Texto sobre Voce Mesmo
Analisando...
Baseio a vida como uma correção de um texto, onde cada leitura encontra-se um erro, em cada leitura a vírgula é colocada no lugar certo. Tudo tem um reparo, tem vírgula que foi colocada em um lugar errado. Encontramos ponto que até deveria existir, mas a distração e a emoção; talves a ansiedade de expor a linha de raciocínio fez com que o ponto fosse colocado em um lugar errado. Tudo tem que ser analisado, até um certo tempo tudo tem um reparo. Como um texto avaliativo por exemplo, enquanto estar em seu domínio, ele pode ser analisado e corrigido, mas quando ele é passado para o analista, não poderá ser reparado .
Enquanto tiver forças, trabalhe, conquista, abrace, ame, cuida, cultiva, cativa, perdoe, abenço- e. Faça o bem , planta o bem.
Faça uma análise das suas ações e se encontrar falha...Até um certo tempo, ainda da tempo.. ainda da tempo.
Este é um texto livremente inspirado na Arte e Religião em Hegel...
Os olhos dos alemães parecem frios como nacos de geleiras, mas Hegel nasceu no verão.
Apenas alguém que não enxergue o mundo como lhe dizem ser torna-se um filósofo.
Georg foi o primeiro de 7 filhos, dois quais apenas três 3 sobreviveram.
Em 27 de agosto, de 1770, a constelação no céu era Virgo:
"A ti, peço que empreendas um exame de tudo o que os homens fizeram a Minha Criação.
Terás que observar com perspicácia os caminhos que percorrem, e deve lembrá-los de que seus erros me fazem sofrer.
Através dos teus olhos críticos, Minha Criação será vista e aperfeiçoada.
Para que assim o faças, Eu te concedo o Dom da Pureza."
E Georg Hegel veio ao mundo.
Como é possível ser poeta em alemão? Mas a mãe de Georg ensinou lhe latim.
Aquele que souber a origem do significado não se enganará quanto ao sentido, a começar pelo verbo. Uma boa herança para deixar a um filho...
A mãe de Georg morreu quando ele tinha apenas 13 anos.
O relacionamento com o pai era ruim. Alistou-se no exercito de Napoleão e com 26 anos, foi como oficial na campanha contra a Rússia. Seria a vida uma escolha de quais batalhas enfrentar?
A cólera no ambiente familiar é uma causa perdida, nenhum homem vence a figura paterna e seu passado.
Hegel nunca voltou, mas seu desaparecimento já não causou dor a sua mãe, que já estava morta.
A luz excessiva pode cegar, a distância do Sol é o que nos permite admirar sua poesia. Qual seria o peso da Verdade em nossas vidas ao saber que finalizamos tanto quanto uma árvore serrada? Ou ainda, que há mais mil vidas para sentir como nessa?
Não há paz que sobreviva às emoções humanas, quanto mais pela eternidade... Porém, viemos à vida com o beneficio da dúvida e trunfo da morte! Para que escolhamos ser árvores, ou imortal como os Deuses.
Queimamos o espírito com o fogo dos pensamentos, para que a alma como fumaça, possa ver a vida do céu.
Quando voltamos, é possível encontrar a paz: no vento a balançar a copa das árvores; nas brincadeiras entre os bichos; na onda que nunca cessa; no sol que seca; na distância surreal entre nós, as estrelas e os sonhos; no cheiro frio do inverno; na cor de todas as folhas, tão lindas, mesmo secas no outono.
A mágica acontece no instante de um beijo, uma conversa, em todas as vozes e cheiros bons... Ah, Deus. Há tanta paixão na vida! É possível enxergar com seus olhos e sentir seu coração. As Tuas lágrimas são as nossas, como ousamos esperar por mais?
Se fora do mundo tudo é deserto e nos criaste com cinco sentidos para estarmos juntos!
Se mesmo com todas as flores e toques, se mesmo com todas as palavras e olhos, se mesmo com todos os gostos e a imaginação não for suficiente para o encontrar, não há nada a fazer por nós.
A beleza é a única Verdade, e nela mora Sua razão.
Ainda que não o chamem Deus, o reconhecerão através do amor; e nos instantes de graça nos satisfaremos, pois sermos um, sendo arte.
Uso esse breve texto para tentar materializar o que tem roubado parte de meus pensamentos nos últimos dias. Como saber quando é o fim de algo? Até onde podemos levar? Até quando vale a pena tentar um pouco mais? Será que sentimentos ou decidimos? Isso vale para negócios ou relacionamentos, até quando devemos ir atrás de algo que amamos ou acreditamos? Devemos desistir quando temos prejuízo? Quando a mudança não vem? Quando parece não dar mais certo? Sabemos que nada bate a persistência mas, quando parar? Será que sentimos ou decidimos? Eu não tenho estas respostas! Mas prefiro saber que tentei mais uma vez, do que imaginar como seria se o tivesse feito.
Pessoalmente detesto a palavra desistir, acho que desistimos fácil demais daquilo que é importante para nós, prefiro fazer tudo diferente do que recomeçar do zero simplesmente porque não saiu como esperado. Não tenho medo da mudança nem acho que seja ela algo negativo, mas sempre acho que podemos tentar algo novo, algo que ainda não tentamos seja naquele relacionamento que sonhamos, para aquela pessoa que amamos ou no trabalho que tanto desejamos dar certo não importa, seja o que for que tem roubado seus pensamentos, se vale a pena ou, significa algo para você, tente mais um pouco, só não desista agora, não agora! Não depois de tudo que passou. Não se importe com o que os outros vão pensar ou falar, se for para sentir ou decidir que seja continuar, tente de novo, você não vai se arrepender, mas dessa vez faça tudo diferente!
Não desista, tente!
HISTÓRIA CURTA
▪▪Negrito ▪▪
Texto com cenas fortes.
Negrito.
Sempre pensativo
Mãe cafetina
Passava horas jogando pedra na água.
Cigarro de maconha
Na mão, um sorriso maroto nos lábios.
Negrito, menino bonito
Pele morena. Olhos vivos.
Sempre acompanhado por seus amigos.
Aroudo, 16 anos
Batista, 15 anos
Eliza, 14 anos.
Praticando peguenos furtos.
O silêncio da noite
Era sempre interrompido
Com o grito de pega ladrão.
Os becos escuros serviam de esconderijo.
Pega ladrão
Pega ladrão
Pega ladrão.
Correria...
A loja arrombada
Uma joalheria.
Tiros.
Estilhaços de vidros
O guarda foi baleado.
Pegaram o ladrão?
Mataram o ladrão.
Dois tiros nas costas.
Negrito
Menino bonito
Pele morena.
Em seu sepultamento
Sua mãe, a cafetina
Alguns bêbados.
Nenhum lamento.
Este texto foi publicado em 09/05/2002, mas ainda existem muiitas criaturas
que precisam entender que a vida pode ser muito bem vivida...
É apenas um recado aos homens que precisam recebe-lo.
Espero que aproveitem...
Ósculos e amplexos,
Marcial
APENAS UM RECADO AOS HOMENS
Marcial Salaverry
Recebi de uma amiga, um longo e sentido recado dirigido ao seu companheiro, e com sua autorização o transcrevo, porque acredito ser um grito de protesto e um brado de alerta que deve ser lido e assimilado por muitos homens que não sabem dar o devido valor às suas companheiras. Aplica-se não somente a ela, mas a muito mais pessoas. Vejam se não tenho razão:
"RECADO...
Eu queria ser uma pessoa amada principalmente por ti, meu companheiro. Queria que me visses, me enxergasses como pessoa, como gente... Passo à tua frente, falo contigo e não tenho resposta. Nem os olhos levantas do jornal quando estás lendo, ou da televisão quando raramente ficas diante dela. Chamo-te para ver alguma coisa e não vens, nem respondes ao meu chamado. Sou uma pessoa só, mesmo entre várias outras. Queria atenção, como vejo com outras amigas. Ter a porta do carro aberta? Não, isto seria demais.. Queria o prazer de uma conversa, troca de idéias. Uma lembrança trazida da rua, de teus passeios a sós. Uma resposta à uma pergunta feita, uma opinião sobre o que faço. Queria, na tua saída ou chegada, um abraço de amizade, um beijo na face, como fazias nos velhos tempos de namoro. Um sorriso no olhar, uma emoção após uma notícia boa. Um ar de alegria na face após a compra de um imóvel, de um carro. Nada, parece que és feito de gelo, coração petrificado. Cansado da presença doente de tua companheira? Se eu fiquei velha, enrugada, feia para teu gosto, olha-te no espelho e verás que também já não és o mesmo, aquele a quem jurei amor eterno e, na alegria e na doença e que seria leal a ti como sou até hoje. Eu queria que sorrisses para mim. Visses em meus olhos a necessidade de afeto que tenho, de carinho, de encostar minha pele na tua, como irmã talvez, mas ter contato físico pois o ser humano precisa. Amigas se abraçam, roçam as mãos nas costas, isto é afeição. Amizade sincera, troca de energia, de alegria, de amor fraterno. Queria que visses, antes que fosse tarde, que eu sou gente. Tenho todas as qualidades e defeitos de todo ser humano mas não vês. Só os defeitos são apontados com rigor, com ira as vezes. Sou carente e desprezada, mesmo assim sigo o destino com a cabeça erguida, ciente de minha conduta de mulher honesta. Sinto pena de tua mudança, para a qual não encontro explicação. Não gostaria de pensar que é apenas porque o sexo esfriou."
Bem, verdade seja dita, infelizmente já vi esse filme muitas vezes. Muitos homens encaram a passagem do tempo como o fim de tudo. Pensam que só o sexo é importante. Esquecem-se de que amizade e companheirismo são para a vida toda, e que tal atitude pode antecipar um "ADEUS..."
Esquecem-se de que no fim da caminhada, é muito mais importante ter alguém ao lado, para caminhar de mãos dadas, para sentar em um banco de jardim, conversar, namorar, como se adolescentes de antigamente fossem... Uma conversa, uma troca de carinhos, é algo tão gratificante, traz tantos benefícios para um espirito combalido.
Aproveitem a aposentadoria para curtir a companhia de quem esteve tantos anos ao lado. Se ela não é mais aquela menina linda que voce tanto amou, é agora essa mulher que a teu lado esteve toda uma vida, e que agora deve ser muito mais amada ainda, pois vocês só se tem um ao outro agora, e precisam viver juntos esse fim de caminho, lado a lado, amparando-se e amando-se com o carinho de uma linda amizade. Não se esqueçam da importância de se caminhar da mãos dadas. Não se esqueçam da importância de uma conversa sempre que estiverem juntos. Não se esqueçam de como é bom viver e conviver com alguém querido ao lado...
Não se esqueçam principalmente de que essa companheira foi aquela mesma menina que voce achou linda demais, e ela continua linda demais, com as marcas do tempo, (as mesmas marcas que voce também traz), e mais ainda, com aquela beleza interior que as mulheres maduras sempre trazem dentro de si. Não permitam que essa beleza feneça amargurando sua vida. Aproveitem o tempo que ainda lhes resta, e AMEM-SE, com esse amor gostoso que só a maturidade traz para a vida de quem sabe vive-la...
E principalmente, tenham todos, UM LINDO DIA, ao lado de quem sabe o que é viver um amor, com a amizade e o carinho de uma gostosa convivencia...
Se és um critico(a) da gramática recomendo-te sinceramente que não leias este texto.
Não sou muito bom a escrever, nem a demonstrar o que eu sinto. Lá no fundo só quero partilhar com alguém, para ser sincero, nem sei se alguém vai ler isto.
Aqui vai o meu desabafo…
Sempre a vi diferente de tudo, como as cores de algo que era a preto e branco. Ela era o melhor de mim, mas o melhor que lhe dei não foi o suficiente. Infelizmente este mundo voltou ao que era, conseguimos apagar essas cores e o dia 23, penso que terá passado de tudo a apenas a mais um número no calendário.
Segui a minha vida, passado quatro meses desde que te foste embora, aquilo que mais faço é pensar em ti, embora tenha mágoa e não consiga pensar num futuro. Confesso que estou preso as memórias do passado.
O meu dia a dia, têm sido ir para a faculdade ou trabalhar e no fim de tudo ir ao ginásio. Pensava que quanto mais me cansasse, menos iria pensar em ti, ao início resultou um pouco confesso. Hoje esteja a passar num sítio, ou em casa, ou digam alguma coisa, eu penso nas nossas memórias, aquelas que eu era a razão do teu sorriso. Tinhas o sorriso mais belo de todo o mundo, aliás, tu própria eras a mais linda de todo o mundo. Eu orgulhava-me muito de ser a razão do teu sorriso…
Devias de ver o quão eu sorria, quando falava de ti a todas as pessoas! …
Desculpa, mas hoje, eu apaguei as nossas 503 fotografias, estas eram repletas de memórias e momentos bons, mas quando olhava para elas …. Só me matavam mais por dentro…. Pois ver te, em uma imagem agarrada aos meus braços e agora estás aos braços de outro homem.
Tenho muita pena, de nunca mais te puder agarrar com toda a força do mundo e nunca mais querer largar-te.
Espero que as tuas dúvidas desapareçam um dia. Eu posso ter certezas, mas também tenho a certeza que quero seguir em frente.
E tu que estas a ler isto. Aproveita bem quem tens ao teu lado, aproveita cada momento como se fosse o último. Isto se essa pessoa o merecer é claro. Agora se não tens ninguém, a minha opinião sincera é não procures, pois quem te merecer, irá encontrar-te.
Um Obrigado, por teres lido isto.
Por mais lindo...
Que seja o texto...
Por mais belo...
Por mais picante...
Por mais romantico...
Por mais afetuoso....
Por mais...
E por mais....
E muito mais.....
Nada irá explicar...
Podem até tentarem..
Mas não chegará....
Pois....
Sem você MULHER....
Nâo teria a arte....
Que se faz a poesia...
Nem o verso....
Que faz o poema.....
Muito menos o Poeta...
Que faz a poesia em seus poemas...
Meus Parabéns pelo seu dia....
Autor:José Ricardo
Palácio da poesia
Como escritor...
Achei um texto perdido...
Na rua....
Estava ele jogado...
Levei o mesmo para casa...
Alimentei , embalsamei e guardei...
Deixei dentro do meu quadro...
Fiz assim...
Dando início em minha história..
Cobri de veludo...
Cintilando a parte de fora...
Coloquei luzes ofuscantes...
Fazendo dele...
Uma jóia preciosa...
Queimei alguns fiapos....
Tirando cada ferpa...
Que por fora mostrava...
Dei alguns retoques com fino acabamento...
O sangue corria solto...
Um Fluxo de alta pressão...
Saturei essa obra prima...
Queimando minha imaginação...
No reforço que eu embalsamei...
Criptografei então...
A embalagem que me fazia murmurar...
O aroma perfumado...
Era de dar arrepios e calafrios...
Com os lábios sedentos....
Me vi por vezes....
No deserto arrogante e ofegante
Mas sabedoria não deixei faltar...
Cavei profundo....
Suspirei e me levantei....
Trouxe água e me banhei...
Saciei minha sede...
Ébrio e Louco....
Fiz minha fé emergir....
Amanheci encorajado....
De corpo quente e febril....
Lacrei minha inspiração do passado...
Tornei-me triste e risonho....
Bordei rendas brancas...
Desflolhando o Jardim antigo...
Montei as molduras...
Azulando meus devaneios...
Percebi....
Que proeza....
Fiz o palácio das poesias....
Nos enfeites...
As coroas não permiti espinhos...
Asim vou eu...
Denegrindo meus instintos...
Vou até o final...
Renovando as folhas secas...
Tenho eu comigo....
Existem raios em todo mundo...
Cada um que cai em minha frente...
Me abrando com eles...
Por eu acreditar no perfume que usei...
Bárbaro é esse poema...
Que no Palácio...
Embalsamei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Sou.
Sou...
Ah como sou...
Sou um texto ainda não definido..
Sou um montoeiro de frases esquecidas.. Sou um poema ainda em construção...
Sou uma dúvida nos olhos de muitos...
Sou a certeza na imaginação dos que confiam em mim....
Sou uma referência na dor...
Sou uma referência no amor...
Sou um amontoado de letras buscando seus ninhos nas palavras....
Sou a formação de qualquer poesia...
Sou compreendido e outras vezes icompreendido.
Sou a regra no meu fascínio....
Sou confuso comigo mesmo...
Sou o direcionamento no meu voar...
Sou dependente da escrita...
E a escrita é dependente de mim...
Sou o hoje que não se fala no amanhã...
Sou eu que todo dia aprendo mesmo não estando em sala de aula...
Sou como todos....
Sou o convívio em algo que foi preparado...
Buscando toda força e aguns cuidados...
Sou a evolução do coração...
Sou a relação completa do ABC...
Sou uma revisão na minha decisão....
Sou um garimpeiro de preciosidades...
Sou as pessoas...
Sou um Poeta que enxerga longe com viárias tonalidades....
Sou o itinerário,
Sou um micro empreendedor....
Sou beneficiado de muita imaginação...
Sou tranquilizador da minha inspiração...
Sou um caminho sem volta.
Porque a minha proposta não é encantar...
E sim poetizar...
Despeito pra mim é elogio....
Sou a partida da locomotiva....
Deixo ela trilhar sem voltar...
Com rasgaduras eu me arrependo...
Depois eu me remendo...
Sou a chama acesa do fogo...
E não posso deixar isso nunca sair de mim...
Senão eu me arrebento...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Texto Antigo
Caminha placidamente entre o ruído e a pressa. Lembra-te de que a paz pode residir no silêncio. Sem renunciares a ti mesmo, esforça-te por seres amigo de todos. Diz a tua verdade quietamente, claramente. Escuta os outros, ainda que sejam torpes e ignorantes; cada um deles tem também uma vida que contar. Evita os ruidosos e os agressivos, porque eles denigrem o espírito. Se te comparares com os outros, podes converter-te num homem vão e amargurado: sempre haverá perto de ti alguém melhor ou pior do que tu. Alegra-te tanto com as tuas realizações como com os teus projectos.
Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde; pois é o tesouro da tua vida. Sê prudente nos teus negócios, porque no mundo abundam pessoas sem escrúpulos. Mas que esta convicção não te impeça de reconhecer a virtude; há muitas pessoas que lutam por ideais formosos e, em toda a parte, a vida está cheia de heroísmo. Sê tu mesmo. Sobretudo, não pretendas dissimular as tuas inclinações. Não sejas cínico no amor, porque quando aparecem a aridez e o desencanto no rosto, isso converte-se em algo tão perene como a erva.
Aceita com serenidade o cortejo dos anos, e renuncia sem reservas aos dons da juventude. Fortalece o teu espírito, para que não te destruam desgraças inesperadas. Mas não inventes falsos infortúnios. Muitas vezes o medo é resultado da fadiga e da solidão. Sem esqueceres uma justa disciplina, sê benigno para ti mesmo. Não és mais do que uma criatura no universo, mas não és menos que as árvores ou as estrelas: tens direito a estar aqui.
Vive em paz com Deus, seja como for que O imagines; entre os teus trabalhos e aspirações, mantém-te em paz com a tua alma, apesar da ruidosa confusão da vida. Apesar das tuas falsidades, das tuas lutas penosas e dos sonhos arruinados, a Terra continua a ser bela. Sê cuidadoso. Luta por seres feliz.
(Inscrição datada do ano de 1692. Foi encontrada numa sepultura, na velha igreja de S. Paulo de Baltimore - hoje já não se pensa que seja esta a origem, mas assim é mais bonito...) "
O fechamento de um ciclo é sempre uma oportunidade de renascimento interior- Texto de Soraya Rodrigues de Aragão
A vida é a nossa grande mestra. Tudo o que nos acontece, está de algum modo nos favorecendo, seja para nos melhorarmos, seja pra nos despertar da nossa zona de conforto, ou mesmo para adquirirmos alguma habilidade ou mudarmos em algum aspecto. O propósito é sempre o aprimoramento.
Geralmente nos sentimos propensos ou motivados a realizar mudanças significativas em nossas vidas quando estamos insatisfeitos, quando as condições em que vivemos não correspondem mais as nossas expectativas. Precisamos desenvolver nossa "escuta interior" e através da nossa capacidade de compreensão, termos lucidez e sensibilidade para aceitar que algo já se deteriorou. A partir desta percepção, é possível nos reposicionarmos e nos readaptarmos para dar boas vindas ao "novo", com suas infinitas possibilidades.
Muitas vezes, a vida não convida, mas intima a atualizações necessárias para nosso próprio progresso, enviando-nos sinais que muitas vezes recusamos admitir e que tem um propósito maior: passar para uma etapa seguinte.
Quando a vida nos sinaliza que um ciclo está se fechando, aceite o fato e aproveite para renovar suas esperanças, oportunizando-se a gerar novos propósitos e projetos de vida. Uma readaptação nem sempre é um processo fácil, visto que despendemos muita energia emocional na reorganização do "caos" interno. Por outro lado, este é também um momento rico para iniciarmos o precioso movimento de auto avaliação e para revalidação do lugar em que ocupamos ou que desejamos ocupar no mundo. Quando um ciclo se fecha, é porque necessitamos realizar algum aprendizado naquele contexto, para passarmos para a etapa seguinte.
Com o advento de uma nova fase, iniciam-se novas oportunidades.
Precisamos eliminar aspectos, coisas e posturas que não nos proporcionam crescimento, que nada nos adiciona, nos faz sofrer e até podem se criar barreiras. Tão necessário é reciclar o nosso lixo emocional, transmutar sentimentos negativos e aprender a lidar melhor com nossas inquietações e limitações para entrarmos mais leves em um novo ciclo de vida.
Para que haja renovação verdadeira, de dentro para fora, é indispensável reavaliar a nossa perceção dos fatos e nos aceitarmos como somos, pois a partir da autoaceitação, poderemos promover as mudanças que forem necessárias.
Às vezes precisamos mudar rotas e trajetórias, provenientes das nossas reavaliações daquilo que já não nos serve mais, tornamo-nos mais mais capazes e aprimorados. Em cada etapa da vida apostamos naquela realidade e investimos o melhor que podemos nela.
A nossa maior conquista é transmutar a própria vida em constante processo de evolução e recriação de nós mesmos, colocando em prática os valores que precisamos alimentar, nos aprimorando em todas as perspetivas e principalmente aprendendo com os erros do passado. Só poderemos renascer para uma nova realidade se tivermos a capacidade simbólica de nos despojarmos do passado.
Recriar-se. Renascer. Reinventar-se.
O fechamento de um ciclo nos oportuniza revisar, ressignificar e dar um novo sentido à própria vida, colocando em prática um novo projeto de acordo com a nossa realidade e necessidades. Estar aberto, disponível e receptivo para novas oportunidades e experiências é o que a vida nos propõe ao fim de cada etapa. Queremos ter uma vida plena, de qualidade, com a coragem para continuar a acreditar nela, apesar de tudo.
“Então, que possamos olhar os problemas como desafios, a dor como meio de aprendizado, as mudanças como oportunidade de transformação, a insatisfação como eterna busca. Todo processo pode ser fácil ou difícil, penoso ou desafiador, de possibilidades e aprimoramentos. Depende de como você percebe cada acontecimento.”
E com o fechamento de ciclos não é diferente, pois ele nos oportuniza mudar, renascer e iniciar novos ciclos...
Bem-vindos à renovação!!!
Parte integrante do livro Fechamento de ciclo e renascimento.
Com toda certeza esse breve texto foi iluminado por outro:
Era um dia normal, quando de repente ela olha pra mim com um olhar doce,e com um belo sorriso, desde esse momento minha mente ficou bagunçada, Eu só conseguia pensar nela, e naquela bela feição, um olhar apaixonante que me enfeitiçou, Depois de muito tempo ela começou a me compartilhar segredos, e eu e claro comecei a compartilhar os meus. Mas tinha um porém, ela tinha outro grande amor, um "homem" que apenas creio eu, que só a queria por um certo período de tempo, eu conheci esse tal "homem" que por acaso não era muita coisa, ele não merecia nem uma lagrima derramada por ela, nem mesmo um segundo de sua atenção, mas quem sou eu para decidir quem deve amar quem. Depois de um tempo eles brigaram, terminaram o relacionamento, e nunca mas se falaram, então eu tomei a atitude e tentei conquista-lá, um certo tempo depois consegui conquistar sua afeição, mas percebi que ela ainda gostava de seu antigo amor, percebi também que meu tempo com ela estava acabando então fiquei sem um rumo a seguir, somente apenas pensando como eu ficaria sem ela.
Reflexão : Estar no chão e usar o fundo para subir
Texto Aline de Alencar Rosa
Quando estou completamente abatida, há silêncio e não há força neste lugar. Sinto que algo me empurrou para baixo e não há nada que eu possa fazer sobre isso. Sinto-me oprimida e triste. Isso amplifica a impotência de fazer algo.Quando estou triste, tenho a ilusão de que estou sozinha, nada muda, e mesmo quando saio daqui, isso acontece novamente. Estou de volta, completamente para baixo. Sim. Quando estou triste, está completamente quieto, impotente e vazio.Vazio. A possibilidade de mudar ou mudar algo parece ridícula. Eu vejo meus erros. Eu posso ver onde cometi erros. Vejo que sou culpada por estar aqui e não sair daqui. Eu vejo negatividade, sinto dentro e ao meu redor. É sufocante. É preciso apetite para me mover e me para. Tenho a sensação de estar quieta, de recuar. A sensação de estar faltando alguma coisa.
Algo me empurrou para baixo e eu atirei. Isso te deixa com raiva. Por que não me defendi? É uma vergonha. Eu não deveria estar melhor já? As imaginações são sobre o que eu deveria ser, mas não são. De onde eu tirei essas idéias? Por que eu as aceitei? Quando estou triste, sinto-me como uma inútil. E um sentimento lento. Eu sinto que provavelmente estou perdendo alguma coisa.Quando estou abatida e me permiti estar abatida, quando não queria lutar em algum lugar, mas demorava um pouco, sinto-me orgulhosa e crescendo. Eu me deixei cair e fiquei aqui para me observar. Eu fiquei comigo mesma, não me apressei. Eu fiquei para assistir. Percebi o poder da negatividade e secretamente a admirava. Eu me perguntava como uma pessoa poderia me derrubar porque eu acreditava que ele estava certo. Notei o poder da negatividade e, como qualquer força é um testemunho de um poder ainda maior ... eu o admirava. Eu me deixei ser empurrada para o lado, deixei o ruído negativo ao meu redor, deixei doer e usar. Eu me deixei sentir isso. Essa é a minha decisão. A decisão do meu corpo de experimentar e a decisão da minha alma de permitir tal experiência. Minha mente não precisa saber disso, mas sei assim que volto a pensar nisso. Então eu vou saber. Minha mente é uma força focal cuja direção vem de dentro de mim. Eu tenho que confiar, eu sei disso. E há paz nisso. Há algo de bom em paz, há esperança, fé, amor.Não me mudei para lugar nenhum daqui, mas não estou mais olhando para as forças ao meu redor ou o que elas estão fazendo comigo, estou apenas olhando para mim mesma. Há paz dentro de mim e o conhecimento de que tudo está bem. Se eu estiver bem, então ... então o que aconteceu está bem. Com esse sentimento, não tenho mais uma pergunta sobre mim. Nesse sentimento, me lembra que algo maior se expressa em mim e eu faço parte disso. A negatividade também faz parte disso. Nós somos da mesma família. Isso aumentará a gratidão. Eu pertenço a algo tão grande e poderoso, pertenço a uma força que me empurrou para o chão, me separou, e me feriu drasticamente. Eu sei quem eu sou, tenho forças, mas os deuses me pegaram. Que força maravilhosa ... E nós viemos da mesma família, do mesmo lugar! Conseqüentemente, eu também tenho esse poder, portanto também possuo esse poder e posso usá-lo, porque está dentro de mim também, o poder divino dos deuses. Além disso, eu apenas o deixei entrar e me aproximar, devastar e empurrá-lo para baixo. Quando estou triste, é porque é o melhor lugar para estar. Claro, eu não entendo isso, ainda parece muito tempo. Mas não consigo superar o sentimento sei que tudo o que é melhor é o melhor.
Quando estou triste, estou cansada. Mas não estou mais triste. Não estou mais deitada, impotente, mas de pé e admirando o lugar escuro onde estou. Eu posso mover tudo aqui. Eu posso sentir tudo aqui. Eu posso mudar onde estou a qualquer momento. Eu sou um convidado aqui. Com sua família. E se este lugar for amigável? E se essa força for amigável? Porque ela é. Como ela é,e do jeito que ela trabalha, ele simplesmente é. Mas e se houver um desejo amigável de se conectar por trás disso? E se minha própria alma criou um lugar para se conectar porque é bom para nós? Quando olho para isso dessa maneira, confiança, clareza, conhecimento, força crescem em mim. Eu sei que poder tenho. Eles às vezes têm um efeito suave porque são energias sutis. Sou constituída por essa energia sutil e minha sensibilidade significa ternura para percebê-las. Mas essas forças são fortes. Elas são gentis e fortes ao mesmo tempo. Eu admiro muito isso.
É tudo uma energia, apenas partes diferentes de uma energia. Eu sou uma pequena parte dessa expressão. Se eu acreditar que estou desconectado, vou me desconectar. Todos nós temos a liberdade de fazê-lo. Mas se eu confio em mim, confio em mim, então estou conectada a tudo. Também com um negativo. Ela vem comigo, faz parte de mim e se apega a mim para me ajudar.
Essa força deslumbrante me deslumbra para que eu possa ver o que eu estava deslumbrante. Ele me pega e me detém para ver o que há em mim e o que posso usar. Esse negativo acrescenta força, habilidade para mim, me faz focar desde o momento em que ele me pegou.
E se tudo o que parece ruim realmente ajudar, limpar, penetrar e mostrar o caminho a seguir e o que fazer? A gratidão cresce em mim. Meu foco está mudando. Tudo o que faço é necessário por algum motivo. Olho pela janela, hoje é fácil desfrutar céu azul e sol. O vento inclina as extremidades da árvore fortemente e sopra contra a janela. Lembrei-me de uma vez que acordei em meditação e fui o vento. Como se estivesse vendo parte de si mesmo agindo lado a lado. Eu ainda tenho vento. E tudo o mais que pude ser.
Autoria: Aline de Alencar Rosa
Blessed be...
TECELÃ DE SONHOS
Teço, teço e desteço o texto o dia inteiro.
Pego linhas de letras e teço que teço um texto.
Como boa tecelã,
Teço meus suntuosos castelos com mordomos em cada lugar
Com linhas da cor das nuvens teço ,
Teço a paz no mudo inteiro.
Com linhas das cores do arco-íris,
Teço sonhos de princesas.
Com linhas cor do vento,
Teço o meu amor chegar,
Em lindo cavalo branco,
Com linhas da cor da noite e o brilho estrelar.
Teço castelos voando ao ar.
Com linhas da cor do sol,
Teço borboletas a voar.
Teço um baile exuberante,
Com você a dançar,
Eu um vestido rodado,
No chão a deslizar,
Mas nos pontos se me embolar,
E o meu tecido borrar,
Desteço, desteço tudo...
Começo de novo a tecer
Com linhas mais cheias de brilhos
O que a imaginação mandar
Para que possa me encantar.
Quem sou eu 2
Pense na minha vida como um texto. Eu sou a décima sexta palavra.
Esse texto ainda está sendo escrito e eu estou à mercê da vontade do artista de me trocar, de me impor vírgulas, de me separar com hífen, de me dar ênfase com dois pontos e de me apagar se ele quiser. Agora pense, será que vale a pena estar à mercê do que alguém quer para você? Viva. Torne-se o autor do seu próprio texto. (Anne Caroline Barbosa)
TEXTO EMBARALHADO
Não deixe de ler.
De aorcdo com uma peqsiusa
de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as
Lteras de uma plravaa etãso,
a úncia csioa iprotmatne é que
a piremria e útmlia Lteras etejasm
no lgaur crteo. O rseto pdoe ser
uma bçguana ttaol, que vcoê
anida pdoe ler sem pobrlmea.
Itso é poqrue nós não lmeos
cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa
cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
A ESPADA E A HARPA
(texto extraído do livro: "WE" - Robert A. Johnson)
Duas coisas são necessárias à um herói: uma espada e uma harpa.
A espada simboliza o uso drástico e agressivo do poder
masculino. Com ela o herói enfrenta o mundo
agressivamente, assume o controle da situação,
posiciona-se firmemente e derrota o adversário.
Mentalmente, a espada é o intelecto discriminador que
divide e analisa. Em sentido figurado, ela "corta" em
pedaços os problemas e as idéias para compreendê-los;
é a faculdade lógica e crítica da mente.
Todos nós necessitamos do poder da espada. Existem
ocasiões em que precisamos ser lógicos e analíticos.
Às vezes precisamos nos posicionar com firmeza.
Mas também existem ocasiões em que nem a lógica
nem a
força nos podem ajudar; é então que precisamos
recorrer à harpa. Com o poder da harpa, construímos
relacionamentos, demonstrando sentimento e amor.
A harpa representa o poder de desenvolver um senso de
valores, de afirmar o que é bom e verdadeiro, de
apreciar o belo. A harpa permite que o herói coloque a
espada a serviço de um ideal nobre.
Para ser completo, o herói necessita ter esses dois
instrumentos. Pois sem a espada, a harpa se torna
ineficaz; e sem a harpa, a espada fica reduzida à
força bruta e egoísta.
A espada não é capaz de construir relacionamentos. Ela
não pode resolver problemas, não pode unir as coisas;
ela só consegue rasgar.
Se você quiser "juntar os pedaços" e construir um bom
relacionamento, então vai precisar aprender a usar a
linguagem da harpa. Você precisa dar segurança às
outras pessoas,
expressar seu amor, seus sentimentos e
sua dedicação.
Esta é uma lei absoluta: "A espada fere e separa; a
harpa une e cicatriza".
Não! O texto (*) não é de Fernando Pessoa.
Subtítulo: A Brigada do Realejo.
A internet, soberana e autónoma, de escrita desejavelmente viva, tem – devido à comezinha coabitação das suas virtudes e dos seus defeitos – a importância de uma Maria deslavada e sem pudor, se não nos precavermos das suas bengaladas.
No passado sábado, já de madrugada, sou confrontado pelo meu amigo Bill – logo eu, que tenho mais alma de aluno que de professor –, questionando-me do lado de lá do atlântico sobre a possibilidade de um determinado texto, que anda por aí a passeio como sendo de Fernando Pessoa, não o ser.
Ele não acreditava que fosse, mas, ainda assim, um pequeno resíduo de dúvida persistia, assim, era necessário descobrir o seu autor ou ter a certeza por intermédio de fonte idónea, não ser de Pessoa.
O problema desde logo mereceu a minha melhor mas não inocente atenção, e começou a azucrinar-me a cabeça. Acontece, que não era dia das mentiras e a minha indissociável memória pulsava com a lembrança de há cerca de um ano por altura do Natal, ter tomado contacto com o referido texto e piamente acreditado ser de Pessoa, mais, com a santa ingenuidade empurrada pela senhora ignorância, até o tinha divulgado.
Assim, assumindo a instrumentalização – inocente sem dúvida – de que fora alvo e a minha parte de culpa na sua divulgação, domingo de manhã, lancei-me com genica na voraz tarefa de o descobrir, pondo à prova a minha pequena biblioteca de Pessoa que conta com uma dúzia de títulos, e népias, nem cheiro ou vestígio por menor que fosse do texto.
Muito bem… pensei, temos de descobrir qualquer coisa, a resposta terá de nos cair no regaço
Com a missão definida, qual Indiana Jones, sem cinto e em trânsito pelas estradas da informação, lá vamos descortinando de boteco em boteco, que a legião de ingénuos vai engrossando, este, o tal texto, consta por aí em dezenas de blogs, inclusive, num caso, como FrontPage de uma firma on-line. Do mal, o menos, afinal e como costumo dizer, um tolo nunca está só e a paliativa solidariedade destas coisas, sabe bem à brava.
Bem… nesta aliança luso-brasileira, iniciámos uma bem intencionada cruzada e, ao mesmo tempo, que com despudor recorríamos a amigos, enviámos e-mail para o blog “mundopessoa” da “Casa Fernando Pessoa” a pedir ajuda. No dia seguinte, pela nossa leitura da pronta resposta recebida e que logo agradecemos, sabíamos que este era desconhecido por responsáveis daquela nobre e distinta Casa. Estávamos portanto, perante um texto apócrifo com todas as letras e uma condenável injustiça póstuma.
Entretanto, o Bill continuava as investigações e, qual Sherlock de sede infrene, viria a descobrir a autoria da última frase do texto, que posteriormente teria sido apensa ao texto inicial, e também, a suposta autoria do resto do texto tresmalhado, que será de Augusto Cury, autor de Dez Leis para Ser Feliz, editado no Brasil.
A coisa ganhava contornos de uma hilariante overdose informativa, o autor da última frase estava descoberto: era “Nemo Nox” autor do blog “Por um Punhado de Pixels“. O próprio, tinha sido inquirido sobre a autoria do texto, e afirmava explicitamente que não era dele, confirmando no entanto, ser o autor da última frase que tinha publicado no seu blog a 2 de Janeiro de 2003, o que, confirmámos.
Na posse destes dados, atacamos as comunidades do Orkut, tanto de Fernando Pessoa, como de Augusto Cury, para autenticarem o texto e, dos muitos contactos feitos, recebemos até agora, sete respostas: quatro afirmam que o texto é de Augusto Cury, uma que desconhece o autor, uma que desconhece ser de Fernando Pessoa e finalmente, uma que diz ser de Fernando Pessoa.
Esta última, que provoca a troca de várias mensagens, não esclareceu em definitivo o busílis, visto que, o seu autor que na primeira resposta garantia que o texto era de Pessoa e que, até o tinha lido em LIVROS, não se manteve posteriormente tão categórico, quando confrontado com o desconhecimento que responsáveis idóneos da Casa Fernando Pessoa, tinham do texto.
Perante esta última resposta, tornava-se imprescindível – para além dos testemunhos que já tínhamos e da certeza de não ser de Pessoa –, visualizar o texto: Sherlock Bill, entra em contacto com um seu amigo livreiro que promete ter o livro de Cury na manhã seguinte. E, lá está, preto no branco, mas não se trata de um texto, trata-se de uma compilação de várias frases dispostas no final do livro, em que, a principal, como o Bill me informou, é a que inicia o texto e está na página 115 – 2º parágrafo.
Compreender não é aceitar e, por isso, retiramos daqui conclusões nada abonatórias sobre o funcionamento e a liberdade de publicação em geral, mas também, a desafiadora convicção que esperamos não seja efémera, de termos que correr atrás do prejuízo, tendo o cuidado de validar de forma mais agressiva o que publicamos e não aceitar-mos com a desmedida tolerância dos cábulas tudo o que nos chega, já que, pelo meio, podem vir as bengaladas.
O texto em questão é este:
(*)
“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”
Augusto Cury
Dez leis para ser feliz da Editora Sextante.
Ano 2003
E esta, a frase que lhe foi apensa posteriormente:
“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
Nemo Nox
Por um Punhado de Pixels.
Fonte: http://www.pessoa.art.br/?p=98
Só restam saudades
Certa vez te enviei um texto que dizia:
Quero ser teu amigo nem de mais nem de menos...
Hoje gostaria que tudo fosse como naqueles dias.
O tempo passou, e hoje não sei se somos grandes amigos ou pequenos.
Não sei onde errei pra tudo ficar como está.
Será que fui amigo de menos? Como saberei!
Ou fui amigo de mais ao ponto de te sufocar?
Com esta duvida, receio que ficarei.
Tuas palavras me davam prazer
Hoje, quando estamos pertos
Ainda assim me sinto tão longe de você.
A amizade, pelo tempo ficou encoberto.
Lembro daquelas noites belas
Onde conversávamos nas tranqüilas noites de lua,
Hoje só resta saudade das noites belas
E sinto falta da amizade tua.
Já não sei mais o que escrever
Todos os momentos foram de felicidade
Sinto uma imensa falta de você
E uma grande saudade da nossa amizade.
A lembrança me vem ao pensamento
Lembranças de uma bela amizade.
E o que restou daqueles momentos
Daquelas belas noites de felicidades?
“Só restam saudades”
Eu texto
Fez-se necessário escrever, assim como, desabafar.
O desafio de um início a cada texto, rompe o estímulo de fazê-lo. Eu não sou um fracassado, não ainda. No fundo, eu gosto de viver nesta ilusão, é bom sentir-se escrito, descrito, lido. Imagino-me como um texto. Um texto contraditório, metafórico e crônico.
É bom ser revivido a cada novo olhar, a cada nova leitura. É bom fazer com que meus ‘trechos’ façam crescer nos ‘leitores de mim’ algum tipo de emoção. Seja felicidade, rancor, prazer… O importante é não deixar de ser lido, percebido.
Mas, como todo texto, aos olhos de quem o faz, nunca está totalmente pronto, assim também não estou. Ainda estou frio, não estou preparado pra ser lido por grandes mentes, contento-me em ser lido pelos que gostam da forma em que fui escrito e se contentam também (ou não) em realizar esta leitura neutra do que sou.
Sinto que em mim, como pessoa, ainda falta a coerência que há em mim como texto. Não consigo sequenciar ações da mesma forma das palavras. Então é preferível ser texto e arriscar-se a ser rascado, rabiscado, esquecido. Então é preferível ser texto e arriscar-se a ser lido, útil, agradável. Então é preferível ser texto, ainda que sem conclusão, como sou e me apresento.
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