae o mal humor para não magoar as pessoas que te ama, Permita-se o reconhecimento dos seus erros, mesmo que isso lhe custe serias consequências, admirar o ceu e ver quão é a beleza em uma linda noite de lua cheia, querer bem a pessoa amada, mesmo que ela não esteja ao seu lado, enfim….
PERMITA-SE: O Amor, O Carinho, A Saudade, A paixão, A Amizade, A Compreensão, A Compaixão, e o principal A FELICIDADE.
Porque Ilusões fazem parte da vida só depende de você aceitar em viver em uma, ou recomerçar e viver a realidade.
Porque a vida é construida de pequenos momentos, mas com grandes valores que os tornam ertenos.
Dias de chuva pra mim sao proprícios a colo, chocolate quente e cobertas.
Um bom vinho, luz de velas, um jantar a dois e nossa música preferida.
Dias de chuva pedem livros, aromas, bolo saindo do forno, café, abraços.
Maos entrelaçadas, pés enroscados, meias de lã, pijamas, cafunés.
Dias de chuva, sao propícios ao amor.
Sao propícios a eu e voce.
