Texto sobre Saudade Amor
Oh o amor
mas que amor, se um dia já tive amor
esse dia passou
o amor pra mim e
como uma flor que logo
murchou.
Dor
mas que dor
não sinto mais nada
se riu e uma farsa
se choro poxa acabei
de lembrar faz muito
tempo que chorei
eu só aprendi a sentir
um vazio quando fico
triste me sinto, igual um
rio que nunca existiu.
Alegria são só momentos
onde me sento paro e penso
na tristeza que vivi
de tanto ser bipolar
me acho igual a alguém
sem um par ou
um ultimo cliente de um bar
mas olha onde vim parar
com lembranças e saudades
da infância.
Assim como o marinheiro
Admira os tesouros esquecidos
Eu admiro teu amor...
Que no naufrágio da saudade
Eu afundei...
Mesmo que a âncora do meu amor
Esteja no cais do teu coração
Onde é meu destino.
Estou submerso
Em um universo
Onde afundar
É se afogar
Em você.
Na escuridão
Da imensidão
Do teu infinito obscuro
Eu me encontrei em saber
Que tudo que eu queria ter
Era você.
Ah meu amor...
Quem dera eu pudesse ter o privilégio
De escolher...
Não amar você.
O amor é segredo e o segredo é amar
Existem vários tipos de amores
Existe o amor da admiração,
quando você ama ou admira alguém por n motivos
E existe o meu tipo de amor preferido
O amor que é desprendido de qualquer razão
Você ama e apenas ama
E não há razões para isso,
nem motivos e explicações para enumerar
E, se houvesse alguma razão,
a própria razão seria em si o amor
Ele se consome e se alimenta de si mesmo.
E nele se encontra o que é preciso.
Não te amo
Porque você tem isso ou aquilo que desejo
Não há nenhum interesse por trás disso
Eu apenas,
Te amo
E basta.
E, por isso, é amor verdadeiro.
Não quero nada além disso.
Nada além de Você.
Assim que pensa o verdadeiro amante sobre o ser amado.
E é por isso que esse amor não se acaba, jamais finda.
Ele não tem exigências nem cobranças.
Ele é e apenas é,
Imperfeito, porém infinito.
É esse tipo de amor que deveríamos "procurar" ou desejar de alguém.
Quem dera a sorte de um dia encontrar esse tipo de amor.
Mas, se um dia eu encontrar.
Estarei plena de mim.
Não precisarei de nada para me completar.
Porque como havia dito,
Esse tipo amor se completa dele próprio.
Ele não precisa.
Não depende.
Não exige.
Não esconde.
Apenas existe.
E em si é a razão de si mesmo.
E por isso, eternamente vive.
De maneira imortal, misteriosamente, não importa de onde, não se sabe por quê...
Reside.
- é por isso que o amor salva. Transmuta. O verdadeiro amor não precisa de razão para existir.
Desamor
.
Eu encontraria sem motivo
Tudo que se perde num sorriso
Ao desalento do amor aborrecido.
.
O tempo e o lamento
São tormentos em fermento
De malgrado amor perdido.
.
Vejo altivo tão longínquo
O que de perto é vivido
No rompante do destino.
.
Um desamor...
Um dessabor...
E minha dor.
.
Edney Valentim Araújo
1994...
Distancia x amor
Distancia que faz sombra e assombra.
Assopra coração! Leva pra bem longe essa parte ruim da saudade que dói e enfraquece e deixe apenas os benefícios.
Minha alma lamenta aquilo que foi vivido, chora pelo que faz falta,
mas insisti em respirar esperança no desejo de fazer as pazes com essa tal distancia, porque ainda existe muito amor.
Eu não aguento mais
AMOR...
Está doendo essa falta de saber como você está.
É tão injusto tudo isso, passar o dia e a noite pensando em alguém.
Queria ao menos saber se você está bem.
Te amo muito, e não sei explicar esse amor.
Ele dói, aperta o peito.
Como eu queria te ver, nem que fosse de longe, mesmo sem você me olhar.
Nem que estivesse com alguém, se estiver bem é o que importa.
Você é o meu segundo grande amor, eu não tenho dúvidas disso.
Tá doendo muito
AMOR...
Soneto de um amor que acalma
Anja em forma de amor
Caminha célere em minha direção
Linda, sorridente, exuberante
Olhos que brilham, refletem emoção
Intensidade guardada há um ano
Abraçou-me forte, olhou em minha´lma
Calou minha boca, senti o perfume
No abraço silente que meu mundo acalma
Paz de um amor tranquilo e saboroso
Que não pede, não exige, mas compreende
Que nem sempre o tempo é vagaroso
Retorna ao seu mundo e deixa saudade
De vivermos cada segundo novamente
Segredos envoltos a tanta afinidade
DISSOLVEU-SE
Dissolveu-se o amor
Num tempo que nutria-se a alma
Entre o cantar das cigarras
Na pacatez dos campos de trigo
Aconchego das mãos já velhinhas
Na esperança de belos sorrisos
No rosto enrugado pelo tempo
De uma rara beleza sem fim
Sonho acordado de amor
Como o ventre da minha mãe
Onde se dissolvem os versos
Na voz de encantada poesia minha.
AMOR
O primeiro amor é inocente,
O último amor é maturidade.
O primeiro amor é tímido,
O último amor é valente.
O primeiro amor é saudade,
O último amor é ausência.
O primeiro amor é vontade,
O último amor é vivência.
O primeiro amor é passageiro,
O último amor é o condutor.
O primeiro amor é guerreiro,
O último amor é pacificador.
O primeiro amor é memória,
O último amor faz história.
O primeiro amor é paixão,
O último amor soma a razão.
O primeiro amor é sofreguidão,
O último amor é compaixão.
O primeiro amor é sonho,
O último amor é risonho.
O primeiro amor é tudo isso,
O último amor também.
O primeiro amor é nada disso,
O último amor vai além.
O primeiro amor é indescritível,
O último amor é incrível.
O primeiro amor é pra sempre,
O último amor é pra agora.
O primeiro amor explode,
O último amor sacode.
O primeiro amor são todas as horas,
O último amor todos os segundos.
Autor: Agnaldo Borges
15/08/2017 - 02:07
ESPERANÇA (soneto)
Saudades de ti, me vem com ternura
Teu nome, ao amor, não é indiferente
Entre o poetar, e nos versos murmura
Recordação, nos suspiros, de repente!
Longe de ti, o pranto, mísero, tortura
Essa solidão, que geme tristemente
Mas, as alegrias vividas, porventura
Abalança o tormento, tão presente
Nesse amargo sofrer, o teu nome
A florescer na secura do cerrado
No peito o saudosar, me consome
Ao evocá-lo... agridoce atmosfera
Que no desejo é mais que desejado
E, na inspiração... ainda te espera!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31/01/2020, 07’03” – Cerrado goiano
Olavobilaquiando
EVOCAR (soneto)
Meu amor diz-me como chamas
- 0 nome que deixei de recitar
Diz-me para não mais me calar
Nada além, diz-me se me amas
Diz-me apenas se tenho lugar
Ainda no teu peito em chamas
E nas lembranças se tu reclamas
Ou se no ignoto vou assim ficar
Minhas lágrimas são só saudade
Nesta felicidade que desaprendi
E os versos tornaram-se metade
Para que o coração lembre de ti
Então, diz-me teu nome, brade!
Antes que eu seja, nada, por ai!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/03/2020, 10’42” – Cerrado goiano
RECORDAÇÃO (soneto)
Não eras, pra ser, um amor oriundo
Do amor. Foi segundo intransigente
Lia-se-te no sentimento, claramente
O vagar distante, vazio e moribundo
Tinhas nos olhos, algo de profundo
Perturbador. Coisa que pouco sente
Em uma sede da alma tão diferente
Errando, e errante, e pouco fundo...
E nessa tristura, escura, fria, covarde
Na saudade aninaste, tão segregado
Reclinado na penúria dum mendigo
Porém, junto da poesia, ainda arde
Tua recordação. Cantar do passado
Que sinto há de ser teimosa comigo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21 maio, 2021, 07'53" – Araguari, MG
AQUELE AMOR
Era tão do agrado, almas enamoradas
As sensações que tanto gosto faziam
Cheio de desejo e emoções douradas
A paixão que os olhares consumiam
Aquele beijo molhado, doce ventura
Com força de quero mais, felicidade
Era tão comum na partilhada ternura
Ah! como deixou no peito a saudade
Eram eus que se davam com carinho
Por inteiro. Afeto sussurrado baixinho
Ao coração. E, no meu e teu, o ardor
Hoje, na solidão de você, recordação
Chora minh’alma querendo remissão
Pois, ainda me gastando aquele amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 15:39 – Araguari, MG
Ó TANGO QUERIDO!
Ritmo poético! O bailado em prosa
Versos de um amor não esquecido
Que no teu âmago foi adormecido
A ilusão cheia de perfume de rosa
Bandonéon sofrente, sussurrante
Que desperta o peito e nele brade
Num compasso pesado e vibrante
O instante de evocação a saudade
Ritmo d’alma, de sensação errante
Que leva o sentimento tão distante
E traz comichão ao coração sofrido
Ah! balada de insânia dum passado
Sonhos, devaneios, desejo sagrado
Inesquecível paixão, ó tango querido!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12 março, 2022, 17’00” – Araguari, MG
Sabe, às vezes eu acho que o amor está só se fazendo de difícil. Deve estar por aí, em algum café hipster, tomando um latte com espuma em forma de coração e pensando em como aparecer de novo na minha vida com estilo. Mas, convenhamos, ele anda meio relapso. Não que eu esteja desesperado, claro. Mas, poxa, um bilhetinho, uma notificação, qualquer coisa!
Enquanto isso, a saudade, essa sim, tem uma pontualidade britânica. Todo dia bate na porta, senta-se no meu sofá, coloca os pés na mesa e começa a me lembrar de todos os momentos que o amor passou por aqui rapidinho e esqueceu de voltar. É quase como se a saudade fosse a assistente pessoal do amor. Mas a verdade é que o amor está só tirando umas férias prolongadas. E quando resolver voltar, vai chegar como quem não quer nada, dizendo: "Desculpa a demora, o trânsito estava um caos.
Santa Bondade
O carinho e amor
Que de vós recebi
São meus tesouros aonde for
Legado do bem querer aqui
A saudade aperta
Sei que estás na Eternidade
Mas eu sei que é certa
A hora de encontrar a verdade
Santa bondade
Para despertar a saudade
Vossa atenção coragem e saber
Sempre ajudou-me a entender
O significado verdadeiro da vida
O grande mistério da Luz
Não foi uma despedida
Um dia estaremos ao lado de Jesus!
Sinto saudades de você, meu amor
Preciso da sua companhia.
Os dias parecem eternos,
sua ausência tira minha vida.
Minha vida, estou pensando em você
e eu sei que você também,
você sabe que meu coração bate
enquanto minha mente pensa em você.
Estou tremendo e não está frio
minha pressão muda.
Quando penso em você,
meu coração para.
Com um beijo eu resolveria,
enquanto acaricio seu corpo
no escuro imagine
seu belo corpo esguio.
Você e o que mais amo
e eu nunca vou te esquecer,
mesmo se você não estiver comigo,
em meus sonhos te amarei.
Como a noite é longa!
Só, as noites sem ti.
Senta-te, amor, perto
Do leito onde esperto.
Vem pr'ao pé de mim...
A saudade me consome,
Em cada pulsar do coração.
Aqui ao pé da cama
Teu nome ecoa, chama,
Ansiando por tua mão.
És a minha estrela,
A luz que me guia.
Como estou presente!
Sussurra-me ao ouvido
E a distância se afilia.
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me sonhar,
Sonhar a sorrir
E seja isto o fim
Desta noite sem ti.
Era uma vez um quase-amor...
Desses que não se nomeiam com facilidade, mas se sentem na pele, no peito e até nas pausas da respiração. Um sentimento que nasceu rápido demais, intenso demais — talvez demais para caber nos moldes do que se espera de um amor tranquilo.
Ele chegou como quem não queria nada, mas logo tomou tudo. Fez morada nas conversas, nos olhares trocados, nas entrelinhas não ditas. E ela, mesmo desconfiada, se entregou como quem reconhece uma alma antiga. Havia ali uma conexão que não precisava de explicação. Só existia.
Mas era um laço torto. Um passo à frente, dois atrás. Um carinho de manhã, um silêncio à noite. A ausência dele não era total, mas era constante o suficiente pra doer. Ele aparecia, mas não permanecia. Dizia muito, mas demonstrava pouco. E ela, ainda assim, insistia. Não por falta de amor-próprio, mas porque acreditava — talvez mais do que devia.
Ver o afeto dele derramado em outros cantos era como se olhar no espelho e não se reconhecer. Era se dar conta de que o espaço que ocupava era pequeno demais para o tamanho do que sentia. Ela saiu das redes dele, mas nunca conseguiu sair, de verdade, da memória. Porque amor que marca, marca até no silêncio.
E ele? Ele sentia. Sentia a falta, o peso da ausência dela, o vazio onde antes havia vida. Só não sabia — ou não conseguia — dizer. Talvez porque nunca aprendeu que o amor precisa ser assumido, não disfarçado. Que sentimento escondido vira ferida em quem espera.
No fim, ficaram os dois: ela com o peito cheio de palavras engolidas, ele com a alma carregada de tudo que não soube viver. Não houve briga, nem ponto final. Só um "quase" que doeu mais do que qualquer fim.
Porque há amores que não terminam, apenas se perdem.
E há pessoas que, mesmo indo embora, continuam morando em nós.
Feito eco.
Feito lição.
Feito eternidade disfarçada de acaso.
Medo do amor ou de amar? #2
O amor já te bateu alguma vez
Te surrou, agrediu, xingou
Qual o mal que ele te fez!?
Te iludiu, ludibriou, embebedou e partiu
Ou o amor pra você é só um sentimento
Que nunca viu ou sentiu?
Sim, o amor é implacável
Ele bate, surra te faz de otário
Há quem convive com medo de encontrá-lo
Viu ou sentiu se priva de prazer
Nada disso funciona
Ainda assim ele vem, te pega e faz sofrer.
Grandes guerreiros tipo medieval
Matavam milhares, faziam atrocidades
Mas só ver o amor passavam mal
Grandes pensadores, tipo Platão
Jamais deixou ele se aproximar
'Meu negócio é viver pela mente
Nunca pelo coração'
Grandes corredores, tipo Senna
Nunca conseguiram o alcançar
Ele vem, bate, humilha e corre
Foge de tal maneira, difícil o pegar
Grandes homens como eu
Não conseguiram evitar sua ação
Como consequência, dor e decepção.
O amor, é assim
Ele é perfeito
Não tem fim
Ele apenas se defende
Ele não sofre, mas sente
Quando alguém o quer somente usar
Como desculpa para mentir, fraudar
Ele não bate, apenas desconta
Em todo gente tonta
Que de escolher a pessoa errada não se cansa
Ele te orienta na porrada
Que bom filho nunca aprendeu
Na base da cintada
Ter medo do amor é desculpa de gente besta
Que não sabe disfarçar o que sente
Pois quando se ama está escrito na testa.
Eu sofria com esse medo, sim fui idiota
Nunca prestei atenção a minha volta
Não percebi que era normal
Em nome do amor uma pessoa ser mal
E que na vida é assim
Enquanto uns deixam que vá
Outros jamais o deixarão partir
Eu encontrei esse alguém
Joyce é o nome desse anjo
Que belo nome ela tem!
Meu coração palpita por ela
Fazendo os mesmo sons
Dos passos quando vem
E nosso encontro tende a ser espetacular
Só sei que com ela quero cada momento aproveitar
Se você lê isso agora
Não perde tempo, não deixa pra outra hora
Pega o telefone me liga
Diz que me adora
Que sou seu amor
E que é por mim que seu amor chora
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