Textos de Amizade Antologia Poetica

Cerca de 5293 textos de Amizade Antologia Poetica

⁠FELICITAÇÕES JUNIOR

Nessa estrofe poética,
deixo minha saudação.
Ao meu amigo Junior,
por mais um ano de felicitação.
Lhe desejo saúde e paz
que venham muitos anos mais
de muita Glória e benção.

Falar de você meu amigo ,
é expressar simpatia.
É admirar seu auto estima,
da qual transborda harmonia.
Você é um cara extrovertido
onde chega sabe ser amigo
cultivando amor paz e alegria

Inserida por PoetaManoelBatista

⁠Autoproclamação da Independência Poética

Eu sou o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Eu sei o maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Não sei se o maior poeta
Que tive a honra de conhecer,
Cessou no maior poeta
Que tive a honra de conhecer.
Ao mentir para si mesmo
Fala inverdades diante outros.
Agora o poeta está morto,
Vida longa à poesia.

Inserida por michelfm

⁠PASSOS SOBRE ESPAÇO
( Poética Nilo Deyson )

Não, Não sou eu quem escrevo.
Eu sou a tela oculta da mão que
colora alguém em mim.
O meu princípio floresceu em fim.

Que importa a congruência da alma que
vela como os sonhados pálidos de cetim?
Disperso... Minha alma é um arco tendo ao fundo o mar, no horizonte um outro universo.

O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir por onde ninguém for, abrindo as asas sobre renovar, a erma sombra do vôo começando pestaneja no campo abandonado...

Narrai-me à sombra e não me ache sentido algum, hoje sei-me o deserto onde Deus teve outrora, houve planícies de céu baixo e neve nalguma cousa da alma do que é meu.
Sou do meu universo e meu universo é meu...

Nilo Deyson Monteiro Pessanha

⁠FLOR DO IPÊ (soneto)

Pra o Ipê florar tal uma poesia, não basta
A poética e encantos dos seus segundos
Sua beleza acesa, são cânticos profundos
Que invadem o olhar na amplidão vasta

Do cerrado. Flor igual em todo mundo
Não há; tua delicadeza tão bela e casta
Declama graça que pelo pasmo arrasta
Ornando o sertão, no seu chão sitibundo

Mais terna, e pura, frágil, fina e à mercê
Do matiz: rosa, amarelo e branco, airoso
São essências vibrantes das pétalas do ipê

Hei de exaltar está flor além da sedução
Porque o meu fascínio, ao vê-la, é ditoso
Onde o poeta inspira a emotiva emoção.

© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
20/07/2020, 18’48” - Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Estado do poeta

Ó poética, estás onde? Imaginação
Eu cá já embriagado no sentimento
Trazido pelo tempo em suspensão
A saudade, o amor, o tal momento
Do poetar, ó pura, serena sensação
O quanto me faz feliz o sacramento
Que vem d’alma de singular emoção
Que me sacia e desta magia sedento

Arrio as palavras em oração, e crio
Vai-se o vazio, e me vem o estado
Fantasia e a ventura, na ilusão fio
Desfio a cada verso embaralhado
E o poema – do infinito, um arrepio
Pondo o feitio inteiramente afiado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 18 de agosto – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Noutro dia...

Num verso sentido, na poética, figura
Sussurrado da emoção em um talvez
A saudade que sente a dor sem cura
De outrem. Uma sensação de nudez
Enquanto na prosa ao acaso procura
O otimista verso suspirado, e que fez
Dantes a poesia sem aquela tristura
Incessante agrura e sem ter a rudez

Então, surge a madrugada, ritmada
A ilusão, sobre o chão, desfolhada
Guiando a trova, criando-a especial
Ó esperança de atraente formosura
E, ante ao escrito vazio de aventura
Traz noutro dia, inspiração virginal...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 agosto, 2023, 13’26” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Confesso que linguagem poética nunca de fato foi meu forte... Eu não era uma culta do sul, ou se quer possuía norte
E sem qualquer faculdade na área
Percebi rapidamente que sentir, se tornaria o meu novo esporte.
Embrulhei meu amor num papel e me recusei a jogar no lixão
E as palavras que dançavam no céu, eu escondi na minha mão
todo aquele que ler mesmo em fel
Que as grave no coração.

Inserida por Evellynn

Minhas palavras me definem como as entrelinhas dos meus sentimentos e com margem poética que reflete o instalo das minhas inspirações;
Sinto o sopro da brisa em minhas entranhas acalentando a minha face com suave existência da felicidade;
Portanto avanço com ousadia na vida para descobrir sensações nunca sentida que me faça saltar por tantos corações carentes;

Inserida por JULIOAUKAY

A dor.
A dor, tão bela,
silenciosa, inquietante,
tão sedutora, e tão simples.
Tão poética.

Dor é mentira,
é a raiva que tira o sossego,
a raiva que quando negada, é patética.

Dor, também é amor.
É traição;
Dor é rancor,
e também, atração.

Causar dor,
é de longe mais simples que fazer sorrir.
A dor te toma a lucidez,
e a magoa, passa a lhe cobrir.

A dor é exitante, degradante,
é envolvente, doente;
É o vazio da alma, que anseia por um ser.
É o pequeno desejo, de algo, ter.
É a cegueira da mente, clamando por ver.

Inserida por LauraCadaval

“O Universo Ainda Sonha”

— Uma meditação poética em escala quântica

Sou feito de quase.
De talvez.
De não ainda.

Sou partícula que hesita,
onda que se dobra sobre si,
possibilidade que respira
antes de ser.

O universo não é sólido.
É uma canção suspensa
num campo invisível.

Cada átomo vibra —
não como certeza,
mas como desejo.

O tempo?
Não corre em linha.
Ele espirala.

Há instantes que existem
em superposição:
passado e futuro
emaranhados
no mesmo agora.

O que você lembra
ainda está acontecendo
em alguma dobra do tecido cósmico.

O espaço?
Não separa.
Disfarça.

O que ocorre em ti
reverbera em mim.
Choram estrelas que ainda não nasceram
nos olhos de quem agora duvida.

Chama-se entrelaçamento —
ou talvez,
aliança sutil.

A luz me ensina contradição.
Ela é partícula,
ela é onda.
É uma e muitas.
É presença e ausência.
É o verbo e o silêncio.

Eu também.
Sou sólido para quem me toca,
mas dissolvo-me
quando ninguém está olhando.

Heisenberg sorri no escuro:
“Não podes saber tudo.”
Quanto mais miras meu lugar,
menos sabes meu ritmo.

A vida, então, é incerteza sagrada.
O conhecimento,
um afeto que se contenta em não fechar a equação.

O observador cria o mundo.
A função de onda —
esse poema cósmico de possibilidades —
colapsa
quando você decide olhar.

Não é o mundo que acontece.
É o olhar que o inaugura.

Talvez a realidade inteira
seja tímida.
E só exista
quando encontra atenção amorosa.

No vácuo, há dança.
Mesmo no nada,
há flutuações.

O vazio é fértil.
É berçário de energia.
É o escuro onde o universo
ensaiou seu primeiro choro.

Talvez tudo tenha começado
com um sussurro quântico.
Um leve tremor.
Uma vibração inicial
que não era matéria,
mas intenção.

E do silêncio surgiram campos.
Dos campos, partículas.
Das partículas,
nós.

E ainda assim,
somos lembrança do todo.
Não estamos no universo.
Somos o universo
pensando sobre si mesmo.

Cada escolha tua
colapsa infinitos mundos.

Cada gesto de amor
reconfigura o campo.

Cada palavra sussurrada com verdade
altera a equação cósmica.

Talvez o livre-arbítrio
seja a capacidade
de decidir qual universo
queremos habitar.

E no fim —
ou no começo —
não haverá julgamento,
nem fórmula final.
Apenas uma pergunta
ainda pulsando no vácuo:

“Você dançou comigo?”

E se a resposta for sim,
o universo sorrirá
— e sonhará de novo.

Inserida por tamara_guglielmi

Quantos Hitlers nesse hit ? (licença poética)

Os palácios de ouro, suor do infinit’,
Enquanto a fome morde o grão proibit,
Sangue no contrato, cláusula maldit,
O poder? Um veneno lentamente sorvit.

Eles assinam paz com tinta de conflit,
Sob o holofote, sorriso de granit,
Mas nos porões do mundo, ecoa o grit’:
Quantos corpos cabem no vosso édit ?

O discurso é um véu, tecido do mentit,
A verdade? Afogada no rio do omit,
Enquanto o fogo consome o último refúgit,
O jogo sujo do poder não tem pudit!

Guerras por petróleo, o mapa se reescrevit,
O planeta arde, e o tratado? Adiit ...
São réplicas do mal, em traje de gala vestit.

Oh, farsa infinita! O mesmo script maldit,
O mesmo olhar de águia sobre o abit,
A mesma semente do caos, germinadit ...

Se minha licença poética te agride,
Sai da frente porque não tenho limít !
Trumpit no palco, discurso de ódiit,
Satanyarrit esfregando o cetro maldit,
Bolsonarrit? Sangue no chão, legitimit ...
Todos farinha do mesmo saco podrit !

Olha o jantar dos senhores do conflit:
Cada migalha, um país em colapit,
Cada sorriso, um tratado corrompit,
Cada aperto de mão, um povo sugadit !

Não me venham com bandeira de unit,
É fogo no morro, grana no refugit,
É o planeta gritando: "Basta, maldit!
Enquanto assinam leis pra proteger o ilícit !

São frutos da mesma árvore do infindit,
Cópias do horror, só que em design revisit,
Máscaras de chumbo sobre o mesmo grit’:
Mais quantos Hitlers nesse mesmíssimo hit?

Inserida por cesar_kaab_muslim

⁠PEDINTE (soneto)

O verso pede poética. A poética pede casos
O amor pede o olhar, o sentimento sensação
Dos admiráveis enredos dos anelados acasos
Da enredada existência do reiterado coração
Quem se apaixona pede paixão, pede ocasos
O beijo pede relação, e pede, o afeto, junção
Pede o toque o arrepio. Carinhos sem prazos
E o amante pede pra ser amado com atração

Quem sonha pede imaginação. Pede loucura
Quem não? E pede na ternura aquela doçura
E o infeliz pede ao destino que não o reprima
O verso, também, mantendo o mesmo padrão
É sentimental a pedir o acréscimo de emoção
Fornecendo ao versejar emotiva pedinte rima.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 junho, 2025, 18’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INTENTO (soneto)

A poética pede conta de meu sentimento
Como se a sensação fosse estar por conta
Mas como dar, se sou solitário, e desponta
Um prosar que presta conta de momento
Para ter na conta um poema com alento
No combinar me vi, pro coração, afronta
Deixei para lá, não achei a outra ponta
Faltou curso, sei lá, fui levado ao vento

Oh vós, soneto, com rima deveras tonta
O amor não deixai que seja passatempo
Tenhais na métrica a emoção, já pronta
Não traga ao versar somente contratempo
O que faz parte de um conto, tenha monta
E assim intento para cada um de seu tempo.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 junho, 2025, 114’51” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AQUELA POESIA (soneto)

Era tão poética, serena e encaminhada
Aquelas sensações que tanto bem fazia
Cheia de sentimento, e tão apaixonada
Por verso que a prazerosa alegria trazia
A versificação era de somente ternura
Sempre meiga, que o olhar entretinha
Onde cada palavra tinha cortês figura
E nas entrelinhas aquela poesia, tinha!

Era promessa que se dava com carinho
Repartindo amor, sempre com jeitinho
Onde em cada verso eram versos seus
Aquela poesia de você, quanta saudade
Emoção, suspiros, paixão, muita vontade
Fartamente sussurrado nos versos meus.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 julho 2025, 19’08” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Amigos versus Solidão

(versão poética do texto original)

Amigos... você pode ter aos montes,
Sorrisos fartos, promessas em horizontes.
Mas espere a dor bater à porta do seu chão,
E verás quem fica... e quem foge sem razão.

Na hora da necessidade — seja física ou material,
Ou quando o peito aperta em dor emocional —
Descobrirá, com clareza e sem ilusão,
Quantos amigos são de fato… e quantos são só multidão.

Por isso, esteja sempre preparado, com sabedoria,
Pois a vida é feita de mais que só alegria.
O homem precisa ser forte, firme na direção,
Autossuficiente, com alma e coração.

Nos dias bons, sorria com gratidão.
Nos dias maus, mantenha a firmeza na mão.
Na bonança, celebre com humildade e fé,
Na escassez, mantenha os pés firmes em pé.

Mas sobretudo, em meio ao mar da solidão,
Onde o eco da alma responde a própria canção,
Lembre-se: nem todo amigo será farol na escuridão,
E às vezes, é preciso ser sua própria salvação.

Inserida por ATILANEGRI

Suor descia de minha testa, cansativa obra poética
Eclética com vários tons que agrediam o psicológico
Quadro de mármore banhado a ouro, grisalho riso estonteante
E mais alguns goles de conto fadas, mais doses de saudade
As fadas voaram sobre as grandes arvores enraizadas no meu peito
Realizaram o meu grande desejo, crie vida grande obra literal
E em mil versões poéticas você me apareceu, cheia de toda reclamação, falação,e paixão
Ela tinha todos os defeitos, que me pareciam tão perfeitos
Ainda ouvi amigos que me disseram tá louco Pedro, logo aquela moça ali?
Mas o que eles não sabiam, é que aquela ali, Jesus que fez pra mim.

Inserida por WesleyNabuco

⁠O quintal é onde se leva o íntimo,
Onde sentimos as vibrações,
A diversidade poética dos aromas
O remédio e cura e
O fim dos sintomas…
Quem lhe apresenta o quintal,
Já lhe entregou tudo,
Até os animais exóticos de estimação
Já lhe entregou as raízes e o coração.

Inserida por JacileneArruda

Gozação poética

Papel em branco
Dia poético,
Palavra medida.
Eu que não penso
Que figura de linguagem
Eu vou usar.
Deixe o poema
Fluir de forma natural,
Que cada um interprete
Da sua forma.
- Eu não tenho nada a explicar!
Se eu escrever sobre paz - você ver amor
Se eu escrever sobre paixão - você ver guerra
Se eu escrever sobre natureza - você ver sexo
Se eu escrever sobre vida - você ver...
Você ver no poema o que você
Quiser, o poema agora é seu!

O eu lírico? Não sou eu!
Faz de conta
Que as palavras veio de longe...

- Eu psicografei!

⁠Mistérios

Inexplicáveis
Versos de uma alma poética.
Corro contra o tempo,
Com o veleiro no mar sou um velejador sonhador.
Insisto!
Mudo a direção do tempo talvez;
Ventos que me levam sem direção,
Maltratando ainda mais meus tormentos.
Permito-me olhar o horizonte que me espera.
Atordoado eu fico.
Mistérios?
São mais que mistérios.
Infinita inspiração agrupada e encaixotada que exploram o meu olhar,
Faz toda a diferença na hora certa ou errada.
Aquelas cores mariscas do gráfico no azul do mar, se destacam no quadro imaginário.
Cada verso inspirado e escrito agradece ao Poeta que não narra sua obra.
Âncoras me seguram,
travado assim, um antagonismo com o velejador.
Desabafo impiedoso, que boca nenhuma seria capaz de narrar.
Presente do tempo, presente do destino, uma vida a deriva, para não mais parar
de navegar....



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Hoje sou


Hoje sou um mero refrão,
Hoje sou uma Poética sinfonia em dores.
Hoje sou um poema que delira com uma canção.
Hoje sou um alfabeto desinformado.
Hoje sou uma frase inacabada.
Aquela que eu amo nunca me notou.
Coletei e investi nas palavras mais bonitas...
Umas encantadoras,
Outras tão coloridas que chorei
Escrevendo fiquei sem inspiração.
Resta-me agora ficar em silêncio...
Pensar não é a saída.
Tão longe de mim ela está...
Tudo não passou de versos sofridos,
Que chorando, nem direito escrevi...


Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7