Textos de Capacidade

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Vírus do bem

A um noticiário pus atenção
Ouvi do repórter a interrogação:
- Por que não existe medicação
pra combater todo tipo de virus,
assim como existem pra's bactérias?

O médico respondeu - lhe assim:
- A bactéria é organismo completo,
já o vírus não.
O vírus precisa de um outro organismo
para sua acomodação e existência,
por isso ataca as células de outros seres vivos para sua sobrevivência!
Então a medicação poderia destruir as células,
destruindo o organismo também!

Foi aí, que eu pensei meu bem...
Veja bem!
Se existem vírus do mal...
Por que não poderia existir vírus do bem?
Daí, que poderia ser assim:
- O vírus do bem, iria fazer o vai e vem,
igual carinho na linha de trem!

Ele levaria o remédio ao invés da doença,
isso poderia fazer a diferença!
Isso tudo pode ser parte da minha crença,
mas ele iria combater o vírus do mal,
e na luta que se veria a disputa.
Queria ver o vírus do bem vencer,
assim combater qualquer vírus do mal!

Inserida por marialu_t_snishimura

Carpe Diem

De repente o tempo no tempo,
Feito ora, que tanto há demora!
De repente no nada, nada mora,
Tão rápido, vai no sopro do vento!

Ah! Aproveite o tempo, Carpe diem...
Se vê-lo, também o logo escorreu,
sem que, de repente se percebeu!
Depois não mais que, tão carente,

Põe-se a buscar o que se perdeu!
De repente também há o consolo,
Porque nada é nosso! É de Deus!

De repente o nada, nem firme solo...
Pra que, convencer-se do ego seu,
De repente não sábio, apena

Inserida por marialu_t_snishimura

Turvo Sentido

Quando nos azuis astrais das águas geladas,
O coração não for mais o cavalgar do corcel,
Serei eu nas lágrimas das amenas cavalgadas,
Navarca na luta com a fantasia, ou na rua, menestrel.

Enquanto uns entretêm,
Outros lhes dão sentido.
Muitos riem!
Enquanto os mesmos lhes dão ouvido,
Monocórdico gemido na noite esguia,
Eu no escuro sonho com uma luz que brilha.
Luto ao som da trovoada em noite fria.

Se eu ao menos tivesse sido pardal de gente,
Erigido na mente, renascido diamante do bruto,
Não tragaria de mim constante que se lamente.
Não faria da noite dia, nem da esquiva morte, luto!

Filho do cravo mudo
E da espingarda silente.
De que muitos riem!
Enquanto outros lhe dão com tudo.
Decibel de incertezas turvas no brilho do escuro.
Capitel donde assisto à peça humana no teatro mudo.
E é tudo um drama, onde nada gruda em dia de entrudo!

Enquanto a geada não cresta o fundamentalismo besta,
O arrebatar de um sino toca o feudal preço do cinismo.
Sonho com o fluido escuro que entra por uma fresta,
Sou eu a humanidade que não presta... a sonhar que cismo!

Enquanto o amor for tudo
E tudo o que amei só:
Ridículos riem;
Poucos terão dó!...
E a poucos eu direi,
O quanto eu amei só!

Inserida por ruialexoli

200mg de Apatheia

No paradoxo das minhas visões,
Entre a fantasia e a realidade,
Não há, nem afirmações,
Nem abraços, na verdade!
Só há nós que se dão nos laços,
À força de algumas vontades.

Quinquagésima mecânica do amor,
Onde há falta de abraços, dor...
Onde há águas de amassos, cor...
Onde há verdejantes regaços,
Mil maravilhas espectrais... flor!...

Se algum um dia eu te quiser dizer
O quão foi importante viver,
Desfeito no bordo da boca,
Derramado ao cabo acabado.
Águas, lágrimas e gota,
Nos braços de quem eu devia ter chorado;

Quão importante a chuva,
cair em terra seca?
- Uva!
Quão importantes os nós,
desfeitos na garganta?
- Quanta!
Quão importante eu,
ser desafio?
- Bio!
Quão importante o barro,
desfeito em cacos?
- Fracos!

Se sou na liga das teias,
Feito de más ideias.
Se outra sorte tu me desses,
Não haveriam caras feias.
Nem liga que me fizessem,
Para que eu tivesse ideias.

Por isso morro por um abraço,
Desfaço-me em mil do laço.
Filho da pouca importância,
Entre si e o seu regaço.
Vivo só em mim, sorvo da distancia!
Vivo à luz do sobreviver
Entre o dia que me deu berro
E a noite em que o berro morrer!

Inserida por ruialexoli

Amarelo Rua a Baixo

Não foi fácil saber quais.
Amarelos que nem usas mais!
Nem descer aquela rua.
Alegre como o campo que não lá havia.
Fôramos apedrejados nesse dia.
Naquele frio,
Que ninguém tinha como nós,
Nem a nossa voz dizia ter sentido.
Mas as gotas do teu cabelo...
Essas sim!
Eram o "mim",
O pouco de ti,
O tudo dos teus e o nada,
Dos empertigados.
(nada que eu quisesse, pelo menos)
No dia em que fomos vistos a passar naquela rua,
Já nos conheciam,
Já lá haviam jardineiros,
Varredores rua a baixo...
Rua a cima!
E os porteiros do Jardim Botânico que nos viam
E os motoqueiros da Telepizza que nos deram!
Mas nesse dia era dia de Janeiro.
Não! Espera!
Era o dia que nos dera, como se fosse o ano inteiro!
Mas chegámos lá.
Ah!... Se chegámos lá, menina dos oníricos amarelos.
Lá a uma estrada,
A um rego de água
E a um caminho âmbar.
E lá alguém passava caminhando menos belo.
Sabendo tudo,
Não querendo dizer nada,
Mas alguém que passava disse:
- Deus vou ajude!
- Deus vou ajude meus filhos!
E ajudou tia!
Ajudou tia!
Tanto que sempre serei a forma da ponta do seu cajado!
Quanto a ti...
Não sei de ti nem pra onde foste!
Apenas deixaste os ganchos do teu cabelo
E a minha gaveta desarrumada.
A saudade da seda molhada
E da gota.
Garota, garota, garota!
É o que vejo agora na refracção da gota!
Três pontinhos.
Não chegam, garota!
Não chegam para cozer a ferida de felicidade,
Exposta pelo teu bisturi... na verdade.
Quando foi o teu estaladiço odor escarlate para depois?
Quando foi?
Quando foi a ferida sangrada pelas danças nocturnas dos dois?
Quando foi?
Pela foz do cais.
Pela voz do Rui.
Pela pedras marginais.
Pelo Porto sem sentido.
Pela cascata de mãos dadas,
No eco das Arrábidas!
Gritos felizes...
Berros no bruto pra escutar no ouvido.
Agora o Cronos,
Olha para o dia da ferida,
Para o depois da felicidade,
Para a parede fria... prá nostalgia
E vê-te a ti, garota,
Vê o teu bisturi,
Vê o corte de felicidade,
O desnorte
E os teus tais três pontos de Saudade!
Saudade, saudade, saudade de ti, garota!
Saudade dos amarelos que não usas mais.

e nada mais é
se não arte
uma bica
e um fim de tarde
em Marte

Inserida por ruialexoli

O QUE CABE NUM ABRAÇO?!


O que cabe num abraço?!
Aquela vontade
O matar da saudade
A melhor pessoa
Tanta coisa boa!

O que cabe num abraço?!
Um sentimento
Mil lamentos
Toda esperança
Muita confiança.

O que cabe num abraço?!
Expressão de amor
Alívio da dor
Risos de felicidade
Paz da liberdade.

Tanta coisa cabe num abraço!
Porque abraço
Tem calor
Tem contato
Tem acolhida
Tem vida.

... porque abraço
Tem gente
Tem calma
Tem dois corpos
E uma só alma.

Nara Minervino

Inserida por NaraMinervino

Descrição

Eu pus no quarteto a rima
Coloquei no terceto um não
No dueto não havia a razão
Apaguei tudo: debaixo, acima!

Recomecei em mim, outra vez
Quatorze verso é difícil acertar
Nem sempre decassílabos, talvez!
Deixo - os livres sem pestanejar!

Às vezes as tônicas nem soa
Outras vezes leio - as e arrumo,
Os parcos vocábulos que destoa!

Subjugada a desajeitada atenção
Por ventura, arrisco a perder o rumo,
Sem contudo, descrever meu coração!

Inserida por marialu_t_snishimura

Titereiro sai pra lá

A cada minuto que passa
Certeza eu tenho em mim
O destino é uma trapassa,
se ele é titereiro de mim!

O palco é a vida
As luzes são do sol
Em dito da verdade,
ninguém manda em mim!

Titereiro sai pra lá
O meu destino eu quem faço
Tchau! Um beijo e um abraço!

Os meus pés tenho no chão,
mas, não dispenso
uma nuvem de algodão!

Sonho com príncipe encantado
Com noite de lua prateada
e céu estrelado!

Titereiro, meu destino...
Sou eu quem traço!
Então, tchau!
Um beijo e um abraço!

Inserida por marialu_t_snishimura

O titereiro

Aqui e ali no movimento
manipula o titereiro ávido!
O boneco ora sem tormento
segue no comando calado...

Se o titereiro for ventríloquo
o fantoche pode até falar,
como nisso não há equívoco
a marionete faz o que lhe mandar!

Aí que, se de repente há enfado
e o titereiro quer mudar o cenário,
O boneco se torna um magistrado...

De repente pode ser um canário,
ou uma atriz de grande agrado,
e outras vezes coveiro de cemitério!

Inserida por marialu_t_snishimura

AH, O AMOR!


A resposta é "sim"
Para a pergunta que você não fez,
Para a dúvida que te deixa "talvez",
Para as especulações que eu montei.

Sim.
A resposta é "sim".
Nos amamos.
Nos entregamos.
Nos reencontramos.

Sim.
Foi diferente.
Foi caliente.
Foi envolvente.

Sim.
Senti desejo.
Senti remorso.
Senti medo.

Como é cigano o amor!
Como é forte o fervor!
Como indecorosa é a solidão!
Como doída é a paixão!

Nos perigos de desabrigos
Há infinitos esconderijos,
E, em cada canto (in)seguro,
Vi um passado tão maduro!

Seja amor ou solidão.
Seja isolamento ou paixão.
O que estava adormecido
Esteve hoje renascido.

E... agora... eu me culpo!
Sem ter nada a te dizer,
Contigo eu me desculpo,
Por não me ver entristecer.


Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

Cada escritor tem seu estilo de escrever. O leitor, também gosta de procurar livros que satisfaçam sua particularidade de ler. Então, o escritor e o leitor se encontram dentro das páginas de um livro. O leitor,cada vez que vira uma página, é como se estivesse adentrando em um novo dia, com sol ou com chuva..

Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira, premiada no Brasil e Exterior)

Inserida por MarilinaBaccarat

No meu love não tem game over

Eu quero você meu love
não quero um game over.
O amor não é um jogo,
na aposta em uma mesa de poker!

Pare de fazer jogo comigo;
Pare com isso;
Quero você meu love...
Quero você comigo.

Comigo não há vacilo não
Confia...tenho amor pra te dar
Meu love...quero te amar;
Não faço jogo...
No meu amor não tem game over.
Não estou fazendo aposta
numa mesa em um jogo de poker!

O meu love é sincero
É você que eu quero
Vem amor...
Vem no meu love,
Me surpreenda que me comove...
No meu love não tem game over!

Inserida por marialu_t_snishimura

Caliente e Nua

Não diga não...
Não pra mim que te amo
Te amo tanto
Tanto que nem sei quanto...

Não há como medir um sentimento
Eu me recuso ao seu julgamento.
Me ama e pronto!

Não tenta me compreender,
nem mesmo eu sei de mim.
Sem você vou me perder,
na escuridão de uma noite sem fim.
Preciso de você perto de mim!

Você é minha luz!
É o prisma que ilumina a minha vida;
É o sol do meu dia;
Na noite é o brilho das estrelas;
É o segredo da lua...
Eu me dispo em ti caliente e nua.

Então...não diga não!
Não pra mim porque sou sua...
Caliente e nua!

Inserida por marialu_t_snishimura

Quem rouba é ladrão

Honestidade, hombridade é caráter
É a dignidade que todos devem ter
Sem isso de que vale seus milhões

Conquistar as coisas sendo vilões
Fazendo qualquer trapaça
Isso não é coisa de raça
São coisas de ladrões

Tem que ser honesto,
Fazer tudo certo
O esperto é ser bom
E não ser malandro, ladrão

Pra quando tiver dinheiro
Poder mostrar pro mundo inteiro
Que não roubou nenhum tostão

Põe raça,
Põe raça,
Põe raça neste coração,
Põe raça
Põe raça
Põe raça neste coração
Quem rouba é ladrão

Ladrão?
Polícia
Coloquem
Todos eles na prisão

Inserida por marialu_t_snishimura

Detalhes da paixão

Por um detalhe apenas eu fiquei...
Fiquei sem dizer nada,
me fechei.

Fiquei no meu silêncio assim
até você voltar pra mim,
porque você é o detalhe
mais importante em mim!

Sem você sou pedaço...
O inteiro de mim é uma fração
dependente de você,
pois uma parte de mim é amor
e a outra é paixão!

Não sei se choro no silêncio,
porque o detalhe me secou,
fez de mim uma folha seca
que da raíz me separou!

Vou navegar pelo vento...
Sem aconchego no pensamento
Assim tão só vou me arrastar no tempo
até me sucumbir ao pó!

Volta, logo pra mim
Você é o detalhe mais importante em mim
Sem você falta um pedaço no meu coração
Meu aconchego é o amor em seus braços
onde o detalhe em nós se completa no amor
e se transforma em fogo e paixão!

Inserida por marialu_t_snishimura

Sob a mira do palco

Ah, háaaa, aaah, humm
Um chamego colado
Um beijo no rosto...
Na boca se for namorados
Se for casados acoxa
e deixa subir o fogo
mais a brasa...
deixa pra queimar em casa!

Chamego pode
Se sacode e dança sem parar
Sobre a cama
Vocês é quem sabe se vão se amar!

Sob a mira de um palco
Disfarça o açanhamento
mesmo que tenhas anos
de casamento
ou se és esse caso de momento!

Olha o beijo
Estou vendo a vontade na boca...
O brilho no olhar
e a vontade louca
de se amar!

Inserida por marialu_t_snishimura

Queremos a paz na sociedade

Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Somos cidadãos deste mundo
Queremos escrever a paz!

Não toleramos a violência
Já se tornou insustentável
A miséria é insuportável
E a violência lamentável

Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Queremos a paz
A qualidade no mundo
Principalmente na nossa sociedade!

Já chega de fingir - se cego
Não queremos evocar o ego,
Mas somos da paz!

Quermos a paz,
Ié, ié, Ié
Queremos a paz
Queremos a paz
Iiiiéééé!
Na nossa sociedade!

Inserida por marialu_t_snishimura

Cantar Gago

A poesia do homem
incapaz de ser sucinto
flui da tinta da caneta
para o branco do papel,
como da boca de um gago
flui o cantar mais afinado
que o de uma flauta de bisel.

Pois é!... Na vida somos constantemente deparados com imperfeições e com defeitos que só existem mesmo na nossa concessão da realidade. Como mo filme a Bela e o Monstro onde no seu âmago residia o mais belo dos seres. Também o monstro precisou de uma bela para quebrar o feitiço a que tinha sido sujeito. No fundo a Bela veio como o despertar da consciência daqueles que não se sentem perfeitos ou completos, daqueles que acham que não se encaixam neste mundo de um forma ou de outra, por algo que eles consideram ser um defeito com base em estereótipos a que a sociedade nos impõem constantemente, quando na verdade existe uma real magia por detrás desses muros que levantamos só para nós mesmo. Quando conseguimos derrubar esses muros, que na verdade não são mais que casas de palha, é que podemos então revelar o que de mais verdadeiro e mais belo há em nós. Portanto nada disso importa. Na verdade não ha defeitos, há sim um caminho a percorrer sem preconceitos e uma continua construção do ser, que por si já é belo, para um ser que não teme revelar ao mundo ser um ser Humano cada vez mais belo e mostrar assim, o seu talento, do que é capaz e mostrar também que o mundo é que precisa de readaptar para o receber de braços abertos e em paz.

Inserida por ruialexoli

Amanhã

Amanhã
É outro dia
Vou sair de manhã
Vou rasgar o dia!

Bom dia, ó sol
Bom dia, ó passarinho
Quero voar
E contigo fazer meu ninho!

Heieei, heieei!
Amanhã
É outro dia
Vou sem ninguém
Vou sair por aí
Vou sem rumo!

Se encontro uma flor
Pergunto do meu amor
Se encontro o beija-flor
Pergunto:
Onde está o meu amor?

Vou ficar fora o dia inteiro
Vou fazer do céu
O meu celeiro
Vou repousar sob o sol!

E se a noite vier
Vou perguntar pra lua
Onde está o meu amor?
Se uma estrela piscar
É pra lá que vou...
Vou buscar o meu amor!

Inserida por marialu_t_snishimura

Fala Professora

A crônica da bronca


Um aluno em sala de aula ao portar - se indisciplinado foi levado a diretora que aplicava - lhe um sermão:
- Por que você age assim? Não respeita a professora, não faz a lição, importuna a aula ...o que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
O sermão soou tão alto que ecoava pelos corredores. O aluno permaneceu em silêncio e assim foi levado de volta pra sala de aula. Mas, como há alguns dias atrás a própria diretora, em uma Reunião Pedagógica, onde convocaram todos: professores e funcionários, disseram sob a importância da postura do professor em sala de aula. Todos deveriam tomar cuidado com o que diziam aos alunos em sala de aula, visto que havia um pai que estava insatisfeito com a forma que uma determinada professora tratava seus alunos em sala de aula, pois o mesmo ouvira brados da professora humilhando o aluno com seus "sermões". Fizera uma reclamação formal e queria uma resposta por escrito, pois caso não fosse tomado as devidas providências, iria acionar a ouvidoria e processar a escola.
Ao eco conciliei o fato e fiz alguns questionamentos sobre a bronca ao aluno o qual estrondou em altos brados:
- De que adianta por fora bela viola e por dentro pão borolento!
Parecia que havia raiva na voz da diretora, mas pareceu - me contraditório num dia cobrar postura e no outri agir sem compostura. O aluno merece respeito até mesmo dentro da sala da diretora. Com está bronca o aluno foi humilhado, escurraçado verbalmente e emocionalmente.
O que se quer dizer na força de uma voz?
De onde vinha a raiva da diretora?
Ela queria dar bronca no menino ou em todos que pudessem ouvir? Será que estaria querendo atingir - me? Até isso pensei e busquei razões ou motivos que se ela estivesse com raiva de mim, daí que encontrei:
- Assim que começou este ano letivo houve o seguinte episódio: - Estava eu em minha sala e por várias vezes ao consultar a pasta contendo os conceito e notas finais do aluno, não encontrava determinados ano/série e fui a sala da diretora e informei. Ele disse que pediria para a vice diretora da tarde ver isso. Ela resolveu em partes, pois dois anos/séries não foram encontrados, motivo pelo qual os históricos das referidas salas ao serem consultados seus registros, iam para a caixa com nota:
- Mapão não encontrado na pasta!
E assim insatisfeita fui levando meu trabalho em frente, mas o computador voltou a dar problemas igual ao ano passado, então comuniquei a secretaria e fiquei no aguardo da providência e assim se passaram três ou quatro dias. Até a diretora chegou a questionar - me por duas vezes:
- Você não vai fazer os históricos?
- Vou. Respondi-lhe secamente, certa de que ela sabia que se estou parada é porque alguma coisa aconteceu e que já comuniquei e estou no aguardo da providência. ( Até durmo, se quiser, pois quem avisa, amigo é!).
A questão é que se usavam a máquina de xerox o computador desligava, sem contar que não havia sinal de internet. (Eu já tinha avisado e não sou papagaio pra ficar repetindo.).
Até que enfim chamaram os responsáveis técnicos da Secretaria de Educação e lá vieram. Trocaram o transformador do computador porque não estava segurando a carga elétrica, resolvendo o problema, mas aproveitando da situação eu disse aos técnicos:
- Toda vez que ligo o computador ou quando cai a força ou ainda quando ele simplesmente não liga, tenho que ajustar o relógio, não haveria possibilidade de colocarem uma bateria para girar isso?
- Nós não temos a bateria. Respondeu um deles.
- Mas, está bateria é muito cara? Perguntei.
- Não. É baratinho. Disse ele.
- Quanto? Perguntei.
- Três reais. Falou.
- E qual é o modelo para este computador e onde pode ser comprado? Perguntei.
O técnico disse o modelo, anotei em um papel e seria possível comprar em qualquer banca de eletro- eletrônico e que se a escola comprasse eles viriam instalar. Então levei isso à diretora que disse - me com ares de boa "amiga":
- Você não pode comprar? Depois te dou o dinheiro...
- Eu não! ( Pois, pensei: - Oxe! Dê - me o dinheiro, que eu compro!).
Ela, ainda insistiu:
- Ah! Compra vai...( Com voz de quem quisesse - me contornar).
- Por que que você não pode fazer isso?
Mas, eu que do verde, colho maduro; Do grão já faço o pão, respondi - lhe espontâneamente...
- Oras, porque você tá me devendo o seis reais da cópia da chave e não me pagou até hoje...(Ops! Pensei, mas já foi). Sai, mais que de imediato e ouvi o eco:
- Que chave? (Fulana: Vice diretora: Vamos nomeá-la: Bete), dá pra ela seis reais! Disse nervosa, pude ouvir da minha sala.
Sentei - me um pouco e testei o computador, estava tudo ok, mas como já era por volta das onze horas estava a abrir o armário para colocar a comida para aquecer em um suporte em banho Maria, já não disponha nesta sala de espaço e tomadas para frigobar e microondas. (Risos) Pois, tenho a autorização assinada por está diretora para os dois aparelhos meus serem colocados e usados por mim na escola, mas vamos - se dizer que estou evitando fadiga...( Mas...). De repente a diretora adentra a minha sala e deposita seis reais sobre, este armário dizendo:
- Tô pagando uma dívida que nem eu sabia que tinha! E saiu. ( Pareceu - me que bufava...).
Eu, simplesmente não iria fazê - la lembrar, mesmo porque sei que cada um sabe exatamente o que faz e fez, mas muitas vezes preferem apagar detalhes que parecem - lhes insignificante, contudo eu não sei porque raios, me apego exatamente a estes por menores que os outros fazem questão de não guardar em suas memórias.
Então haveria a possibilidade de a diretora estar com raiva de mim por ter - lhe dito uma verdade e na verdade quis chamar a mim de pão borolento. A questão é que de fato fui ruim ao dizer - lhe, mas também não consigo fingir e muito menos que me façam de trouxa, pois prefiro ser o pão que ninguém come, do que pão fresco de fácil consumo, pois gosto da verdade, da honestidade e da razão.

Moral da história: É melhor ser fingido e ser querido do que ser verdadeiro e ser odiado.

Inserida por marialu_t_snishimura

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