Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Sobre relacionamento:
As pessoas cedem mais do que devem, vivem a vida do outro, abrem mão de tudo pelo outro um belo dia acordam sem o outro e sem nada e sem ninguém!
Se conselho fosse bom eu diria que cada um tem que ter sua vida, seus amigos e seus lazeres independente do outro...
O amor tem que ser uma união saudável... Nada de proibições, complicações e obrigações.... A pessoa tem que estar com você pq quer e não por alguma imposição!
Não foram feitas músicas com meu nome, nem poemas foram escritos sobre mim. Nunca posei para quadros, nem de inspiração servi. Musa de alguém não cheguei a ser, nem pichado nas paredes meu nome vi.
Se algum dia alguém escreveu meu nome, foi na areia da praia, onde veio a onda e o apagou.
Meu rosto não estampa capas de revistas, as lentes sempre miram a direção contrária. Não existem livros sobre mim, porque não há interesse pela minha história. Meu corpo em gesso não foi reproduzido, a fôrma que me fez era de proporções ordinárias.
Se algum dia alguém der meu nome a algo, tenho certeza de que será à um furacão, um fenômeno da natureza, um redemoinho de vento que surge do nada tão violento, engolindo tudo a sua frente com descontrolável ferocidade e velocidade, um tufão de vento que destrói tudo por onde passa... enfim, algo temido por todos, admirado por poucos e criticado por outros, um furacão é imprevisível, incontrolável, insólito e que só tem seu poder de destruição descoberto, depois que já se foi.
Eu realmente não me importo com
o que você pensa,
o que você acha sobre mim...
não estou preparada?
sou desajeitada?
sou toda errada?
Eu realmente não me importo...
a distância,
a idade,
a situação,
a personalidade...
Importa só o viver toda essa emoção...
Há sentimento?
Não espere nem mais um momento.
Tome a decisão.
Entregue-se a esse amor
com todo o seu coração...
Poema: A luz da Lua
Deito-me sobre seu ombro.
Adejo as costas.
Teço elegantemente um olhar pelas curvas.
Desfaço o caminho... Já outras vezes delineado.
Ponho-me a tiracolo. Deslizo... escondendo-me do seu lado.
Friso o seu cabelo embaraçado.
Beijo sua alma... Sua casa.
Percorro por todos os comados.
Clico um botão... Meia luz... Aconchego-me.
Deito-me em seu semblante.
Danço... Os passos cadenciados.
Encontro à vida.
Tem alguém lá atrás sentado na estrada.
Observando... Vire. E mergulho em seus olhos.
Ficarei... Banhando-me.
Em águas terrenas...
A margem do rio... Refletindo.
Lembrando-te que existo... Que sempre volto.
Há algum tempo (daquele que sobra não do que falta) eu me questiono sobre a coerência existente na célebre frase de Sócrates: SÓ SEI QUE NADA SEI!
Se for coerente é no mínimo contraditória uma afirmação ao quadrado. Já que ele não apenas afirma saber que nada sabe, como também assevera saber que só sabe disso.
Entretanto, a justificativa (ao menos para mim mesmo que foi quem me questionou) talvez esteja em uma outra frase famosa que eu sempre discordei: EM TERRA DE CEGO QUE TEM UM OLHO É REI.
Depende!ONDE MUITO SE VÊ E POUCO SE SENTE DO OLHAR ATÉ EM TERRA DE TRÊS OLHOS POUCAS PESSOAS ENXERGAM BEM.
Sobre a inveja? Ela não precisa existir.
Seja invejoso e a sensação de impotência tomará conta de você a ponto de torná-lo paralisado e não te deixar progredir.
Ou, você pode enxergar o objeto da inveja como referência e impulso para seu crescimento. Pode transformá-lo em meta.
A felicidade e o sucesso chegam quando você aprende transformar situações e pontos de vista ruins, em bons.
Você decide. A vida responde.
Em muitos castelos existem rainhas.
Vou escrevendo agora nestas linhas.
Sobre uma emocionante história.
Que é claro não sai da memória.
Um príncipe e uma grande paixão.
Uma linda camponesa de grande coração.
Ele com toda sua riqueza.
Ela com muita belesa.
Por ela o príncipe loucamente se apaixonou.
Ele continuava sendo o único homem que ela desejou.
Para a camponesa o príncipe foi se declarar.
E para o príncipe ela começou a falar.
Não tenho o dinheiro do imposto por enquanto.
Ele disse só vim olhar mais de perto seu encanto.
Ela ouvindo aquilo deu risada.
E ele ficou sem entender nada.
Então a tocou, e sentindo sua pele suave como a pétala de uma flor.
Ele finalmente se declarou, camponesa você nasceu para ser meu amor.
Os dias passavam.
E eles se amavam.
Claro como loucos apaixonados se casarão.
E agora esta em papel tirado do meu coração.
Autor: César Augusto Moreira.
Pensamentos longes
Por alguns instantes
Aposento meu corpo
sobre a poltrona da sala
e começo a navegar...
junto com minha mente, levo minha alma;
vou com calma,
pois não há motivos
para me apressar...
com pensamentos longe
onde vivem os monges...
lembro-me daquela criança
que é a esperança, de um dia melhor...
pela qual devíamos criar e educar
ao invés de desprezar,
e no mundo do crime
fingir que ela não vai passar...
SANGRANDO.
(...) Um dia, suas mãos ficaram sobre as minhas...
Olhei em seus olhos azuis,
Que me refletia em um futuro amor platônico.
Daquele momento em diante,
Nasceram borboletas em meu estomago...
Em meus pulmões ofegava, a ansiedade que me sufoca.
De querer estar do seu lado, a cada momento da minha vida.
É difícil para não expressar-me de palavras claras em frente á tua face,
De guardar só para mim tamanho sentimento.
Este teu silêncio me dói...
Corrói-me por dentro, e alimenta esta minha esperança cada vez mais.
Teu abraço que nunca lhe tive em meus braços, o beijo que nunca te dei e tua pele branca que nunca toquei... Hoje só tenho em meus sonhos.
O tempo começou a passar e antes que percebas,
Você está congelando comigo.
Há tempos á trás eu tinha me fechado para o amor,
E eu não precisava sentir mais dor...
É tarde, foi tudo em vão...
Eu estou enlouquecendo por causa desta paixão.
Algo aconteceu quando estive com você pela primeira vez,
Meu coração derreteu pelo chão...
Pois, neste mundo de solidão, eu ainda enxergo seu rosto.
Hoje a vida me leva paz,
Por causa deste sentimento iludido, alimentado por falsas esperanças.
Mais ainda te aguardo, com meu coração entre minhas mãos.
Você pode me machucar com seu silêncio, com tua frieza...
Mais sempre estará viva uma chama que me queima por dentro.
E enquanto você me corta...
Eu continuo sangrando,
Continuo sangrando de amor.
Âncora de rodas, despojada no cais. Lanço-me sobre sua tristeza e faço você correr para longe dali. Para longe da tristeza, jamais para longe de mim. Quando você vai eu vou contigo. Quando eu vou, levo você comigo. Jamais ficamos sós.
Cai a noite lenta. Abraça-a uma neblina forte. A terra molhada deixa brotar seu cheiro de fim de tarde. Jardins irrigados na calma do espírito. Anjos batem suas asas. Brisa santa. Eleva-se às alturas. O perfume celeste traz-nos o divino.
SOBRE DROGAS
Sinto que como pais e educadores e estado, estamos perdendo tanto tempo perseguindo o vilão que mal nos damos conta que acabamos por não socorrer as vítimas imediatas. É lamentável, mas as drogas se mostram melhores que nós no trato com os nossos filhos e alunos, crianças e/ou adolescentes do que pensamos ser...
Definitivamente, eu nem posso me sentir uma droga de pai ou mestre... As drogas ainda têm a atenção deles...
"Acredito que já está mais do que na hora de pararmos de tentar tirar os jovens do caminho das drogas e começarmos a tirar as drogas do caminho dos jovens!"
Estocolmo
Linda cidade construída sobre as quatorze ilhas,
Sempre foi considerada a Veneza do Norte.
Estocolmo, abundância de natureza, que maravilha.
Está à volta de um centro medieval, coisa nobre!
Notável e bem conservada na capital da Suécia,
Subjuga-o pelas suas belezas e atrações culturais.
Embarque num cruzeiro e contemple na água,
Uma das mais belas cidade da grande europa!
Descobri que eu busco muito mais do que os meus olhos podem ver. Descobri coisas sobre mim que nem eu imaginava. Descobri que eu ainda tenho muito o que aprender sobre mim e que venho me surpreendendo a cada dia com essas descobertas. Coisas simples é que fazem toda a diferença... Não adianta idealizar tanto. Viver um dia de cada vez é mais legal, mais emocionante, pois me dá a certeza e a vontade de querer viver o hoje de forma plena. Ver o sol nascer nunca foi tão bom...
Esperar o sol se por também! Fechar os olhos e escutar uma música nova nunca me fez tanto bem. Tantas coisas novas nunca me fizeram tanto bem... Risos, sorrisos, caminhar, falar e falar muito ou não falar nada. O silêncio nunca fez tanto sentido pra mim...ouvir o silêncio. Viver o hoje como se o amanhã não existisse... Apenas viver e ser feliz por isso!
Sobre os erros dessa e de outras vidas
Sabe aquela oportunidade que você deixa passar e quando percebe já é tarde demais? Pois é. Tarde demais.
Achamos que a vida é cheia de segundas chances mas para certas coisas não há segunda chance. Para certas coisas a primeira era também a única chance.
Erramos assim: quando sentimos de verdade e deixamos de lado.
Lamentar? De nada adianta.
O arrependimento só machuca. Machuca mais e maltrata aquilo que sempre nos conduziu: nosso coração.
A vida é feita de escolhas e talvez muitos de nós estejamos repetindo os erros de outros tempos. Ninguém é perfeito nessa vida mas quantas vidas teremos pra ao menos tentar?
Perfeição é utopia e temos que buscar a nossa, todos os dias.
Amanhã é outro dia. Talvez com os mesmos sentimentos e erros mas se tentarmos fazer diferente e certo já terá sido um bom dia.
Tentar é só o começo.
Um recomeço, talvez.
"Minha mãe me fez entender que dificilmente temos um conceito formado sobre algo... Eu sempre achei jiló ruim, até ela sentar comigo e dizer:
- Coloque na boca e sinta o sabor; é diferente, não é?
Amargo para uns, doces para outros e indiferente para mais um tanto... Mas isso quer dizer que seja ruim? Não.
Não é algo que seja agradável ao seu paladar... Então nunca fale que não gosta e nunca vai gostar de algo. Porque isso não depende do seu gosto, mas sim da sua maneira de vê-lo."
-Aline Lopes
" Não fique aí parado pensando no que o mundo dirá sobre o que você faz, sonhe, vá em frente e faça aquilo que tenha vontade, não deixe que o orgulho te impeça de ser feliz nesse momento.
Viva intensamente seus momentos, se apaixone por eles...
Não deixe pra fazer amanhã o que pode ser feito hoje!"
Lembro de ti.
refletindo sobre as escolhas que fazemos,
os compromissos que assumimos,
Os sonhos que contruimos,
os castelos que enredamos,
as histórias que contamos,
os amores que florimos,
as ilusões que criamos,
as mentiras que falamos,
as tristesas que engolimos.
Tudo, em nome do amor,
de um amor que não pediu,
que não solicitou,
Uma amor que não sentiu,
que não reinvindicou.
E depois,
Sofrendo,
chorando, pensando, refletindo,
damos com a cara na parede dura da desilusão.
È esse o choque que nos faz repensar,
reconsiderar, e .... finalmente recomeçar.
Quem sabe agora no caminho certo...?
A você, uma pergunta que
pelo menos a mim,
sempre nos reconhecerá:
Lembra de mim?
Por
O SER E O NADA
Acredita-se sobre o Nada, que não é positivo nem negativo,
Algo como o sem no tudo, que não existe de si ou para si,
Não podendo afirmá-lo como Ser, por ser um provável impossível.
O seu possível é o não como realidade anterior ou posterior, dentro da existência,
Já que existir é estar como Ser que existe do Ser e continua como tal numa permanência
Mas, quando se trata do Nada dizemos que não é por se tratar de ausência.
Se o Nada É, então existe como Ser com poder de se auto nadificar,
Ele traria evolução ao Nada, ao em vez do Ser e tudo não seria como está,
Seria então o Ser em sua semelhança idêntica e isso não se podem afirmar
Pensando bem, se o Nada fosse o Ser, ele seria gerador do Nada antes do próprio Ser,
Gerando o Nada haveria potencialidade a ação criadora de grande poder,
E no lugar do Ser como Ser, apenas o Nada viria aparecer.
Que absurdo seria esse Ser, com semelhança idêntica do Nada,
É o contraposto do que se conhece sobre o Ser, na realidade em suas partes,
Uma idéia diferente em averiguação e julgamento do que hoje se sabe.
Portanto, concluímos dizendo que o Nada não é como existência,
Não sendo o Ser, se trata de conceito e não uma ação em seqüência.
Pois o Ser como causa das coisas é de todos a sua essência.
Sobre a pia da cozinha azul estavam dois pratos na casa de uma menina onde escritos em sua identidade - solteira - e jurava de pés juntos que sua idade era menos 5 números "inventados" pelo documento.
Com a cozinha vazia, porta do quarto fechada e - sem querer - portal da entrada aberto. Morava na capital, por segurança era com três trancas na porta que se podia descansar em paz,porém era de se perceber que a distração foi tanta que nem encostar a porta foi possível.
No quarto os lençóis estavam embolados, mas a algum tempo estavam frios e sozinhos. O chuveiro estava ligado, e seus corpos se entrelaçavam em baixo d'água. Reparando novamente nas pias, nesse banheiro havia apenas uma única escova de dente, o que dava a entender que aquilo "envolvido" no boxe não era o que se chamava de um casal.
A imagem que acabava embaçada era refletida em um espelho imenso que faz qualquer um achar defeitos em si. Mas, ali estavam dois perfeitos. Um para o outro, mas infelizmente o destino traçado nem sempre é cumprido, ali se amaram, mas não se amariam para sempre.
Passo as mãos mais uma vez sobre o rosto, teimo em olhar para o relógio querendo saber se ela voltou a trás. Quem sabe dormir mais cinco minutinhos ou até dez. Cubro a cabeça com o cobertor, respiro o ar quente com os olhos fechados sobre pressão. “Primeira aula, educação física” olho de novo para o relógio e sorrio, afinal que mal tem chegar só um pouquinho atrassada? Ouço de longe o sermão de minha mãe com minha irmã, com certeza não deve ser algo de fato importante. Deitada de bruço, viro de lado para ver “como anda o meu celular”. CARREGADO. Tiro o carregador da tomada e desconecto o fio do celular, duas mensagens.
Uma de boa noite, que dormi sem ler e outra de bom dia. De fato deveria seguir o conselho daquela pessoa, fazer do meu dia, um bom, ótimo, dia! Resolvo levantar, sem calçar a pantufa que me esperava ao lado da cama vou para o banheiro com os pés frios. Prendo meu cabelo em um rápido coque, que se desfaz logo que tiro as mãos dos cabelos e abrindo a pia, lavando o rosto sinto uma mercha dos meus cabelos cor de mel ir ao encontro da água, logo depois ao secar minha pele passo os fios de cabelo pela toalha. Pego o rímel sobre a bancada de mármore branco polido, assim tendo que precisar olhar para o desafiador espelho, sorrio irônica, chegando mais perto para poder passar minha maquiagem diária, rímel apenas. Saio do banehiro fungando o nariz, disposta a trocar de roupa.
Com a mochila sobre o ombro, um fichário velho e solitário de folhas entro na portaria da escola disposta a dizer algo como “o despertador não tocou” ou simplesmente “perdi a van”, qualquer desculpa seria passada despercebida por que como todos ja sabiam da minha grande vontade de não fazer esportes em dia de frio, ou qualquer outro. Não precisaram nem me perguntar, assim a moça nova, que juntava dinheiro trabalhando na recepção da escola para pagar a faculdade, teve que me informar que perderia o primeiro horário, nem se quer, me dei o trabalho de fingir me importar.
Atravessando a portaria, em direção a um corredor, poré esbarro em um amigo.
- Ouvi sua voz - disse Vicente rindo sem graça.
- Muito notável ela, mas ouviu do lá ginásio? - seria possível eu falar tão alto?
- Não, fui expulso de três aulas estava no banco - ele novamente riu, desta vez descontraído.
- Grande aluno!
Conversa vai, conversa vem chegamos ao assunto “garotas versos garotos”, não foi bom ouvir logo cedo que meninos não se desapontam com um término de namoro, achei cruel demais.
- Para! Meninos choram também! - dei um soquinho de leve em seu braço.
- Chora sim: por futebol, eliminatória então…
- Ah, vai dizer que você nunca chorou? - olhei fixamente querendo fazer um raio x.
- Ja sim… - disse sem jeito, o que fez eu não comemorar com a declaração.
- … Mas porquê?
- Meninos, de fato, não choram Camila mas homens, homens choram.
