Textos de Chuva
Com você...
Com você eu quero dançar na chuva
Com você eu quero gritar pelas ruas
Com você eu quero deitar na grama a noite e observar as vezes
Com você eu quero sorrir
Com você eu quero chorar
Com você eu quero brincar
Com você eu quero ser feliz
Com você eu quero viajar
Viajar nos sonhos mais lindos, nos caminhos mais longos, com as paisagens mais exuberantes.
Te quero a todo instante
Com você na minha vida, não preciso de riquezas, não preciso de luxo.
Com você
Só preciso de você.
Bruno R. S.
E, quando a chuva cai
Lembro de você
Fantasio nós dois
Nos encontrando
A primeira vez
Tudo pode acontecer
Até mesmo nos entorpecer
Um seduzir ao outro
Com emoção
Tanta satisfação
Os desejos podem florescer
O que realmente vai acontecer
Não sei dizer
Nem mesmo afirmar
Só sei que eu adoraria
Enlouqueceria ao te abraçar
Ao te beijar loucamente
E querer mais...
Mais e mais sem limites
Mas por enquanto, a chuva não cai
Nem aqui, muito menos ali
Deixa a fantasia me levar
A te escrever poesias
Traduzindo sensações
E reais sentimentos
(DiCello, 23/05/2019)
Você é o reflexo de minha poesia
É como a chuva e sua sensação de paz
Mais convincente que boêmia
Mais inspiradora que Vinícius de Moraes
É a flor que falta em mim
Pensando bem ta mais para jardim
Neste ciclo de início e fim
Sua beleza ultrapassa jasmim
Sempre atraí minha atenção
Me lembrando de que não estou sozinho
Concluindo meus sentimentos
Embelezando o caminho
Uma rosa na qual não encontro espinhos
Seu amor é mais saboroso e raro conforme o tempo passa
Igual vinho
Eu não esqueço.!!
Eu não esqueço de vc.
De dia, de noite, no sol ou na chuva.
Eu não esqueço dos momentos sublimes, da alegria de te encontrar.
De poder sentar e conversar.
Das docês palavras, e dos gestos carinhosos que estavam entre nós, sempre soltos no ar.
Do seu jeito suave de olhar e falar, e tudo isso a me encantar.
Eu ali sentada, a deixar essa suavidade me levar.
As almas se uniam com poemas de amor a se encontrar.
As luzes se ascendiam , e os corações se punham a vibrar.
O universo respondia : Isso eu tenho que selar, Lindo demais para não abençoar. Verdade, pureza, amor, e encanto, lealdade a pairar.
E ele continuava: Tudo que eu adoro, tem raíz, alicerce, e isso jamais vai desatar. Ficará sempre presente, porque amor puro seja como for, é para registrar. Simone vercosa. 14/04/2017.
Observo pela janela a CHUVA cair.
Na mão uma xícara de CAFÉ
Pra aquecer o CORAÇÃO.
Sinto paz ao sentir os chuviscos,
O VENTO frio bate no meu rosto trazendo consigo o cheiro de TERRA MOLHADA,
Que me remete por alguns instantes a minha saudosa infância.
O céu anuncia a chegada de novos tempos.
O SILÊNCIO paira no ar e dentro de mim, somos unos.
Que dia PERFEITO para agradecer a dádiva de estar viva!
Agradeço por SER parte desse instante único.
Agora COMPREENDO que
existe um TEMPO certo para TUDO.
Há tempo de PLANTAR e de COLHER
Então se preocupe que suas sementes
Sejam sempre do bem
Pois a colheita é certa.
A chuva aumenta
E o vento SOPRA com mais intensidade.
Eu sei que não tenho o que TEMER,
pois por mais RIGOROSO que INVERNO possa aparentar,
Ele nunca FALHA em se tornar PRIMAVERA.
As FLORES surgiram enfim.
Um guarda-chuva de nuvem
"Enquanto você espera a chuva passar, talvez a vida tenha te dado aquele tempo para você pensar em algo que vai te fazer bem. Mais para frente, aquela moça que corre com a pasta na cabeça, triste pelo seu pingente estar molhando, vê seu corpo chover para chegar em casa e receber a toalha do seu namorado que há dias não fazia um carinho daqueles mais bonitos, escondido nas sutilezas de uma gentileza.
Do lado dela, mas acabou atravessando a rua, o senhor de camisa xadrez não pegou tanta chuva, e olha que ele andou mais quadras que a moça. Mas é que ele precisava dizer para o pedinte que a chuva até que estava leve, para ver o sorriso do moço que, no chão, não tinha se molhado aquele dia para proteger as roupas lavadas na torneira que ele deixou aberta no meio das flores vermelhas do jardim daquele restaurante. Já para as flores a água tem sido muito e por isso, com a chuva, ficam se sentindo injustiçadas pela vida. Mas elas precisavam pensar sobre isso. Queria conseguir te fazer pensar nisso. Uma vida com aquele desenho de nuvem em cima da cabeça de cada um. Que os caminhos da vida são tão precisos, que a água que cai sobre mim pode não ser a mesma que cai sobre você, mesmo que estejamos de mãos dadas correndo na rua embaixo das mesmas nuvens."
… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…
DICAS
Sinal de graça é uma chuva torrencial banhando as plantações
É um rio alarmando a cheia, rompendo barreiras...
A lua cheia dançando no riso da donzela...
Colheita perfeita de soja, milho, arroz, frutas e feijão.
Mulher bonita casada muito contente,
Marginal alegre e criança muito quieta é mau sinal...
Mas pra tudo tem jeito, pra tudo tem jeito, pra tudo tem perdão,
A mentira as vezes nem é mentira,
A verdade pode ser muito violenta
E catastrófica é a omissão...
Perdoe qualquer contentamento,
Não seja omisso e não perca sua criança de vista;
Seja generoso às vezes, seja feliz sempre que possível
E quando não for possível, seja você mesmo...
Seja feliz sempre que possível,
Mas se não for possível, seja você mesmo,
Mas seja humilde pra pedir perdão...
O que não deixa marca às vezes é o que marca mais;
Não deixe marca nem marque tanto,
Mas fale de amor, fale do amor que você tem,
Ou não tem, mas fale de amor...
A mentira as vezes nem é mentira,
A verdade pode ser violenta, mas catastrófica é a omissão
Sou Nordeste
Eu nasci na terra do Sol
No lugar onde a chuva é bem vinda
Eu nasci na terra seca do sertão
Onde a gente pra sobreviver tem que ter amor no coração.
Eu sou do lugar onde o mar é azul
Onde o arco-íris quando aparece no céu é festa pra nós.
Eu sou nordestina, arretada e pra ser guerreira eu não preciso andar armada.
_Para dias felizes um gole de chuva,
perdido na sintonia da alma
faze se faminto pelo amor decadente,
assim deflagando o aroma da terra,
sendo infinto o desejo de morrer,
lamentando inocentemente ato de viver
em laços sentimentais deferindo a alma ao pecado,
bem pelo qual suas entranhas são testemunhas do frio,
que se abate mero momento exato quando se tem
a desilusão, se fortalece na calada da noite...
em profundo sentir se diz para sempre,
gloriosamente em detalhes são pequenos laços de esperança
rompido a cada momento que o relato silencioso
se passa nas horas perdidas te esperando para breve dialogo,
e surgi o remorso se contradiz com eu te amo,
simples e claro boa noite até mais, o que?
esperar em momentos claros que tudo começo ser claro.
passou a ter tantas formas quanto as sombras
que desenham sentimentos ao passar do tempo.
a beleza ganha tons que retrato num quatro...
visto que o espaço conhece gravidade interrupta do destino.
celso roberto nadilo
NENHUM TEMPO
Nenhum momento,
Nenhuma chuva,
Nenhum vento,
Nenhum sol,
Nenhuma lua,
Nenhuma rua,
Nada e ninguém,
Daqui ou do além
Vai me fazer esquecer
Do que tão bonito vivi,
Do que infinito eu senti,
Com este guri que bem
Aqui conheci, que amar
Eu aprendi e que ainda
Tanto amo e clamo bem
Além do plano humano!
Guria da Poesia Gaúcha
Vem a Chuva
Vem a chuva, vem a água do rio, água do mar, todas águas, mas todas diferentes. Cada uma chega e vai, mas cada uma faz seu caminho e segue seu rumo. A água escuta sua essência e vai rumo ao que seu “coração” manda. Escuta pedras, negocia com rochas, dialoga com a terra, enfrenta barreiras, olha estupefata as regras criadas para fantasiar sua sensação de segurança e propor que matematicamente se encontra a felicidade. As pedras, rochas, terras, barreiras amigas e amigos insistem que se empoce e se guarde, não se arrisque, aguarde, mas ela sabiamente, presa por um sistema lógico, simplesmente evapora seguindo seu “coração”. Evapora e retorna pela chuva que vem e alimenta o rio, a nascente, o mar e segue seu caminho, seu “coração”, pois a água é feita de felicidade pura e só é pura por perceber que sua existência feliz vem de dentro do seu “coração”. E assim escuta, negocia, dialoga, enfrenta seguindo seu rumo, relacionando com tudo, gerando felicidade pura onde passa e vai deixando pequenos pedaços que ao evaporarem se juntam e voltam para partir novamente. Mas o que tem haver o coração com a água perguntou a mente incrédula no que lia e a água respondia que era ele que permitiria à mente entender aquelas palavras embaralhadas como pingos que escorrem para lados e lugares diferentes. E isto se dava por que o coração possuía a água mais importante da vida, aquela “água” vermelha que circula e segue seu rumo, negocia com veias, dialoga com artérias, enfrenta órgãos e sabe que a única regra é levar a vida, a felicidade e retornar ao coração para se juntar e partir novamente.
É noite de carnaval, faz chuva, ouço trovões e pingos d' água que caem no forro de um telhado com goteiras. Não há energia e aqui dentro esta tão escuro.
Ao som dos carros passando em meio as possas que se formam pela rua, sinto levar um pedaço de mim para algum lugar que não sei ao certo onde irá chegar ou mesmo se haverá um final. Pela janela vejo seus faróis de luzes branca, um flash à cada passada, enxergo um fio de esperança e uma luz para me guiar nesta escuridão.
O tic-tac do relógio me avisa que posso explodir a qualquer momento, uma explosão de sentimentos que se colocado em fogo causará grande impacto em vida.
As batidas ficam mais forte, lá fora a chuva aperta, aqui dentro é incerteza.
É noite de carnaval, enquanto muitos transbordam em maresias, me junto aqueles que não tem tantos motivos assim para festejar.
Ahh! Foi chuva de verão
Fez uma tempestade
Bagunçou tudo quando
Passou por aqui
E deixou uma baita marca
Pra depois sair por ai
Espalhando ao leú
Que nada foi tão bom
Que o chá da tarde
Foi todo desperdiçado
Que teu riso era falso
E que aquelas tuas
Carícias nunca foram
Dadas com amor
Ahh! Mas só eu
Que vibrei contigo
Sei muito bem
Que se arrependimento
Te matasse
Tu estarias bem vivo
E na tarde de domingo a menina fica sentada na janela, vendo a chuva caindo, e pensando em seu amor.
Quem será o seu amor?
De onde virá o seu amor?
Ela abaixa a cabeça, a lágrima cai e sorri.
E descobre que o amor vem dela própria.
O amor que ela sente dentro dela, é o amor dela,
o amor que ela quer dividir com alguém, mesmo quando esse alguém não está disposto a aceitar.
Mas, mesmo assim ela sorri e fica feliz, pois o amor é dela, e ninguém pode tirar.
"Nada melhor que sentir a chuva
Ohoh, que bela sensação.
Como isso pode nos deixar assim, tão calmo?
Ah, de noite quando de leve ela bate no telhado, sinto em mim um carinho de Deus.
Ah, se eu fosse um Deus
Faria chover...
Chover...
Todas às noites.
Você já reparou?
Chove mais à noite.
Sensação boa pra dormir
Isso que é vida."
Chuva...
Por si só já me traz tristeza, mas uma tristeza boa dependendo do meu momento, as vezes eu nem diria bem tristeza, sei lá, uma calmaria, o barulho dos carros passando na pista molhada; o barulho dos carros passando, me faz lembrar barulho de onda, e isso me acalma. Eu gosto de chuva, mas só chuva de verão, de dia sabe? quando cai molha, e mistura com a grama, terra ou até mesmo o asfalto quente, ai sobe aquele cheiro gostoso, cheiro de infância. É noite e chove fino os carros passam devagar na pista molhada, emitindo um som de ondas mansas, eu ainda sinto saudades de você, do teu cheirinho, sou capaz de ouvir um barulhinho que vc faz com a boca de vez em quando, e levanta a sobrancelha ao mesmo tempo, capaz de ouvir o som da sua voz, ah, esse eu não paro de ouvir, as vezes acho que estou louca. Já faz tempo e eu ainda sinto sua falta, eu nunca na vida pensei que iria ficar tão apaixonada por você, posso fechar o olho e ver você saboreando um sorvete, ou dançando, ou fazendo qualquer outra coisa, basta eu fechar os olhos pra te sentir, tão pertinho, dentro da minha alma, eh assim que eu te sinto, dentro de mim, você vive, você, sapateia como Fred Astaire dentro de mim, samba como a mulata mais sestrosa no meu coração, eu acho que a gente iria fazer um par lindo, feliz e honesto. Não sei o que deu errado, acho que foi o momento, eu peguei o metro na hora errada, sabe quando tudo vai te fazer atrasar e você corre contra o tempo, atravessa na frente dos carros, desce a escada correndo, só pra pegar aquele vagão? enfim, você consegue pegar, mas na verdade era o destino, fazendo de tudo pra você não entrar naquele vagão, não era a hora, eu nunca sei esperar, eu acho q a palavra certa é ansiedade... Acho que era pra ter deixado esse vagão partir, as consequências iriam ser bem mais brandas. Não devia ter me envolvido com você tão cedo, eu tava frágil e você veio a mim como um suéter macio, aquele com 100% cashmere, no frio mais frio, e ainda, acompanhado de um chocolate quente bem saboroso, que nesse caso, faz o papel das suas palavras, a propósito, a culpa é toda das suas palavras, que parecem mais o canto de Iara, e eu me deixei levar pela perfeição equalizada do seu canto, "sua palavra". E agora, estou aqui, variando, numa noite chuvosa, e você?! Será que ainda lembra de mim???
Carla Aguiar
Conversei com a lua e pedi para iluminar meu caminho
Pedi ao sol para aquecer meu corpo, a chuva para banhar meu rosto
Conversei com as estrelas e pedi para me mandar cores
Falei com o mar e combinei para que me banhasse nas ondas
Olhei para o vento e pedi para suavizar as tempestades...
Pedi as rosas para perfumar minha estrada
Falei com os pássaros e pedi para me fazer serenata.
Orei a Deus para guiar todos os meu passos,
E agradeci por todas as maravilhas e bençãos !
Ao Príncipe do Agreste
És o primeiro em mérito
ao meu coração.
A tua voz é como o som da chuva no sertão.
Quero muito vê-lo chegar,
Com teu olhar, encandear e encantar.
Reverdecendo a minha vida com tua ternura
E quando chegares
Florescerás sorrisos
No oeste e leste
Norte e sudoeste
O quão bem me fizeste.
Não é a chuva
Que está forte demais.
Somos nós que continuamos
Degradando, devastando, desmatando.
Não foi a chuva
Quem derrubou a casa, a árvore, alagou as ruas.
Fomos nós que produzimos a falta de espaço,
Arrancamos as outras árvores,
Entupimos rios, córregos, sistemas de esgoto.
E jogamos tudo no mar
Com a sínica pretensão
De que todo o lixo desapareça
Como num passe de mágica.
Por que jogamos quase tudo no mar?
