Texto sobre Pobreza

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Dos 12,9 mil trabalhadores piraporenses, 4,6 mil fecharam o ano passado atuando na informalidade e 2,7 mil desempregados.
No geral, mais de 4 mil cidadãos sobrevivendo com até 1 salário mínimo mensal, segundo números do IBGE e do CAGED.
Aumento do desemprego, subemprego, pobreza e uma campanha eleitoral se aproximando...

Inserida por maxrocha

"O homem sem discernimento, gasta sua vida trabalhando para conquistar as riquezas e o poder na terra, sem saber, que tais coisas, não passam de uma ilusão. Há coisas muito maiores, reais e duradouras, e, àqueles que as descobrirem, jamais irão querer saber de outras."

~ Suellen O. Jones ~

Inserida por Suellenojones

Balada dos desempregados

Nem vivo nem morto, em estado catártico.
O desemprego àquela altura os imobilizava completamente.
Muitos de seus planos já haviam sido abandonados. Deixados de lado. Simplesmente.

A frustração e o sentimento de impotência invadiam seus corpos, tomando-os de assalto por completo.
A insônia, a impaciência, a desesperança já eram uma constante em suas noites/dias.

A escuridão que lhes afagava a face, também os confundia um tanto.
Face a face com a versão mais cruel de suas vidas, via o número de iguais se multiplicarem dia a dia:
- Por todo o bairro, por toda a cidade, muitos desocupados, precarizados, sambando pra desenrascar o feijão com arroz e o leite das crianças antes de o sol se por. Dia após dia.

Muitos ainda não haviam apreendido o real tamanho do problema que, feito um iceberg tendo apenas uma pequena parte à mostra, despontava de forma aterradora.

Mais de quatorze milhões de desempregados... Greves múltiplas. Revolta nas ruas. Educação na UTI. Saúde em total colapso. A população da periferia sendo dizimada pela criminalidade e pelas drogas. E o país imobilizado. Desgraçados...
Há de haver punição pra tanta maldade, se não aqui na terra, em algum lugar há de haver uma mão pesada o suficiente pra parar essa gente que não sente empatia por qualquer um que seja.

O filhinho da minha vizinha morreu ontem de sarampo. SARAMPO. Pois é... Inacreditável não é mesmo?

O vizinho da rua de cima se enforcou. Não aguentou o acúmulo de tantas dívidas e por isso se matou.

Aqui no bairro não é novidade ver gente mendigando alguma coisa pra comer. A fome como todos pensavam também não foi erradicada. Por aqui parece epidemia. O alcoolismo quadruplicou. Os andarilhos e moradores de rua são inúmeros.

Pequenos e constantes furtos aos comerciantes são frequentemente relatados, repetidas vezes os poucos comerciantes que ainda resistem de pé são vítimas de espertalhões que não querem se enquadrar na dinâmica cruel de agora.

Pelas ruas do bairro tem gente vendendo de tudo:
- Ovos, picolé, cigarros do Paraguai, abacaxi, vassouras, panelas, produtos de limpeza, balas e doces, derivados de milho, amendoins torrados, pizza de dez...

A vida está difícil mesmo. Os preços aumentaram muito.
Nos supermercados as sacolas estão quase sempre vazias. Até o macarrão instantâneo e o milho para pipocas de micro-ondas foram reajustados em mais de trinta por cento em menos de uma semana.
O preço do botijão de gás é hoje praticamente um assalto a mão armada.

O que fazer com tanta desesperança senhor prefeito? O que fazer senhor governador? Senhores deputados? Senhores senadores? O que fazer senhor presidente? Acabou o milho, acabou a pipoca. É isso?

Inserida por JWPapa

Mais um dia no metrô

⁠Sonhos destruídos
Sorrisos falsos
Todos seguem a largos passos
Pelo capitalismo, são consumidos
Todos carregam consigo seus celulares
Saem extremamente cedo de seus lares
Em busca de uma quantia para sobreviver
Sonham pelo dia que poderão viver
Drogados às centenas, aos milhares, aos milhões!
Imploram por uma nota
Enquanto burgueses colocam, no poder, mais um patriota
Controlam todas as ações
Chegam em casa depois de um turno pesado
Dormem pensando em como irão pagar o mercado
Sentem saldade da simplicidade da infância
Se arrependem de não ter lhe dado a devida importância
Tentam, no subúrbio, achar uma salvação
Recorrem a igreja em busca de uma proteção
Nela, encontram esperança
Tentam e batalham, até que cansa
E assim segue o mundo
Alguns estão no segundo
Implorando por um salário mínimo
Enquanto os do primeiro
Se esbaldam no dinheiro
E seguem comprando, aproveitando a vida ao máximo

Inserida por monile

⁠A esperança do sertão

As vezes me lembro da última chuva
A maninha ainda tava na barriga da mamãe
Conseguia ver o sorriso de painho em seu rosto
Agradecíamos a Deus por cada gota de água que nos abençoava
Ainda tínhamos esperança

Gostava dessa época
Acordávamos bem antes do galo cantar
Miguel sempre resmungava das longas caminhadas até o poço
Ajudávamos papai até nossas mãos se enxerem de calos
Eu nem ligava, o importante era que nós estávamos juntos
Ainda tínhamos esperança

Depois que partimos de lá
Não se falava mais com vovô
Tentava chamá-lo, mas ele não respondia
Mamãe rezava mais uma Ave Maria, com os olhos cheios de saudade
Ainda tínhamos esperança?

Muito tempo se passou e a chuva no sertão não volta atrás
Olhando para baixo, vejo os registros das pessoas que já passaram por aqui
Olhando para frente, vejo a seca assombrar cada pedaço de vida desse nosso interior
Olhando para o lado, vejo a face de todos se apagando lentamente
Não temos mais esperança

Inserida por Rubiare

A Dádiva

Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.

Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.

Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.

E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.

Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.

Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.

No Brasil não acontece diferente de um país em conflito. Temos mais mortos assassinados do que alguns países que estiveram em guerra, isso graças aos políticos, que sujam suas mãos de sangue indiretamente, deixando nossas fronteiras à deus-dará, passando armamentos mais poderosos que os da nossas Forças Armadas, deixando pessoas definharem até a morte por falta de saúde pública, fazendo com que nossas crianças sem estudo entrem para o crime ou sejam moradores de rua na miséria morrendo de frio e fome.
Como eles deitam e dormem calmamente em seus travesseiros de plumas de ganso como se não tivessem culpa nisso tudo? Isso eu não sei, mas acredito em Deus e que um dia vão pagar por seus pecados, disso eu não tenho dúvidas!

Inserida por diego_alexandre

Empurrado pra's ruas

Disse que não me faltava quase nada
Mas quando me deu um cobertor
Não percebeu
Que o frio vem também da solidão
Da falta de um pão
Na barriga vazia de quem nada comeu

Disse que me arrumaria um bom emprego
Mas quando encontrou uma vaga
Esqueceu
Que pra tudo tem que ter formação
E pra quem não recebeu primeiro educação
Restou acostumar-se com a vida de plebeu

Disse que eu estaria limpo após um banho
Mas depois de todo um sabonete usado
Não percebeu
Que a sujeira vem das ruas deste mundo
E quem está sempre nelas continuará imundo
Porque não tem um lugar pra chamar de seu

Disse que resolveu minha vida
Mas quando falou que o fez
Esqueceu
De certificar-se que eu só sobrevivia
E que cidadania nenhuma eu teria
Enquanto a cidade crescer mais que eu

Inserida por AZEVEDODouglas

A nossa miséria

Se soubermos como é grande o amor de Jesus por nós, nunca teremos medo de ir a Ele em toda a nossa pobreza, toda a nossa fraqueza, toda a nossa indigência espiritual e fragilidade. De fato, quando compreendermos o verdadeiro sentido de seu amor por nós, haveremos de preferir vir a Ele pobres e necessitados. Nunca nos envergonharemos de nossa miséria. A miséria é para nós vantagem quando de nada precisamos a não ser de misericórdia.




Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Editora Vozes), 7ª Ed. 2001, pág. 31

Inserida por pensandogrande

⁠A política assistencialista é uma abordagem que visa atender às necessidades imediatas das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social. Ela se caracteriza pela oferta de programas sociais que garantem acesso a serviços básicos, como saúde, educação, moradia e alimentação.
Essa abordagem tem sido amplamente utilizada no Brasil como forma de combater a pobreza e a desigualdade social. No entanto, ela tem sido criticada por alguns especialistas, que argumentam que ela não é suficiente para resolver os problemas estruturais do país.
A política assistencialista pode ser eficaz no curto prazo, mas não é capaz de gerar mudanças duradouras na vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que sejam adotadas medidas que promovam o desenvolvimento econômico e social do país.
Além disso, a política assistencialista pode gerar dependência e desestimular o trabalho, uma vez que as pessoas passam a depender dos programas sociais para sobreviver. É preciso, portanto, que haja um equilíbrio entre o atendimento às necessidades imediatas das pessoas e a promoção do desenvolvimento econômico e social.
Em resumo, a política assistencialista é uma abordagem importante para garantir o acesso a serviços básicos às pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas não pode ser a única estratégia adotada para combater a pobreza e a desigualdade no país. É preciso que sejam adotadas medidas estruturais que promovam o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável.

Inserida por khrysteinfield

⁠Na dança das engrenagens, o futuro se molda,
O brilho do progresso, no céu, se desenrola.
A tecnologia avança, incansável, inabalável,
No olho da tempestade, o homem é vulnerável.

Os empregos se desvanecem, como neblina ao amanhecer,
Na sombra do progresso, o trabalhador a sofrer.
As máquinas, incansáveis, usurpam a mão do homem,
No teatro do mercado, a humanidade é apenas um nome.

A pobreza, silenciosa, se espalha, feroz,
O avanço tecnológico, uma maldição atroz.
No templo da inovação, o ouro se acumula,
Enquanto o homem, esquecido, na miséria se oculta.

Porém, na face sombria da moeda do progresso,
Surge a necessidade de um novo acesso.
Uma transformação que abrace a todos, sem distinção,
Onde a tecnologia é aliada, não a destruição.

Nas linhas de código, no pulsar das máquinas,
Há espaço para todos, em novas páginas.
Porque o avanço não deve ser a sentença do homem,
Mas o trampolim para um futuro onde todos têm nome.

Inserida por brunocassuriagarc

AZAR


Ainda que ter saúde me conforte,
Pouca coisa eu teria como azar.
Não me seria azar estar com a morte,
Pois muita dor poderia amenizar...

Mas muito considero como sorte,
Como ter boa educação, um lar,
Estrutura, dignidade e suporte...
Qualquer muro onde eu possa escalar.

Pois se fala em lutar pela vida,
Mas isso é a mentira mais vil:
Com que arma o pobre enfrenta a lida?

Esta pátria não é assim tão gentil
Para quem já tem a luta perdida:
Azar é nascer pobre - e no Brasil!

Inserida por VeronicaMiyake

O empresário e o seu empregado

O operário chegou ao seu patrão e perguntou-lhe:
- Meu patrão, com todo respeito, gostaria de lhe fazer uma pergunta: eu sou uma pessoa bonita, as mulheres me olham bastante, mas nunca recebo um convite dos amigos e nem de ninguém para participar de algo interessante. No entanto, percebo que o senhor é cheio de convites. Será que eu tenho algum defeito?
- Seu defeito é a falta de dinheiro. - Respondeu-lhe o seu chefe.

Inserida por Valdirdomiciano

SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:

Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.

É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.

(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)

Inserida por Ebrael

O QUE DETERMINA MEU VALOR ?

Apesar de ouvir o tempo inteiro que “ Isso é normal” , me causa estranheza ser “medido” pelo que possuo, se tenho carro, o que eu visto , qual o meu celular, o quanto ganho, o que eu faço etc. É comum sermos ignorados quando não passamos na avaliação de quem nos observa, entendo que todos julgam de uma maneira ou de outra, mas isso esta indo além do aceitável. Não sou o que possuo de material, sou o resultado de todas as experiências que vivenciei e o que possuo de mais valioso é meu intelecto.

Eu me recuso, meu valor não será determinado assim.

Não estou pregando a favor da pobreza material para que se alcancem bens espirituais, isso eu deixo para os tolos. Sim, eu desejo ter um belo carro esportivo, sim eu desejo um celular de última geração, sim eu quero roupas de qualidade, sim eu quero ter um salário maior, sim eu desejo trabalhar menos e ganhar mais. Quem não quer ?. Vivemos num pais de impostos abusivos, de educação e saúde sucateadas, onde a desigualdade é maquiada descaradamente com a velha política do pão e circo, é bolsa otário, é avenida idiota e por ai vamos ladeira abaixo.

Eu me recuso, meu valor não será determinado assim.

A mídia nos diz para consumir determinado produto e sutilmente ( as vezes é na cara mesmo) nos rotulam de imbecis se não o comprarmos. Isso é ofensivo ? Claro que é ofensivo, Num pais que cobra imposto de renda sobre três salários mínimos isso deveria ser crime. O garoto da favela assiste na TV que se ele não possuir aquele produto ele é um perdedor ( o famoso loser americano), então é natural que ele queira, afinal ele não deseja ser um perdedor como seu pai e sua mãe. E como obter, por exemplo, um Iphone ? Catando latinha ? Claro que não, o
negocio é “meter o cano”.

Eu me recuso, meu valor não será determinado assim.

A violência é fruto desse sistema e é triste ver o que acontece com a educação atual. Temos uma massa ignorante sendo corrompida e manipulada pelos interesses de poucos. E aos poucos que pensam meus pêsames. Seremos arrastados pela maré da ignorância.

Eu me recuso, meu valor não será determinado assim.

Estas são palavras soltas, visões turvas , pensamentos desconexos e caminhos tortuosos de alguém que ousa pensar por conta própria, se fosse linear, claro, preciso e reto, não seriam meus.

Inserida por CarlosJorge

Até onde vai? Onde irá parar?
A sociedade nega nós Humanos, quem poderá nos ajudar?
Preparados alguns...
Despreparados todos.
Limitando-os as mente,
Quando é que a sociedade será justa novamente?
Se são sete bilhões de pessoas no mundo, e dito um bilhão de miseráveis porque seis bilhões não poderia ajudar apenas um bilhão?
O problema já descobrir, é porque as pessoas só pensam em si.
Se a sociedade não fosse submissa ao capitalismo, todos os seres da terra seriam amigos,
Se a questão não fosse o poder, todos os povos da Etiópia teriam um alimento pra comer.
Faltando lenha, apaga-se o fogo. E sem egoísmo sacia-te a todos.
Pergunte pra si mesmos e vão perceber se é melhor cinco mil satélites ou ver uma criança crescer,
Todos da sociedade são alienados desviam-se do certo e vivem o que é considerado errado.
Pensam e reflitam e vão perceber,
Que pra mudança começar só depende de você.

Inserida por Mikaelqueirozrocha

A Maria, jardineira das flores do próprio túmulo.

Co'a lata na cabeça parte a moça,
(na estrada triste e torta ela se some)
que tem ela, Maria, senão força?
que tem ela, Maria se não nome?

A lata bate forte e se encerra
Um tambor ruge vulto no estombo
Mal se difere a moça e a terra.
Se entortece Maria e o seu lombo.

Enquanto pinga gota da lata
e gota até do corpo dela,
No chão vasto pisado nascem flores

Quando a noite cai co'a lua prata
E a morte desce rude em sentinela
morrem latas, Marias e amores.

Inserida por mariofrs

Talvez uma das minhas maiores habilidades seja apenas ouvir.
Apenas pensar. Refletir.

Será que o essencial existe? O pensamento? A reflexão?
Pois como um homem cria tantas habilidades e deixa passar o que a vida tem de mais bela!?
Será que esse mesmo homem ainda vive? Pelo que? Será que ainda é um homem?

Sua vida é valiosa só pela forma de existência. Temos um poder tão imenso e despejamos com tampouco.. Passamos a vida inteira atrás de conquistas e ganâncias, essa é a amostra da mais pura ignorância.

Perdemos tempo, tempo é valioso.
Perdemos pessoas, pessoas são valiosas.
Perdemos amigos. Amigos são importantes.
Perdemos nossa essência de vida.
Nossa verdadeira missão.
Nossos sentimentos.

E então nos tornamos frios, mecânicos. Buscamos EGO, buscamos qualquer coisa fútil que transpareça grandeza, mas que na verdade não passam de ilusões. Números. Quantidades.
Então perdemos nossa paz;

Podemos ter "tudo" e mesmo assim esse "tudo" nada significa.

O que eu realmente desejo, não só hoje mas por toda a minha existência. Felicidade.

Mesmo pobre, mesmo rico, mesmo em qualquer condição humana.
A felicidade e o amor é o que preenche tua vida.

Inserida por VitAmant

Hístórico das violências cometidas contra as minorias


Começaremos essa retrospectiva dando ênfase ao quão atrasados se encontram os seres humanos, moralmente, desde as primeiras e remotas civilizações “organizadas” das quais temos registros. É importante observar a ótica pela qual a humanidade enxerga, desde a antiga suméria, o conceito de desenvolvimento: do passado ao tempo contemporâneo, seres humanos exploram outros seres humanos para adquirir o tão almejado e ilusório equilíbrio social. É ilusório, pois que, pelo ponto de vista do conceito de justiça, não há distribuição de oportunidades justa e proporcional à condição de capacidade e circunstâncias nas quais cada um se encontra. Descartando a explícita realidade de que todos somos iguais, os que concentram o poder “espremem” cruelmente os menos favorecidos, através da exploração exacerbada, ignorando e privando essas minorias das mínimas condições dignas de sobrevivência. Fazem isso com o único intuito de conservarem seu podério e massagear seus respectivos egos. Através dessa maquina social injusta, os monstros do poder direcionaram às civilizações em avanços intelectuais, tecnológicos e arcaicamente culturais. Entretanto, prevalecendo a exploração e a desigualdade, nossa sociedade continua carente de desenvolvimento moral. O que mudou “de lá, pra cá”?
Iremos abordar, a seguir, o histórico dessa exploraçao que é cometida contra as minorias, analisando vagamente os fatos, no que tange o contexto mundial, e, dando destaque, no final, aos fatos ocorridos no Brasil. Comecemos pelo primeiro povo conhecido pela fundação de cidades-estado, construções dos primeiros templos e palácios explêndidos e, a descoberta da escrita, os sumérios. A hierarquia social era dividida entre escravos, “cidadãos” e “monarcas”, como existe ainda hoje, mascaradamente, na estrutura de alguns países. Observemos que de 6 mil anos atrás, até os tempos atuais, o sistema de exploração continua nítido, camuflado em direitos fictícios que não alcançam, na prática, os menos favorecidos. Esse pseudo-desenvolvimento das civilizações arcaicas, com base na exploração da escravidão, perpetua nas civilizações posteriores, como: Egito, Grécia, Roma etc. Ainda no desenvolvimento do início de nossa civilização contemporânea, encontramos o uso do trabalho escravo como principal fonte de rendimento das classes que concentram o poder e, de desenvolvimento das duras e básicas funções das civilizações.

Ainda no descobrimento do Brasil, observamos a exploração e dizimação dos índios. Vimos que, do Brasil colônia aos tempos atuais, ainda que abolida a escravidão, os menos favorecidos continuam atados e fadados ao trabalho duro e incessante, que mais favorece a concentração de Poder do Estado e a concentração econômica das classes dominantes, do que aos próprios trabalhadores. Nesse desfecho egoísta, de ciclo vicioso, onde o homem explora o outro homem, essa exploração continua explícita até os dias de hoje. Não seria uma pseudo-escravidão? Também devemos abordar os grupos de minorias que sofrem outros preconceitos, como os covardes crimes cometidos, ainda hoje, contra os indígenas e indigentes(moradores de rua), por concepções preconceituosas de cunho cultural e interesses econômicos possuidos pelas classes dominantes. A classe burguesa, como sempre, massacrando e oprimindo os menos favorecidos por motivos estritamente fúteis. Absurdos como estupros cometidos contra jovens moças e mulheres da classe pobre, por burgueses, também são um exemplo de violência contra as minorias, visto que em vários casos os burgueses sofrem penalidades brandas, com várias regalias, recebendo rapidamente, de volta, a liberdade para transitar livremente nas ruas e exercer suas egóicas concepções de liberdade. Vivemos a cultura do isolamento, onde, de geração em geração, os burgueses continuam em cima, e os pobres submissos, sem chances justas de ascenção econômica e cultural. Também há relatos de discriminação contra alunos que ingressaram na faculdade por meio de bolsas destinadas a estudantes de pouca renda, além de vários outros absurdos. Impera também o preconceito contra os homossexuais, como temos visto, em atos agressivos, físicos e morais, de nítida homofobia. Não devemos deixar de expor, também, a intolerância religiosa nas quais minorias lutam contra outras minorias, resultando em desastres físicos e morais. É importante enfatizar que os próprios indivíduos que fazem parte das minorias, acabam, por vezes, influenciados por ideologias que os abastecem de preconceitos e atitudes rigorosas contra outros grupos de minorias. Está expresso e saliente no contexto atual que, vítimas da ignorância que decorre da falta de oportunidades de progresso educacional, financeiro e cultural, os oprimidos e menos favorecidos tem se confrontado, ao invés de se unirem. Isso também é incentivado pela maquina parasita em que as classes dominantes transformaram o Estado, onde o sistema continua espremendo todos os recursos físicos e intelectuais das classes inferiores, a fim de preservar de forma egoísta o seu podério burguês, econômico e político. Por fim, a burguesia estruturou a sociedade de tal forma que, os pobres ficam isolados entre si e são ludibriados por pseudo-ideologias(injetadas por burgueses) que os mantém na escuridão, lutando entre si, e, indiretamente, favorecendo, engrandecendo e zelando pelo egoíco podério das classes maiores.

Inserida por ArthurMelo

Eu vejo, todos os dias, homens e mulheres perdendo, errando, caindo, pobres sem conhecer sua miséria, famintos, sedentos, em cada palavra, olhar, atitude, um 'nada' "desconhecido" e distante dos olhos.
Somos todos pobres, não temos nada por posse, há de se reconhecer somente em quê cada qual morre todos os dias.
Rezemos, e à medida da ascensão de cada prece, dê-nos, Deus, a graça de viver mais um dia.

Inserida por rogmedeiros

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