Robert A. Johnson

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A ESPADA E A HARPA

(texto extraído do livro: "WE" - Robert A. Johnson)

Duas coisas são necessárias à um herói: uma espada e uma harpa.
A espada simboliza o uso drástico e agressivo do poder
masculino. Com ela o herói enfrenta o mundo
agressivamente, assume o controle da situação,
posiciona-se firmemente e derrota o adversário.
Mentalmente, a espada é o intelecto discriminador que
divide e analisa. Em sentido figurado, ela "corta" em
pedaços os problemas e as idéias para compreendê-los;
é a faculdade lógica e crítica da mente.
Todos nós necessitamos do poder da espada. Existem
ocasiões em que precisamos ser lógicos e analíticos.
Às vezes precisamos nos posicionar com firmeza.
Mas também existem ocasiões em que nem a lógica
nem a
força nos podem ajudar; é então que precisamos
recorrer à harpa. Com o poder da harpa, construímos
relacionamentos, demonstrando sentimento e amor.
A harpa representa o poder de desenvolver um senso de
valores, de afirmar o que é bom e verdadeiro, de
apreciar o belo. A harpa permite que o herói coloque a
espada a serviço de um ideal nobre.
Para ser completo, o herói necessita ter esses dois
instrumentos. Pois sem a espada, a harpa se torna
ineficaz; e sem a harpa, a espada fica reduzida à
força bruta e egoísta.
A espada não é capaz de construir relacionamentos. Ela
não pode resolver problemas, não pode unir as coisas;
ela só consegue rasgar.
Se você quiser "juntar os pedaços" e construir um bom
relacionamento, então vai precisar aprender a usar a
linguagem da harpa. Você precisa dar segurança às
outras pessoas,
expressar seu amor, seus sentimentos e
sua dedicação.
Esta é uma lei absoluta: "A espada fere e separa; a
harpa une e cicatriza".

Inserida por sereiarainha

Os 6 elementos femininos em um homem são:

Sua mãe humana. Esta é a mulher real que era sua mãe, ela com todas as suas idiossincrasias, características individuais e singularidade.

Seu complexo materno. Isso reside inteiramente dentro do próprio homem. Esta é a sua capacidade regressiva que gostaria de voltar a depender da mãe e voltar a ser criança. Este é o desejo de um homem de fracassar, sua capacidade derrotista, seu fascínio subterrâneo pela morte ou acidente, sua exigência de ser atendido. Isso é puro veneno na psicologia de um homem.

Seu arquétipo de mãe. Se o complexo materno é puro veneno, o arquétipo materno é ouro puro. É a metade feminina de Deus, a cornucópia do universo, a mãe natureza, a generosidade que é derramada livremente sobre nós sem falha. Não poderíamos viver um minuto sem a generosidade do arquétipo da mãe. É sempre confiável, nutritivo, sustentador.

Sua bela donzela. Este é o componente feminino na estrutura psíquica de todo homem e é a bela donzela. É Blanche Fleur, sua bela dama, Dulcinea em Dom Quixote, Beatriz a Dante na Comedia Divina. É ela que dá sentido e cor à vida de cada um. Dr. Jung chamou essa qualidade de anima, ela que anima e traz vida.

Sua esposa ou parceira. Este é o companheiro de carne e osso que compartilha sua jornada de vida e é um companheiro humano.

Sofia. Esta é a Deusa da Sabedoria, a metade feminina de Deus, a Shekinah no misticismo judaico. É um choque para um homem descobrir que a Sabedoria é feminina, mas todas as mitologias a retrataram assim.

Robert A. Johnson
He: Understanding Masculine Psychology (2020).
Inserida por MarcioAAC