Texto Sobre Silêncio

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⁠Diante de tantas decepção,ás vezes só há uma resposta possível: o silêncio,ou seja,não dizer nada, já é a maior resposta de indignação e não de indiferença,mas de perplexidade das incoerências, de palavras ditas de atitudes que não condiz com o que é pregado é, pregado,já que faltou empatia,atitudes de apoio diante de tantos acontecimentos, cruéis, frios.

Di Diana Rios✓

Inserida por dianarios

⁠De Noite -

Para lá do ponto sem retorno,
no último espasmo de silencio,
- quem podemos encontrar?!

Enleado em teias e lamentos
há solidão de afectos
que trepa sentimentos
como hera em pedra fria!

E há rosas entre silvas,
há perfumes pelo ar!
A luz do dia, a luz da vida
esbate o corpo, banha o mar!

Cai a tarde, vem a morte
chega a noite e tudo mói
fecha-se-me a Alma ...
... eis quando a solidão mais dói!

Inserida por Eliot

⁠ ⁠ASSUNÇÃO

Ela vem poderosa e domina todo meu silêncio na madrugada,
Ela é meiga, ela é amada, ela é sonho, é brilho, é encantada.
Ela é o sentido da vida a luz tão esperada.
Seus olhos são castanho como dizer te amo!

Ela é um trem bom é avião com destino a Assunção.
Ela é calmaria é terremoto também emoção.
Ela despertar meu vulcão adormecido com pura perfeição.

Fizemos planos em nossas primeira conversa ir para o sul até o Paraguai.
Só inicio de um sonho bonito e místico.
Num fusca arroxado os sonhos inocentes eramos duas gentes sonhando antes do papai noel passar...

Cultivamos afeição tudo com serenidade e paciência.
Muitos beijos, prosas refinadas cada gesto tatuado uma eloquência.
Nosso amor não precisa ser estudado pois é pura ciência!
Não é feito de tecnologia e sim de muito desejo e magia.

É química é mágico as mãos bem fixas em seus cabelos é apelo,
Colocar meus olhos dentro dos seus olhos para tê-los.
E sua alma vai ouvir...
Agora não tem mais para onde FUGIR (Parte I)


Tantas coisas bonitas infinitas,
Mas quando você fala parece som de outrora,
A eternidade que não vai embora...
Tu és viola no peito do compositor,
Que ouve o coração silenciado...
Ambos enraizado alma e canção,
É o coração e o violao que soluçam de paixão...

Lilás são as flores de magnólias que cheira em você!
cheira todos os canto e recantos e acalma...
Meu anjo que minhas dulcíssimas palavras em preces rogadas,
Sejam ouvidas e realizada, porque só depende de você,
Para o romance pegar escada e transcender além das nuvens o céu...
Em todas as noites e no amanhecer o Eros acontecer e florecer por você.

Vai que o querubim já ouviu minhas preces,
E nas asas do amor você vem aquece o coração a esperar por ti.
E continuar a sentir esse delicioso formigamento,
Entre as coxas e os pensamentos...
Tem pessoas que a gente quer ficar perto todo momento.
Essa é mais uma estrada, um entroncamento,
Quando fazemos alguém feliz,
É nós que recebemos o pagamento...

Ela cuida do meu sentir como uma fada,
de manhã ela se faz psicóloga,
e a noite minha namorada.

A noite que os poemas nascem,
bem na hora do nosso romance;
Eu Sol e ela lua,
Você na minha eu na sua...
Você longe e eu perto,
Você mar eu deserto
Tudo temperado para dar certo (Parte ll).

Pisca não alma boa,
Porque o sino soa na catedral...
Eu fico a pensar ser teu sinal.
Para uma fugidinha de forma natural...

É onde posso amá-la devagarinho,
tipo amor de tartaruga bem mansinho.
Minha terapeuta, minha fada, minha sorte,
Sempre a salvar-me dessa solidão de morte.
O coração que te abraça é rico e permanece sempre forte.

E ouvi de um poeta anônimo talvez o refrão educado.
Não sonha meu nome no último volume,
Porque as paredes têm ouvido e sobrenome...
Quando for sonhar sussurre meu nome bem baixinho
e devagarinho para não assustar os passarinhos.

Se o amor é mais potente que uma bomba atômica...
Quero explodir abraçado em você!
Vamos ter que nos lambuzar juntos nessa explosão de desejo.
Quem explode primeiro a fada ou feiticeiro.
Lógico quem tem mais lamparina!
Sessenta e nove barris do puro mel,
de sua cascata divina,
Pode levar o feiticeiro a própria sina.
Apaixona-se pela fiel menina de olhos castanho...

Eu amo e me jogo nesse abismo do amor louco...
E mesmo que eu reze mil aves marias,
nem um barril de água fria...
Apagaria essa paixão com nome de sabedoria.

Cada segundo ė uma loucura de primavera,
Se queimando no verão dos corpos que se atam,
E que não tem lugar para o inverno da despedida,
Porque nosso outono sempre é nossa chegada e morada.
Nossa vida é feita de estações minha amada,
Eu continuarei caminhando garimpando seu ouro por longas estradas... (Parte lll)
18.01.2022 corrigido

Inserida por Itaoe

⁠Visão Errada -

Eu sou a visão errada que há de mim
carregada de silencio e de saudade,
solidão que desde o berço não tem fim
no quarto da minha fria claridade.

Eu ando na vida como nasci - Nu!
Nu de sentimentos! Nu de afectos!
E alguém me escuta?! Sim, talvez tu,
tão longe dos meus sonhos quietos.

Tudo muda ... passa a vida tão depressa ...
... passas tu e passo eu ... cansado ...
... se me escutas - meu amor - regressa.

Já disse adeus, adeus a tanta gente
- tantos corpos que eu amei - Passado -
mas meus olhos, vão querer-te para sempre!

Inserida por Eliot

⁠E quando a madrugada está fria? Quando o mundo está em silêncio? Enquanto as pessoas descansam e você se perde na sua mente, existe calma?

O mundo inventado é tão difícil...
Talvez as madrugadas sejam a única parte real de viver. Eu estou viva? Por isso perco o sono?

O que te acalma?

0:00 (meia noite).

Não consigo dormir, acho que perdi a noção do que é real e do que eu inventei.

O que me acalma?...

Não vou dormir, não quero morrer!

Maryhn, se acalma.

Inserida por aryhn

⁠Velha Guitarra -

Silencio velha guitarra
porque o meu amor partiu;
deixou meu corpo cansado
na minha voz este fado
e o meu destino vazio!

Silencio triste saudade
saudade qu'inda me amarra;
só ficam os desenganos
sofridos por tantos anos
na voz desta guitarra!

Mas o Passado morreu
e com ele o teu olhar;
silencio velha guitarra
adeus saudade que amarra
adeus vontade de amar!

Inserida por Eliot

⁠por mais que você tenha me deixado vagar por um vale profundo
berrarei em silencio para que no eco atordoado ouça minhas últimas palavras
carrego vagas lembranças na memória
em minha garganta palavras incompreendidas
em meu peito a dor do vazio
em minha costa espadas que suas afiadas palavras foram cravadas
em minha mão a sua pesada carta
em meus pés arrasto as pesadas correntes preso em um amor
mas deixo-lhe meu rastro de sangue se acaso queira me encontrar
e por fim, em meus olhos estará você, que onde quer que meu olhar se esvair, verei eternamente sua imagem que escorre lentamente sobre a face de um homem cansado.

Inserida por NataliaMedeiros

SER
Se um dia o som for o silêncio cante com a alma, pois ela entende a poesia e a sonoridade daquilo que não podemos ver e nem ouvir, mas que certamente conseguimos sentir.
Além dos olhos, além do toque, além de todos os sentidos, nos conectamos com o que é infinito através da alma. O que não se pode explicar, nem pontuar ou definir, existe no tempo e na imensidão daquilo que infinitamente nos multiplicamos a sermos, e os que virão sempre virão e os que se foram sempre estarão lá em algum lugar da nossa memória, da nossa alma.
Pois, podemos ver os olhos, mas não definir seu brilho, ouvir a voz, mas, não podemos desenhar a sonoridade, podemos comer mas o gosto cada um terá diferente. Somos seres únicos e infinitamente plurais e mesmo sem saber quem somos, o que gostamos e aonde iremos, nos somos e queremos. Queremos o melhor para ser melhores, sem parâmetros e analogias, somente o melhor que achamos ser.

Inserida por annielivalerio

⁠DOR
Se o vento soprar silêncio
E me perguntar o que é a dor
Direi no vão momento
Que é ausência de amor.
Mas, se insistir o que é tristeza
Causa de nos magoar
Direi então é a beleza
De sorrir para não chorar
Que são fagulhas de espinhos
Que penetram minh´alma
É a distância do carinho
Do tudo que fez-se em nada
Posso dizer sentida
Que a dor é pranto que cai
Que é todo o mal que fica
Quando todo bem se vai.

Inserida por annielivalerio

⁠Silêncio.
Quero ouvir. Só oiço o que está aqui fora
Por dentro nada.
Escuto atentamente.
Respiro. Respiro novamente com consciência do que estou a fazer.
E volto a escutar.
Sondo: varro tudo dentro de mim.
Nada.
Tudo sereno. Só tenho percepção do movimento do tórax: dilata, expande, e colapsa controladamente.
Fecho os olhos para melhor sondar.
E ponho-me novamente à escuta.
Espero.
Só a presença do nada aflora.
Fico na presença.
E escuto então: vem de dentro, das paredes interiores, a vontade de partilhar. Porque partilhar também é ser. Ser no mundo.
O mundo dentro de mim.
O ser que sou na presença desse mundo.
Só sou eu a ser presença.
A vontade de ir regressou até às suas origens.
E eu escuto novamente a presença desse nada.
Nenhum verbo serve.
Nenhuma acção...
A presença não é. Está!
Estar é consciência das paredes de onde nasce a origem.
Escuto novamente. O peito dilata, expande, retém. Para colapsar, de seguida, controladamente.
O que saiu, escapou. Existiu!

Inserida por RicardoFerreira77

⁠Uma arte de se esconder...

Decisões importantes são tomadas no mais absoluto silêncio e tendo a solidão como companheira. A solidão não faz mal, muito pelo contrário, nestas horas consegue-se uma percepção totalmente diferente com relação a gente mesmo.

Solidão não machuca e nem assusta como muitos pensam. Além do mais aprendi que é um bom conselheiro em várias situações. Vejo a solidão como uma forma de ouvir a voz de Deus. Impossível não ouvir e sentir. Podemos até estar rodeados de pessoas e nos sentindo totalmente solitários, enfim, vida que segue.

Vivenciar a solidão é a arte de se esconder dentro de você mesmo, as vezes por medo, as vezes para se auto proteger, sempre haverá uma razão ou motivo. O importante é saber conviver com ela e extrair lições para se ter uma vida melhor.
Marcelo Martins

Inserida por marcelo-martins

⁠Eu Nasci -

Eu nasci do silencio das nortadas
que se adensa pelos campos solitários,
das tormentas, aguaceiros, trovoadas,
das tristes badaladas dos velhos campanários.

Eu nasci daqueles que nunca morrem
mas convivem com a morte dia a dia,
do silencio daqueles que não dormem,
das mães que os filhos choram, da poesia.

Eu nasci do Sol-Poente que desponta
a cada dia, orgulhoso, sobre o mar
e se deita, sempre, sobre as águas a chorar.

E tanta madrugada que a Minh'Alma conta
em que na demência dos sentidos me perdi,
apodrecido, jaz no ventre de quem nasci.

Inserida por Eliot

Silêncio que me abraça -

⁠Vislumbrei o teu olhar
por entre dor e escuridão
mas o caminho p'ro tocar
só podia ser o coração.

Por ali a solidão
parecia não ter dono
perdi de vista o coração
fiquei só, ao abandono.

E minha vida hoje segue
como segue tanta vida
ora triste, ora alegre
ora aqui, ora perdida.

Também segue o desespero
que se aninha a quem amar
e as horas que te espero
custam muito a passar.

Até a vida já não passa
nem a morte é certeza
e o silencio que me abraça
é mais triste que a tristeza.

Inserida por Eliot

⁠Olhos de Silêncio -

Nos meus olhos de silencio
há dois ecos de saudade
dois martírios consagrados
pelo peso da idade ...

Nos meus dedos levo a culpa
dos amores que não toquei
e se a culpa me matasse,
estava morto, eu bem sei ...

E porque fomos mal-amados,
nunca fomos bons amores,
só Poetas ilibados ...

Mas "ser Poeta é ser mais alto!"
É ser dono das minhas dores
quando aos versos nunca falto!

Inserida por Eliot

⁠Pedido -

Dá-me um pouco de amor
que o silencio já não basta
leva tudo, leva a dor
por onde a vida me arrasta.

Dá-me um pouco de Lua
que a noite não é minha
a culpa não é tua
perdi a Alma que tinha.

Dá-me um pouco de vida
porque a morte vai chegar
levará, de mim, perdida,
a luz do meu olhar.

Dá-me um pouco de paz
ó Senhor da Cruz de pau
pois de mim o que será
se o meu caminho for mau!

Dá-me um pouco de esperança
p'ra vencer a solidão
que me tira a confiança
e me afunda o coração.

Ó Senhor dos meus cansaços
ó Senhor do meu Destino
toma sempre nos teus braços
cada passo do caminho.

Inserida por Eliot

⁠Detalhes -

Naquela casa ao fundo
vim à vida como sou
e lá morreu o meu avô
num silencio profundo.

Alta noite em solidão
passa a vida em sopro lento
passo eu e passa o tempo
só não passa o coração.

Faz doer lembrar que a morte
nos deixa secos e tão sós
naquela casa , por sorte,
sempre lembro os meus avós.

E quando um dia eu partir
não me chorem por favor
já me basta toda a dor
de ter vivido sem sorrir.

Inserida por Eliot

⁠Toda lágrima que cai
Escorrendo o sentimento leal do amor
Vozes e pensamentos ditos em silêncio
O coração declama as cifras magoadas
Responsáveis por aguentar a dor
Essa alma por um instante... para
Na melodia da vida
O carinho fraterno não tem preço
É ofertado de graça
Idas e vindas, o sentimento que um belo dia era eterno
Cede e desaba!
Porém a fé na plenitude do novo amanhã
Surge e põe em teste a nova causa
Questionar os erros da antiga paixão
Alimentando com toda devoção
O querer, o fazer viver...
A vida expõe se medo a nova emoção
Ė o ciclo, aliado ao destino, regando sempre a menina dos olhos para uma nova relação.

Inserida por fiorin_junior

⁠⁠⁠No silêncio que precede o estrondo, há quem fure os próprios tímpanos.
Os fatalmente entediados não admitem perturbações que não o ruído seco das pás com que, diligentemente, cavam as próprias covas; e caso olhássemos nos olhos dessa gente, veríamos estampada a fronte melancólica da covardia.

Inserida por MarinaLodi

Teorema

⁠Não estou querendo nada além de silêncio
Sentir sua ausência machuca por dentro
Esse firmamento qualquer hora vai passar
Posso jurar não vou largar a hora que você chegar.

Eu sou como girassol em dia nublado
Eu sei a direção do sol nunca está longe
As vezes o amor se esconde por não ser a hora.
No tempo tudo existe um brilho que não vai embora.

E um coração apaixonado ele pode até morrer
Porque mesmo que tudo vale muito apena...
É do tempo o teorema alguma coisa se desfazer...
Não sei o porque que com você essa arte não há de acontecer...

Seu sorriso é um imã que cola no meu peito.
E o coração cheio de amor por ti sempre um lindo respeito...
Te amar é minha sina e não existe outro jeito.
E quando você me beija acende o sol por dentro e brota um novo desfecho...
07.01.2023

Inserida por Itaoe

⁠Devaneios

Em meio ao silencio da noite, eu jovem Calisto, aprendiz de coisa nenhuma, tinha pensado em voz alta.

''Não haverá nada de imperfeito, que nesse véu não nos mostre a verdadeira face da Verdade.''

E disse então velho filosofo a mim:

- TU VAGARÁS ETERNAMENTE NO INCONSCIENTE DE TUAS AÇÕES E JAMAIS SABERÁS O QUE DELAS TEM FEITO.

Este será o futuro do teu presente Calisto!

Inserida por Portella