Textos Arte

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Idade Bela

Como o ourives que avalia o ouro,
Apraz-me vem o tempo da idade bela,
Das rugas, o saber; do dia que vindouro,
Soma-se vida, vivida arte tão singela.

Conto horas de outrora, marcas de exemplo,
Entre nuvens que pesa, sol pondera e acalma,
Pois, não é de números que me veste a alma,
Nem tão pouco de sofrimento faço templo.

Cada manhã que da janela monta, desponta,
Advém a graça que minha existência canta,
Graças eu dou pelos anos que me faz viver.

E se a velhice me tomar de fato, amém!
Raros têm a coragem de seguir e ir além.
Cá no que me vem, fonte que me faz reviver.

Inserida por GilBuena

Me apego a alguns objetos que guardo. Eles me passam a idéia de que sorriem felizes ao reencontrá-los nas gavetas e caixas. Não me fazem perguntas. Não procuram entender nada nem ninguém.
Ao contrário, reencontro pessoas, sempre com muitas perguntas e um gabarito que definirá se eu acertei tudo.

Inserida por jozedegoes

"O PINTOR E SEU PINCEL"
Ele faz das cores o seu pensar sem ferir,
Vai com cuidado e amor ditando uma nova paisagem,um novo renascer de um mundo só dele...sem lamentos,sem ódio ou descriminação.Alguns entenderão sua arte,mas ele está pouco ligando,porque sua razão vai mais além da imaginação de um simples mortal...porque o amor ao que se faz é arte pura!!!

Inserida por Gilrefatti

Talvez

Talvez eu viva por muito tempo
ou vá amanhã.
Talvez eu seja o artista da minha própria vida
ou fique só na plateia.

Talvez ela gosta de mim
ou apenas me admira sem me amar.
Talvez hoje chova ou dê sol.
Talvez eu veja o lado bom em tudo
ou fique mais na bad.

Talvez eu faça aquela viagem dos sonhos
ou fique só mesmo nos pensamentos.
Talvez meu dia seja bom ou ruim.
Talvez eu te veja em breve ou daqui a anos.

Talvez eu goste mais de mim
ou entregue todo meu amor pra alguém.
Talvez seja cedo ou tarde demais.
Mas o único talvez que nunca podemos dizer
é que somos eternos na vida corporal.

Inserida por escritorthiagowinner

Eu sou Palmeiras

Palmeiras é minha vida
Palmeiras é meu amor

Time feito de corações verdes
sempre dispostos a lutar
pra ganhar o mundo inteiro
sabendo muito bem jogar

Vai com fé, raça e garra pra vencer mais uma batalha
eu trago no peito um coração verde e branco de esperança e emoção
time de guerreiros que representam bem nossa nação

Não é uma paixão, é um amor sem limites
é um manto sagrado que entra em campo
empurrado pela torcida com seu glorioso canto

Aonde você for, eu estarei contigo,
mesmo que eu atravesse continentes e oceanos
pois, não é uma paixão, é um amor eterno chamado Palmeiras

Poema do Escritor Thiago Winner

Inserida por escritorthiagowinner

O Poema que eu nunca escrevi

Acabei de escrever um poema
Nele falo um pouco de amor
Em alguns versos trago um dilema
Em outros descrevo uma flor
É bonito, do meu ponto de vista
Parece obra de um grande artista
Ou de um quase artista que sou...

Misturei realidade e fantasia
Acrescentei as folhas de um gibi
Distingui felicidade de alegria
E fiz dele, o melhor poema que li
Fiz até um poema bobo
Para descrever o poema mais doido
O poema que eu nunca escrevi...

Inserida por edgi_carvalho

Sabe as batidas desse coração?
Percebe a melodia sem-noção?
Ela pertence alguém mas nem essa pessoa sabe.

Ela não obedece a ninguém,
Nem ao próprio músico, dançarino desafinado,
Apesar de selvagem, essa harmonia em especial é perfeita,
Pois é pura e real.

Não se mente para este artista,
Porque este compositor não tem filtro, não refreia o instinto,
Ele só segue o pedido do contratante,que nunca encomenda só recebe.

Ele rodeia sussurrando sem cautela,Seu nome,
A palavra mais temida que não se pronuncia em vão,
Pois não se brinca com o coração.

Inserida por JuliaVenui

A chegada da era moderna impulsionada pelas Revoluções Francesa e Industrial no séc. XIX, bem como a ascendência da vida urbana, mais rapidez nos deslocamentos e a mudança na quantificação do tempo para unidades métricas (uma forma de facilitar as relações comerciais, que antes se baseavam em trocas) trouxeram para os artistas um paradoxo que os acompanha até a contemporaneidade.
Até então as artes eram restritas em sua grande maioria ás obras religiosas e para nobreza, tratavam-se não de criações propriamente ditas, mas de atender pedidos dos seus clientes. Com a revolução burguesa, abriu- se um novo leque de potenciais compradores; agora quem pudesse pagar pelo trabalho artístico (basicamente burgueses e comerciantes) faziam a encomenda diretamente com os artistas.
Á cerne da questão está em, quem produzia arte agora é o que chamamos hoje de “freelancer”, à medida que não estavam mais exclusivamente atrelados aos antigos consumidores de seus trabalhos. Entretanto para vender-los precisavam agradar a clientela, temos o seguinte quadro: Artistas “livres” para produzir e vender para quem quer que seja (desde que tenha como lhe pagar), mas que precisam seguir parâmetros que o mercado e gosto popular indicam (geralmente bem inferior ao que os artistas consideram bons), a fim de se sustentarem financeiramente, uma tremenda contrariedade que circunda esses profissionais. Como trabalhar seu portfólio, sem perder a identidade que o levou a ser artista, que move suas inspirações e conseguir sustento econômico que lhe traga retorno satisfatório (vale lembrar que arquitetos, pintores, escultores etc, estudam consideravelmente para entregar um produto de alto nível).
Nesta linha tênue que todos os anos surgem novos profissionais da área de Artes Visuais e escritas cheios de energia e vontade de deixarem seus nomes eternizados no rol de memoráveis que o mundo já conheceu e acabam batendo de frente com um mercado que acaba cortando muitas assas e formatando-os na mesma fôrma, independentes do como chegaram até ali.
Contudo, o que por vezes faz com que surja um desses milhares que ande na contramão esta na possibilidade de “ascensão artística”, que faz com este se destaque dos demais e alcance “A luz no fim do túnel” para aqueles que não abrem mão da identidade artística que consiste em ultrapassar a barreira dos “reles mortal” dependentes de agradar os compradores e alcançarem o patamar de “lenda” que independente de outros fatores pode usar de toda sua inspiração para ficar marcado na história das artes, reverenciais como Oscar Niemeyer, Zara Hadid, Gaudí, Beethoven, Shakespeare chegaram a um nível que já não importava o conteúdo produzido, simplesmente por serem eles já é considerado marcante, claro que nas obras desses artistas, uma ou outra se fossem assinadas por algum recém formado não seria tão badaladas, a questão é independentemente da maneira que chegaram a este status, estão lá eternizados na memória e estudo da arte, com todo mérito que tem direito. Esta talvez seja a única saída para aqueles que não abrem mão de todo sentimento e identidade.
É inevitável viver essa contradição na vida de quem trabalha com arte, o que muda é a forma de encarar esta situação. Se adaptar ao mercado somente? Agarrar com todas as forças sua corrente artística até que o reconhecimento chegue (se chegar)? Tentar se equilibrar entre um e outro? A resposta está na mente de cada um dos que dia pós dia adentram no magnífico mundo das Artes.

Inserida por LucaSerafim

Hoje é um dia
que nos remete
ao passado.
Alguns tem o sentimento
tão profundo,
que só de lembrar,
os olhos começam emaranhar.
Lembro com muito carinho
de pessoas que amei muito...
Meus parentes e amigos,
que tive a felicidade de um dia conhecê-los.
Só de pensar minha voz embarga...
Tenho vontade de chorar.
Mas em prece,
eu converso,
com cada um deles...
Eles sabem que
tenho saudade...
Muita saudade.
O coração fica
apertado de lembrar
o dia que nos deixou...
Mas Deus é maior
e nos tranquiliza
dessa dor.

Inserida por Crysgrer

As politicas de cultura podem ser por assim dizer, publicas e privadas. Enquanto publicas parecem se dividir em duas vertentes. Uma por meio das ideologias e vocações estatais e a outra a partir das especificidades de inexistências e carências de um serviços para um determinado grupo ou setor que não tenha sido contemplado pelos objetivos da administração pública.
O universo e atmosfera das políticas culturais modernas têm como primeiro marco inicial as conferências da Unesco na década de 1970, onde foram se conceituando doutrinariamente, a distinção entre dois tipos de políticas da cultura, que são:
As políticas de democratização da cultura. Uma forma de democratizar, socializar, ampliar o acesso popular a hermética tradicional e clássica cultura das elites que geralmente transita por iniciados. E a segunda, as políticas de democracia cultural, que seria repaginar mesmo que teoricamente de forma social e antropológica toda uma estrutura cultural formal tradicional a partir do universo identitário de cada região através das festas, datas, comemorações, signos, símbolos tao presentes nas tradições ancestrais familiares dinamizados e resistentes pelos nichos de culturas populares.

Inserida por RicardoBarradas

Nosso corpo como uma tela


Penso no corpo humano como uma
Tela aonde o autor é a nossa essência , aonde nos podemos moldá-la e esculpi-la mas nunca à mudaremos.
Então nosso corpo, é a manifestação física da nossa arte, e pra arte não há regras e nem padrões que precisam ser obrigatoriamente seguidos.
Ah apenas algumas representações conhecidas que costumam ser usamos como exemplo, porque a nossa mente costuma achar que a uma maneira certa de ser, mas não , cada arte e com isso quero dizer cada pessoa tem em si uma representação única ou seja um eu unico que não tem que ser comparado e nem julgado.

Inserida por Mdy

Quero apenas poder ser parte
Deu um sentimento que se reparte
E não entope
Me confronte
Me conforte
Me sufoque

Deixa eu provar da arte
Encontrar a parte
Despir-me a alma
Voar ao norte

Dançar com o vento
Viver o momento
Aprender com o tempo
Aprender vivendo

Andar feito um zumbi
Perder -se em si
Reféns do medo e da tecnologia
Afogados na vaidade e hipocrisia
Tudo se distancia
Me bate euforia
A vontade é gritar

Acordem!
Precisamos enxergar
Não é o mundo que vai acabar
É as pessoas que estão a degenerar
Satisfazem as artificiais vontades
E só realça uma falsa sensação de liberdade

Inserida por GustavoAlexandre

Gosto no outro aquilo que gosto em mim e desgosto aquilo que desagrada em mim mesmo.

Gosto da arte, da música, dos textos que eu gostaria de ter elaborado e desgosto da arte que carrega minhas dificuldades.

O Universo é um espelho que oferece constantemente a chance de crescer e evoluir.

Você é um espelho também.
Reflita ao invés de simplesmente absorver.

Inserida por ashankit

Girassol

Girassol
Gira sol
Encontra seu rumo
Sempre la
Girando com o sol

Algo profundo se cria
Parece bobo,simples
Mas como o cravo e a rosa
O amor prevaleceu
Sempre ali,sobre a luz do sol

O amarelo, cor da felicidade
Do favo de mel até o amar de verdade
Que se torna em bondade
Passando em geração por meio da arte
Enfim,e a primavera,um toque de amor em cada árvore

Inserida por GuilhermeTeo

Faça um filho, os filhos do seu filho serão seus filhos também. Faça- os sofrer, se eles por sofrerem voltarem a você, dizendo que você é bom, poderoso,justo, você os perdoará. Mas eles continuarão sofrendo. Se no fim de tudo eles permanecerem fiéis, então tragam eles para sua casa para viverem com você toda eternidade sem sofrimento.

Diário de Deus

Inserida por oriebirsocram

Escolhendo ingredientes....
Cozinhar! Eu particularmente gosto muito! E sei que requer muita prática, não é fácil acertar os ingredientes, a quantidade correta, e então encontrar o sabor ideal.
Mas é claro que não vamos acertar de primeira, acredito muito que chegamos no ideal depois de tentativa e erro e muita observação, por isso percepção é muito importante, saber identificar a temperatura correta, a textura correta, e então prestigiar o aroma e sabor, mas em meio a isso tudo impreterivelmente existe um detalhe que jamais podemos esquecer, a qualidade e dosagem dos ingredientes, não adianta querer o prato mais sofisticado com ingredientes baratos ou de baixa qualidade.
Por isso penso que cozinhar é uma arte, porém não completamente subjetiva, é uma arte acompanhada de bom senso, técnica e capacidade de selecionar os melhores ingredientes, em que o resultado leva à confiança, harmonia e deleite de quem os consome.
Como apreciador da boa arte sempre reflito em suas lições e propósitos,tenho como crença que muitas vezes erramos no detalhe, no imperceptível, já a arte possui uma preocupação latente com isso.
Como Freud dizia: "O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver" penso se somos verdadeiramente seletivos em relação à escolha dos "ingredientes de nossas vidas" Somos nós de fato que os escolhemos? São harmonias e aromas que buscamos? Sabemos se são os ingredientes que de fato precisamos? E nós ? Somos bons "ingredientes" em valor nutricional? Somos doces ? Salgados ? Azedos? Rançosos ? Agregamos?
Você já esteve com aquela imensa vontade de saciar sua fome e acabou por sacia-la com alimento ruim? Não digo apenas em sabor, mas também em valor nutricional, sabemos que o alimento quando ruim gera efeitos negativos em nosso corpo (embora eu não dispense uma boa pizza e um Cheese Burguer) penso que o mesmo acontece com escolhas erradas para nossa vida, o pior é que o efeito geralmente não é no corpo, e sim na alma, e a reabilitação é um pouco mais lenta do que as comumente geradas na carne.
De fato ingredientes totalmente diferentes podem ser conflitantes em sensações proporcionadas, porem complementares se possuírem se fizerem parte do mesmo contexto, compartilharem a mesma visão, um pode ter valor nutricional maior do que o outro, já o outro pode ter mais sabor, mas AMBOS possuem algo a oferecer.
Não espere belos aromas e sabores provindos de ingredientes pobres, não procure o deleite naqueles ingredientes usados de forma demasiada que acabam por provocar enjoo, náusea, ingredientes baratos que não se dão ao valor, ingredientes que qualquer um consegue, da mesma forma que se você não for um bom ingrediente com frequência será descartado, não irá se misturar com o que é bom, apenas com o que é similar ou inferior a você.
Também saiba que arte é a evolução, e que ingredientes frequentemente devem ser adicionados no prato, desta forma você provará novos sabores, novas sensações, vai entender que sal, açúcar, alho e azeite serão na maioria das vezes indispensáveis, mas também entenderá que em alguns momentos ingredientes como: canela, pimenta,açafrão, manjericão, entre outros serão muito bem vindos, ainda mais se acompanhados do vinho da safra correta.
Os olhos devem ser capazes de enxergar e vislumbrar o paladar desejado, devemos provar com cautela antes de escolher, sentir, notar e avaliar, afinal somos nós que temos as rédeas de tudo, e se o sabor no fim não for o desejado quem escolheu foi você.

Inserida por luisrtr

"""""Semântica"""""


Sou vendaval, logo vem
logo vai, mas contemplo e habito o duradouro
Não me agrado disso, a beleza do imortal se mostra verdadeiramente no momento de sua morte
Mas todos vivem, sem pensar no amanhã

Estou preso em mim, não nasci astro, e minha sina e morrer cedo, sou poeta apaixonado, e os românticos logo se vão, Emily Brontë,Castro Alves,Casimiro de Abreu
A perspectiva pra mim tem me aterrorizado
Sou fruto do acaso, ou servo destinado?
Sou Elvis S. Andrade, ou sou Homo sapiens?
O sofrimento do antissocial é a semântica, é a irônica, pois teve inicio no acaso, e no acaso sucumbirá
E nada mais, pois sou apaixonado pelas belas palavras e pelos cânticos á voar, mas não me espanto se uma pedra o massacrar.


...pois assim é a vida.

Inserida por BahPoiiTis

O ARTISTA E SUA OBRA

Como é possível, senhora, que todos os homens aprendam
pela longa experiência? Formas que parecem vivas,
esculpidas na dura montanha de mármore, sobreviverão
ao seu autor, cujos anos ao pó retornam!

Assim produz frutos. A arte teve a sua vez,
e triunfa sobre a Natureza. Eu, que luto
com a Escultura, sei muito bem; suas maravilhas
vivem o despeito do tempo e da morte, estes implacáveis tiranos.

Portanto, posso dar vida longa a nós ambos
de uma forma ou de outra, na cor e na pedra,
fazendo o semblante do seu rosto e do meu.

Inserida por Silvanaldo

Coração traidor

As paredes do meu coração
Ainda têm os rabiscos ardentes
Quentes, ferventes
Que imprimistes quando
Eras pequeno na arte de amar
E nem tiveste zelo
De não derramares todas as tintas
Que ficaram espremidas e exprimidas
Em borrões de variadas cores
E temores e dissabores.
Não decifrados pela
Minha indecisão de entrar ou não na tua história
E captar toda a fragrância
Dos teus desenhos na memória
E reter pra mim toda a essência
Dos teus gestos
E manifestos
Que eu fiz questão de fingir que não estavam lá escritos
No teu olhar
E na tua dor
De me ver partir
Sem ao menos nos permitir
Chorar de amor.
Choro agora o que não pode mais voltar
O que não posso mais vivenciar
Por que só nesse momento
Lamento
Sei que eu te amava lá.
Ah! Coração, que só me prega peça
Tolo! Traidor da tua dona
Por que não atinaste em tempo
Que meu amado verdadeiro só podia
Ser mesmo o primeiro?

Inserida por elenimariana

Não quero sucesso
não procuro fama
desde pequeno
eu prefiro o canto do palco
nunca gostei do holofote
eu gostava do papel da árvore
da nuvem ou da estante
eu derramava lágrimas
ao ver Romeu e Julieta
mortos por causa do amor
eu não almejo o mundo
pra mim um banco
de madeira
um bom rock
e uma cerveja
já compensam o stress
que me espancou
a semana inteira.

Roney Rodrigues em "Sou da turma do canto"

Inserida por RoneyRodrigues

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