Texto Sobre Silêncio
"Amor em Camada de Valência"
No silêncio atômico do ser,
há um núcleo que só quer entender
por que falta algo no fim do dia,
como se a alma pedisse alquimia.
Sou ametal, um ser de atração,
não busco ouro, nem combustão.
O que me falta é só conexão,
um elétron que acalme meu coração.
Tua carga vem de longe, flutua,
como próton que à noite recua.
E eu, com fome de completar,
atraio o que tens pra doar.
Mas não é roubo, nem imposição —
é enlace, é química, é comunhão.
Compartilhamos elétrons com calma,
como quem entrelaça corpo e alma.
E se a vida é feita de ligações,
de forças fracas e paixões,
então que sejamos moléculas unidas,
pelo amor que dá sentido às vidas.
Um Dia Que Pensou
No silêncio da manhã que se anuncia,
brota a dúvida: o que faz o tempo valer?
Será o instante que passa e se esvazia,
ou o olhar que aprende a compreender?
O dia especial não grita nem exige
ele se insinua, sutil como o vento.
Está no gesto que jamais se finge,
na paz que nasce dentro do pensamento.
Cada segundo é um espelho suspenso:
reflete escolhas, acertos, enganos…
Viver não é seguir um plano imenso,
mas dançar com o acaso de mãos.
Ao fim da jornada, o que permanece
não é o que vimos, mas o que sentimos.
Porque o que torna um dia inesquecível
é o que mudamos em nós mesmos.
Velhice
Velhice é tempo que pesa no peito,
Silêncio que grita no fim do leito.
É pele que sente, é passo que falha,
É o tempo dizendo que a vida não para.
Fugimos do espelho, mudamos o rosto,
Omitimos a idade como se fosse desgosto.
Mas ela chega — e se não vem,
É porque partimos cedo, também.
Não é o cabelo branco que mais assusta,
É a visão que falha, a memória que custa.
É a dor de perder quem já se foi,
E saber que o tempo não volta, não dói?
Velhice é sorte cercada de amor,
De um neto que estende a mão com fervor,
De um filho que ajuda com o prato na mesa,
Num mundo que esquece a delicadeza.
Envelhecer é poema que poucos leem,
Mas é dádiva dos dias que ainda vêm.
É ver, devagar, quem amamos partir,
E sentir no peito o tempo a ruir.
Elaine Paula 14 julho 2025
desperdício de sentimentos
as nossas diferenças
cresceram em silêncio.
você se fechou pra mim,
como porta trancada
sem aviso.
e eu fiquei do lado de fora
cheio de sentimentos
sem destino.
no fim,
foi isso:
as nossas diferenças
foram o maior
desperdício de sentimentos.
— ✍️ (Alessandra 🪓 )
Silêncio que Cura
Depois que se atravessa a noite sem estrelas, sem mãos, sem vozes, sem abrigo, descobre-se que a luz que salva mora no peito, e não em promessas.
Você aprende a costurar os próprios cacos sem plateia, sem aplausos. E nesse silêncio cheio de dor, o ego se desfaz, e nasce a essência.
Então, quem fica… fica porque caminha ao lado, não porque carrega. Porque depois da queda vivida em solidão, a companhia vira escolha, nunca mais muleta.
“O Guardião da Lua”
Sob folhas de sangue e silêncio encantado,
Ergue-se o guerreiro de olhar velado.
A lâmina rubra dorme em sua mão,
Mas seu espírito vibra como um trovão.
Vestes escuras, sombras no chão,
Carrega no peito a sua missão.
Entre pétalas soltas ao vento lunar,
Ele aguarda o momento de se revelar.
O céu é um véu de nuvens e lua,
A noite é um campo onde a alma flutua.
Montanhas vermelhas, memórias em brasa,
Ecoam os passos de quem nunca atrasa.
Não há grito, nem glória, nem dor,
Somente o silêncio — seu fiel mentor.
Pois o caminho do sábio, ainda que frio,
É forjado em honra, é moldado no vazio.
"Sussurros do Savana"
No silêncio da noite,
Onde as estrelas sussurram,
A savana desperta,
Com segredos que murmura.
As árvores dançam,
Ao ritmo do vento,
Folhas que sussurram,
Histórias que não conto.
No horizonte infinito,
O sol se esconde,
Deixando rastros,
De sonhos que se sonham.
Silêncio Quebrado
No vazio do quarto sem cor,
um sussurro ecoa, um grito sem dor.
Os olhos perdidos, sem brilho, sem ar,
cansados de tanto, de tudo, de estar.
As noites são longas, pesadas demais,
pensamentos cortantes, promessas fatais.
O peso do mundo despenca no peito,
um nó na garganta, um erro, um jeito.
Mas e se houvesse um toque, uma mão?
Se alguém enxergasse além da escuridão?
Se a voz sufocada pudesse falar,
se o choro escondido parasse de sangrar?
O fim parece doce, mas mente tão bem...
há vida pulsando, há luz em alguém.
Talvez numa prece, num riso, num som,
o silêncio se quebre... e fique um tom.
Se a dor te consome, te afasta, te leva,
segura no tempo, resiste, releva.
Porque há quem te ame, mesmo sem ver,
e um dia, eu juro, vai amanhecer.
"Maturidade é silêncio e calma. silêncio para quem não merece nossa atenção, nem estresse, e calma para lhe dar com situações divergentes e inesperadas do nosso dia a dia. Quando conseguimos sair do nosso eu, e damos consciência da amplidão do mundo, que estamos entre milhões de seres, a gente nota a poeira cósmica que somos no planeta, e a nossa insignificância nele, demos conta que nem tudo é sobre nós, e que apenas nós podemos fazer por nós mesmos, Por mais que tenhamos pessoas ao nosso redor, cada um tem sua própria missão, a missão de sermos hoje melhores do que ontem, e no amanhã sermos melhores do que nós somos hoje.
Quando apontamos um dedo para alguém, podemos reparar que apontamos três dedos a nós mesmos. "
Poema: Canto Cósmico à Simplicidade
Escrito por: Brendon Siatkovski
No silêncio vasto onde o tempo se desdobra,
Dançam esferas em rotações tão soberanas,
Cada planeta, um murmúrio de histórias guardadas,
Um eco sutil do que fomos e seremos amanhãs.
Mercúrio, ardente no abraço do Sol,
Sussurra segredos da urgência breve;
Vênus, envolta em véus de nuvens douradas,
Lembra-nos como a beleza pode ser breve e profunda.
A Terra, nossa morada azul, pequena e frágil,
É uma pérola perdida na imensidão estelar.
Nela, a vida pulsa em cada grão de areia,
Em cada pétala que tomba ao vento a cantar.
Marte, rubro e distante, guarda sonhos antigos,
De mares secos e civilizações talvez adormecidas.
Júpiter, o gigante, com seus redemoinhos eternos,
Ri das nossas pressas, enquanto gira em ciclos infinitos.
Saturno, com anéis de poeira e luz cintilante,
É um lembrete de que até o vazio pode brilhar.
Urano, inclinado em sua dança excêntrica,
Nos ensina que é belo sair do lugar-comum.
Netuno, azul profundo, longínquo e solitário,
Guarda mistérios que talvez nunca decifremos aqui.
E além dele, o escuro, pontilhado de estrelas fugazes,
Onde o desconhecido nos convida a sonhar mais.
Mas entre esses mundos grandiosos e distantes,
Encontro-me cativo da simplicidade terrena.
Uma folha que cai, um sorriso sincero,
O calor das mãos que se tocam numa tarde serena.
Pois o universo não está apenas lá fora,
Nos céus inalcançáveis ou nas galáxias remotas.
Ele habita o pulsar do coração humano,
Na delicadeza de um beijo, na risada das crianças.
Somos poeira de estrelas, dizem os sábios,
Fragmentos do cosmos moldados em carne e alma.
E nessa jornada breve pelo espaço-tempo,
Buscamos sentido nas coisas simples e calmas.
Então, olho para o céu noturno, repleto de promessas,
E percebo: somos parte de algo muito maior.
Mas também sou grato por este pequeno mundo,
Por cada detalhe singelo que me faz amar.
Que eu jamais esqueça, ó universo infinito,
Que tua grandeza reside na menor das flores.
Que o amor, essa força cósmica invisível,
Seja meu guia, nas horas breves e nas longas demoras.
A Alquimia do Encontro: Raízes que Florescem no Silêncio das Estrelas
(por Diane Leite)
O tempo nos ensina que algumas histórias não são lineares. Elas não obedecem ao relógio, nem seguem a lógica previsível da vida. Algumas histórias são sementes lançadas ao acaso, brotando onde não deveriam, florescendo no impossível.
Jamile e eu fomos assim: duas raízes fincadas em solo árido, crescendo contra as previsões, sustentadas apenas pela força do que nos unia. No início, não havia teoria, não havia análise — só a intuição de que, de alguma forma, éramos feitas da mesma matéria invisível.
Mas o tempo passou. E hoje, olhando para trás, vejo o que não sabia nomear naquela época. O que nos uniu não foi apenas a amizade — foi a alquimia silenciosa que transforma dor em cura, que tece laços onde o mundo só vê desencontros.
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1. O Encontro Antes da Consciência
A maternidade nos reuniu. Mas não da forma convencional, onde se romantiza o milagre da vida. Nos reconhecemos no não dito, na exaustão, na solidão de sermos mães fora do roteiro esperado.
Jamile, com sua filha Bia — a menina que desafiou diagnósticos e estatísticas, que existia com a ousadia de quem ignora limites. Eu, com meu filho superdotado, que carregava uma mente à frente do tempo, mas sentia o peso de um mundo que não sabia acolher sua diferença.
Nós nunca dissemos "está tudo bem". Porque não estava. Mas havia algo maior entre nós: a liberdade de não precisar fingir.
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2. Entre o Silêncio e o Abraço: O Que Só o Tempo Revela
Na época, eu não entendia a profundidade do que vivíamos. Só sabia que, quando Jamile sorria, algo em mim respirava aliviado. Que, quando Bia ria, mesmo sem entender tudo ao seu redor, ela me ensinava que felicidade não precisa de autorização.
Hoje, sei que a nossa amizade era mais do que um encontro de afinidades. Era um espelho. Winnicott chamaria de objeto transicional — aquilo que nos permite existir entre o desespero e a esperança. Mas, para nós, era só um café compartilhado em meio ao caos, um olhar que dizia: "Eu vejo você".
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3. Quando a Vida Ensina o Que os Livros Não Contam
Prosperidade nunca foi sobre dinheiro para nós. Era sobre rituais pequenos: dividir o silêncio sem precisar preencher o vazio com palavras. Sobre saber que podíamos reclamar, chorar, dizer que estávamos cansadas, sem medo de sermos julgadas.
Bia, com seus 20 anos e o desejo de um namorado, nos ensinava algo que nenhum manual de psicologia poderia: a vida não pede permissão para existir. Ela amava, queria ser amada, ria com a mesma intensidade com que desafiava a medicina.
Na época, eu via isso como um milagre. Hoje, entendo que era muito mais: era a materialização do que Freud chamaria de pulsão de vida. Era a prova de que a existência não se resume a estatísticas, mas ao desejo inquebrável de viver.
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4. Opostos que Dançam: Eu, Nuvem. Ela, Chão.
Eu, a sonhadora. A nuvem sem direção, movida pelo vento da curiosidade infinita. Jamile, o chão. A mulher prática, que transformava sonhos em planos concretos.
No início, eu achava que éramos opostas. Mas o tempo me mostrou que éramos complementares. Jung falaria sobre animus e anima — a fusão entre o impulso e a estrutura, entre o voo e a raiz.
Ela me ensinou a construir pontes onde eu via abismos. Eu a lembrava de que até as pontes precisam de espaços vazios para existir.
E nessa dança dos opostos, descobrimos que coragem não é a ausência do medo. Coragem é a arte de caminhar com ele.
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5. O Futuro que Já Nasceu Dentro de Nós
Hoje, Jamile criou três filhas em um mundo que ainda hesita em aceitar o diferente. Eu sigo voando, mas agora sei que até os pássaros precisam de um lugar para pousar.
E Bia?
Bia continua rindo.
Bia continua amando.
Bia continua desafiando o destino, provando que algumas almas não seguem regras. Elas simplesmente existem.
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Epílogo: Para Jamile, Minha Irmã de Alma
Se eu pudesse voltar no tempo e falar com a mulher que éramos há 20 anos, eu diria:
Resiliência não é virtude. É verbo.
Amor não é posse. É ato revolucionário.
Prosperidade não está em números. Está no som das risadas de Bia, ecoando além do tempo que lhe foi roubado.
Porque agora eu sei.
Não foram 20 anos de amizade.
Foram 20 anos de constelação.
Duas estrelas que se encontraram no caos cósmico e decidiram iluminar juntas a escuridão.
Porque algumas histórias não cabem em diagnósticos.
Elas simplesmente acontecem.
E isso já é toda a teoria que precisamos.
Dia 9
Esse silêncio ensurdecedor que cega minha alma,
O gosto que desce da saudade que nunca se acalma,
Um suspiro e ao mesmo tempo um deleite,
De saber que é passageiro, para que meu corpo aceite,
Te espero com fogos de intensidade,
Também estarei melhor em toda bondade,
Nesse momento um olhar intrínseco me invade,
Buscando ser melhor,
Para que tenhas um porto seguro ao redor,
Não só por isso,
Entendo e sei que também entendes,
Amar puramente,
Sem antecedentes,
Temos que ter um olhar para a frente,
Como diria Vinícius, “A vida é a arte do encontro, embora, hajam, tantos desencontros pela vida”.
Esse não é um desencontro,
É o conhecimento do próprio encontro,
Para que assim possamos juntas,
De mãos dadas,
Ainda dar muitas risadas,
Contar histórias, escrever e reescrever memórias.
Abrigo e Cumplicidade
Não tenha medo,
Quero ser abrigo,
Quero somar ao teu lado,
No silêncio e no perigo.
Que a vida nos una,
Em laços de ternura,
Caminhando juntos,
Sem pressa, sem fuga.
Quero ser teu porto,
Teu refúgio seguro,
Ser a mão que te guia,
Nos dias mais duros.
Não tenha medo,
Vamos trilhar o caminho,
Com força e carinho,
Em paz e em segredo.
Serei tua calma,
Teu farol na tempestade,
Na alma, um abrigo,
Na vida, cumplicidade.
SimoneCruvinel
No silêncio da noite estrelada,
Onde a lua sussurra segredos,
Minha alma vaga, enluarada,
Procurando entre sonhos e medos.
Cada estrela um desejo perdido,
Cada brisa um abraço no ar,
E no vento, um verso contido,
Que insiste em me embalar.
Há um jardim em meu peito,
Onde flores de esperança nascem,
E por mais que o tempo seja estreito,
São as memórias que me abraçam.
Nos caminhos que a vida desenha,
Entre curvas e retas incertas,
Sigo a trilha que me encaminha
Para as verdades encobertas.
E mesmo que o dia amanheça,
Com nuvens a esconder o azul,
Carrego a certeza que aquece,
Que o amor sempre encontra o sul.
Assim, sigo cantando em versos,
Com a fé de quem sabe esperar,
Que entre os mistérios dispersos,
Há um destino que me quer encontrar.
No silêncio da madrugada fria,
Onde os sonhos flutuam ao léu,
Minha alma vaga, leve e vazia,
Buscando um brilho no céu.
As estrelas, como faróis distantes,
Sussurram segredos do além,
E eu, em passos hesitantes,
Procuro o que o coração não tem.
Há um rio que corre em mim,
Feito de lembranças e saudade,
E em suas águas, sem fim,
Nadam peixes de felicidade.
Mas as margens são incertas,
Cercadas por névoas de incerteza,
E o que outrora eram promessas
Hoje são ecos de tristeza.
Ainda assim, sigo a corrente,
Esperando que a maré mude,
Pois o amor é persistente,
E a esperança, quem a ilude?
No horizonte, um novo dia,
Traz a promessa de um amanhã,
E no peito, a melodia
De um coração que se quer sã.
Assim, na dança dos versos,
Encontro a força para seguir,
Pois nos caminhos do universo,
A poesia me faz sentir.
Minha alma é oceânica
no silêncio e no bradar,
em mim há Mata Atlântica
e a terna Piúva magnífica.
Tenho muito o quê contar,
porém prefiro ser a poesia
e buscar as estrelas por
por companhia pela vida.
Porque tudo gira ao redor
quando você chegar
com o seu amor para ficar.
Tenho certeza que vamos
no repletar e nos transbordar,
e juntos todos os dias celebrar.
No silêncio das noites escuras,
Teu nome ecoa em meu pensar,
Como uma brisa suave que sussurra,
Promessas que não posso ignorar.
És o mistério que me envolve,
A doce tentação do desconhecido,
Em cada gesto teu, o coração dissolve,
Num mar de emoções, perdido.
Teu olhar, um segredo revelado,
Desperta em mim desejos profundos,
E sem medo, me lanço ao teu lado,
Disposto a desbravar novos mundos.
Se for para amar, eu me rendo,
Aos encantos que só você tem,
Em ti, encontro tudo que entendo,
E o que jamais soube que também.
Na ausência da verdade, o silêncio pesa,
Palavras ditas sem brilho, sem cor,
A falta de transparência é uma reza,
Que afasta, aos poucos, todo o calor.
Os olhos que antes se encontravam,
Agora evitam o reflexo, o olhar,
Pois o que era claro, se escondeu,
E o que era certo, se perdeu no ar.
A falta de transparência é neblina,
Que encobre o caminho a trilhar,
Transforma o afeto em dúvida fina,
E deixa o coração a questionar.
É um véu que sufoca a alma,
Uma sombra que teima em ficar,
E o que poderia ser paz e calma,
Se torna um labirinto a desvendar.
Mas a verdade, mesmo ausente,
Ainda tem força para brilhar,
E na falta de transparência aparente,
A luz um dia voltará a triunfar.
“Motivos”
O meu silêncio é o meu refúgio, as palavras meu acalanto escrevo para vê o mundo.
Escrevo para vê seu sorriso, escrevo para me sentir livre. Escrevo para me sentir vivo.
Escrevo para ser descoberto, escrevo com toda minha sinceridade, escrevo por esse sentimento que por você vivo, e que por muitos motivos, o sol nasce, a lua toma conta da escuridão da noite.
E nasce mais um motivo para eu viver nesse mundo de palavras vivas nesse charme de folhas vazias.
E que por você, vivem.
Quando foi a última vez?
Quando foi a última vez que escutou o silêncio,
Ou o barulho de tudo, em seu violento desalinho?
As gotas da chuva, em cadência, no chão em relento,
E você, na pressa, perdeu-se do caminho.
Quando foi a última vez que encarou o mar,
Sem pensar, apenas vendo a imensidão engolir o céu?
Onda após onda, o mundo a sussurrar,
E você, vazio, preso ao próprio réu.
Quando foi a última vez que olhou as estrelas no manto,
Sentiu o frio cortante da verdade infinita?
A Lua, em seu brilho, despiu seu encanto,
E você, esquecido, sob a noite maldita.
E a última vez que de uma árvore colheu,
Saboreando o fruto, sentindo sua seiva correr?
Ou passou sem notar, sem saber o que perdeu,
Correndo da vida, deixando-a escorrer?
Quando foi a última vez que realmente viveu,
Sentiu o pulsar, o ardor em cada veia?
Ou será que, sem perceber, já morreu,
Na correria insana, sem lutar por uma ideia?
Feche os olhos, deixe o desconforto invadir,
Permita que o silêncio, com fúria, te abrace.
Quando foi a última vez que parou de fugir?
Ou será que nunca... Vai deixar que a vida o ultrapasse?
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