Texto sobre Sol

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*VINCULOS VERDADEIROS,A FORCA DA AMIZADE.


Naquele dia especial, o sol brilhava radiante no céu azul, refletindo a felicidade que tomava conta do meu coração. Foi quando conheci Elaine, uma presença luminosa que inundou minha vida com a mais pura alegria. Seus olhos brilhavam como estrelas em uma noite de verão, e seu sorriso era como um raio de luz em meio à escuridão.


A amizade dela tocou minha alma de uma maneira que eu não experimentava há anos. Cada risada compartilhada era como uma melodia suave que ecoava na minha mente, trazendo conforto e alegria. Seus gestos gentis e palavras calorosas criaram um laço tão profundo que parecia ter sido tecido pela própria vida.


Nossos dias juntas eram como pinturas vivas, cheias de cores vibrantes e detalhes encantadores. Ao seu lado, eu me sentia verdadeiramente eu mesma, sem medo de mostrar minhas vulnerabilidades e autenticidade. A cada conversa, mergulhávamos em um oceano de emoções, compartilhando sonhos, medos e esperanças.


Elaine trouxe à minha vida uma nova perspectiva, uma renovação de sentimentos há muito adormecidos. Sua presença iluminou meu caminho de uma forma que eu nunca imaginei. E naquele dia em que nos conhecemos, percebi que a amizade verdadeira é um presente valioso que ilumina nossos dias mais sombrios e nos lembra do poder do amor e da conexão.

Que o sol aqueça sua manhã com paz e esperança.
Mas que, mais do que isso,
ele te lembre do que ainda mora aí dentro:
uma força suave, uma fé quieta,
um coração que insiste em florir,
mesmo quando ninguém vê.




Que hoje seja dia de respirar fundo,
olhar o céu com gratidão
e se permitir recomeçar —
mesmo que seja só por dentro.




— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

CHUVA


Respinga molhando a terra
O friozinho no fim da tarde
Céu nublado, falta do Sol
Assim o dia se encerra.


Da vegetação, cheiro de hortelã
Nos convida a abrir a janela
Por hoje, continua a chuva
Talvez, o Sol apareça amanhã.


O tempo passa com alegria
A natureza abraça a terra
Sussurrando uma poesia.


Eu por aqui vou ficando
Hora de dormir, boa noite
Deus nos abençoando.


Irá Rodrigues.

Onde você estiver

Olhei lá fora e, por um instante,
Parecia tão perto o sol,
Quase ao nosso alcance.
O mundo girava sob a luz do farol.

Por um instante, um segundo,
Nos afastamos da realidade amarga.
Observei seu sono profundo,
O silêncio e a paz que tanto sonhava.

Vi reflexos de nós dois:
Éramos crianças correndo entre rosas brancas,
Sem pressa e sem pensar no depois.
Tantas eram nossas esperanças.

Eu sei, fábulas douradas não existem.
Essa razão, barulhenta, que nos impede,
Mas nosso sono resiste,
E em silêncio nosso sonho persiste.

Fomos condenados pelas ilusões,
Presos em correntes invisíveis.
Procuramos encontrar inspirações
Em todas as formas de amores impossíveis.

Mentira, verdade — não importam agora,
Se permita sair do chão.
Há um mundo todo lá fora...
Não solte minha mão.

Se temes voar sem direção,
Ziguezagueando pelo mundo,
Fecha os olhos, segue o coração:
Estamos juntos.

Vamos viajar
Nos meus e teus sonhos.
Nada pode nos parar,
Tudo faz parte do plano.

A cada amanhecer,
Escrever novos dias.
Podemos morrer e renascer,
Criando novas fantasias.

Mas, se não vier,
Me permita ser memória.
Onde você estiver,
Você sempre será eterna em minha história.

Sol e Sombra — Leão

És fogo dourado ao nascer do dia,
Presença que ilumina qualquer sala.
Tens no peito a coragem dos reis,
E nas mãos, o gesto generoso que acolhe.

Teu entusiasmo é chama que inspira,
Tua lealdade, muralha contra a tempestade.
Sabes liderar sem pedir licença,
E transformar o comum em espetáculo.

Mas… oh, Leão, o mesmo sol que aquece também cega.
Teu orgulho é coroa e armadura,
E às vezes teu rugido ecoa mais que a escuta.
O aplauso que te alimenta
Pode virar fome sem fim.

A vaidade pinta teu retrato
Com tintas que nem sempre são tuas.
E a sede de ser centro
Às vezes te afasta da constelação ao redor.

És luz radiante e sombra projetada,
Coração aberto e ego atento.
Virtude e defeito, tão juntos,
No reinado intenso de ser Leão.

Novo Amanhecer




Novo Amanhecer




O sol rompe a noite fria,

Trazendo luz, trazendo dia.

Cada alma que brilha, calma e forte,

Carrega consigo sua própria sorte.




Quem vem com mão de sombra e dor

Não apaga o sol, nem o fulgor

Da chama que dentro de ti vive:

Essa, só tua luz acende e escreve.




Sorri ao mundo, ser iluminado!

Teu brilho interno, bem guardado,

Nem a escuridão mais insistente

Rouba a luz do nascente.




Pois o bem que há em ti, completo,

É raiz, é sol, é puro afeto.

E o mal que passa, vento leve,

Não derruba o que

a luz tece e eleva.










O sol rompe a noite fria,
Trazendo luz, trazendo dia.
Cada alma que brilha, calma e forte,
Carrega consigo sua própria sorte.

Quem vem com mão de sombra e dor
Não apaga o sol, nem o fulgor
Da chama que dentro de ti vive:
Essa, só tua luz acende e escreve.

Sorri ao mundo, ser iluminado!
Teu brilho interno, bem guardado,
Nem a escuridão mais insistente
Rouba a luz do nascente.

Pois o bem que há em ti, completo,
É raiz, é sol, é puro afeto.
E o mal que passa, vento leve,
Não derruba o que a luz tece e eleva.

"Quando o Sol se avergonha no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo.
Ela se via como Ouro de Ofir, mas era só uma bijuteria, ouro do tolo.
Quando a vislumbrei, conclui meu hara-kiri, ela não teve dó; teve dor, ela não teve zelo; ela agiu com dolo.
A infância, a juventude, são tão boas, a inocência é tão doce, sinto falta da minha ignorância, sinto falta das vezes em que fui tolo.
Quando se ama, quando se envelhece, percebe-se que até mesmo a ausência de algo pode ser doloroso.
Um cheiro, um beijo, um olhar, uma carícia, aquele 'eu te amo', um corpo.
Quando o amor nasce, floresce em um só peito, em um só coração, é um sentimento natimorto. Recordo-me de nós, das vezes em que tentei, das vezes em que, mesmo sem errar, errei, e só me vem o desgosto.
Paguei, ah sim, mas paguei por todas as iniquidades, pecados desta e de outra existência: já não devo mais nada ao Deus, deixe minh'alma longe de outra vida com ela, Pai, não quero esse martírio, de novo.
Se fui feito para ela, então, me desfaça, Pai, destrua minha existência, me faça rastejar pelos sete infernos, mas não me faça olhar uma outra vez na constelação daquele olhar, o de minh'alma, o poço. Sei que errei, fui parvo, pecador, boêmio, nunca um bom moço.
Mas, mesmo que o Senhor, por sobre os céus, castigasse Lúcifer com o amor incondicional àquela mulher, eu rogaria para que, com o de muitas faces, fosse mais piedoso.
Nem mesmo ele merece o castigo que eu, um mero mortal, experimento dia após dia, um inverno após o outro.
Meu coração sangra ao lembrá-la, sinto meu peito roto.
Eu a escuto em toda voz, toda brisa tem seu cheiro, todo beijo tem o macio dos lábios, eu a vejo em todo rosto.
Disseram-me, certa vez, que eu estava somente apaixonado; era melhor o atestado de insanidade, terem me trancado como um louco.
Ela não ama, Pai, ela é incapaz, e, por amá-la em demasia, torno-me um ser extremamente odioso. Indiferente à dor alheia, se não posso ter o que mais almejo, por que poderia qualquer outro?
É errado, meu Deus, eu sei, mas ela me tornou um ser invejoso.
Percebo que era falácia, dela, cada choro.
E uma vez mais, eu a amaldiçoo.
Eu, que tentei ser o melhor homem que ela poderia ter ao lado, hoje parece que lancei meu espírito ao dos sentimentos, o esgoto.
O Sol parece já estar nascendo, devaneei, uma vez mais, com o copo cheio, até que tu, sobre o céu, me mates, eu hei de sofrer mais um pouco.
Pois, quando o Sol nos sorri no horizonte, eu sei que a saudade vai recair sobre o meu eu, de novo..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador, A Oração do Desesperado

"Como eu queria, o descampado e o pôr do sol ao fundo.
Um beijo, um abraço e, em meus braços, o meu mundo.
Como eu queria, o fim de tarde, enfrentar a noite sem preocupações, as velas, o jantar e, sobre mim, sua pele, o veludo.
Eu queria tanto, mas meu querer é tão pouco e, para tê-la, eu daria tudo.
O negro dos seus olhos, o castanho do cabelo, o rosa da boca, o olhar taciturno.
A madrugada me invade, lembro de ti, meu peito acelera, eu sei que deveria, mas não te repugno.
Imagino nós dois, tolice minha, velejo nas lembranças e, uma vez e outra mais, me afundo.
Você é a única mulher que amei, a única mulher que amo e, mais uma vez, me puno.
Me puno, por não esquecer o que deveria ter sido esquecido, não matar o que jamais deveria ter nascido, ter temido, o do nosso amor, o luto.
Me pego reflexivo: não é amor, nunca foi, não pode ser, é algo absurdo.
Talvez seja uma doença, uma insanidade, uma psicose, um surto.
Ao vê-la, eu deveria ter sido cego; ao ouvi-la, sido surdo.
Olho para a árvore do nosso sentimento, não a reconheço, seca, esquálida, morta, com galhos tortuosos e, nem mesmo, quando fora vívida, dera algum fruto.
Talvez, o nosso fim, tenha sido culpa minha, confesso, que, por vezes, sou deveras obtuso.
Nunca almejei riquezas, sou um homem simples, o pouco pra mim é luxo.
Tudo que eu queria, era somente aquele descampado, você em meus braços e o pôr do sol ao fundo..."

Sol quente que queima o rosto,
rosto pálido, negro, asiático ou rico.
Sol que traz energia,
sol que pode extinguir o olhar da vida.

Nordeste é força,
que como o umbuzeiro se entrelaça para oferecer doçura.
Umbuzeiro que, para isso, entrega o seu fim,
mas, como nas anomalias da vida,
pode ressurgir.

Pois o mesmo sol que queima
é o que permite à vida renascer.

Sonhos de Luz e Bem-Querer



O sol beija a terra com seu abraço dourado,

E o canto dos pássaros, um doce som encantado.

O vento sussurra segredos entre as folhas a dançar,

Deixando o coração feliz, pronto para amar.



As nuvens pintam o céu, em seu balé de algodão,

Transformando o dia em pura alegria e gratidão.

A brisa suave, um carinho a passar sem fim,

E neste jardim florido, encontro meu abrigo.



A vida se revela em cores vibrantes, sem igual,

Um arco-íris de encantos, um presente celestial.

Em seus olhos, a paz que me faz sonhar,

Um sonho, um deleite, em cada olhar.



Que a esperança floresça em cada amanhecer,

E o amor nos guie em tudo que vamos fazer.

Trilhando um caminho leve e seguro,

De um amor lindo, doce e transparente, puro.

E assim, a vida se faz bela, um eterno bem-querer.

Enquanto o dia infinito sem sol se arrastava, eu piscava devagar para o teto rachado, onde aranhas teciam teias preguiçosas como minhas próprias desculpas. "A banda parar de tocar", murmurava para mim mesmo, ecoando aquela frase quebrada que o usuário jogara, talvez um erro de digitação, talvez um grito abafado de uma mente cansada como a minha. Mas que banda? A orquestra invisível da vida, com seus violinos desafinados e tambores surdos, que nunca parava de martelar na cabeça, mesmo quando eu implorava pelo silêncio?

Sozinho no sofá que cheirava a mofo e memórias podres, eu rolava para o lado, evitando o esforço de acender a luz. Amargo era o resíduo do café na língua, misturado ao gosto metálico da derrota autoimposta. A preguiça me ancorava, uma âncora enferrujada no fundo, de um mar de nada, onde peixes mortos flutuavam como promessas quebradas. Por que me mexer? O mundo lá fora, com suas corridas e risos forçados, não sentia minha falta e eu, solitário rei de um reino vazio, não sentia falta dele.

Deixei os pensamentos vagarem como nuvens cinzentas, preguiçosos demais para chover. O tigre flamejante?
Agora era só um gatinho ronronando debilmente, sua fúria dissipada no ar úmido. A morte, ah, ela demorava, preguiçosa como eu, talvez deitada em seu próprio sofá eterno, esperando que eu a chamasse. Mas eu não chamava. Somente esperava, no vazio que se expandia, engolindo horas como um buraco negro faminto. Continuei assim, ou melhor, parei de continuar porque no fim, o que era a história senão uma sucessão de nadas, amargos e solitários, ecoando até o silêncio final.

⁠Retinas e vidraça


O dourado do pôr do sol ficará retido
em minhas retinas e memória.
Todas as imagens juntas.


Desde que nasci, ainda menina,
Sentava-me no chão e, ao pé da cama de meus pais,
privilegiada visão do todo me invadia.


Olhos fixos na vidraça e muito além,
Sob o astro rei que reluzia -
eu confirmava, ainda pequena:


__ É redondo como uma laranja, enorme como o fim do mundo e o começar dos tempos!


2021

💔 Bom Dia e a Realidade Cruel, Meu Amor
Bom dia. Eu espero sinceramente que, apesar de mim, o sol consiga te alcançar hoje.


Olha para a vida com clareza, meu amor. A verdade é dura, mas necessária: a vida é implacavelmente justa. Não espere que Deus te dê o que você deseja – Ele te entrega, com frieza, apenas o que você precisa para seguir em frente.


Eu sou, e sempre serei, apenas um capítulo curto, talvez uma nota de rodapé na sua biografia. E é exatamente por isso que eu te imploro: não me dê o seu tudo.


Preste atenção em cada vírgula deste tempo, mas não se anule por essa história. Você precisa de ar.


Porque o amor, no final das contas, é uma ferida aberta. Ele dói quando a rotina esmaga o extraordinário, quando a familiaridade se torna um peso. Dói quando os "bom dia" se tornam meros ecos vazios, e as ligações noturnas, que costumavam ser salvação, agora são apenas um lembrete frio de que você ainda está ali.


Não se apegue a essa dor futura, meu bem.


Eu não serei seu porto seguro para sempre; talvez eu seja a tempestade que te ensina a nadar sozinho(a).


Melhor que a gente não se perca por completo em algo que, no fundo, já tem um fim escrito.

Hoje o dia amanheceu assim, cheio de cores, umidade, flores e saudades. O sol se erguia lentamente no horizonte, tingindo o céu de tons alaranjados e rosados, como se quisesse aquecer não apenas a terra, mas também os corações que, como o meu, permaneciam frios e nostálgicos. Acordei lembrando meus amores, minhas paixões presas num passado distante, como espectros que produzem lágrimas. As lembranças dançavam em minha mente, figuras etéreas que se moviam entre os raios de luz que entravam pela janela. Senti o perfume das flores que enfeitavam o jardim e, por um instante, a brisa suave trouxe de volta os sorrisos de quem já se foi.


As lembranças são doces, a saudade é uma dor boa, um aperto, uma lágrima que insiste em não rolar. O tempo já passou, mas minha alma ficou encalhada algures, perdida em um mar de recordações. Lembro-me de tardes ensolaradas, risadas compartilhadas e promessas sussurradas ao vento. Cada momento vivido se tornava um tesouro, mas também uma âncora que me prendia ao passado. Num tempo em que o sol da manhã trazia sorrisos e alegria de viver, a vida parecia mais simples, mais leve. Os problemas eram pequenos diante da imensidão do amor que sentia, um amor que pulsava forte e iluminava cada canto da minha existência. Mas, como todas as coisas boas, esse tempo também passou, deixando apenas o eco de sua presença.


Vou te amar para sempre... como prometi um dia, só não sabia que essa promessa era por demais pesada e eu agora sou escravo desta dor de te amar e não te ver. Cada dia é um lembrete da ausência, um lembrete de que o amor, embora eterno, pode ser cruel. A falta que você faz é um vazio que não consigo preencher, um espaço que ecoa sua risada, seu olhar. Não te encontrar e, às vezes, nem lembrar de você é um paradoxo angustiante. Às vezes, a memória se apaga, e a dor se torna insuportável. Outras vezes, cada detalhe volta com força, como se o tempo não tivesse passado, e eu me vejo novamente preso àqueles momentos, como se ainda estivéssemos juntos, como se a distância não existisse.


E assim, neste dia colorido, continuo a viver entre sombras e luzes, entre a saudade e a esperança, sabendo que, embora você não esteja aqui, meu amor por você é a única certeza que me resta.

“Welwitshia”

Ainda que não haja sol,
eu sei que não estarei só.
Nada me impedirá, de só,
contigo ficar.
Imaginar um futuro sem ti,
nada mais é do que um abismo sem fim.
Ganhaste o meu respeito e a minha admiração, e lá mais a frente
levaste contigo tambem o coração.
Rico me sinto por ter-te,
Desesperado sinto-me quando não vejo-te.
Ouço a tua voz quando não lá estás,
vontade de muitas ter,tinha lá atrás, e hoje!
Apenas uma presença me satisfaz.
Junto de mim sempre! Eu te quero ter,
não ver-te é como tirar-me o amanhecer.

Mais uma vez!


Mais uma vez, o sol visita a janela,
e o dia acorda com cheiro de promessa.


A brisa sopra mansa sobre a alma,
lembrando que viver é graça e não pressa.


Mais uma vez, posso recomeçar,
refazer o que a pressa desfez,


sorrir onde chorei, plantar onde errei,
e ver Deus me guiando outra vez.


Mais uma vez, o café tem sabor de vida, a mesa simples, o pão, o olhar,


A gratidão no ordinário quando o coração acredita que a rotina é uma forma de Deus se revelar.


Mais uma vez, respiro, penso e agradeço,


porque até o comum é divino quando há amor.


Cada manhã é um gesto de Deus dizendo:
“Filho, te dou nova chance e novo ardor.”


Mais uma vez... e que bênção seja assim!


Viver, cair, levantar e seguir.


Pois toda repetição do bem é semente e quem planta fé, colhe a vida e o existir.

Os Extremos.


Você é o sol que nasce sem pedir licença
Eu sou a luz que cresce junto e se mistura no mesmo céu
Você é o fogo que aquece
Eu sou a chama que responde, e juntos viramos incêndio


Você é o toque que fala sem precisar de som
Eu sou o arrepio que entende a língua da tua pele
Você é o verso calmo no meio do livro
Eu sou a pausa que dá sentido à palavra


Você é o vinho tinto, suave e cheio de mistério
Eu sou o gole lento que sente cada nota e devolve o mesmo calor
Você é o mar aberto, infinito e livre
Eu sou a corrente que te puxa pra dentro e te faz querer ficar


Você é o riso no meio da confusão
Eu sou o olhar que sorri junto, sem precisar explicar
Você é o vento que bagunça o cabelo
Eu sou o corpo que fecha os olhos pra sentir mais


Você é o corpo que dança sem medo do ritmo
Eu sou o passo que segue e inventa o compasso
Você é a calmaria depois da tormenta
Eu sou o silêncio que vem antes da paz


Você é o amanhecer em tom dourado
Eu sou o pôr do sol que pinta o fim com a mesma cor
Você é o canto da cidade viva
Eu sou o eco que responde do outro lado, afinado com teu som


Você é o abraço que prende sem sufocar
Eu sou o peito que encaixa no teu sem precisar ajustar
Você é o amor dito em voz firme
Eu sou o amor sentido no olhar que fica depois


Você é o mundo em movimento
Eu sou o tempo que te observa girar
Você é o desejo que arde
Eu sou o fogo que entende o limite da pele


Você é o caminho que leva pra frente
Eu sou a estrada que acompanha, lado a lado, sem medir distância
Você é a fé que acredita
Eu sou a entrega que confia


E quando a noite cai e tudo se cala
É ali que a gente se entende sem esforço
Você é o brilho, eu sou o reflexo
Você é a razão, eu sou o impulso
Você é o coração batendo
Eu sou o peito que sente


Nem eu sou o caos e nem você é a cura
Somos o meio-termo perfeito entre o amor e a vertigem
A linha tênue entre o que queima e o que salva
E é nesse limite que a gente se reconhece
Inteiros, certos, reais

"O relógio marcava cinco e trinta da tarde e o sol logo desapareceria mais uma vez sobre o oceano. A cor intensa e profunda do azul do mar reforçada pela luz solar evocava sentimentos de confiança e estabilidade. Uma paz, nunca sentida antes, invadiu os corações dos dois apaixonados".


CARTAS DO ATLÂNTICO
Tony Oliveira

DEUS ME DEU VOCÊ


Pedi a Deus o sol...
Mas o tempo passou, e Ele não me deu.


Pedi a lua, tão bela, tão serena .
E o tempo passou, e Deus não me deu.


Então, pedi as estrelas.
Para admirá-las nas noites silenciosas...
Mas os anos se foram., e Deus também não me deu.


Foi então que, num dia comum,
Quando eu já não esperava mais nada,
Você cruzou o meu caminho.


“Quem é essa?” pensei.
Era o Amanhecer.


E uma voz suave sussurrou ao meu coração:
“Vai lá... e vê.”


Naquele instante.
Eu soube:
Era você.


Mais radiante que o sol,
Mais linda que a lua,
Mais admirável que todas as estrelas.


Deus me deu você.


Mais do que pedi,
Mais do que sonhei para mim.


Deus não me deu o sol.
Porque guardava a luz dos teus olhos.
Não me deu a lua.
Porque tua beleza já bastava.
Nem as estrelas.
Porque preparava o brilho da tua alma.


Agradeço a Deus todos os dias.
Por ter você ao meu lado.
Minha amada
Meu amanhecer.
Meu amor eterno.

Como pode dizer amar o sol
quem nunca se arriscou a andar durante a chuva?
Está chovendo de novo
vamos
ponha a cabeça para fora e a assista cair.

Os cristais em seus olhos
que correm rumo ao chão
você não é melhor que elas.
Tão grande, se ajoelha ao espaço
fugindo do que te faz se sentir tão pequeno.


Está chovendo. Chovendo de novo.